"O Purgatório Fugira dos Amantes A Tira colo
O ar é denso e circuncisado
Os cânticos maças embaixo da língua
Escondidos como pílulas de zinco
Vertem-me no heroísmo abandonado desta era

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Futurologia entre músculo e metal
Tencionados em superlativos minúsculos
Eu mastigo e me incomodo
Com toda a ausência que proclamas

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Meus algozes, apesar de tudo
Desejam todo o meu fanatismo
Toda a vitória inútil de minhas entranhas
Para que possa converte-los em amantes

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Tuas lábios são esterilizados
Sabe-se lá a circunstância
Eu lhe fizera mágoa
Mas o gosto é de cera líquida

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Nas balburdias ditas por meu espelho
Teu anseio vampirismo se colide
Com toda a minha nudez
Que tu renegas da boca para fora

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Não pergunte meu nome
Eu inventarei ele de qualquer forma
A pura fama, faminta de inquilinos
Lhe escolhe como meninas dos olhos

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Me louva entre lágrimas e desperdícios
Me condena entre o silêncio dos atos
Me atinge como toda a sua fúria
Me imita ao jogo de espelhos

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Dita-me qualquer afastamento
Eu singelamente, culpo a monotonia
Tu, se recusa a admitir:
Nós pertencemos ao teatro do romance e só"
ACOSR♡
{Recebida há 3 horas}

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