Qual a razão de se considerar que a Bíblia seja fruto da revelação Divina, a palavra de Deus? Não sou ateu, porém nunca entendi muito bem isso dae... Pq Jesus é o logos encarnado?
Rapaz, dar os indícios de credibilidade da Bíblia não é um negócio tão fácil porque isso inclui toda a história da salvação. Moisés escreveu o Pentateuco. E o que garante que ele não teve outras influências - egípcias, babilônicas, etc - e que, desse modo, a bíblia tenha herdado possíveis equívocos daquelas tradições? Uma das possibilidades é apelando para o desejo revelador de Deus que se verificou em diversos momentos, através de pessoas muito diferentes, e que se manifesta através de toda uma unidade e coerência das mensagens. Além disso, os fenômenos sobrenaturais que acompanham esses mesmos profetas testemunham em favor da veracidade daquilo que eles escrevem.
Todo o Antigo Testamento constitui uma tensão - a da espera - da vinda do Salvador. As profecias que, então, são realizadas na pessoa do Cristo são tantas e de tão diversos modos de articulação que maior milagre seria que alguém inventasse um tal personagem. As profecias de Daniel, por exemplo, tratam com exatidão da época em que o Cristo viria e, também, da época em que Ele morreria. Quando estas coisas se realizam do modo como se deram, é forçoso admitir que há um plano muito sábio se desenrolando. Interessante que a efetivação desses planos não é algo flagrado pelos presentes que, então, estavam distraídos e como que impedidos de o perceber. Contudo, sob o aparente caos e sob as teias complicadas dos eventos, nota-se, depois, a admirável ordem daquilo tudo. Isso demanda a iniciativa divina.
Jesus é o Logos porque tudo foi feito por Ele, que é Deus, e que, vindo ao mundo, nos fez compreender tudo. Ele é o que dá sentido a todas as coisas; Ele mesmo nos revela a razão última de todas as coisas, iluminando a todo homem. Na Sua luz, nós compreendemos tudo. Ele realiza as profecias que Ele mesmo havia inspirado aos antigos profetas. Ele vem ao mundo e, sob a aparente ininteligibilidade da cruz, é glorificado, readquirindo o direito absoluto sobre o Cosmos num plano tão magistral que nem o demônio, com a sua soberba inteligência, havia compreendido.
Todo o Antigo Testamento constitui uma tensão - a da espera - da vinda do Salvador. As profecias que, então, são realizadas na pessoa do Cristo são tantas e de tão diversos modos de articulação que maior milagre seria que alguém inventasse um tal personagem. As profecias de Daniel, por exemplo, tratam com exatidão da época em que o Cristo viria e, também, da época em que Ele morreria. Quando estas coisas se realizam do modo como se deram, é forçoso admitir que há um plano muito sábio se desenrolando. Interessante que a efetivação desses planos não é algo flagrado pelos presentes que, então, estavam distraídos e como que impedidos de o perceber. Contudo, sob o aparente caos e sob as teias complicadas dos eventos, nota-se, depois, a admirável ordem daquilo tudo. Isso demanda a iniciativa divina.
Jesus é o Logos porque tudo foi feito por Ele, que é Deus, e que, vindo ao mundo, nos fez compreender tudo. Ele é o que dá sentido a todas as coisas; Ele mesmo nos revela a razão última de todas as coisas, iluminando a todo homem. Na Sua luz, nós compreendemos tudo. Ele realiza as profecias que Ele mesmo havia inspirado aos antigos profetas. Ele vem ao mundo e, sob a aparente ininteligibilidade da cruz, é glorificado, readquirindo o direito absoluto sobre o Cosmos num plano tão magistral que nem o demônio, com a sua soberba inteligência, havia compreendido.
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Julien.