Catecismo

Boa noite!

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Deus escreveu pela mão de São Paulo: "Todo aquele que comer do Pão ou beber do Cálice do Senhor indignamente será réu do Corpo e do Sangue do Senhor. Por conseguinte, que cada um examine a si mesmo antes de comer deste Pão e beber deste cálice, pois aquele que come e bebe sem discernir o Corpo come e bebe sua própria condenação" (1Cor 11,27-29).

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Resumindo:
Não entre na fila da comunhão:
1) Caso esteja em pecado mortal (estão em pecado mortal: todas as mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais e os seus maridos que permitem que elas o façam; todos os solteiros que têm relações sexuais; todos os que, sem motivo justo, faltaram a uma Missa dominical ou de dia santo de guarda; todos os que deram dinheiro para associações anticatólicas, como a LBV; todos os que participam da maçonaria, todos os que conscientemente permitiram que crianças tivessem acesso a pornografias e obscenidades, como as apresentadas diariamente na TV brasileira; todos os que leram e acreditaram em horóscopos, ou recorreram a videntes e cartomantes; todos os divorciados, todos os que cometeram qualquer outro pecado mortal depois de sua última confissão).
2) Caso não aceite completamente tudo o que a Igreja ensina (como a indissolubilidade do matrimônio, necessidade de pertencer à Igreja Católica para a Salvação, necessidade de castidade até o casamento) ou acredite em coisas contrárias à Fé católica (como reencarnação, "mau-olhado", astrologia, tarô, etc.).

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Assim, quem tiver cometido um pecado mortal depois da última confissão não pode comungar, ou estará "comendo e bebendo a sua própria condenação". Esta pessoa estará somando aos seus pecados anteriores o pecado de sacrilégio, ao introduzir em sua impureza e imundície o Corpo Santíssimo do Senhor.

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Olá, boa noite!

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O católico não crê apenas naquilo que está na Bíblia. Nosso Senhor Jesus Cristo fundou a Igreja Católica e a confiou a sua continuidade aos Apóstolos e aos sucessores que são o Papa juntamente com os bispos. A Igreja Católica conta com a assistência do Espírito Santo até a consumação dos séculos. Além dos Dez Mandamentos da Lei de Deus, o católico deve observar a obediência aos Cinco Mandamentos da Igreja , cujo primeiro é justamente " Ouvir Missa Inteira nos domingos e dia de festa".
E na verdade isso é bíblico sim. Pois faltar na Santa Missa, é violar justamente o Terceiro Mandamento da Lei Deus que é Guardar domingos e festas. Domingo é o Dia do Senhor, dia do qual devemos prestar culto indo devotamente à Santa Missa. E o católico como bom filho, deve observar o que a Mãe Igreja ensina, pois o que ela ensina é para a sua salvação. Espero ter respondido.

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Paz e Bem!

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Gabriel Trindade

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Salve Maria,

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O Código de Direito Canônico, em seu Cânon 1247, diz: "no domingo e nos outros dias de festa de preceito, os fiéis têm a obrigação de participar da missa; além disso, devem abster-se das atividades e negócios que impeçam o culto a ser prestado a Deus, a alegria própria do dia do Senhor e o devido descanso da mente e do corpo."

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Complementamos com o Catecismo:

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"Santificar os domingos e dias de festa exige um esforço comum. Cada cristão deve evitar impor sem necessidades a outrem o que o impediria de guardar o dia do Senhor. Quando os costumes (esportes, restaurantes etc.) e as necessidades sociais (serviços públicos etc.) exigem um trabalho dominical, cada um assuma a responsabilidade de encontrar um tempo suficiente de lazer. Os fiéis cuidarão, com temperança e caridade de evitar os excessos e as violências causadas às vezes pelas diversões de massa. Apesar das limitações econômicas, os poderes públicos cuidarão de assegurar aos cidadãos um tempo destinado ao repouso e ao culto divino. Os patrões têm uma obrigação análoga com respeito aos seus empregados." (CIC 2187)

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Diante das orientações e tendo em vista a necessidade de ajustes às realidades do mundo, não parece ferir o preceito fazer a prova aos domingos, se o fiel busca a santificação do dia antes ou depois da sua obrigação.

