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Web: Amor proibido

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Acabou...
É isso gente, agradeço por tudo, por cada leitor, por cada curtida, enfim, por tudo mesmo.
Mesmo sem ter decorado o nome de cada um, gosto muito de vocês que mesmo não tento a mínima noção de quem eu sou sempre me elogia etc...
A web deu mais do que eu esperava, tanto é que terá a 2 temporada (@amor_proibidissimo2)...
O final não ficou fantástico como era de se esperar, guardei todas as surpresas para a continuação.
um big beijo pra vocês <3

Capítulo 79 FINAL

Web: Amor proibido
Megan: Fala a verdade, ta fazendo isso pra não sofrer, não queria terminar.
Carol: Você me conhece Megan, prefiro fugi do que resolver os problemas.
Megan: Isso é errado amiga, tem que correr atrás. Vamos jantar.
Carol: Mas não aqui em casa, no aeroporto.
Megan: Quê? Carol você quer viajar agora?
Carol: Se eu ficar mais um segundo aqui, eu ligo pra ele e isso seria horrível.
Megan: Para de ser orgulhosa, vá atrás do seu macho amiga.
Carol: Não é orgulho Mel.
Megan: Então tá, se você diz. Acha mesmo que terá passagem justo hoje? Final de Copa, uma pá de gente voltando pra casa.
Carol: Pega o telefone. -Vamos se dizer que tivemos sorte, as duas últimas vagas da noite. Fizemos nossas malas correndo, chamamos um táxi e em minutos ele estava lá na frente. Avisamos pro pessoal e todos foram se despedir no aeroporto.
Nataly: Voltem antes do casamento.
Victor: Vish, to sabendo de casamento nenhum não.
Nataly: Você ta de brincadeira, conversamos sobre isso ontem... -Demos um beijo na Letícia e na Alícia, saímos de mansinho deixando eles brigarem.
Senti o avião decolar, com a plena certeza de que meu peito não doía por isso, mas por saber que o meu amor estava ficando cada vez mas longe, meu amor proibido...

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Capítulo 78 (parte 2)

CAROL NARRANDO
Carol: Por favor Renato, vá embora.
Renato: Eu vou, mas queria que soubesse que sou completamente louco por você. Te amo.
Carol: Eu também te amo Renato. Mas não posso dormi do seu lado sabendo das coisas horríveis que você fez.
Renato: Vou fingir que entendo. -Ele tentou me beijar.
Carol: Por favor, não chegue perto de mim, nunca mais.
Renato: Isso vai ser difícil. Vamos nos esbarrar toda hora, a todo momento.
Carol: Eu não vou continuar no Brasil, não se preocupa. -Foi a primeira coisa que veio na minha cabeça, a soltei sem ser verdade, mas olhando por um lado não é uma má ideia. - Agora vá embora.
Renato: Vou por minha roupa. - Ele soltou a toalha, ficando nu na minha frente.
Carol: Aqui não. -Fechei os olhos.
Renato: Pode abrir. -Ele estava de costas pra mim, vestiu a camisa e ouvi seus passos na escada. Não vou negar a vontade de correr atrás dele, eu simplesmente amo esse homem.
Megan: Vem cá amiga. -Ela apareceu na porta do meu quarto, me puxou para um abraço. -Vocês terminaram?
Carol: Sim.
Megan: Dava pra ouvir os gritos de você lá de baixo. Ele saiu totalmente abalado, por que deixou ele ir? -Não a respondi.
Carol: O que você acha da gente trancar a faculdade e sair um pouco do país. fazer um mochilão pela Europa?
Megan: Acorda amiga, sou sustentada pelos meus pais.
Carol: Mas tem o dinheiro da minha casa, devo ter uma boa grana ainda guardada.
Megan: Se isso te fazer sentir melhor. Vamos pra Europa, quem fica triste na Europa? -Forcei um riso.

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Capítulo 78

Carol: Mande abraços pra minha mãe, isso se você for pro céu. Porque o inferno é lugar de gente mesquinha como você. -Ela me olhava, ainda escorada na porta. -Não sei porque você chora, eu perdi alguém. -Ela reparou minhas lágrimas, droga.
Renato: E eu matei alguém! Acha que ta sendo fácil pra mim? Vivo atormentado com isso por anos, não é só você que sofre nessa merda Carolina.
Carol: Mas a culpa foi sua.
Renato: Eu sei, bebi e isso foi errado. Mas não passou pela minha cabeça que eu iria matar uma pessoa, muito menos que ela ia ser a mãe da mulher que eu mais amo nessa vida

Capítulo 77

Carol: Ok, pode falar.
Renato: é que... Eu fiz uma coisa horrível com você Carol, algo imperdoável, mas mesmo assim quero seu perdão. -Ela me olhou assustada, senti meu coração palpitar, minha garganta secou e minhas mãos mesmo frias, suavam. -O acidente da sua mãe...
Carol: O que tem o acidente?
Renato: Fui eu, eu que causei tudo.
Carol: Não, eu não acredito Renato. Por que você brinca assim? Para.
Renato: Infelizmente não é brincadeira, meu amor.
Carol: Renato para, por favor. -Ela começou a chorar. -Isso machuca.
Renato: Carol, olha pra mim. Desculpa, mas eu matei sua mãe.
Carol: Não, não. Vo-você?
Renato: Eu. -Virei a cara, não conseguia a olhar nos olhos. Senti um tapa de mão aberta estremecer minha bochecha direita, fiquei quieto, sentindo mais alguns tapas pelas costas.
Carol: Eu dormi como assassino da minha mãe, eu não acredito. Eu te odeio Renato, você matou a minha mãe, como pode?!
Renato: Não fui eu, foi a bebida. Ela me corroía naquela época. Assim como a culpa de ter matado uma pessoa.
Carol: E eu que perdi o ser mais importante do mundo. Eu não quero te ver nunca mais, eu tenho nojo de você, to com nojo de mim por ter dormido contigo.
Renato: Eu te entendo.
Carol: Você não entende, sua mãe ta viva na sua casa, porque nenhum filho da puta matou ela!
Renato: Não fala assim comigo Carol, eu te amo. - Peguei seu braço.
Carol: Me solta. Eu vou na delegacia agora, eu vou te entregar.
Renato: Não faça isso por favor. Não vai aliviar nossa dor.
Carol: Nossa dor?! Não pensou nisso quando encheu a cara e...e matou minha mãe. -Ela caiu de joelhos no chão.
Renato: Carol... -Puis a mão em seu ombro.
Carol: Não toca em mim. -Dei um passo pra trás.
Renato: Me perdoa.
Carol: É como você disse, isso é imperdoável. Juro que nunca mais vou olhar na sua cara. -Ela se levantou, me encarou e cuspiu na minha cara.
Renato: Faça mais, eu mereço.
Carol: Bom que você saiba disso.
Renato: Pode me bater, cuspir, xingar...vou aceitar tudo de boca calada. Mas não me deixa, por favor.
Carol: Se toca Renato, você tem noção do que você fez? Não posso viver esse amor proibido.
Renato: Sua mãe não está morta Carol. Ela ta aqui. -Puis a mão em seu peito esquerdo, como se fosse seu coração.
Carol: Preferia que ela estivesse do meu lado, me vendo quebrar a cara.
Renato: Nenhum pedido de desculpa será o bastante, eu sei. Só não me denuncia.
Carol: Tem razão, já sofreu de mais fazendo merda. Se castigue você mesmo! -Ela abriu a porta. -Sai e nunca mais apareça aqui.
Renato: Não vou sair até você me perdoar.
Carol: Ótimo, saiu eu.
Renato: Ta bom, ta bom. Mas todo dia que você abrir aquela porta, vou estar nela, esperando seu sincero perdão.
Carol: Você nunca o vai ter...
Renato: Hoje eu pensei e me jogar da aponte.
Carol: Por que não fez isso?
Renato: Quer que eu me mate? Isso demonstraria o meu amor?
Carol: Mande abraços pra minha mãe, isso se você for pro céu. Porque o inferno é lugar de gente mesquinha como você.

