Bom Helena, meu nome é Tuanna. Tenho 23 anos de idade e desde os meus 5, 7 anos já me sentia diferente do que a sociedade exige. Desde uns 7 anos passei a querer me vestir ''que nem menino'' (não gosto desse termo pq pra mim é só uma roupa), Mas ao contrário do que pensam não penso em mudar meu sexo
Minha querida,
A noção que temos de nós mesmas(os) é para ser somente nossa.
A nossa estética, a nossa identidade, a percepção que temos sobre nós mesmas(os), a forma como escolhemos nos apresentar: tudo isso é para ser nosso: de nossa escolha, de nosso sentir.
Temos, infelizmente, toda a sociedade (com suas mídias, pressões, julgamentos e rótulos) a nos ditar e impor como devemos nos comportar. Qual o """ideal""" de comportamento e estética para cada gênero, para cada sexo.
É importante libertar-se disso. É importante ser-se além dos rótulos criados. Além dos padrões estabelecidos.
Esta semana, no grupo que criamos para o "Chat do Parada Lésbica" um episódio muito triste aconteceu.
Uma menina perguntou o que as outras achavam de meninas que gostavam de ser chamadas de nome masculino.
Eu, a Del Torres e a Sadie Lune tivemos que intervir nos comentários porque a maioria expressiva das meninas julgaram a que fez essa colocação. Diziam coisas absurdas como "mulher é mulher, homem é homem". Essas meninas, que deveriam saber o que é se sentir julgada, usavam do mesmo preconceito que lhes fere para ferir outra pessoa.
É PRECISO TER LIBERDADE DE SER-SE QUEM SE É!
E É PRECISO LUTAR PARA ISSO - para nós mesmas e para tod@s.
Ou seja, queridona, se você se sente bem com roupas tidas como masculinas, NÃO HÁ PROBLEMA ALGUM NISSO!
Se você se sentisse melhor e se identificasse com o gênero masculino, também não haveria problema algum!
Todas essas categorias pré-estabelecidas são rótulos, medidores comportamentais criados por nós mesmos (sociedade).
E eu sonho com o dia em que toda a nossa liberdade, o nosso potencial de sermos - além dessas categorias pré-estabelecidas - ganhará de toda essa mediocridade e limitação do expressar-se.
Chegaremos lá.
Mas que comecemos com nós mesmas(os): que respeitemos o nosso sentir.
Um beijo e seja feliz!
A noção que temos de nós mesmas(os) é para ser somente nossa.
A nossa estética, a nossa identidade, a percepção que temos sobre nós mesmas(os), a forma como escolhemos nos apresentar: tudo isso é para ser nosso: de nossa escolha, de nosso sentir.
Temos, infelizmente, toda a sociedade (com suas mídias, pressões, julgamentos e rótulos) a nos ditar e impor como devemos nos comportar. Qual o """ideal""" de comportamento e estética para cada gênero, para cada sexo.
É importante libertar-se disso. É importante ser-se além dos rótulos criados. Além dos padrões estabelecidos.
Esta semana, no grupo que criamos para o "Chat do Parada Lésbica" um episódio muito triste aconteceu.
Uma menina perguntou o que as outras achavam de meninas que gostavam de ser chamadas de nome masculino.
Eu, a Del Torres e a Sadie Lune tivemos que intervir nos comentários porque a maioria expressiva das meninas julgaram a que fez essa colocação. Diziam coisas absurdas como "mulher é mulher, homem é homem". Essas meninas, que deveriam saber o que é se sentir julgada, usavam do mesmo preconceito que lhes fere para ferir outra pessoa.
É PRECISO TER LIBERDADE DE SER-SE QUEM SE É!
E É PRECISO LUTAR PARA ISSO - para nós mesmas e para tod@s.
Ou seja, queridona, se você se sente bem com roupas tidas como masculinas, NÃO HÁ PROBLEMA ALGUM NISSO!
Se você se sentisse melhor e se identificasse com o gênero masculino, também não haveria problema algum!
Todas essas categorias pré-estabelecidas são rótulos, medidores comportamentais criados por nós mesmos (sociedade).
E eu sonho com o dia em que toda a nossa liberdade, o nosso potencial de sermos - além dessas categorias pré-estabelecidas - ganhará de toda essa mediocridade e limitação do expressar-se.
Chegaremos lá.
Mas que comecemos com nós mesmas(os): que respeitemos o nosso sentir.
Um beijo e seja feliz!