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Paz e Bem.

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Salve Maria,

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É preciso dizer, de plano, que "a inquisição" enquanto um "ser" autônomo, nunca existiu, é uma farsa. Algumas "inquisições" nem foram da Igreja, como a Espanhola. O Tribunal do Santo Ofício NUNCA mandou ninguém para a fogueira e NUNCA analisou casos de pessoas que não se dissessem católicas. As penas que a Igreja impunha eram relativamente brandas, a mais incisiva era a pena de banimento. No entanto, o poder civil usava a tortura e punia com a pena de morte o crime de "lesa majestade divina", entre eles a heresia, bruxaria e apostasia. A instituição do Tribunal do Santo Oficio, na verdade, conteve uma convulsão social e IMPEDIU a morte de milhares de pessoas que eram executadas pelo poder secular e pelo próprio povo (linchamento e fogueiras), apenas pelas paixões desordenadas ou para manter o poder político. Inclusive, a heresia cátara, com a pratica da "Endura" (morte pela inanição), motivou o Santo Ofício. Além de proibir o juramento, base de sustentação dos pactos sociais da época, para permanecerem "puros" os cátaros faziam jejum até morte, além de matarem mulheres grávidas, pois a matéria (o corpo) era considerada impura. Não poderia nascer mais ninguém. Os seguidores dessa heresia, que já havia se infiltrado em toda estrutura católica na França, desencadearam a necessidade do Tribunal. Hoje em dia NENHUM historiador honesto sustenta o mito da inquisição sem ser desmascarado. Isso não significa que não tenham existido erros, mas, de modo geral, o Tribunal do Santo Ofício restabeleceu um certo controle social por onde funcionou E FOI NECESSÁRIO. Houve um simpósio internacional no Vaticano, com os arquivos abertos para historiadores do mundo e todos os mitos caíram.

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Sobre qualquer fase ou fato específico da história onde atuou o Tribunal do Santo Ofício, estamos aqui para respondê-lo.

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Paz e bem.

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Boa noite!

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O Catecismo no parágrafo 2447 nos dá 14 obras de misericórdia, sendo que 7 são espirituais e as outras 7 são corporais.

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Obras de misericórdia espirituais:

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1 - Consolar os tristes
2 - Corrigir os que erram
3 - Dar bom conselho
4 - Instruir os ignorantes
5 - Perdoar as injúrias
6- Rezar a Deus por vivos e defuntos
7 - Sofrer com paciência as fraquezas do próximo

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Obras de misericórdia corporais:

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1) Dar de comer a que tem fome
2) Dar de beber a quem tem sede
3) Dar pousada aos peregrinos
4) Vestir os nus ou maltrapilhos
5) Visitar os doentes
6) Visitar os presos
7) Enterrar os mortos

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Como exercícios de piedade, você pode fazer:

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Frequentar a Missa além do dia de Domingo ;

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Fazer Adoração ao Santíssimo;

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Meditar a Paixão de Nosso Senhor;

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Fazer Via-Sacra;

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Ler a Bíblia e meditar;

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Rezar o Rosário ou o Terço Mariano ;

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Rezar novenas;

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Fazer peregrinações ;

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Ir em procissões;

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Ir em romarias;

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E há muitas outras. Esses foram só exemplos.

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Paz e Bem!

