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Tréplica ao @RenanRuseler

SilvioZanin’s Profile Photoslvzanin
Bom, para começar, eu considero a existência desses direitos invioláveis, mas o que eu defendi foi que enquanto haver Estado, há que se ter punições para os diversos tipos de atos ilícitos cometidos. Eu não defendo uma implantação da anarquia. Seria tudo mais fácil assim para quem desejasse que houvesse uma ditadura, por exemplo. E nesse caso, seria uma ditadura dos anarquistas, o que não faz o menor sentido. A anarquia só pode ser alcançada e só pode ser aceita no momento que todos concordarem e estiverem conscientes. Então, as prescrições servem justamente para fazer com que esses direitos naturais não sejam violados e se forem, os indivíduos precisam ser punidos. Isso justifica a existência de países com leis e tudo o mais porque não se pode desconsiderar a possibilidade de haver pessoas que realizem atos ilícitos e até, cruéis. Ora, mesmo com leis isso já é realizado. Sem leis e sem a existência de punição, isso seria péssimo. Você pisou em uma grande mina ao comparar leis da física com as leis do estado. Vou estourá-la com o objetivo de esclarecer. As leis da física são proposições descritivas e não normativas. Elas dizem como as coisas são ao serem constatadas e na minha visão wittgensteiniana, elas figuram os fatos. As leis que existem em uma determinada nação não figuram os fatos. Elas possuem um conteúdo prescritivo ou normativo. Um exemplo vai clarear isso. P1: O Sol nasce no leste e se põe no oeste. P2: Você deve arrumar o seu quarto todos os dias. P1 é uma sentença descritiva e P2 é uma sentença normativa. Sobre a questão do carro, é óbvio que se fosse consentido, isso não se caracterizaria como roubo, por questão de definição. Mas eu apenas citei esse exemplo para mostrar o que estatui a regra de ouro, que diz que você não pode fazer algo a outra pessoa que não gostaria que fosse feito a você. Se você não gostaria de ser estuprado, isso não pode ser feito a outra pessoa, pois caso contrário, ela poderia fazer isso a você. No entanto, pode-se imaginar casos extremos, como de pessoas masoquistas, que gostariam de sofrer em determinadas situações. Mas isso não justifica ela fazer alguma ação que provoque sofrimento em outra, mesmo que ela sinta prazer nisso pois, ela pode não gostar de uma série de outras coisas que se possam fazer a ela mesma, como por exemplo, roubar todo o dinheiro que ela possui. Isso é consistente com os direitos invioláveis de vida e liberdade. Eu concordo muito que, no atual estágio, se o direito de liberdade e vida forem violados (uma pessoa raptar outra para tentar realizar cárcere privado e até, torturá-la para matá-la depois), a outra pessoa poderia reagir de forma a garantir esses direitos básicos, inclusive, matando a outra pessoa a tiros e realizando torturas, que é o que eu faria, nessa situação.

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Namoraria alguém sem ter sentimentos ?

isabelapires50’s Profile PhotoIsaaa
Bom, essa pergunta pode ser interpretada de duas maneiras: eu namoraria alguém sem ter sentimentos mas em relação àquela pessoa ou se eu namoraria alguém sem ter sentimentos em relação a qualquer pessoa, ou seja, não tivesse considerações de afeto, carinho, preocupação e tudo o mais, mas somente tivesse o desejo de suprir minhas necessidades sexuais. Eu acredito que se esse fosse o caso (mas não é o meu), tanto se eu não tivesse sentimentos em relação a ninguém e tanto fosse exclusivamente com ela, não haveria razão especial nenhuma para namorar a não ser que fosse namorar somente para suprir meu desejo sexual, independentemente do que ela sentisse e desejasse em relação a mim. Mas não sou esse tipo de pessoa.

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E o que achou do meu artigo?