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capítulo 76

Andei mais um pouco, parei na frente de um bar e ali mesmo me sentei. Chorei pela primeira vez na minha vida, talvez a segunda, mas foram as lágrimas mais pesadas que alguém podia sentir pelo rosto. Me deitei, o chão era desconfortável e o cheiro não era o melhor, mas ali mesmo adormeci.
XX: O vagabundo, sai da frente do bar, sai. -Olhei pra cima, um homem tampava a luz do Sol.
Renato: Desculpa. -Levantei e vi que haviam roubado meu relógio e meu celular, até minha corrente. - Te dou 50 reais se me informar as horas. -Achei minha carteira no bolso, a única coisa que não levaram. Também, estava no bolso de trás, que iria se atrever...
XXx: Por cinquentinha te informo o horário da Austrália. -Entreguei a nota em sua mão, ele conferiu se era falsa a pondo contra a luz. -São 17:00.
Renato: 17:00, já? Sabe que ônibus passa na rua... -Tinha sobrado pouco dinheiro na minha carteira pra ir de táxi.
XXx: Pega o... -Por sorte o mesmo já estava no ponto, paguei a passagem e passei a catraca, pedi pro cobrador me avisar quando chegasse na rua da Carol.
XXX: É essa ai, só subir a esquerda.
Renato: Brigado. -Desci do ônibus, vi de longe o prédio onde ela morava. Subi direto, bati em sua porta.
Carol: Quem é? -Ela disse sem abrir a mesma.
Renato: Sou eu.
Carol: Fecha os olhos que eu tenho uma surpresa. -Fiz isso, ouvi o barulho da trinca se abrindo.- Pronto. -Primeiro olhei seu rosto, que estava pintado de azul e branco, desci o olhar e ela usava uma blusa da Argentina. -Gostou?
Renato: Lógico.
Carol: Amor, desculpa mas a minha mandinga não funcionou, a Alemanha ganhou. -Carol veio pra um abraço. -Você ta fedendo, entra. Vai tomar um banho, ficar bem cheiroso porque hoje eu estou afim. -Ela piscou, era impossível resistir aquela mulher, a beijei com todo amor do mundo, como se fosse o último toque dos nossos lábios.
Carol: Nossa amor, você nunca me beijou assim. -Ela me puxou pela escada, entramos juntos no banheiro. Carol tirou minha camisa e passou as unhas pelas minhas costas, até deixar marca. -Toma seu banho, vou estar no quarto. Nem precisa vir vestido.
Renato: Amor, preciso te contar uma coisa.
Carol: Fala.
Renato: Não é uma coisa simples. É muito sério, muito.
Carol: Ta me assustando. De qualquer forma toma logo o banho porque sua inhaca ta braba. -Tirei a roupa, deixei a água quente cair sobre meu corpo, até que relaxou um pouco. Fui de toalha para o quarto. A porta do mesmo estava fechada, a abri e estava tudo escuro. -Não é nossa primeira noite, mas quero que seja especial, assim como as que virão. Eu te amo.
Renato: Também te amo Carol. -A abracei.
Carol: Mas estou curiosa, me conta o que você ia falar. -Ela se sentou a cama e acendeu a luz.
Renato: Pensei um pouco, acho melhor contar depois do amor. -Talvez fosse nossa última noite juntos.
Carol: Não, agora você conta. -Respirei fundo.
Renato: Vou te contar o motivo do dia 20 julho, o Cruze vermelho e tudo mais serem tão assustadores pra mim...

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capítulo 75

Depois desse dia nada foi igual, não entrava na minha cabeça o fato de ter matado uma pessoa. De todos que me cercavam, apenas o Diego(XXx) me ajuda, de resto ninguém sabia. Ele até tentava me animar, nem parecia o maconheiro de sempre, ele estava solidário.
Diego: Sério cara, vai ser muito legal. -Ele insistia em me levar em uma balada.
Renato: Não to afim de ir.
Diego: É sério poxa. Tira isso dá sua cabeça.
Renato: Não dá. Cara, o que eu fiz foi horrível.
Diego: Não foi sua culpa.
Renato: Foi sim, se eu não tivesse dirigido bêbado, aquela mulher ainda estaria viva.
Diego: Deixo você em paz, se vir nessa balada comigo e com a turma. Na moral, eles já tão até estranhando.
Renato: Sério? -Ele balançou a cabeça afirmando. -Então eu vou. -Subi, tomei um banho e me vesti.
Diego: Tá gatão argentino.
Renato: Vamos. Mas já to falando, hoje não estou afim. -Criei medo de dirigir, esse dias sai pra pensar um pouco, fui no mercado e quase atropelo o que eu acho que era um casal de namorado**.
Entramos naquele lugar barulhento.
Diego: Pega lá alguma coisa pra tu beber. -Fui em direção ao bar, vi uma loira que mesmo de costas era linda. Ela bebia e eu até alertei, quando se virou pensei que ia me xingar todinho, mas até que era mansa. Conversamos a noite toda, foi amor a primeira vista. Passei meu número pra ela, a mesma prometeu me ligar logo que chegasse em casa. Mas isso não aconteceu, esperei por dias, meses e nada de ligação...
{...}
Andei uns 5km no mínimo, parei em uma ponte, olhei pra baixo e carros passavam rasgando, não dava nem pra ver a cor deles. Dei um passo a frente, talvez se fosse rápido de mais, não doesse. 1...2...3...mas e a Carol? Já doeu de mais perder a mãe, agora perder o namorado. Voltei os passos.
**Não sei se vocês lembram, mas foi ele que quase atropelou Carol e Victor quando eles saiam do estacionamento do mercado.

