O que você aprendeu hoje?
Alguém tá a fim de uma aula de história? Se sim, simbora.
Acho que vou falar sobre O Grande Incêndio de Londres, porque aprendi sobre ele (entre outras coisas) hoje. Aconteceu em 2 de setembro de 1666 e durou por vários dias. Destruiu 80% da Londres do período de Shakespeare, e apesar de todos os pesares, foi bom para a cidade (não paras as pessoas que perderam suas casas ou morreram, claro). Mas a Londres do século XVII era suja, com péssimo saneamento básico, incrivelmente fedorenta, com ruas estreitíssimas e casas de madeira ao estilo Tudor, facilmente inflamáveis.
O Incêndio deixou uma verdadeira "tela em branco" para o arquiteto Christopher Wren replanejar a cidade e torná-la mais atraente e saudável para os seus milhões de habitantes, sendo ele responsável pela reconstrução da versão atual da Catedral de St. Paul (digo, não tenho certeza, ela ainda foi bombardeada pelos alemães na Segunda Guerra, ô glória), entre outras coisas (todas as outras coisas). Essa ainda é a Londres de hoje que conhecemos.
O que faz O Grande Incêndio ser tão trágico é o seu contexto. A Grande Peste já havia matado grande parte da população (GRANDE parte) anos antes, e do período de 1649-1660 a Inglaterra experienciou uma República (sim, República) muito conturbada, em que "teatro, dança, Natal e qualquer outra coisa que fosse remotamente divertida" foi proibida pelo presidente Cromwell. Depois disso, claro, voltou a ser uma monarquia com muito gosto, obrigado, mas nada disso supera o horror que eles passaram na hora do desespero. Coitadinhos dos ingleses, eles não conseguem viver sem rei.
Enfim. Resultado do incêndio: 89 igrejas destruídas, 13.000 residências reduzidas a pó, 8 mortes (oficiais, não confie), mas também o nascimento de um grande império, diretamente das cinzas.
Assim fica difícil balancear.
P.S.: mencionei que o incêndio começou NA PORCARIA DE UMA PADARIA?
Acho que vou falar sobre O Grande Incêndio de Londres, porque aprendi sobre ele (entre outras coisas) hoje. Aconteceu em 2 de setembro de 1666 e durou por vários dias. Destruiu 80% da Londres do período de Shakespeare, e apesar de todos os pesares, foi bom para a cidade (não paras as pessoas que perderam suas casas ou morreram, claro). Mas a Londres do século XVII era suja, com péssimo saneamento básico, incrivelmente fedorenta, com ruas estreitíssimas e casas de madeira ao estilo Tudor, facilmente inflamáveis.
O Incêndio deixou uma verdadeira "tela em branco" para o arquiteto Christopher Wren replanejar a cidade e torná-la mais atraente e saudável para os seus milhões de habitantes, sendo ele responsável pela reconstrução da versão atual da Catedral de St. Paul (digo, não tenho certeza, ela ainda foi bombardeada pelos alemães na Segunda Guerra, ô glória), entre outras coisas (todas as outras coisas). Essa ainda é a Londres de hoje que conhecemos.
O que faz O Grande Incêndio ser tão trágico é o seu contexto. A Grande Peste já havia matado grande parte da população (GRANDE parte) anos antes, e do período de 1649-1660 a Inglaterra experienciou uma República (sim, República) muito conturbada, em que "teatro, dança, Natal e qualquer outra coisa que fosse remotamente divertida" foi proibida pelo presidente Cromwell. Depois disso, claro, voltou a ser uma monarquia com muito gosto, obrigado, mas nada disso supera o horror que eles passaram na hora do desespero. Coitadinhos dos ingleses, eles não conseguem viver sem rei.
Enfim. Resultado do incêndio: 89 igrejas destruídas, 13.000 residências reduzidas a pó, 8 mortes (oficiais, não confie), mas também o nascimento de um grande império, diretamente das cinzas.
Assim fica difícil balancear.
P.S.: mencionei que o incêndio começou NA PORCARIA DE UMA PADARIA?