RenanRuseler’s Profile PhotoRenan Ruseler
Ainda estou lendo, mas pelo o que eu li, já achei bom. Vou te mandar um que eu escrevi no meu site e de uns amigos, sobre ciência e filosofia, que se chama "Amantes da Astronomia". O artigo se chama "Afinal, do que se trata a Astronomia?", que aborda várias confusões e busca esclarecer o escopo de estudo. Eu terminei a parte I agora pouco. Daqui a pouco eu disponibilizo no ask.
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Continuação da pergunta do Renan:

SilvioZanin’s Profile Photoslvzanin
[...] vida e a própria liberdade. A não ser que o roubo fosse consentido, isto é, a pessoa realmente permitisse e até, desejasse e não se incomodasse em ser roubada. Em suma, eu penso que a regra de ouro é o verdadeiro princípio ético que devemos seguir. Enquanto não se atinge uma anarquia comunista, que é o sistema político-econômico que eu defendo que seja o ideal, precisa haver punições para pessoas que violem tal princípio. Não sou utilitarista. Para mim, a felicidade deveria ser garantida a todos. Mas penso que se deve garantir a liberdade a todos, pois só assim é que se pode ser feliz. Enquanto hajam pessoas suscetíveis a cometer tais ações, faz-se necessário a existência de leis, inclusive da polícia e do exército, bem como de juízes, promotores, peritos criminais e tudo o mais.
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Como você define a liberdade?

RenanRuseler’s Profile PhotoRenan Ruseler
Bom, agora vou falar sobre minha concepção de liberdade. Se você entende que a liberdade é simplesmente a possibilidade de você executar seus pensamentos, nos mais diversos tipos de ações que uma pessoa pode realizar, bem como de pensar por si mesmo e criar sua própria identidade, então ela existe. Eu entendo que todos somos livres desde que nascemos. Mas devido a necessidade da existência de uma harmonização, equilíbrio e pacificação na sociedade, que pode variar de acordo com que cada sociedade julga como justo e injusto, correto e incorreto e outros valores (como por exemplo, existir valores morais para diferentes tribos indígenas, em comparação aos agrupamentos urbanos, ou ainda, existirem leis diferentes para cada nação), nem tudo pode ser executado. Você pode pensar em sair de sua casa e fazer diversas maldades, mas isso não quer dizer que seja correto realizar tais ações. Para isso, há que ter alguma prescrição que proíba tais tipos de comportamentos e que, ao serem feitos, a pessoa seja decentemente punida. É o que funciona em vários países. Mas há lugares em que os comportamentos são ainda mais restritos. Em lugares do oriente, por exemplo, uma mulher não pode vestir roupas usuais em outros lugares, como shorts, vestidos e saias. Ela até poderia fazer isso, mas são conscientizadas a não fazerem, por motivos religiosos. Então, a liberdade sempre existe, o que não quer dizer que todas as ações feitas pelas pessoas são éticas ou não. Obviamente, não incluo os presos nessas listas, bem como pessoas que fazem tratamentos em lugares isolados, pois então, o próprio espaço geográfico delimitado já as impedem de realizar muitas ações
Eu falei de ações e de identidade (dei o exemplo das mulheres no oriente, que poderiam até se vestir de maneira distinta e se comportarem como alguma mulher de alguma tribo urbana de uma sociedade moderna, como por exemplo, uma mulher que se veste como uma grande fã de rock, com piercings, maquiagem escura e tudo mais, mas são conscientizadas a possuírem uma identidade distinta, por motivos religiosos), mas do pensamento, isso não há como ninguém não ter plena liberdade, até mesmo os presos. Como já bem disse um autor cujo nome não irei me lembrar no momento, "livre pensar é só pensar", pois, você pode pensar o que quiser e inclusive, agir de forma distinta da que pensa, mentindo, ludibriando, sendo insincero e tudo o mais. Trata-se da complexidade da mente humana.
Finalmente, gostaria de falar da minha concepção, que incluo a liberdade como algo essencial aos indivíduos, desde que seja fruída de modo inteiramente equilibrado, em que todos devem ter direito de buscar prazer, desde que isso não impeça que outros também possam fruir. Ou seja, se você tem prazer em roubar um carro, você não deve fazer isso pois a outra pessoa certamente não gostaria que fosse roubada. Na concepção de ética anarco-capitalista, isso se relaciona com a questão dos direitos invioláveis, que são de propriedade (continua)

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@RenanRuseler Marcando apenas para complementar algo que eu consegui lembrar graças a algumas considerações bestas que surgiram aqui no ask, provenientes de outro usuário.