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Capítulo 74

Renato: Valeu, de verdade.
XXx: Quer que eu te leve?
Renato: Não vou pra casa.
XXx: Não vai mais fazer besteira, por favor.
Renato: Não prometo nada.
-Dia 20 de Julho de 2012...
Coro: Vira, vira ,vira... -Eram as únicas palavras que eu ouvia, o líquido que devia ser forte, não tinha nem mais sabor quando descia feito água pela minha garganta.
XXx: Ae brother, tomou quase o balde todo!
Renato: Eu sou foda.
XXX: Argentino, bebe mais, por mim. -Ver uma mina daquela fazendo bico, só pra mim beber mais alguns goles...virei aquele balde todo. -Você é o melhor. -Ela me beijou com toda a intensidade, fiquei mais bêbado do que antes.
XXx: Vem, vou te levar pra casa.
Renato: Casa? Hoje eu não tenho casa.
XXx: Já ta muito tarde, você ta aqui desde dois dias atrás, sua mãe deve estar super preocupada.
Renato: Quem liga pra isso, sou de maior e ela não manda mais em mim.
XXx: Sério, vim aqui só pra te buscar.
Renato: Então eu vou, só se eu dirigir.
XXx: Você nesse estado não pode pegar no volante.
Renato: Então não saiu daqui.
XXx: Mais tu é chato, dirigi então. Se eu morrer isso vai te atormentar pro resto da sua vida.
Renato: Eu acabo com a minha vida, mas não acabo com a vida de outra pessoa.
XXx: Ó, falou bonito. Vai, entra nesse carro. -Sentei no banco do motorista, segurei firme aquele volante.
Renato: Não to lembrado se é pra direita ou pra esquerda.
XXx: Caralho Renato, só tem uma pista.
Renato: Eu sei, eu sei. -Acelerei, liguei a música no último.
XXx: Cara, não quero ser chato, de verdade. Mais você ta correndo de mais.
Renato: Para de ser marica, vai pro banco de trás já que não aguenta.
XXx: Vou fazer isso mesmo.
Renato: Vou encostar.
XXx: Não precisa, eu me viro.
Renato: Tira essa bunda da minha cara. -Me virei pra trás, observando todo o sofrimento que XXx tinha pra se arrumar.
XXx: Renato, olha pra frente! -Nossa, que pancada. O carro deu umas três volta, olhei pelo retrovisor e o outro nem na pista estava, tinha decolado. -E agora Renato, fudeu. Acelera!
Renato: Não pô, vamo ver. -Descemos do carro, cheguei perto do resto que sobrou do outro.
XXx: Você matou a mulher Renato.
Renato: Não! Ela ta viva quer ver? Moça. -Balancei o corpo.
XXx: Que moça Renato, o nariz dela nem ta no mesmo lugar de antes. Vamos sair daqui.
Renato: Como, o meu carro ta todo batido, isso ai não anda.
XXx: Vem porra, vamo sai daqui.

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Capítulo 73

XXx: Eu fumo e você que brisa?
Renato: Olha só; o acidente foi no mesmo dia, na mesma hora e era o mesmo carro.
XXx: Pode ser conhecidência .
Renato: Não é, foi o único acidente que teve no dia.
XXx: E agora, vai contar pra ela?
Renato: Cê é louco, ela termina comigo.
XXx: Perdeu meu respeito Renato.
Renato: Ué, por que?
XXx: Tem que contar pra ela pô.
Renato: Vou chegar nela, ''eaí, fui eu que causei a morte da sua mãe''. Ela amava aquela mulher, você não tem noção. O que eu faço?
XXx: Já falei, conta pra ela.
Renato: Não dá, não consigo.
XXx: Então não posso te ajudar, esse é meu único conselho pra tu.
Renato: Vou indo.
XXx: Espera, leva um pra aliviar.
Renato: Eu não posso, prometi que... -Ele pois o cigarro no meu bolso. -Eu não preciso disso.
XXx: Você pirou mesmo, caiu na marra da patricinha.
Renato: A patricinha que eu amo.
XXx: A patricinha que você matou a mãe. -Aquelas palavras entraram na minha cabeça e ficaram como um eco. -Desculpa.
Renato: Mas cê tem razão. Eu matei a mãe da minha namorada.
XXx: Não se culpa, vai piorar. Você tava bêbado, não teve culpa.
Renato: Lógico que eu tive! -Gritei alto, até me assustei com o tom da minha própria voz. -Vou embora.
XXx: Tchau, qualquer coisa, to aqui.

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Capítulo 72

Horas depois...
Carol: Sorte que o seguro cobre.
Renato: Desculpa pelo que eu causei, não era minha intensão.
Carol: Eu sei, não se preocupa. O problema é que não tem ninguém pra te levar até em casa.
Renato: Tem um ponto de táxi aqui perto.
Carol: Vou subir se não a Mel me mata, tchau. -Lhe dei um beijo demorado. -Se cuida.
Renato: Pode deixar.
RENATO NARRANDO
Andei alguns metros e por sorte um táxi havia acabado de chegar. Entrei no mesmo.
-Ligação on
XXx: Manda filhote de rato.
Renato: Ta em casa?
XXx: To, vai passar aqui?
Renato: Vou, já vai mandando as vagabunda sai que eu to chegando.
XXx: Ishi, tem mulher aqui em casa não.
Renato: Sei, fingo que acredito. -Desliguei o celular.
-Ligação off
Cheguei na casa do XXx pouco tempo depois, nos cumprimentamos com um toque de mão.
XXx: Quer? -Ele me ofereceu um cigarro que já estava na metade.
Renato: To tranquilo, não sou igual você que fico com um cigarro 24h por dia.
XXx: 24h não, não fumo dormindo.
Renato: Tenho uma coisa pra te falar, tenho que desabafar com alguém.
XXx: Late.
Renato: Ta ligado a minha namora?
XXx: A loirinha? Sei.
Renato: E lembra do acidente, em 2012.
XXx: Sei.
Renato: Acho que era a mãe dela no carro.

