@RaquelACarmo

Barbie

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Resto do texto

Barbie
Não cheguei a tanto, mas algumas promessas cumpri, já tu não podes dizer o mesmo. Claro que eu não havia sido a miúda dos teus olhos, não podia. Eras tão auto-estima elevada, na altura, que era impossível ter acertado à primeira. Depois, percebemos que afinal a vida também nos dá segundas oportunidades, ainda que as tire quando julgamos que já nos pertencem. A tua amizade será sempre importante para mim, estou aqui para ti na mesma, mas só que como amiga. Esta é a primeira frase de quando acaba uma relação. A primeira promessa que não vai ser cumprida depois de esquecerem a promessa mais importante que fizerem connosco: nunca te deixar. Mas eu percebi que promessas não têm, nem são cumpridas e só não aceitamos isso até fazermos o mesmo que fizeram connosco. Lembro-me de ter sentido tudo isto como se fosse ontem e hoje sei que o que vivemos está guardado numa caixinha, na caixinha do passado. Uma caixinha que não tem chave, nunca mais se vai abrir. Quase ninguém vai saber o que lá está dentro, mas nós sabemos e é por isso que essa caixinha se chama "o nosso passado". "

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um texto

"É a primeira vez que te escrevo com outro coração. Um coração novo, com a mentalidade que devia ter tido na altura, quando sobe o teu amor por mim acabou. Se um dia leres isto, não te preocupes, o meu amor por ti continua.
Chamamos merda ao amor, quando a vida nos bate com a porta na cara, mas antes deixa uma carta de despedida na caixa do correio da mesma, a dizer: é, foderam-te, agora recomeça sozinho. Também já estive nesse lado da porta, onde a fechadura estava perra, onde as janelas não se abriam e, principalmente, onde eu deixei de lutar para que o resto do mundo me enche-se os dias vazios. Em cada esquina que virasse ou em cada rua que passasse em passo apressado, como se estivesse a ser vítima de uma perseguição como nos filmes americanos, o meu coração disparava a mil, sempre na ânsia de te ver. Às vezes para nos sentirmos livres temos que deixar os outros presos, temos que arriscar e dizer o que nem sempre queremos, o que nem sempre os outros merecem ouvir. Mas a vida é mesmo assim, nada é eterno e nós estávamos destinados a ser felizes juntos. Hoje tu tens as tuas meninas, eu tenho as minhas barbie's. Pertencemos a mundos diferentes, ainda que faças parte do meu, de maneira diferente. Tantas foram as noites em claro, o desconsolo de não te ter quando era o teu nome que chamava em cada noite fria e triste. Sabes o que eu senti quando, pela primeira vez, te vi com outra miúda se não eu? Quase ninguém sabe em que estado ficamos quando o nosso elo mais forte encontra forças noutro coração. Um coração tão diferente do dele, a nossos olhos. Uma miúda que, na nossa maior certeza, nunca o vai amar como nós, cuidar dele com a dedicação que nós cuidámos e, acima de tudo, largar tudo por ele. Foi quase isso que eu fiz, quando te deixei partir com malas e bagagens, sem pedir uma justificação, sem te dar um par de estalos( sim porque devia de ter dado), quando me tinhas partido o coração. Como é que eu posso sentir amor pela pessoa que me encheu os dias desmotivantes? Quando se ama alguém, seja qual for a quantidade de recordações boas, essas ultrapassam sempre as más. Quando se ama encontra-se justificação para todos os males, para todas as infidelidades amigáveis, para os devaneios que não merecem compreensão. Aceita-se tudo, mesmo que não tenha aceitação possível. Quem ama não esquece, mas perdoa. Perdoa uma, duas, três, quatro , perdoa as más respostas, um ponto final como resposta, uma troca pelas amigas, tudo. Ou então fui eu que fui uma burra ingénua, ao ponto de acreditar que o amor era pretexto para as minhas atitudes desesperadas para não te perder, quando tinha a certeza que não chegávamos até ao Natal, mas fazia o maior esforço do mundo para acreditar que sim. No fim, já não acreditava no amor que sentias por mim, aprendi a fazê-lo. Mas acreditar, só acreditava no que eu sentia por ti, que era capaz de tudo. E tudo é a minha vida, perder o ano na escola, mandar o mundo à merda.

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vais ficar lá a dormir sozinha?

eu vou dormir a casa da minha irmã , em Famalicão, e depois do almoço vou logo para a Nazaré e venho vou há noite pa casa da minha sis outra vez

Ahaha pensava que viinhas com a Maria e com o Zé :p Mas vens sozinha, n vens com teus pais?.

eles não vão passar a pda.
Não, vou mesmo sozinha

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