SilvioZanin’s Profile Photoslvzanin
Outro ponto que discordo do Ernesto é considerar que divulgadores como Tyson, Gleiser, Sagan, Hawking e alguns outros são bons divulgadores e ainda, propagar o trabalho deles. Eu já discuti com ele sobre isso, mas infelizmente, foi enviando por esse mecanismo do ask, que restringiu o número de caracteres, já que para se fazer uma pergunta, você possui menos de 500 caracteres disponíveis.

Eles entendem, mas tem opinião própria, sabe? O que você chama de humilhação, medo ou burrice é apenas uma desculpa que você usa para ofender alguém que você não conseguiu fazer mudar de opinião, isso pra alguém como você deve ser terrivel né? Se sentir incapaz de fazer algo. O ego é maior que tudo.

Todos temos opiniões. E a opinião sempre é própria. Até agora, em tudo que você me mandou me atacando, não teve UM SÓ TEXTO que você mandou que não tivesse uma inconsistência ou algum erro de interpretação para ser apontado. Depois que, eu elogio pessoas quando elas bem merecem, mas também as desprezo quando elas merecem. Trata-se de legítima defesa e volta merecida.

Eu não acho que você tenha essa capacidade toda de humilhar alguém, mesmo porque a pessoa tem que se sentir assim pra que se concretize uma humilhação, ou seja, não seria você a definir isso. Por outro lado, você fala demais, é cansativo, as pessoas desistem por preguiça do seu blablabla.

Pode ser. Ou desistem porque não conseguem raciocinar de modo a entender o que eu digo. Porque para entender CORRETAMENTE o que outra pessoa diz, você precisa deixar de ser uma anta palpiteira e raciocinar corretamente, porque você pode dizer que chegou a uma conclusão, mas de modo inteiramente ilógico. São o caso das falácias lógicas, como a non sequitur. Já estudou? Por outro lado, se elas desistem, pode ser que seja porque demoram demais para entender e acabam chamando de "blablabla", como você acabou de fazer.

As pessoas falam, acreditam, estudam e acham o que quiserem, você não vai convencer todo mundo a pensar igual a você. Se estão divulgando uma mentira, isso é opinião sua, eles acreditam ser verdade e é assim que as coisas são, você gostando ou não. Individualidade intectual, sabe? Respeite-as.

As pessoas podem falar o que quiserem, mas eu abomino que interpretem errado outras pessoas. Essas eu faço questão de humilhar mesmo. São desprezíveis. Insistir que X defende x quando defende y ou insistir que X é z quando é w, é uma imbecilidade.
Liked by: SungWon

Ouvi falar de você! Vi pessoas o endeuzando, dizendo que é o rei dos grupos de debate no whatsapp, que sabe tudo e humilha todos. Veja só, que bom pra você, né? Pelo menos é alguém que estuda e usa o tempo que tem de forma menos util que a maoria de sua geração perdida. Amém irmão.