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Capítulo 71

XXX: Já ligaram pro seguro?
Renato: Não tem sinal.
XXX: O meu tem. -Ela me entregou o celular, ligamos pro seguro e em alguns minutos o reboque iria chegar.
XXX: Eu vou indo já que não precisam mais de mim.
Carol: Espera. -Segurei seu braço, olhei seu pulso e ela usava uma pulseira igual a que a minha vó havia dado pra minha mãe, soltei e a olhei espantada.
XXX: Que foi menina, viu um fantasma?
Carol: Quase isso. Você parece muito uma pessoa.
XXX: Se ela for bonita com certeza me pareço. -Ela riu.
Carol: Era, a mulher mais linda do mundo.
XXX: Era?
Carol: É, ela morreu.
XXX: Cruzes, me comparando com gente morta. -Ela fez o nome do pai.
Carol: Não queria ofender, desculpa.
XXX: Também não exagera menina. Tchau, preciso seguir viagem.
Carol: Adeus.
XXX: Nunca diga adeus, é uma palavra muito forte. -Ela piscou e entrou no carro.
Carol: Caraca.
Renato: Que foi amor?
Carol: Nada não. -Olhei o carro até ele desaparecer pela penumbra.
Renato: Olha, o reboque.

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Capítulo 70

Renato: To brincando amor, calma. -Ele riu enquanto beijava minha bochecha.
Carol: Brincando, sei. Em brincadeiras que são ditas verdades.
Renato: Nossa, bancando a filosofa.
Carol: Renato, não to pra papo.
Renato: Logo hoje que eu queria ir pra sua casa, dormi com você e quem sabe... -Ele deu uma breve pausa -Cê sabe o que eu quero dizer.
Carol: Sei e não to afim.
Renato: Te faço mudar de ideia rapidinho. -Sua mãe deslizou pela mina coxa, me proporcionando um leve arrepio.
Carol: Eu esto dirigindo, dá pra parar.
Renato: Eu não consigo.
Carol: To falando sério, para. -Tirei sua mão da minha coxa, o encarei e quando voltei a atenção pro volante, já era tarde de mais. A derrapada que o carro deu me fez bater com toda a força o rosto no ombro do Renato, e com a força do impacto minhas costas bateram de volta no banco. Nossas respiração estava ofegante.
Renato: Ca-Carol?
Carol: Eu. -O olhei.
Renato: Ta viva?
Carol: É, acho que sim. E você? -Puis a mão em seu rosto.
Renato: Mais ou menos. Nossa cara, sou um trouxa mesmo.
Carol: Calma amor. -Desci do carro, olhei pro capô que digamos engoliu uma daquelas barras de acostamento.
Renato: E agora?
Carol: Eu vou ligar pro seguro. -Peguei o celular que até desligou de tão descarregado. -Daí o seu. -Ele me entregou o mesmo. -Sem sinal, que bosta. -Bati a mão no teto do carro.
Renato: Olha, ta vindo um carro. -Ele esticou o braço. Um Cruze vermelho parou.
Carol: Igualzinho o carro da minha mãe. -Comentei.
Renato: O carro da sua mãe, era esse?
Carol: Não esse. -Ri -Mas era o mesmo modelo, a mesma cor. Renato cuidado! -O puxei, quase que ele é atropelado pelo carro que vinha. Uma mulher de meia idade desceu do mesmo.
XXX: Puxa, que batida. -Ela disse olhando o capô. A encarei, ela tinha cabelos loiros e olhos azuis que até doía quando olhava, parecia até.... -Estou falando com você menina. Como se chama?
Carol: Carolina. -...Minha mãe.

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Capítulo 69

Forcei uma risada quando ambos me encararam, não queria demonstrar desconforto pela conversa.
Priscila: Muito bonita a sua namorada. -Ela disse cruzando os braços.
Carol: Brigada.
Priscila: Qual é mesmo seu nome?
Carol: Carolina, mas pode me chamar de Carol.
Priscila: Oi Carol, me chamo Priscila.
Carol: Oi Priscila. -Acenei meio tímida.
Priscila: Pode me chamar de Ruy.
Carol: Ruy? -Estranhei o apelido que não tinha nada haver com o nome.
Priscila: É, Ruy de ruiva.
Carol: Há, claro. -Rimos na mesma sintonia.
Priscila: Vamos entrar, fiz um jantar especial quando soube que você iria parecer. -Ela disse encarando Renato, ''alguém está me enxergando aqui?''.
Carol: Claro, adoraríamos. -Agarrei o braço do mesmo, a obrigando a descer o olhar pra loira dos olhos claros e gostosa, que estava do lado de seu namorado.
Priscila: Entrem. - Ela nos deu passagem, adentramos a casa. Como o Renato pode morar em uma puta mansão com a mãe, e o pai morar em uma casa tão...simples. Não estou falando de um muquifo com TV 29, rede na varando, ou coisa do tipo, mas achei que ele tinha padrões melhores.
Renato puxou a cadeira pra mim me sentar, momento ''wonn''.
Carol: Obrigada amor.
Renato: Obrigada por que? Dá pra levantar da minha cadeira?
Carol: Mas você estava olhando pra mim, achei que...esquece, pode sentar. -Me levantei e sentei ao seu lado. Nos servimos e até que a comida estava muito boa. Conversamos bastante durante o jantar, Renato e o pai estavam super bem agora, dava até orgulho de vê.
Renato: Acho melhor irmos, está meio tarde.
Marcos: Achei que iriam dormir aqui.
Priscila: Fica, por favor. -Ela pois a mão sobre o braço de Renato.
Renato: Desculpa mais não rola, não avisei minha mãe. -Ele me olhou e riu.
Marcos: Já que preferem assim. -Priscila nos levou até a porta.
Priscila: Tchau maninho, volte mais vezes. -Ela o abraçou forte e deu um beijo simples em meu rosto. Entrei no carro, fiquei uns 10 minutos sem responder as coisas que Renato dizia.
Renato: Por que tá assim?
Carol: Pergunta pra Ruy.
Renato: Ta de brincadeira, tem ciúmes dela?
Carol: Ela quase atirou os peitos na sua cara.
Renato: E que peitos. -Ele fechou os olhos e mordeu os lábios.
Carol: Renato!
Renato: To brincando amor, calma.

