Em relação à este ano, diga-me qual foi o mês que você poderia, facilmente, excluir de sua memória e qual foi o mês que, se pudesse, viveria duas vezes. Se quiser, diga-me os respectivos motivos também. (=
Excluiria da memória: março. Reviveria: fevereiro.Ninguém sabe porquê, mas chegam a ser irônicas essas escolhas.
A: Que anda fazendo? B: Muita coisa! A: Tudo o que queria? B: Nem tudo. A: O que falta? B: Amor. A: Estamos na mesma. B: Não, não estamos. A: Mesmo? B: Eu tenho o amor que você quer. A: Eu também tenho amor pra te dar. B: Tem o amor que preciso, não o que quero. A: E como é o amor que tu quer? B: Aquele que você não tem. A: E se eu conseguir? B: Não vai. A: Vou. B: Você não sabe o que eu preciso! A: Tu sabe o que eu preciso? B: Pergunte a você mesmo.
A: Então, porque me chama? B: Já te falei: sou assim! A: E eu? Como eu fico? B: Você não é obrigado a nada… A: Vou embora. B: Não. Fica mais um pouco. A: Pra quê? B: Eu quero! Eu quero! A: Mas amanhã não vai querer. B: Amanhã não importa. A: E se importar? B: Adeus.: Adeus.
A: “Pela enésima vez, vamos recomeçar tudo outra vez” B: Isso não é seu. A: O mundo também não é. B: Me liga quando você decidir o que quer… A: É tu quem não sabe o que quer! B: Mas sei o que não quero. A: Eu não quero mais falar, eu não quero mais nada… B: Isso é o que eu não quero. Eu decido, você não. A: Eu sonho. B: Vai sonhando, enquanto eu vivo.