Para começar, acho que se formos falar de tempo, eu diria que me impressionou que em tão pouco tempo você foi logo acreditar no que te disseram sem buscar se informar do que ocorre nos grupos do whatsapp e sem sequer dispor de um relatório psiquiátrico a respeito do meu psiquismo. É como repentinamente eu começar a acreditar que a Lua é feita de queijo, só porque alguém me disse, sem ao menos analisar qualquer justificativa para defender essa crença. O que eu faço nos grupos do whatsapp que eu administro é expandir seus horizontes. Vou te dar uma amostra. Essa é a conferência que eu fiz para o grupo Amantes da Astronomia: https://www.youtube.com/watch?v=chiFrw1w4R4&t=1258sSilvioZanin’s Video 152379080208 chiFrw1w4R4SilvioZanin’s Video 152379080208 chiFrw1w4R4 Esse é o grupo do whatsapp que eu entrei por primeiro e consegui convencer os demais administradores a discutirmos e abordarmos assuntos além da Astronomia, como Filosofia, Matemática, Neurociência, Música, Teologia e outros. Tenho vários contatos que me pedem para esclarecer dúvidas regularmente, vários nos grupos e alguns aqui no ask, que inclusive, conheceram melhor essa plataforma por causa de MIM. Não é verdade que eu humilho isso. Acontece que nesses grupos do whatsapp, estão confundindo arrogância com uma pessoa que tem uma visão crítica em relação a pessoas veneradas por outras, como por exemplo, os divulgadores científicos, que eu tenho bastante repúdio. Divulgadores como Stephen Hawking, Tyson e outros. Eu já discuti várias vezes para mostrar que o trabalho de divulgação deles é um trabalho porco e eu dei várias razões. Mas como eu falei dos vínculos, infelizmente, isso suscitou reações ofensivas por parte dessas pessoas, que fizeram com que muitas vezes me xingassem e até, me chamassem de arrogante ou algo assim. Um dos motivos que elas apontaram é que eu estaria privando conhecimento científico. Não é verdade. Porque eu recomendo outros divulgadores fora esses. O problema desses em especial é que eles passam uma imagem falsa da ciência. Eles se aproveitaram de suas famas para introduzir dogmaticamente as suas concepções e visões de mundo. Isso que eu alertei. Mas e sobre os vínculos? Bom, é bem simples. Uma vez criado um vínculo com qualquer autor ou pessoa, ao aparecer críticas em relação a esse indivíduo, a pessoa que possui essa ligação agirá dessa maneira fechada e até, ofensiva, pois não quer passar a considerar que a pessoa que tem vínculo é uma mau-caráter, ignorante e uma pessoa que não serve para um dado trabalho. Ou seja, são incompetentes. Como ela possui prazer ao ter a sensação de estar aprendendo com esse autor, ela reage dessas maneiras, irritando-se e fechando-se diante das críticas. O mesmo acontece com Albert Einstein, quando o meu amigo historiador o desmascara e propõe que estudemos História da Ciência, para estudar a verdadeira origem da teoria da relatividade geral, por exemplo. As vezes, eu penso que uma parte dessas pessoas que nos atacam nos grupos e escrevem essas besteiras para você (que você acredita), detém uma grande inveja de mim.

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SilvioZanin’s Video 152379080208 chiFrw1w4R4SilvioZanin’s Video 152379080208 chiFrw1w4R4

Hoje em dia as pessoas terminam a escola com quantos anos +/-? Acrescentaram mais um ano no ensino fundamental (9º) e mais um no ensino médio (4º)? Como é isso?

Pedro
Não sei, eu teria que dispor de um tratamento estatístico para avaliar os dados colhidos a respeito da relação entre idade e o término no ensino primário, fundamental, médio e superior.

Por que a intelectualidade não é uma característica difundida e comum entre as pessoas? A maior parte das pessoas, mesmo entre àquelas com grau de instrução superior, é limitada, tacanha, burra mesmo. Por que isso ocorre, haja vista que a evolução humana remonta a milhares de anos?

Pedro
Intelectualidade não é o mesmo que inteligência. A inteligência pode ser entendida como a capacidade de aplicar conhecimento para resolver problemas, bem como a capacidade de aprender novos assuntos sem apresentar muita dificuldade. Mas também pode se manifestar nos aspectos linguístico, cinestésico, musical e outros. Talvez isso que eu expus seja mais pertinente no caso lógico-matemático, já que vários problemas lógicos e matemáticos (como quebra cabeças) exigem uma capacidade para raciocinar de modo a chegar a conclusões corretamente, que possam resolver o problema em questão. A inteligência média está entre 90 e 110 de QI. O que acontece é que estudar vários assuntos que torna uma pessoa "intelectual", como Política, Literatura, Economia, Física, Filosofia e Matemática (principalmente esses três últimos) exigem bastante inteligência. Uma pessoa não tão inteligente pode se frustrar ou acabar até se entediando em tentar entender algo, mas demorar para entender. Daí elas não serem intelectuais. Na sociedade moderna, existem outras fontes de prazer que não exigem tanto esforço cognitivo, diferentemente de aprender esses assuntos. Daí existir pessoas que gostem mais de ir em festas, beber, sair de carro, jogar videogame e outras coisas do que estudar. Mas nada impede que hajam pessoas inteligentes que não gostem de estudar. Isso vai depender muito do gosto da pessoa. E não há como forçar uma pessoa inteligente a gostar de Matemática para que ela seja engenheira e possa fazer novos projetos e construtos para a sociedade. As crianças precisam apenas ter um bom ensino e uma boa educação e então, seguirem com o que lhes dão prazer em fazer, excetualizando, é claro, casos em que o que dá prazer viole princípios éticos.

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Você é aquilo que a gente pode chamar de “nerd”?