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Capítulo 68

Carol: Acho melhor irmos, está anoitecendo e Carapicuíba fica um pouco longe. -Nos despedimos dela.
Renato: Toma, liga pro meu pai. -Ele disse entrando no carro.
Carol: O pai é seu, liga tu.
Renato: A não, então não vou ligar.
Carol: Para de fogo no brioco, liga pra ele Renato.
Renato: Alô... É, sou eu pai... Não, não infarta não, por favor. Estou indo pra sua casa agora... Sim, agora...Vou te apresentar minha namorada...Sim, mina responsa, prepara o rango aí...É, fazer as pazes...então tchau...também, te-te amo. -Ele desligou.
Carol: Não parece que são brigados.
Renato: Com meu pai não tem cerimônia, se eu ficasse choramingando pelo telefone e pedindo desculpa, ele ia me dá um cacete. -Fiquei em silêncio. -O que foi?
Carol: Foi aqui. -Diminui a velocidade.
Renato: Aqui o que?
Carol: Minha mãe, foi aqui que aconteceu tudo.
Renato: Aqui?!
Carol: Sim, por que?
Renato: Nada. Tinha me dito que tinha sido no seu aniversário, dia 20 de julho?
Carol: É.
Renato: A tarde?
Carol: Sim. Você ta me deixando assustada, por que tantas perguntas?
Renato: Nada não. -Ele apoiou a cabeça na janela e não falou nada até chegarmos.
Marcos: Eles chegaram! -Ouvi gritos lá de fora. Renato abraçou pai. -Essa é a sua namorada?
Renato: Sim pai.
Marcos: Que menia bonita. -Senti minhas bochechas queimarem.
XXx: Quem chegou ? -Uma menina ruiva, linda, saiu da pequena casa.
Marcos: Seu irmão e a namorada.
Renato: Priscila, quanto tempo.
Carol: Você tem uma irmã e não me contou.
Priscila: Consideração, somos primos. -Ela o olhou de cima a baixo. -Ta gostosão em maninho.
Renato: Tem que ser né!

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Capítulo 67

{...} Ficamos a tarde toda juntos, fazendo tudo que tinha direito. Deitei minha cabeça em seu peito.
Fabrício: Fala ai se não sou melhor do que aquela lá. -Tinha sido perfeito, mas me sentia incompleta.
Letícia: Desculpa, mas ainda prefiro ela.
Fabrício: Quê? Como assim? Você virou seus ''zoin'' todinho, a parte preta até desapareceu e quer falar que ela é melhor que eu.
Letícia: Foi muito bom, muito bom mesmo. Você me deu muito prazer, mas com ela tem paixão, é diferente.
Fabrício: Me sinto usado.
Letícia: Não entenda assim.
Fabrício: Eu gosto muito de você cara.
Letícia: Eu acredito, o problema é que gosto da mesma fruta. Se eu namorasse um garoto até poderia rolar, mas eu gosto de mulher.
Fabrício: Mas bem que você podia dá uma fugidinha comigo.
Letícia: Ai sim vou estar te usando.
Fabrício: Não tem problema.
CAROL NARRANDO
Renato: Falei que a Argentina iria ganhar, eu falei.
Carol: Tá, chega de falar disso.
Renato: Você não aguenta a derrota, esse é o problema.
Megan: cara, vocês levam futebol muito a sério.
Carol: Mais ou menos.
Renato: Ela não sabe perder.
Carol: Bom, já que acabou o jogo, temos que encontrar uma pessoa. Né, senhor Renatinho?
Renato: Hoje, tem que ser hoje?
Carol: Tem. Vamos passar na sua casa e avisar sua mãe.
Renato: Não preciso avisar minha mãe sou de maior.
Carol: DEPOIS DE AVISARMOS A SUA MÃE, pegamos o número do seu pai marcando um jantar.
Renato: Ta bom, vai se arrumando que eu vou descendo. -Foi isso que fiz, puis uma roupa apresentável, passei um pouco de perfume e um pouco de maquiagem, desci até o estacionamento.
Carol: Vamos?
Renato: Tenho outra opção? -Fiz cara de pensativa, depois respondi seca:
Carol: Não. Entra no carro. -Dirigi até a casa dele, a mãe do mesmo ficou impressionada.
Rose: Caramba Carol, você mudou meu filho. -Fiquei sorrindo feito uma boba ouvindo todos aqueles elogios

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Capítulo 66

Depois de almoçarmos todos foram pra sala.
Carol: Me ajuda com a louça Letícia.
Letícia: Claro.
Carol: Desenrola. -Disse depois que todos saíram da cozinha.
Letícia: O Fabrício gosta de mim. Bom, é o que ele diz.
Carol: Pelo que eu sei ele não é muito pegador, deve estar falando a verdade.
Letícia: É, eu sinto isso. Mas ele é bruto e quer transar comigo de qualquer maneira.
Carrol: Você gostaria disso?
Letícia: Claro! Quer dizer, sim. Mas ao mesmo tempo algo me diz que é errado, não é apenas pelo fato que eu vou trair a Alícia se eu ficar com ele, mas sei lá, é inexplicável. Eu gosto de toques femininos, mas ao mesmo tempo gostaria de sentir um homem novamente.
Carol: Faz isso então. Dá uma chance pra ele. Se não gostar volta pra Alícia.
Letícia: Mas e se ela descobrir que eu a trai?
Carol: Faz isso hoje, qualquer coisa você fala que estavam brigadas. Ela foi grossa contigo hoje.
Letícia: Tá danadinha em dona Carol. -Ela me fez ri.
Carol: Ó, você pode fazer assim {...} Montamos um plano diabólico pra ela ir pra cama com o Fabrício. -Gente me ajuda aqui! -Gritei.
Victor: O que foi? -Todos apareceram na cozinha.
Carol: A Leti tá passando mal.
Letícia: Eu preciso ir pra casa.
Megan: Eu te levo.
Carol: Não! Você é um perigo no trânsito. Leva ela Fabrício.
Fabrício: Lógico. -Ele a pegou no colo, pisquei pra mesma que deu um breve sorriso. -Descemos até o estacionamento, ajudamos ele a por ela no carro.
Carol: Fiz a rota todinha no GPS.
Fabrício: Obrigada. -Ele acelerou e saiu, comecei a rir.
Megan: Por que ta rindo doida?
Carol: Nada não, vamos subir.
LETÍCIA NARRANDO
Fabrício: Melhorou? -Ele disse me pondo na cama.
Letícia: Um pouco, preciso de um banho.
Fabrício: Então vou indo.
Letícia: Vai não, posso cair no banheiro.
Fabrício: Se prefere assim. -Por que ele não tenta algo comigo? Que raiva. Tomei banho com a porta aberta, as vezes pegava ele espiando o banheiro. Me sequei e sai vestida com um roupão.
Letícia: Me sinto bem melhor.
Fabrício: Vou embora.
Letícia: Não Fabrício, quero que você me mostre o que é fazer amor de verdade. -Tirei o meu roupão, ficando totalmente nua.
Fabrício: Ai meu Deus. -Ele me olhou de cima abaixo. O homem bruto parecia ter dado espaço a um moleque virgem.
Letícia: Que foi? Vai ramelar?
Fabrício: Não, lógico que não. Mas é que você não parecia ser tão... tão gostosa. Aquelas roupas largas te estragam. -Ele pegou na minha bunda. Tirei sua camisa e a joguei longe. Sentei em seu colo e beijei seu pescoço, ele tinha um cheiro perfeito de homem.

