http://ask.fm/NaelyanWyvern/answer/119343456274 Lua vc roda pelo Sul, como se da sua aprofundação nessas camadas mais fundas como a Naelyan disse? Eu pergunto isso pq rodo pelo sul tbm, mas qnd leio coisas assim, eu fico em duvida pensando se eu rodar pelo sul pra sempre nunca vou me aprofundar =/
Olá!
O que a Naelyan escreveu sobre as camadas de aprofundamento da roda são verdadeiras e você vai se aprofundando nelas à medida em que pratica. E esse aprofundamento se dá de formas diversas. Por isso não concordo com a afirmação de que depois de anos de experiência, todos acabam por perceber que inverter a roda não faz sentido. Na verdade, essa é uma visão de quem se aprofundou de uma determinada maneira à roda.
Além da questão da natureza, que me faz rodar por onde estou, uma vez que alinho os ciclos da minha vida aos ciclos do que está ocorrendo na própria natureza em meu entorno, percebo uma relação de equilíbrio entre o que está acontecendo em termos globais. Nada acontece na natureza (em termos globais) apenas de uma determinada forma. Meu caminho é um caminho que celebra os ciclos e a dança de dualidade (para ser bem simplista nessa colocação) e é extremamente mágico para mim saber que enquanto aqui onde estou a vida desperta e permeia tudo com cores e flores, em outros lugares do planeta, outros fenômenos estão acontecendo, como o cair das folhas secas do outono. Encaro o ser bruxa como alguém que dança a vida-morte-vida, que acontecem ao mesmo tempo, em lugares diferentes... morte e a vida estão dançando juntas, sempre... e eu danço com elas através da natureza. Enquanto aqui, a natureza diz que é tempo de vida, em outra parte do globo é tempo de morte. E quando celebro uma, não me esqueço da outra. Esse equilíbrio em dualidade faz com que me funda à essência dos Deuses que, como a própria natureza, tem muitas faces e fases.
A grande beleza da roda do ano, na minha opinião, está em compreender exatamente essa profunda camada, percebendo que existem muitos caminhos para conhecer os mistérios e que a Arte é um caminho que tb envolve muitos outros caminhos, que envolvem outros tantos... todos nos levando aos mistérios. E é exatamente por isso que eu compreendo perfeitamente quem roda pelo norte, sul, quem roda de outras maneiras... pois essa diversidade é uma das chaves para se compreender os mistérios.
Tudo começa com o que faz sentido para vc. Depois vc vai sentindo outros caminhos, e então... tudo termina com o que faz sentido para vc, sem que isso seja uma "arma" para te limitar ou para te deixar cair em armadilhas que te farão desviar dos mistérios, como a vaidade tola ou a teimosia e o orgulho que ela citou na resposta.
Eu consigo enxergar a roda como essa dança de vida e morte incessantes em minha própria vida, compreendendo que embora aqui a vida esteja pulsando em multicores, em outro lugar a morte vem se avizinhando e cortando as cores daquele lugar com seu manto escuro e trazendo a noite. Da mesma forma, quando aqui a morte vem chegando, consigo sorrir, compreendendo o quanto ela é maravilhosa e é irmã da vida, que pulsa, levando a luz a outras paisagens. Essas energias que pulsam simultaneamente em nosso plano, em nossa casa, a Terra, me ensinam muito a compreender o mistério. E tudo isso é só uma camada.
O que a Naelyan escreveu sobre as camadas de aprofundamento da roda são verdadeiras e você vai se aprofundando nelas à medida em que pratica. E esse aprofundamento se dá de formas diversas. Por isso não concordo com a afirmação de que depois de anos de experiência, todos acabam por perceber que inverter a roda não faz sentido. Na verdade, essa é uma visão de quem se aprofundou de uma determinada maneira à roda.
Além da questão da natureza, que me faz rodar por onde estou, uma vez que alinho os ciclos da minha vida aos ciclos do que está ocorrendo na própria natureza em meu entorno, percebo uma relação de equilíbrio entre o que está acontecendo em termos globais. Nada acontece na natureza (em termos globais) apenas de uma determinada forma. Meu caminho é um caminho que celebra os ciclos e a dança de dualidade (para ser bem simplista nessa colocação) e é extremamente mágico para mim saber que enquanto aqui onde estou a vida desperta e permeia tudo com cores e flores, em outros lugares do planeta, outros fenômenos estão acontecendo, como o cair das folhas secas do outono. Encaro o ser bruxa como alguém que dança a vida-morte-vida, que acontecem ao mesmo tempo, em lugares diferentes... morte e a vida estão dançando juntas, sempre... e eu danço com elas através da natureza. Enquanto aqui, a natureza diz que é tempo de vida, em outra parte do globo é tempo de morte. E quando celebro uma, não me esqueço da outra. Esse equilíbrio em dualidade faz com que me funda à essência dos Deuses que, como a própria natureza, tem muitas faces e fases.
A grande beleza da roda do ano, na minha opinião, está em compreender exatamente essa profunda camada, percebendo que existem muitos caminhos para conhecer os mistérios e que a Arte é um caminho que tb envolve muitos outros caminhos, que envolvem outros tantos... todos nos levando aos mistérios. E é exatamente por isso que eu compreendo perfeitamente quem roda pelo norte, sul, quem roda de outras maneiras... pois essa diversidade é uma das chaves para se compreender os mistérios.
Tudo começa com o que faz sentido para vc. Depois vc vai sentindo outros caminhos, e então... tudo termina com o que faz sentido para vc, sem que isso seja uma "arma" para te limitar ou para te deixar cair em armadilhas que te farão desviar dos mistérios, como a vaidade tola ou a teimosia e o orgulho que ela citou na resposta.
Eu consigo enxergar a roda como essa dança de vida e morte incessantes em minha própria vida, compreendendo que embora aqui a vida esteja pulsando em multicores, em outro lugar a morte vem se avizinhando e cortando as cores daquele lugar com seu manto escuro e trazendo a noite. Da mesma forma, quando aqui a morte vem chegando, consigo sorrir, compreendendo o quanto ela é maravilhosa e é irmã da vida, que pulsa, levando a luz a outras paisagens. Essas energias que pulsam simultaneamente em nosso plano, em nossa casa, a Terra, me ensinam muito a compreender o mistério. E tudo isso é só uma camada.