Pedro
Pode ser que sim, mas eu odeio isso. Odeio estereótipos. Odeio aquilo que fazem com os "físicos", de os conceberem como pessoas anti-sociais, muito inteligentes, pessoas que gostam de Star Wars, usam óculos e tem camisa do super-man. Isso é ridículo. Eu não tenho nada disso e sou um estudante de Física. Estereótipos são generalizações bestas. Eu prefiro ser chamado de um intelectual.
Liked by: Pedro

Sobre quais temas você discorda do Ernesto? Liste-os e argumente o porquê de você estar certo.

RenanRuseler’s Profile PhotoRenan Ruseler
Vou apenas citar, porque para argumentar sobre tudo o que eu discordo, daria algumas páginas (talvez umas 5 de um arquivo doc ou mais, ainda de modo introdutório, mas refutando algumas propostas dele). Bom, eu discordo do ateísmo do Ernesto (eu era ateísta cético como ele, mas acabei procurando refutar algumas das minhas suposições ateístas céticas e consegui, chegando a uma síntese, que é o panendeísmo cético ou panendeísmo gnóstico). Permita-me ser breve nisso. Eu apenas revi as minhas propostas e algumas eu preservei e outras, eu descartei, ou melhor, as corrigi. Uma síntese é uma proposição que conserva ou preserva o que há de legítimo nas teses e antíteses. As teses do ateísmo cético e as antíteses anti-ateístas céticas. Foi o que houve. Não deixei de ser cético, apenas sou adepto a outras escolas de pensamento. Identifico-me mais com Wittgenstein, Kant, Aristóteles e Whitehead do que Russell, Hume e Descartes, como aconteceu no passado, quando eu era ateu. Aliás, mais uma coisa que eu discordo. O Ernesto geralmente diz que é um livre pensador sem rótulos, mas várias das concepções dele são rastreáveis a antigas disquisições e escolas de pensamento filosóficas, como o próprio ceticismo, que já era discutido na Grécia Antiga (tentando ser o menos anacrônico possível). Mas não entrarei em detalhes nisso porque estou apenas citando no que discordo. Discordo da sua concepção vegetariana. Discordo de algumas especificidades quanto a defesa da proposta anárquica-comunista. Discordo de sua proposta de uma "cientificização da Filosofia", que ele escreveu no site dele denominado "Filosofia Científica". Discordo de se crer que a ciência é um caminho superior para se atingir a verdade (como ele disse no "meu credo") e ainda, até, que seja o melhor (já discuti isso recentemente aqui no ask, no "Esclarecimentos sobre o conhecimento científico"). Acho que os principais pontos são esses.

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Liked by: Renan Ruseler Pedro

Considerando todos os escândalos de corrupção envolvendo o PT e todo o seu financiamento a ditaduras socialistas, não acha que a melhor opção é votar no Bolsonaro nesse segundo turno, ainda que você não goste tanto assim dele? Votar nulo não significa ser cúmplice de toda a roubalheira?

RenanRuseler’s Profile PhotoRenan Ruseler
Não penso que signifique ser cúmplice. Há políticos corruptos em vários partidos, não só o PT. Não defendo nenhum partido a priori, sou o que se conhece por "apartidário". Quanto a votar nulo, ele pode acontecer em duas maneiras: conscientemente ou inconscientemente. Estou falando no sentido de saber o que se está fazendo e das consequências ao se votar nulo. No meu caso, é um voto consciente. Pessoas que votam nulo inconscientemente são aquelas que não se inteiraram a respeito do que seja e nem sequer acompanharam os debates presidenciais ou viram as propostas dos candidatos. Ou seja, elas votam por "indiferença", sem estar a par das propostas e até, sem estar a par do que realmente acontece se votar nulo. O meu caso é o contrário disso. Faço parte dos que votam conscientemente não porque sou contra a priori a qualquer candidato (poderíamos imaginar uma pessoa anarquista extrema que fizesse isso, pois não votaria de jeito nenhum em qualquer político, já que todos os políticos, eleitos ou não, continuarão vivendo numa democracia, mesmo que eles possam deteriorar o sistema político) e sim, porque nenhum candidato dos presentes possuem propostas que no mínimo, sejam concordantes com a maioria das minhas (não precisa ser todas). Portanto, é um voto consciente e possui o intuito de demonstrar manifestação e descontentamento. Parte de uma pessoa que gostaria que os votos nulos fossem a maioria e surgissem novos candidatos para se votar. Para finalizar, gostaria de dizer o seguinte: Como não há nenhum candidato com o qual eu concorde com boa parte do que defende, eu mesmo proporei minhas propostas e vou ter um número para votar no segundo turno. Esse número, no entanto, não é nem o 17 e nem o 13. Pode ser o 03, já que eu gosto muito do número 3. Votarei nesse número.