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Capítulo 65

Uma de suas mãos desceram a fina alça de minha camisola, deixando meu ombro nú. Seus lábios úmidos rastejaram por ele.
Carol: Amor, precisamos descer.
Renato: Por quê?
Carol: Devem estar nos esperando, vou pegar sua roupa na lavanderia, me espere aqui. -Arrumei minha roupa, ouvi vozes da escada. -Já estão aqui? -Me referi a Letícia e Alícia.
Letícia: Faz tempo.
Victor: E eu? Não vai falar nada?
Carol: Você ta aqui todo dia, já é normal.
Megan: Gente, o almoço ta pronto.
Carol: Almoço? Que horas são?
Megan: 13:30, por aí.
Carol: Caraca. -Peguei as roupas de Renato, que já havia tomado banho. -Toma. -As entreguei.
Renato: Brigada. -Ele me olhou. -Sabe, você está estranha.
Carol: Estranha, como assim?
Renato: Seus olhos, estão brancos. E seus cílios, sumiram?
Carol: Não, estão na caixa azul em cima da penteadeira. É a primeira vez que me vê sem maquiagem, isso é importante no relacionamento.
Renato: Depois disso vem fazer xixi na frente do outro...
Carol: Não, isso não.
Renato: É, acabaria com tudo.
Carol: Com certeza. Vou tomar banho e agente já desce pra comer.
Renato: Rápido, estou morrendo de fome. -Fui pro banheiro, me despi e só joguei uma água no corpo, me sequei e voltei pro quarto. Passei creme no corpo e me vesti.
Carol: Vamos?
Renato: Vamos. -Descemos as escadas juntos.
Victor: Caramba, o Fabrício não chega.
Letícia: Ele vai vir? -Ela fez cara de quem comeu e não gostou.
Carol: Não gostou? -Me sentei ao seu lado na mesa.
Letícia: Depois te explico tudo. -Ela disse baixo, a campainha tocou.
Victor: Deve ser ele. -Victor se levantou, ouvimos conversa vinda da sala, Letícia abaixou a cabeça e Alícia lhe olhou.
Alícia: vamos embora.
Letícia: Como assim? Não, vou ficar.
Alícia: Letícia, venha comigo agora! Sabe do motivo. -Fabrício a olhava assustado e envergonhado, sabia que o motivo era ele.
Letícia: Eu não vou. -Ela disse pausadamente.
Alícia: Então eu vou sozinha.
Letícia: Quer que eu te leve até a porta?
Alícia: Arg... -Ela bateu a porta.
Letícia: Desculpa gente. -Mudamos de assunto tempo depois.

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Capítulo 64

Acordei, olhei pro lado e...
Carol: Que susto Renato. -Ele me olhava fixamente.
Renato: Desculpa Carol, queria saber por que estou pelado e você vestida, abusou de mim ontem? -Ele disse rindo.
Carol: Não se lembra de nada?
Renato: Não.
Carol: Você estava bêbado ontem, tirei sua roupa e te dei banho.
Renato: Minha roupa! Cadê minha jaqueta? -Ele se enrolou no fino lençol e saiu procurando a peça por todo meu quarto.
Carol: Por que está tão preocupado com a jaqueta?
Renato: Não é preocupação com a jaqueta... -Ele ainda procurava.
Carol: É com o que tinha no bolso dela, né? -Ele me olhou.
Renato: Carol, desculpa, estava nervoso ontem.
Carol: Nervoso? Não é porque estou nervosa que vou me entupi de droga. Seu bolso não fechava. -Abri a gaveta do criado-mudo e segurei com as minhas mãos toda aquela droga.
Renato: Eu sou viciado Carol, não tenho culpa. Não sei porque não deixa minha droga em paz, que merda. -Ele se sentou na cama.
Carol: Isso não é vida Renato.
Renato: Mas é o que eu gosto.
Carol: Então vai gostar disso longe de mim.
Renato: Para, por favor. Isso não te afeta, eu uso longe de você.
Carol: Ontem você tava monstruoso, com os olhos roxos e não falava nada com nada.
Renato: Eu sou assim.
Carol: Você é assim, eu não. Acha legal ter um namorado drogado, que bate na minha porta altas horas da madrugada, correndo risco de ser preso.
Renato: Desculpa ontem eu exagerei, confesso. Mas não sou assim todos os dias, você sabe.
Carol: Quantas mais vezes isso vai acontecer?
Renato: Nenhuma, te prometo. -Ele se aproximou. -Me desculpa. -Encostou sua testa na minha.
Carol: Você está se destruindo.
Renato: Eu sei.
Carol: Por que não para?
Renato: Eu não consigo, não consigo. -Ele disse com tom de uma lamentação.
Carol: Vou te ajudar. -Grudei nossos lábios, um selinho de segundos. -Vou te ajudar porque te amo.
Renato: Também te amo. -Ele deitou, me puxou pela cintura e me pois sobre seu corpo, nos beijamos.

