@EvelynDanielle828

♥☨ Evelyn Danielle ☨♥

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PERGUNTAS E LIKES
“Pelas calçadas não são raros os restos de vida habitando um corpo. Pessoas já mortas que ainda respiram, ainda choram, que ainda podem morrer. Vejo tantos sonhos mutilados pela sarjeta, se prostituindo ao medo, à discórdia e à falta de esperança. Nada mais é real, tampouco verdadeiro. O mundo se conformou com o fracasso, e a inocência hoje é algo raro, quase um dom em se ter… e quando se tem, é frágil, delicada, facilmente corrompida pelos desejos do pecado que brotam dos ossos de quem tem sede de varar madrugadas entrelaçando-se pelo censurado e insensato ato de se amar com outro corpo amante. Vieram a mim as dádivas da vida, aprendi a gostar do que é bom, e temer o fim disso. Mas a vida surpreende, e te tira a luz quando você ganha a visão. Do paraíso só restam as ruínas […] Vira-se a página do teu livro da vida, ou queime de uma vez o livro que tu és.”

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ϟ

“Quando eu notei que morava em mim uma saudade tão avassaladora e incondicional, percebi que amava. Amava pra valer, com todas as minhas forças; Turvei meus pensamentos para todos os lados na inútil tentativa de apagar qualquer rastro emocional por você. Achava que fosse só loucura da minha parte, só uma brincadeira levada muito a sério… Não era! Eu amava. Já estava preso aos teus encantos, afogado na tentação de desejar você, seu corpo… te queria mais do que qualquer coisa nesse mundo. Pelas minhas entranhas formigavam a vontade de você. Trêmulos calafrios percorriam minha espinha quando o vento tocava minha pele nas noites caladas, sem você pra me passar seu calor.
Te amava mais do que um coração pode suportar, mais do que o infinito pode compreender, mais até do que a eternidade pode mostrar; por mais que haja distancia entre nossos corpos, o que sinto por você vai além, rompe os horizontes, vai além dos confins do nunca para alcançar seu sorriso espantosamente lindo.
Te amava, te amo, e te amarei mesmo que o sol não nasça, que a lua não brilhe, que as estrelas se ofusquem, e que o a chuva pare de cair. Te amarei até onde a vida e a morte permitir que eu ame.”

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“Sorrisos nascem em meu rosto,
tal como flores brotam nos túmulos;
—O que és belo reveste o vazio.”

“Estava prestes a desmoronar em cima de sua ausência. Me contia, me trancava. O vento secava meu choro quando lágrimas teimosas fugiam de meus olhos correndo por meu rosto pálido. Não havia mais formas de encarar o fim, nossa história não podia terminar assim, com tanto amor dentro do meu coração, com tanto de você nas minhas memórias; O jeito era sepultar meu orgulho inútil, rasgar os horizontes e correr para sequestrar você pra mim. Deixei cair pétala por pétala dos meus medos sobre o amor, e espero que ele me traga bons dias e belas noites nesse futuro misterioso que virá, a partir de hoje, a partir desse já indomável erro de novamente te amar.”

“…Me transborda a alma em sorrisos desgovernados ver a Lua, dosando fulgor à imensidão do negro céu junto às tuas estrelas; Abajur da noite, eloquente em teus enigmáticos mistérios: Devora-me para o que é eterno, ou apenas ao que não se vai embora no primeiro amanhecer.”

“…vida em chama, chamegos e chagas. Lágrimas murchas de um rei que manchou a coroa quando não caiu de joelhos em frente ao espelho de bordas escritas. Insisti que o amor viesse, e o amor me levou. As palavras repetiram-se demais, esfarelaram-se como ampulheta quebrada em uma janela aberta à ventania. E a areia borrada em cima do papel faz-me lembrar que ainda sou deserto de mim mesmo, ausente em meu próprio corpo, separado de minha alma como um império que expulsa sua majestade por não satisfazer o que lhes é sonhado.
A poesia endureceu antes que a argila desse forma a uma obra prima. E o que sobrara, afinal? Cacos de tudo e nada de mim. Arte é beleza, é rei triunfante, cervo abatido na boca do leão. Eu abri mão das areias eternas para querer ser ilha e isolei-me em lágrimas e mensagens de garrafas engolidas pela garganta do oceano de meu próprio pranto. Cedi. Cedi ali à meus recantos de dor. Me joguei de canto por me cansar do mesmo sabor, mesmo vigor, mesmo rumor, auroras repetidas, tons de cores vivas que mortificam minha alma cinza, mofada por séculos de vivência preso a um corpo mortal.
O tempo não passa a glória do deserto, a magnitude das realezas e dos caçadores, a tempestade e o ardor de não ter a quem escrever ou pontuar. O tempo simplesmente não passa, mas os olhos já passaram demais. Passaram e deixaram-me aqui. Sozinho, ilhado, amargurado e costurando estrelas de grafite para não enlouquecer. As olheiras são banais, e a insônia é quase uma sombra pra mim. Me foge o sono, e a vontade de dormir; Sinto que tudo o que me faz bem corre de mim…
Meus olhos de barro rachado já passaram por alegrias, sorrisos, abraços, cafezais, roseirais e amores. Meus olhos passaram e eu permaneci assim. Abracei a cegueira por amar demais a escuridão. Me amarrei à noite lunas por ser apaixonado pela áurea da lua e seu berço de estrelas mortas. Me ancorei no silencio, por ser fascinado pelo que toca minha alma sem passar por meus tímpanos esgotados. E é por eles, somente por eles, que escrevo em tons vermelhos. Meus pulsos sangram a cada palavra que nasce. Mas há quem diga que sangro por amor.
Amor que engoliu a imagem do rei para não perder a coroa de soberano. Quis domar e fui domado. Quis amar e não fui amado. Talvez eu seja de fato um corroído, um fracassado. O meu destino é ser deserto, e o meu deserto não tem destino. Perdi meus horizontes e linhas de fuga. Desconheço qualquer norte em meu beco sem saídas e sem paredes pra me indicar volta. Quis me livrar da hipnose de um oásis paradisíaco, lutei até perder as forças, mas no fim das contas percebi que era apenas a vida: um córrego tóxico e adoecido que se faz de riacho cristalino. A ilusão que se consome ao chorar do nascimento. A droga mais incondicional e necessária que se pode depender. A lição tarda a vir, custa, dói, jorra angustias, mas chega: Morremos ao nascer, morremos ao crescer, e talvez achemos a vida no caminho que se corre após a morte carnal; Tomara que ainda me reste as lágrimas de sat