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Você é a favor da liberação das armas? Argumente.

RenanRuseler’s Profile PhotoRenan Ruseler
Sou a favor. Não vejo nenhum problema em se ter armas, desde que faça isso com extrema responsabilidade e cuidado. Mas não é algo que se teria de graça. Seria liberado, mas depois de se passar por algum crivo de avaliação. Isso porque ainda existem pessoas que tenham características mentais que possam a levar fazer várias atrocidades, mesmo sem armas. Com armas elas seriam ainda mais violentas. Por outro lado, existem pessoas que apenas gostariam de ter por fazer tiro ao alvo, por exemplo. Ou simplesmente porque gosta, sem matar. E ter só por isso, isto é, para fazer tiro ao alvo ou porque gosta de uma arma, traz a grande vantagem de poder se defender, legitimamente, em vários casos. Como por exemplo, no caso de alguém armado invadir sua casa e oferecer perigo.
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Vc acredita em sorte,ou competência? Ja aconteceu algo com vc q explica uma dessas situações...

andersonmelloooo’s Profile Photoanderson
Se você entende por "sorte" eventos consequentes de uma série de outros eventos imprevistos ou previsto (mas que ocorra por acaso), que sejam favoráveis a você, então sim. Como por exemplo, ser previsto que você fosse viajar para algum lugar e durante o trajeto, antes de você passar encima de um prego e ter o pneu do carro furado, um carro cujo condutor estava com mais pressa havia lhe ultrapassado anteriormente e passou antes de você, tendo o pneu furado. Nesse caso, havia uma série de eventos previstos, desde começar a fazer a viagem até de fato, fazer a viagem e algum carro realizar alguma ultrapassagem em relação a você. Mas não era previsto que havia um prego na estrada e que você poderia passar com o pneu bem no local onde esse prego estava. E ainda, era imprevisto que um carro realizasse essa ultrapassagem e tivesse passado antes nesse local. Se considerarmos a "história" desse prego, ele poderia ter sido largado por alguma pessoa ou estivesse ali por outras causas. A questão aqui é "acaso" está sendo entendido como um evento que possa ser rastreado a alguma causa e possa causar outro, mas que faça isso de modo imprevisto. No caso desse prego, haveria várias maneiras distintas (talvez até infinita, se o universo realmente o for) de se ter esse prego em uma dada localização, com probabilidades diferentes, é claro, para cada localização. Assim como esse prego poderia ter um trajeto diferente (por exemplo, ao invés da pessoa ter o derrubado na estrada, poderia ter derrubado em casa). Então, esse evento ocorreria por "acaso" nesse sentido de imprevisibilidade e não de ausência de causas. É algo que poderia não acontecer, mas aconteceu, de forma causada e você não esperava. Na sequência de eventos da vida, pode ser que ocorram vários eventos favoráveis e desfavoráveis, resultantes de eventos por acaso. Isso é o que se chama de "azar" e "sorte". Quanto a haver uma predisposição natural para que tais eventos ocorram, eu não penso que exista. Uma pessoa é dita de "sortuda" se sua história estiver entrelaçada com vários eventos ocorridos por acaso (no sentido do exemplo do prego, de ser um acontecimento imprevisto, que poderia não ter ocorrido, com diferentes probabilidades dependendo da situação) e que tais eventos ocasionassem eventos favoráveis. Uma pessoa é dita "azarenta" se for exatamente o que eu falei há pouco, exceto que tais eventos ocasionassem eventos desfavoráveis. Quanto a competência, é a característica de ser uma pessoa apta e de ter a capacidade para fazer algo em dada área. Mesmo uma pessoa competente, pode estar sujeitas a eventos favoráveis e desfavoráveis e ser "sortuda" e "azarenta". Por outro lado, pessoas não competentes também podem ser. O que é preciso que se entenda que ser sortudo e azarento também é algo imprevisto e não uma regra ou algo que faça parte do destino da pessoa.

