Como lidar com as críticas de pessoas maldosas, que querem te ver mal?
Ignorando-as.
Qual é o teu jogo de tabuleiro preferido?
Xadrez.
Fabio me ajude, dps que me converti pro cristianismo estou com uma mania de querer ficar salvando as pessoas espiritualmente(principalmente os ateus e os desinteressados com religião), estou ficando paranóico. Tenho ctz que essa conduta não é o ideal, o que eu faço pra melhorar??
Me explique o que você entende por salvar as pessoas espiritualmente. Isso aí provavelmente é o problema dos escrúpulos, um tipo comum de neurose que dá em religiosos. O fundo da neurose é sempre um orgulho mal disfarçado, e que você dá a entender no modo como descreve o que pensa estar fazendo. Mas fique tranquilo. Não estou te ofendendo ao falar de orgulho. Só os deificados se limparam dessa mancha. Mas, se te dou a raiz do problema, fica clara a solução: humildade. Humildade vem do autoconhecimento, da objetividade na apreciação de si mesmo. Então, peça a Deus humildade, que você veja o seu próprio nada e a profunda nulidade e inexistência de qualquer valor pessoal autônomo. Logo, a absoluta impossibilidade de salvar espiritualmente quem quer que seja. Depois disso, confie as almas que você encontra nas mãos de Deus e deixe com Ele. Seja desapegado de resultados, e se vir que não consegue dissociar essas pretensões do apostolado, pare o apostolado e cuide da própria alma, pois um pecador sexual ou um viciado em drogas tem menos problema espiritual do que um orgulhoso. Abraço.
Isso aí tem cara de fenômeno parapsicológico, mas pode ser também vera infestação demoníaca.
Fábio, é pecado grave não se arrepender de um pecadinho cometido há muito tempo? Digo: não se arrepender nem um pouco dele.
Duas coisas: qual a gravidade desse "pecadinho"? Dizê-lo em diminutivo pode ser tão somente uma apreciação psicológica desafinada com a dimensão objetiva dele. Então tem de ver isso aí. Segundo ponto: nós não somos capazes de, sozinhos, apreciarmos devidamente o que é um pecado. Mesmo quando ficamos indignados com algo, geralmente não fazemos disso mais que uma vaga idéia. Isso também é efeito da Queda. Nosso Senhor nos diz que quem nos convence do pecado é o Espírito Santo. É Ele que pode nos dar a contrição, pois é, digamos, a Pessoa divina responsável pela santificação dos movimentos da vontade. O que você tem de fazer, então, é pedir a Ele essa graça.
gente... então lutero fazia sexo com o demonho :O
Não sei o que ocorria entre as suas quatro paredes. Mas, se era o caso, duvido que o demonho fosse passivo.
"Toda a força do Reino de Satanás vem da fraqueza de Católicos Mornos." São Pio X, comente.
Queria ver a fonte disso.A princípio, parece um exagero. E não tenho certeza de que não o seja. Mas reflitamos.A força de Satan está no pecado e no orgulho. Como esta desordem nos é passada por herança, todos nós cultivamos no íntimo da alma o mal do orgulho que se torna sede de más intenções, afetos, ações, etc. Este mal tende a ser dissimulado, numa espécie de paródia da virtude. Assim, a religião, que dá essa aparência, às vezes é até cultivada, mas desde que segundo os ditames do orgulho. O orgulho se opõe à humildade, que é fundamentalmente abertura e aceitação do real. O orgulho, não aceitando ser resposta, quer ditar as regras. Isto origina um sem números de heresias - que são basicamente não aceitação da verdade - e a busca por uma falsa autonomia que se manifesta enquanto atitude despeitada na Fé. Isso gera perda de piedade e o uso da religião segundo as próprias inclinações. Isto essencialmente é o "estado morno": alguém que não leva a sério a religião, mas não arreda o pé porque quer utilizá-la para outros fins. A religião, na prática, se torna efeito da vontade pessoal.Satan tem sua força em todos os orgulhosos, que somos todos nós que não somos santos. Mas não é preciso ser "católico morno" para servir àqueles desígnios. Por que, então, os "católicos mornos" teriam um papel mais importante?O catolicismo é o eixo do mundo: é o produto direto da estratégia divina para a salvação do mundo. Nada melhor do que esculhambar com esse negócio. Para isso, nada melhor do que infiltrados. Estes infiltrados poderão sê-lo conscientemente - e de fato os há -, ou inconscientemente - a maioria. Quais os efeitos disso? Quando estamos num grupo de pessoas - e a Igreja é essencialmente corpo de muitos membros -, o fator social exerce bastante influência no nosso comportamento e este, por sua vez, não apenas reflete maneiras de pensar, mas também inspira essas maneiras. Isso é bastante usado na Psicologia Social para produzir mudanças de comportamento e até de moralidade pela tal da "dissonância cognitiva". Resumindo: católicos mornos influenciarão os demais. Como a qualidade é algo que se exige certo esforço pessoal, a tendência natural humana já é o de repousar, isto é, de ficar no ponto mais baixo. Quando isso ocorre com um grande contingente, e quando isto é liderado por outro morno (o padre), incapaz pela própria natureza da mornidão de atear fogo ao que quer que seja, as motivações pessoais dos que poderiam ser quentes terminam cedendo aos apelos da maioria, e as pretensões de santidade surgem como sonhos infantis e irreais.Então: os ajudantes de satan infiltrados na Igreja têm de algum modo mais poder do que os que dela estão fora, porque eles apodrecem os poucos quentes e dão uma idéia de "normalidade" que tende a rejeitar os "excessos". Assim, as almas ficam inacessíveis aos apelos divinos. Terminarão sendo "vômito divino". Ser quente, hoje em dia, isto é, não ser repugnante aos olhos divinos, requer uma vontade heróica.
Bem, o Pe. Paulo tem feito um trabalho monumental. Graças a ele, muita gente que nem tinha os rudimentos da Fé tem se informado. Mas eu tenho um certo pé atrás, desde o início. Não sei bem por quê. Discordo dele coisa ou outra, como na apreciação da RCC e dos seus supostos carismas.
Fábio, por favor, você sabe me dizer se um padre pode fazer casamentos de dois católicos fora da Igreja? (Por exemplo, um salão de festas.)
Cara, eu penso que pode sim. Na verdade, quem celebra são os contraentes, e o padre dá a bênção. Embora isso de ordinário ocorra numa igreja, penso que não seja característica essencial.
Bem, se eu entendi o que ele quis dizer, não é que haja uma deusa, mas que a "mãe" seria um aspecto dA divindade. Se for assim, é algo que pode, com algum esforço, talvez, ser entendido de um modo cristão. Parece que São Francisco de Assis gostava de pensar em Deus como mãe. Mas não estou certo. As primeiras hagiografias que li dele eram de autores suspeitos. Cristãmente falando, só há um Deus, e este é o único que deve ser adorado. Este Deus, embora identificado como figura masculina, transcende essas distinções. A Virgem Maria, cuja lembrança alguém poderia aqui evocar, obviamente não é deusa e, logo, não deve ser adorada. Mas o culto a ela - hiperdulia - é, sim, parte essencial da vida católica.
Sobre o gnosticismo luciferiano... Isso ecsiste? =o
O gnosticismo é uma mãe de heresias: maniqueísmo, docetismo, catarismo, etc. Então só pode ter conluio com o cornudo. Agora, se há um tipo de gnosticismo que leve diretamente ao conhecimento de satan, isso só pode ser o satanismo propriamente dito.