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“…É incômodo ter a certeza de que amores não duram pra sempre como muitas dores que eles mesmos causam. Amamos com tanta intensidade, damos força a sentimentos perigosos, alimentamos tanto nossas ilusões sem perceber que aquela figura paradisíaca que nos deixa bobo é só uma faixada pra esconder o que a eternidade nos proíbe; Tentamos ser felizes a todo custo sem pensar nas consequências, e quando tudo se acaba, se cansa, se vai, só nos restam as lembranças, e o arrependimento. Vivemos a procura de algo perfeito pra nos enfeitar, quando na verdade isso é só um passatempo. Passa o tempo, vai-se o tempo, mas jamais volta pra te remendar, te curar, tampouco pra te tirar dos lamentos.”

“Desmanche-me com os teus olhos de pedra, breves e ríspidos. Me derrame aos prantos por uma verdade inaceitável, ou apenas exponha a minha falta de merecimento em te ter. Sei que não sou perfeito, e estou muito distante de ser, e mesmo que houvesse um caminho pra isso, eu não o trilharia só pra aliviar tuas vaidades indignas. Sou feliz como sou, e não vejo por que mudar meus costumes. Sou frio, desengonçado nas escolhas, como garranchos que borram as folhas do papel amarelado. Sou todo errado e fora das rédias; Talvez me falte o amor próprio. Ou carinho e compaixão comigo mesmo.
Talvez esse brio em falta me curaria os buracos da alma. Sacrifiquei muito do que sou pra fazer parte do que você queria, e disso eu só trouxe arrependimentos amargos.
Fui mais você do que eu. Amei mais você do que eu. Vivi mais por você do que pra mim. E isso acaba aqui, e agora.
Vira-se a folha das feridas profundas: Amanhã será meu novo parágrafo, cheio de curativos, mas com certeza sem a doença de ter mais amor pra fora do que pra dentro. O perfume do jardim vai ser pras próprias flores, e não pra borboletas com amnésia que visitam, oferecem um paraíso, se vão, e esquecem de voltar pra dar o ‘felizes' no meu 'para sempre’.”

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“Dissipa-se o dia no crepúsculo da noite que chega.
O vento canta na janela seus abstratos tons de cinza.
A lua se afugenta nos horizontes longínquos, dentre a nébula que cai do céu.
Sonolento estou, ao ouvir as cantigas de ninar que a aurora me veste sobre as memórias.
Meu berço tá ensanguentado, assim como meu sorriso.
A vida me abraçou com suas foices, o chão se abriu e me devorou.
O sono veio, mas pra ser eterno.
Dormirei pra sempre neste leito regado por flores.
Enterraram meu corpo dentro desta caixa acolchoada de branco,
Comentam a saudade de minha presença, mas nenhuma lágrima foi derramada com o meu fim.
Hoje tenho meu cobertor de mármore, gélido, e minha casa isolada sem janelas nem portas.
Talvez aqui seja melhor viver a eternidade; Já estava cansado de carregar uma vida tão morta.”