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Liked by: anderson

Você se diz anarco-comunista, mas qual é o seu posicionamento político no cenário atual? Além disso, você defende a existência da anarquia, sendo ela capitalista ou não?

RenanRuseler’s Profile PhotoRenan Ruseler
Nenhum dos candidatos presentes possuem propostas que eu concordo inteiramente. Eu parto da ideia de que o grande problema do Brasil precisa ser resolvido na educação. E como o que eu já escrevi sobre minha concepção de educação (e mandei nos grupos do whatsapp) não está de acordo com as propostas de educação desses candidatos, fica difícil votar neles sem haver ao menos uma concepção dessas pessoas que sejam pelo menos minimamente concordantes com a minha. Eu defendo a anarquia comunista e não capitalista porque é a única forma de suprimir as desigualdades sociais COMPLETAMENTE e não apenas PARCIALMENTE.

fritos ou assados

LucasFreeWeezy’s Profile PhotoLucasFreeWeezy
Depende de qual comida e do momento. Infelizmente, meu fígado é bem vulnerável a alimentos fritos, em que se usa bastante óleo ou azeite para fazer. Como por exemplo, batata frita. Se eu comer batata frita por dois dias seguidos, provavelmente já terei sintomas relacionados ao problema no fígado, como ficar estufado.
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Esclarecimentos sobre o conhecimento científico:

SilvioZanin’s Profile Photoslvzanin
Não se pode dizer que a ciência é uma área de conhecimento superior sem estabelecer as demarcações necessárias. Eu já estudei Hume, Popper e vários outros filósofos. Aliás, eu sou wittgensteiniano (eu sintetizo as suas duas fases de pensamento). Já estudei método científico e tive a oportunidade de constatar como funciona a investigação científica laboratorialmente, pelo menos na área da Física e Química. Foi David Hume que sustentava que as ciências (mesmo as naturais) são atividades humanas e portanto, isso estaria ligado com uma série de questões a respeito da natureza humana (ele escreveu o famoso tratado a respeito disso). Mas não quero entrar em detalhes porque eu penso que quem resolveu o problema do empirismo x racionalismo não foi Hume e sim Kant e os posteriores filósofos analíticos, como os pós-empiristas. A questão aqui é refutar a ideia de que a ciência seja uma área superior. Bom, a ciência não pode dizer o quão belo é uma obra de Picasso e o quão magnífica é uma sinfonia de Brahms. Não pode dizer se a corrente elétrica que passa em um resistor em um circuito LRC é um tipo de entidade ou propriedade. Nem tecer considerações a respeito do porquê da existência de certos comportamentos naturais descritos por certas leis (como pela lei de Ohm). São questões que pertencem à área da Epistemologia, Metafísica, Ontologia e Estética. A ciência pode dizer como se deu o processo de envenenamento quando a Tia Matilda tomou o chá, mas não pode responder (nem sequer há um lei ou um princípio em Física, por exemplo) o porquê de ter sido feito esse chá e se tal ação humana é ética ou não. Eu concordo que por exemplo, para falar da evolução do universo, não precisamos apelar para a filosofia tomista. Mas para falar da origem do universo, temos que tecer considerações metafísicas (como por exemplo,a concepção de potência e ato e a questão da causalidade (causa per se e per accidens) por trás de sua existência e seu surgimento). Então, nesses aspectos, a Filosofia seria superior a qualquer área científica. O que seria uma auto-contradição, uma vez que a ciência também seria superior (supostamente). Portanto, você não pode falar de superioridade de modo unívoco. Você precisa falar em qual contexto qual área atende. E tem mais. A questão de tal área ser normativa, descritiva ou explicativa. A Lógica é uma área que não descreve e explica nada, mas estabelece certos preceitos, digamos assim, para se conduzir corretamente os raciocínios. Discutir conhecimento científico é de extrema importância, mas no atual estágio em que estamos, discutir Política é mais importante. Abordar assuntos filosóficos é mais importante, pelo simples fato da ciência não dar conta dos "porquês" e das explicações de nada, mas apenas descrever como a natureza se apresenta para nós, isto é, como se comporta. E ainda, há discussões filosóficas intensas dentro da própria ciência, como sobre a questão da função de onda, existência de outras dimensões e questões éticas na Biologia.

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