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Capítulo 63

Megan: Ele se droga? -Balancei a cabeça afirmando.
Carol: Brigamos por causa disso hoje. -O levei até o banheiro, tirei toda sua roupa e mudei o chuveiro para ''verão''.
Renato: Eita porra, que água fria.
Carol: Aprenda a ter limite na hora de beber então.
Renato: Eu bebi bem pouquinho, um tiquinho assim. -Ele demostrou com as mãos.
Carol: Então deve estar drogado. -Ele riu.
Renato: Hoje teve de tudo, foi legal. -Desliguei o chuveiro, ele se balançou fazendo a água de seu corpo cair em mim.
Carol: Para. O quê aconteceu hoje pra ter sido tão legal? -Disse ingênua.
Renato: Quando você saiu me senti triste, aí decidi sair também. Passei na casas de uns amigos, chupei umas balinhas, traguei uns cigarros, bebi umas cerveja e até usei lança. -Ele disse se orgulhando de tudo.
Carol: E mulher, ficou com alguma mulher?- Ensaboei suas costas, quando fui pro seu abdômen senti um arrepio imenso pelo meu corpo.
Renato: Não, só tenho uma mulher. -Ele pegou no meu queixo e levantou meu rosto, me fazendo olha-lo. -Você. -Ignorei tudo aquilo, liguei o chuveiro em água quente e lhe entreguei o sabão.
Carol: Do quadril pra baixo é você. -Procurei por toda a casa uma cueca de Victor, até achar uma limpa no varal ''também, ele vive aqui seria impossível não achar uma cueca'' pensei. Fui pro quarto e vi Renato completamento pelado dormindo na minha cama. -Levanta, trouxe uma cueca pra você. -Ele virou de bruços, o sacudi e ele não acordou. Deitei do seu lado, subi o edredom e cobri nos dois, peguei no sono pouco tempo depois

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Capítulo 62

Subi as escadas, pra falar a verdade me rastejei, o cansaço já tomava conta do meu corpo. Joguei minha bolsa na cama, deixei pra tirar a roupa no banheiro, e logo que entrei no chuveiro ''haaa''...aquela água quente caindo sobre meu corpo, era tão bom. Passei produtos e mais produtos no cabelo, peguei a toalha e me sequei. Dei uma batida de secador no cabelo, só pra não dormir com ele completamente molhado, vesti uma roupa de dormir e depois que escovei os dentes deitei, dormi logo em seguida.
Olho em volta, cômoda, quadros, roupas jogadas pelo chão e...barulho? Quem bate na porta uma hora dessas? Curvo meu corpo para me levantar e ir abrir..hm, melhor não, tá tão quentinho, me acomodo e a pessoa não desiste. Procuro meus chinelos no chão, os calço com raiva. Vejo que não é na porta do meu quarto, desço as escadas achando que era algo realmente sério pelo desespero da pessoa.
Chegando perto da porta ouço os barulho do lado de fora, algo parecido com briga, abro a mesma.
Mário: Menino, eu te levo em casa, não faça isso.
Renato: Me solta, já falei pra fazer isso. -Ele estava visivelmente bêbado.
Carol: Pode deixar, eu cuido dele. -Puxo Renato pra dentro. -Desculpa, ele é assim. -Falo antes de fechar a porta. -O que você faz aqui? E pior, neste estado?
Renato: Depois que você terminou comigo e sai e bebi um pouquinho.
Carol: Eu não terminei com você Renato, você ta fedendo a cachaça, vem vou te dar um banho.
Renato: É que eu te amo Carol, não quero brigar.
Carol: Nem eu meu bem, mas preciso cuidar de você amor. -Subo as escadas, segunda vez que cuido de bêbado, já estava experiente.
Megan: Quem era? -Ela vê Renato. -Nossa, o que aconteceu com ele?
Renato: Ela terminou comigo Megan, ela me deixou. -Ele apoio a cabeça no ombro de Megan e pareceu estar chorando.
Carol: Ei, estou aqui com você.
Renato: Meu amor, você chegou! -Puis a mão no bolso de sua jaqueta, com a porção de drogas que tinha lá poderia ser preso por tráfico.

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Capítulo 61

Passei pela catraca, me sentei mais no fundo, onde não tinha ninguém. Escorei minha cabeça na janela, pensando em tudo que tinha acontecido. Algum tempo depois avistei a rua da minha casa, dei sinal e desci.
Carol: Boa noite seu Mário.
Mário: Boa noite menina. -Peguei o elevador, no corredor do apartamento senti um cheiro horrível de queimado, quando abri a porta chegou até sair um pouco de fumaça.
Carol: O que vocês fizeram aqui?
Victor: A inteligente da Megan queimou um bolo.
Megan: É pudim, já falei.
Victo: Tanto faz.
Megan: Tanto faz nada, tem noção do trabalho que deu pra..
Carol: Ei, a questão não é que espécie de doce você queimou.
Letícia: Espécie?
Carol: Poderia ter explodido a cozinha, o apartamento, ou até mesmo o condomínio.
Megan: Ai que horror.
Carol: Mas poderia ter acontecido. Isso que dá ficar inventando moda.
Letícia: Calma Carol, ta muito nervosa. O quê aconteceu?
Carol: nada. To subindo pra tomar um banho e dormir.
Fabrício: Dormir as onze horas?
Carol: É, não to legal.
Victor: Se não falace não iria perceber. -O fuzilei pelos olhos, o mesmo me mandou um beijo, na ironia.

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Capítulo 60

Carol: Vai perder a chance de falar com o seu pai por causa da merda de um jogo?
Renato: Neste momento? Sim. -Ele enfiou a mão entre as almofadas do sofá, tirou seda e algo verde, só poderia ser maconha.
Carol: Não Renato, tá doido de ficar fumando dentro da própria casa?
Renato: Minha mãe nem percebe.
Carol: Para, por favor. Não fuma mais isso, que prazer sente com uma merda desta na boca?
Renato: Já experimentou?
Carol: Não!
Renato: Então não me julgue, é bom e eu gosto.
Carol: Tá, mas não fuma aqui dentro, por favor.
Renato: Ta Carol. -Ele bufou. -O que eu não faço por você.
Carol: me dá isso aqui. -Estendi a mão.
Renato: To falando que não vou fumar hoje, deixa comigo.
Carol: Não estou falando hoje, não quero que fume pra sempre!
Renato: Puta que pariu, toma essa merda. -Ele jogou na minha mão mas não acertou a mira, fazendo tudo cair no chão.
Carol: Eu vou embora, não ta dando.
Renato: Já falei que não vou mais me drogar, quer mais o quê?
Carol: Ir embora, vamos acabar brigando.
Renato: A não Carol, fica por favor.
Carol: Eu vou embora Renato. -Falei pausadamente, o mesmo ficou me olhando. Fui lá em cima, vesti minha roupa e peguei minha bolsa, quando desci ele estava do mesmo jeito.
Renato: Quer que eu te leve?
Carol: Não, vou a pé.
Renato: Deixa que eu te levo Carol, já se passa das 23:00, a rua é perigosa esse horário.
Carol: E eu tenho 20 anos, sei me virar.
Renato: Mais que porra mulher, algum bicho te mordeu? -Ele disse gritando, até me assustei.
Carol: Tchau. -Bati a porta com extrema força.
Fiquei no ponto por uns vinte minutos, até chegar um ônibus, essa hora estava vazio e pegar um táxi iria sair muito caro.

