"Revolucionar"? Uau, obrigada :-) . Que delícia lembrar como foi. 1) Ouvi todas as pessoas que trabalhavam lá, logo que cheguei e o tempo todo. Em vez de ocupar todos os cargos de que eu dispunha com pessoas indicadas por mil vindas de fora da Sutaco, promovi algumas delas (quem dera tivesse a possibilidade de promover outros que tb mereciam!) 2) Junto com elas, decidi o que ia fazer: por exemplo, retomar a contratação de artesãos para a oferta de cursos. O TCE tinha "proibido" porque não aceitava os critérios de escolha dos professores (as meninas que trabalhavam lá faziam os convites aos artesãos que conheciam e tinham um bom trabalho e talento para ensinar). Eles queriam que, na falta de concorrência, houvesse comprovação de notório saber etc. Imagine, artesãos. Então reuni todos os Editais de seleção de oficineiros e use como referência para elaborar o nosso. Discuti com Procuradores etc e provei meu ponto. 3) Criei novos meios de comunicação, condizentes com a maravilha de trabalho (literalmente!) prestado pela Sutaco - o site anterior parecia página da Receita Federal, não de uma autarquia de fomento à produção artesanal e promoção da(s) cultura(s) de São Paulo. Também imprimimos material novo, digno do artesanato promovido 4) Consegui implantar a Nota Fiscal Eletrônica, foi m parto. 5) Fomos atrás de tudo quanto é parceria para a oferta de cursos - e nem precisava muito esforço, porque oferecer a possibilidade de um grupo de pessoas (90% das vezes, carentes) ter aulas com um artesão selecionado e remunerado pela Sutaco era algo que todo mundo queria. Então retomamos ações dentro do Sistema Prisional) que tinham sido descontinuadas; ficamos parceiros de várias prefeituras, do Itesp para atividades junto a assenatados e quilombolas, da CDHU, do Armazém das Oficinas (pessoal fantástico da Saúde Mental em Campinas), de muitos e muitos grupos e associações. 6) Além da retomada dos cursos, foi FUNDAMENTAL abrir as lojas de porta pra rua. Saí procurando lugares - a loja da Imprensa Oficial na XV de Novembro, ocupada pela metade, comportava perfeitamente uma loja de artesanato funcionando junto. O presidente da Imprensa topou e brigamos juntos para que acontecesse (embaço monstro). Procurei espaço no Metrô - o presidente topou de cara, achou ótimo, mas tivemos de brigar, os dois, com um diretor de Marketing da Companhia, que preferia alugar o espaço para alguém que desse lucro e nós ali só pagaríamos as despesas de manutenção (claro, é um órgão público, pelamor!). As lojas aumentarem em 20x a receita da Sutaco, permitindo adquirir mais produtos de mais artesãos, aumentando a renda deles e a divulgação de seu trabalho; 7) Com muita reflexão, discussão e pesquisa, estabelecemos critérios tão objetivos quanto possível para seleção dos trabalhos a serem vendidos na loja, dependendo menos de simpatia e olhômetro (xi, vou ter de continuar em um outra resposta, caraceteres esgotados aqui)
Eu acho horrível a condição de trabalho do cobrador - rodar horas e horas sentado (de lado!), passando muito mais tempo inativo do que trabalhando... Eu ia morrer de sono e enjoo. Acho que o cobrador poderia e deveria ser aproveitado em outras funções: fiscal, por exemplo, ou orientador dos usuários (dar informações, auxiliar pessoas com dificuldade de locomoção etc). Ele seria um auxiliar nos pontos e terminais e, eventualmente, dentro dos próprios veículos. E poderia inclusive trabalhar como cobrador, só que no ponto de ônibus - pagar a tarifa antes de embarcar torna o embarque muito mais rápido! Enfim: acho que os cobradores podem sair de trás da catraca e continuar trabalhando no sistema de ônibus.
