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Bom dia! Como vai você?

dearcarmen’s Profile PhotoCarmen
Boa tarde Carmen! Vou muito bem, apesar que esses dias eu tenho tido alguns pesadelos e não consigo entender porque, pois não tenho comido muito de noite e nem pensado em coisas negativas. Mas e você como está?

Se descreva em 10 palavras.

1. Sonhadora.
2. Chorona.
3. Feliz.
4. Amorosa.
5. Orgulhosa.
6. Sonsa. (as vezes, risos)
7. Gorda.
8. Corajosa.
9. Fome.
10. Poder.

Qual o sentido da sua existência? (Interpretação livre).

Ainda não sei, só vivendo pra saber. Sou muito nova pra saber um sentido ainda da minha existência e de tudo a minha volta, tudo tem seu tempo!

Espaço livremente livre.

“Eu chorei uma infinidade de fraturas expostas, carências bizarras e medos soterrados depois que o telefone tocou. Fiquei sentada ao pé da porta encarando o apartamento, agora tão vazio e sombrio que dava até pena. Eu queria chorar porque tinha levado um soco no estômago e um pé na bunda, eu queria chorar porque estava doendo, porque apesar de piadista, eu não tenho explicações pra tudo, sou só carente e louca. Chorei pela falta que eu sentia dos meus pais, pelo medo de ter que aguentar sozinha a morte deles um dia. Chorei porque a vida não tem nada de mágica olhando daqui de cima desse apartamento, enterrada no concreto, presa no meio dessa cidade que de iluminada não tem é nada. Eu chorei pelas cortinas que meu decorador colocou e eu odiei, pelo mármore riscado pelo filho da minha tia gorda, eu queria esvaziar a vida em mim. Chorei durante vinte e sete minutos ininterruptos sentada ali. Depois levantei, firme e piadista como sempre, porque o planeta lá fora não para pra você se reconstruir, a vida flui. Eu encarava o apartamento ainda vazio e cheio de lembranças nossas, com o nó não desatado de um amor que nem era amor no final das contas. Às vezes as estrelas mais brilhantes só podem ser vistas nos momentos mais sombrios do céu. E aí pensei que vinte e sete minutos são sempre muito cedo, ou muito tarde para qualquer coisa que você queira fazer, e aí eu quis comprar uma passagem e fugir de casa porque chorar sentada ao pé da porta era triste e deprimente demais para alguém como eu. Porque estar triste depois de uma ligação é pouco mínima para o tamanho da minha vontade de gritar na janela o quanto você não vale as minhas lágrimas, o quanto a minha crise existencial pós ligações amorosas é pequena diante do quanto eu ainda sou piadista, triste e sozinha. Porque continuar sentada esperando o telefone tocar não vai diminuir o ritmo do mundo, continuar com saudade não vai mudar a minha opinião sobre o quanto o meu cabelo é ruim e a minha cintura é gorda, já que eu só enxergava a beleza quando me via nos seus olhos. E que no final das contas o túnel da minha alma continuava escuro e raso no final do dia, que o mundo triste e sem cor ainda era familiar para mim, e eu desaprendi a viver nele. Sem você.”
— Ciceero M.

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Me diga: o que mudou?

Minhas ideias, meu eu, meu universo. O tempo anda passando muito rápido sabe? E tudo a minha volta parece mudar e sumir em um piscar de olhos, por isso tenho medo de mudanças, apesar que toda vez que eu mudo, as coisas parecem melhorar, mas só parecem mesmo.

Espaço livremente livre.

“Quando eu me perco é onde eu me encontro. Quando me calo é onde me escuto. Quando me escondo é onde me acho. Quando eu surto é onde me entendo. Quando eu choro é onde me sinto melhor. Quando me encontro na meio da multidão é onde me sinto sozinha. Quando estou sozinha é onde eu sinto o vazio. Isso acontece sempre, a solidão está dentro de mim, eu não sou igual a eles, nunca fui. Eu sou o caos do mundo. Eu sou o tipo de pessoa que as pessoas não querem por perto. Por isso me isolo, quando eu estou perto é o mesmo que estar longe, não faz diferença pra eles, o melhor de tudo isso e que não faz diferença pra mim também. Eu me aceito, isso foi o melhor começo pra eu começar a viver.”
— Carolline Libório.
Liked by: Ralf Perrupato

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