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capítulo 59

Fabrício: Aquilo que você faz não é sexo, deixa eu te mostrar o que é. -Ele me puxou a força e começou a beijar meu pescoço, tudo muito rápido e bruto.
Letícia: Me solta! Que nojo menino, você é um doente! -Bati minha mão em sua cabeça.
Megan: Ei gente o que ta acontecendo?!
Victor: Dá pra ouvir gritos lá de cima. -Ele disse enquanto descia as escadas. -Conta Lê, o que ta acontecendo? Fabrício ta de incomodando?
Letícia: Não, ele começou a me fazer cosquinha e eu gritei, desculpa se assustei vocês. -Disse o protegendo, Fabrício me olhou assustado.
Fabrício: Foi mal aê. -Ele disse pra mim e se sentou no sofá, Megan voltou pra cozinha e Victor subiu.
CAROL NARRANDO
O que fizemos naquele banheiro é total segredo, ninguém pode saber. Peguei qualquer camiseta de Renato e vesti. Vi que não tinha calcinha limpa, me sentei na cama esperando ele sair do banheiro pra me ajudar.
Carol: Amor, não tenho roupa íntima limpa. -Disse quando o vi, o mesmo foi até a gaveta e me tacou uma cueca. -Isso não cabe em mim. -Disse a vestindo, logo que soltei a mesma deslizou pelas minhas pernas, até cair.
Renato: É só dar um nó. -Ele fez isso. -Vem, vamos descer.
Carol: Calma, sua mãe ta lá, se ela me ver assim vai desconfiar.
Renato: Idaí, é só minha mãe. -Descemos juntos a escada, Rose dormia no sofá. -Mãe, acorda! -Ele disse gritando e a balançando com uma certa agressividade, ela levantou e saiu, sem falar nada.
Carol: Cê ta louco? Como é capaz de tratar sua mãe assim.
Renato: Ela nem liga. -Ele se sentou, pegou o controle e mudou de canal.
Carol: Que merda Renato, to falando com você! -Tomei o controle de sua mão.
Renato: Para Carol vai dá uma órfã agora? -O olhei esperando que ele percebesse o que tinha falado. -Nossa amor, desculpa falei sem pensar. -Ele se ajeitou do meu lado e pegu minha mãos.
Carol: Eu ajo feito uma órfã, porque sou uma.
Renato: Carol me perdoa, por favor, falei sem pensar.
Carol: ''Falou sem pensar'', isso não importa. Eu vou embora.
Renato: Espera amor! -Ele segurou meu braço. -Desculpa, de verdade.
Carol: Renato, você falou algo que me afeta muito. Um dia, quando sua mãe morrer e também virar um órfã, vai ver que eu tenho razão.
Renato: Não preciso disso pra saber que tem razão, está certa, vou mudar meu jeito com a minha mãe. E, eu ainda tenho pai.
Carol: Não fala com ele?
Renato: Deus me livre.
Carol: Por que motivo?
Renato: nenhum específico, sei lá.
Carol: Amanhã vamos atrás dele e vocês vão se falar.
Renato: Quê? Nem morto faço isso.
Carol: Então tchau.
Renato: Ta bom ta bom, mas amanhã não. É jogo da Argentina.

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Capítulo 58

Letícia: Olá seu Mário -Era o nome do síndico -sabe se a Megan está?
Mário: Está sim, quer que eu avise?
Letícia: Não, quero subir sem ela saber. -Dei alguns passos e voltei para o balcão que ficava no hall. Lembrei que agora Fabrício vivia na casa de Megan, e ele é a última pessoa que eu quero encontrar hoje, apenas hoje, confesso. -O senhor sabe se tem gente lá?
Mário: Nataly, Victor e um rapaz estão ai desde o jogo. Falando nisso, que jogo em Dona Letícia.
Letícia: Nem me lembre, não ligo pra essas coisas mas foi uma total vergonha, tchau. -Me despedi, seu Mario gostava de um papo e não estou afim.
Peguei o elevador sabendo que iria trombar com o Fabrício, por que essas coisas só acontecem comigo? Parei em frente a porta, respirei fundo algumas vezes e apertei a campainha ''não vai ser ele, não vai ser ele...'', repetia pra mim mesma de olhos fechados.
Megan: Ta rezando amiga? -Ela disse dando risada.
Letícia: Mais ou menos isso. -Entrei em sua casa.
Megan: Tá, fala o que aconteceu.
Letícia: Briguei com a Alícia.
Megan: Por qual motivo?
Letícia: Ela quer ter um filho e eu não. -Megan tampava totalmente meu campo de visão, e quando ela foi um pouco pro lado vi Fabrício sentado no sofá, prestando atenção na conversa bem mais do que a própria Megan.
Megan: Ei, estou aqui. -Ela instalou os dedos em minha frente.
Letícia: Desculpa, me detraí. Cheiro de queimado.
Megan: meu pudim! -Ela ia correndo.
Letícia: Não! Eu vejo. -Não queria ficar sozinha na sala com ele.
Megan: me larga. -Ela sacudiu o braço e saiu, ouvi uma risada, olhei pra Fabrício e ele tinha um sorriso estampado no rosto.
Fabrício: Não quer ficar sozinha comigo?
Letícia: Com você? Lógico que não, é capaz de sair morta dessa sala.
Fabrício: Calma relaxa, não vou te incomodar. Só que, fiquei com uma dúvida depois que nos conhecemos. -Ele ficou de pé. -Queria saber a quanto tempo você...cê sabe, não transa.
Letícia: Sei lá, algumas horas. -Falei superior. O cheiro de queimado deu espaço para o seu perfume.
Fabrício: Não, estou falando de sexo de verdade.
Letícia: E eu respondi, algumas horas.

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