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PERGUNTAS E LIKES
“… Procurei respostas onde não haviam perguntas. Adormeci na sombra do vento, ao estrondoso silêncio que me abatia. Implodi em mim meus medos e os converti em passado enterrado. Nada mais voltaria a me assombrar, tampouco a me machucar por guerras que já venci. Chove muito aqui, gotas que caem ligeiras anunciam um temporal anestesiante pra minha alma repousar tranquilamente, sem as vestes da mentira, do rancor, do egoísmo, ou de qualquer sentimento podre que corrompa minha transparência, e que me cause a queda na vida.
Meu pranto nasce com a morte de minha lucidez. Meu subconsciente se programa pra sonâmbulos reflexos de arrependimentos que jorraram dos meus sonhos incontroláveis.
Guilhotina aos que propagam o caos!
Morre a carne. Morre a luz. Adoecida se rasteja o pouco de esperança que me conduz.
Meu amor próprio se batizou de luto.
O brio acabou sendo minha saída de emergência pra não tomar atalhos aos suicídios que chamam meu nome.
Luares cintilantes aos olhos cansados!
A alma regada por flores descansa em paz. Pra sempre, por todo o resto de tempo que há pra se celebrar a existência. Se não for o bastante pra mim, vagarei por outras fendas, outros penhascos, outros mundos. Só não posso deixar-me viver sobre o abismo de decepções que outros ludibriados chamam de vida.
Guardei meus pulsos…
Morro pela minha felicidade, não pela glória sem sangue dos fracos
[…]

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+

“Vida turva. Tempo morto.
Meus sorrisos cadentes
Choravam a ausência de mim
A culpa aflora dos olhos
Que desejam os ares
Infinitos e azuis dos confins
Mas temem criar asas.
Borboletam nos arranha-céus
Brincam de voar
Mas são apenas flores secas
Que na terra enraizadas
Lacrimejam suas tristezas.
Choram.
Agonizam.
Despetalam-se nas parcelas do fim;
As esperanças já morreram.
E as cordas já foram içadas.
Meu banco já fora alinhado.
Visto meu colar!
E salto para o infinito que almejo.
Me fissurei de anjo.
Quebrei minhas asas cinzas.
Foi o fim do embaraço
Das angústias amarrotadas.
Fui meu vilão
Meu próprio carrasco.
Vitima de mim, pra mim, por mim.
Me devorei com meu holocausto;
Fui o alvo inocente
De um suicídio que assim nasceu
Ardente
De meus abismos internos.
Feridas e chagas pulsantes
De uma alma, que ama
Que cortada sorri seu sangue.
E adormece na sombra do caos…
Dobra-se o banco no chão.
Me abracei às foices do desconhecido.
Destemido,
Amargurei meus pêsames calados
Cai o corpo e o peso de seus erros.
Morre a vida, por querer viver demais
Por desejar correr sem os tropeços
Por querer fugir das mortes que a vida traz.”

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ϟ

“Se o teto não cair
Procuramos outro céu
Reviramos as estrelas
Sacudimos a poeira
Da lua, das ruas,
Arranco um pedaço teu
E nos enlaçamos assim,
Amor com pecado
Lábios com nuca
Beijo com alma
Sussurros e curvas
Laçados, amarrados,
No insanidade de um abraço dado.”

“Olhei pros céus e esperei em silêncio as ondas do coração se aquietarem, pra que aquele brilho diamântico em meus olhos não escorresse por meu rosto.”

ϟ

“A penumbra da noite
Será o refúgio de nossos olhares.
Os lumes se afoitarão,
Se adornarão de obscuridade
E dessa vaidade nossas almas viverão
Afogadas no lamaçal da eternidade”

“Que em minha boca sejam plantados os teus beijos.
Teus lábios são as flores, colar de meu pescoço desnudo.
Meu desejo é puro, incendeia; Beija-me, menina…
Apenas beija-me. Cega-me na tua neblina, desarma-me em ti
Acalanta-me, desmaia meus olhos nas tuas carícias.
Poema-te nas minhas rimas de versos sem sentido
Mesmo que minhas linhas turvem-se ao abismo
Não tenha medo, não tenha, menina…
Segura minha mão e pula. Sem medo. Vem ser noite comigo.
Te empurra pra mim, modela teu seio nas sombras do meu peito.
Encaixa-te num abraço meu, e morra.
Se tu, pequena, sepultar tua alma à minha,
Morreremos de amor pelos cantos e barrancos
Vem. Esquece do mundo e da dor,
Assassina-me com ti.
Morramos de amor!”

+

“Turvejou-me as têmporas cranianas
As trêmulas nuvens penosas.
O silêncio amordaçou minha alma
E a noite enevoou-se brumosa
Tão férvido se fez este chão
Quimérico; o céu se estuprou,
Meu espírito sucumbiu no penar
Qu’este céu ante a mim arquejou
Foi-me carrasco este frio
Umbral e casmurro e vazio,
Praguejou e usurpou o meu ser
Desta vida cansei de ofegar
Evos; silenciosos a chorar
… sussurrei-te almejando morrer.”

+

“Era a tristeza ali, pousada no chão florido de pétalas sem cores, lacrimejadas pela cerejeira espancada pela primavera. Aos trapos.”

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"Quando sofremos, colocamos a culpa em um milhão de coisas, exceto em nós mesmos, não aceitamos a possibilidade de que o erro seja nosso."

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