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Gabriel Trindade

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Obrigado pela pergunta! A resposta seria muito extensa, por isso vou tentar jogar algumas luzes. Em primeiro lugar, a "inquisição" enquanto quase um "ser vivente" que matou milhões de pessoas, é uma lenda, e negra, não mais corrobora por nenhum historiador honesto. Havia um procedimento no qual pessoas que se diziam católicas (e somente essas!), eram inquiridas para que confessassem o credo e deixassem as heresias, pois tais desvios estavam causando o caos social. O procedimento era feito por clérigos, pois os juízes do estado condenavam indiscriminadamente. As penas impostas pela a Igreja eram relativamente "brandas", como o banimento e o anátema de excomunhão. No entanto, o Estado Secular, a lei civil e não da Igreja, punia a heresia com pena de morte. O número de mortes foi infinitamente menor que o alardeado. Fato comprovado pelo Simpósio sobre o tema, realizado no Vaticano com historiadores independentes. Por exemplo, o perito historiador Agostino Borromeo, analisando a documentação, afirmou: que na Espanha, tida como a pior de todas, [e que foi uma inquisição desejada pelo estado], de 1540 a 1700, foram celebrados 44.674 juízos por tribunais inquisidores e foram mortas quase 2% (para precisão, 1,8%) das pessoas julgadas; outros 1,7% foram condenados em contumácia, ou seja, não foram justiçados pessoalmente, mas em lugar delas foram queimados ou enforcados fantoches. Faça os cálculos. Morre mais gente assassinada no Brasil anualmente que o número de casos julgados pela inquisição espanhola! Para ilustrar, a heresia cátara, que motivou que a Igreja interviesse na questão, matou mais pessoas de "Endura" [para ficarem "puros" a heresia determinava que as pessoas morressem de fome, além disso, consideravam o sexo algo horrível, assim, não procriavam e matavam mulheres grávidas] do que toda a inquisição espanhola. A Igreja, na verdade, poupou vidas ao tentar dissuadir as almas de persistirem nas heresias. É importante destacar, que essas pessoas já eram perseguidas, pelo povo e pelo Estado, séculos antes de a Igreja intervir para tentar o controle social. Recomendamos ler as atas do simpósio realizado no Vaticano. Ler o livro de Agostino Borromeo, ou, com acesso mais fácil, o livro "Para Entender a Inquisição" (Felipe Aquino), que é baseado nas atas. Existem artigos na internet a respeito. Para finalizar, não se pode negar que alguns erros podem ter acontecido, pecados pessoais dos filhos da Igreja, mas não dela. Nunca dela. Por isso não há do que nos envergonharmos. Se não fosse a intervenção da Igreja, muito mais pessoas teriam morrido e o caos seria instaurado. Essa história tem desdobramentos, detalhes que não são possíveis relatar nesta resposta. Estude e nos traga dúvidas específicas sobre o tema, que vamos, na medida do possível, elucidando. A paz de Cristo!

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Márcio Rocha.

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Jesus fala várias vezes do "fogo que não se apaga" reservado aos que se recusam, até o fim da vida, a crer e converter-se, e no qual se pode perder ao mesmo tempo a alma e o corpo. O ensinamento da Igreja afirma a existência e a eternidade do inferno. As almas dos que morrem em estado de pecado mortal descem imediatamente após a morte aos infernos, onde sofrem as penas do Inferno. "O fogo eterno", pois, a pena principal, consiste na separação eterna de Deus. As afirmações da Sagrada Escritura e os ensinamentos da Igreja acerca do Inferno são um chamado à responsabilidade com a qual o homem deve usar a sua liberdade em vista de seu destino eterno.
Fonte: Compilação do Catecismo da Igreja Católica, § 1034, § 1035, § 1036 e § 1037. Recomendamos ler os parágrafos na íntegra.
Assim, o ensinamento da Igreja sobre o Inferno é de que, o "fogo que não se apaga", é o estado de agonia de uma alma que está eternamente afastada de Deus, o único em quem o homem pode ter a vida e a felicidade eterna. Por isso, é simbólico, mas não significa que não arda, que não doa. Dói, para tais almas, mais que ardessem no fogo enquanto elemento da natureza.
A paz de Cristo.
Rocha, Márcio.

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