A favor da rotulagem. Informação não faz mal a ninguém ;)
Aloisio Nunes e Ricardo Young. Não votei na Marta - àquela altura já não votava mais no PT e achava especialmente horrível a parceria dela com o Antonio Carlos Rodrigues, seu suplente (hoje Ministro dos Transportes :-O).
Alternativa a. Legalizar porque a criminalização tem a intenção de proteger a vida mas tem o efeito contrário: nenhuma mulher disposta a interromper a gravidez vai deixar de fazê-lo porque é proibido por lei. Vai fazer clandestinamente e colocar a própria vida em sério risco, alimentando uma atividade sem nenhum controle, regulamentação, fiscalização etc. Não consigo pensar que "a mulher é dona do corpo e pode fazer o que quiser com o que carrega no útero", não queria jamais ter feito um aborto, sou do tipo que tentaria convencer todas as amigas a seguirem com a gravidez. Mas já que vai haver interrupções, que seja em condições seguras e com controle pelas autoridades sanitárias, de assistencia social, saúde mental, estatistica etc.
Às vezes perguntam se eu sou lésbica, mas não é muito comum não. Levei algumas cantadas, também não foram muitas. Já me acusaram de fingir defender causas LGBT por fins eleitoreiros... Como se essa não fosse uma causa com mais potencial para tirar votos de um candidato a prefeito do que angariar...
Fui! :) Ou os fotógrafos nem me viram, ou viram mas não acharam que valia a pena fotografar rsrs.
Quanto à ação da polícia: um absurdo. Imagino como eles fariam se tivessem de lidar com uma rebelião em um presídio, briga de torcidas armadas com paus e pedras. multidão agressiva e fora de controle. Ia morrer um monte de gente. Completamente sem cabimento, sem medida, sem inteligência, sem critério. Show de horror.
Quanto à "ação de baderneiros": sempre tem e a polícia tem de saber como lidar com a meia dúzia de sempre. Não é com balas de borracha (insisto que essa porcaria não serve pra nada no trato com multidão... Ideia de jerico), bomba de fumaça atirada a esmo, cachorro avançando contra jornalista. Não se justifica uma operação de guerra contra pessoas desarmadas e indefesas por causa de vandalismo e agressão.
Quanto à manifestação em si: desde que não haja quebra-quebra e principalmente intimidação e ameaças físicas aos parlamentares, ok. Não gosto de greves muito longas em Educação e Saúde, me dá uma agonia terrível, mas se for dentro da regra do jogo... Aceitemos.
Quanto à reivindicação: aí não faço a maior ideia (se a proposta de modificação do regime previdenciário é boa ou ruim, necessária ou exagerada, cruel ou justa). Não li nada e não vi ninguém, um mísero jornal de TV, ao menos tentando explicar.
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Que eu saiba, não tenho - sempre é bom verificar, acho que o Papanicolau já fez aniversário, a mamografia também rs. É estranho, se ao menos fosse na época em que minha filha se tratou de leucemia...
Coerente! Quando ela saiu do Ministério criticando o governo, torci o nariz. Achei que ia falar mal do partido e continuar dentro, como boa parte dos meus antigos amigos ehehe. Ou como o Suplicy, que cansou de se indispor com o PT mas nunca deixou o partido!! Ela seria bem-vinda no PPS; ela será bem-vinda no PPS+PSB :) Não quero ser vice da Marta não; se ela for mesmo nossa candidata a prefeita, devo sair para vereadora. Não suportava nem pensar na ideia de voltar para a Câmara, mas agora que voltei ao meu "estado civil" pré-2004 (militante sem mandato...), deu vontade de começar tudo outra vez. Se não for vereadora, hmm... Sonharia ser Secretária de Habitação. Não SUPORTO ver como moram milhões e milhões de pessoas em São Paulo.
A favor :) Estar em um partido maior implica ter mais divergências, mais disputas, mais dificuldades - mas o PSB e o PPS tem muitos (bons) momentos históricos em comum, muitos pontos-de-vista semelhantes e muito respeito mútuo. Vai ser bom. Tomara que dê certo.