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Meu Doce Pecado..

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Cap. 23

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- Amiiiiiiiga, já termin...
- Lucas? – perguntei –
- Qual é caralho, nunca ouviram falar em privacidade? – disse a garota –
- Des...desculpa! – falei com a voz falha –
Corri dali o mais rápido que pude, voltando para o lugar da festa! Ouvi Jéssica me gritar mais continuei correndo. Não estava acreditando no que meus olhos estavam vendo, não acreditava que Lucas era capaz daquilo! Claro que não tínhamos nada sério, mas meu coração insistia em sentir ciúmes...
Cheguei onde a festa estava rolando e me encostei no carro, cruzei os braços e bufei, isso não ficaria assim. Avistei a garota saindo do escuro e me lembrei dela, era a mesma branquela que estava erguendo as bandeiras no racha. Depois Lucas veio logo atrás, quando me viu, veio em minha direção, com cara de preocupado, eu precisava sair dali. Avistei Thiego com seus amigos e andei até ele.
- Oi, Thi! – falei e ele me olhou –
- Maya? – disse o mesmo – Oi... é, como vai?
- Bem! É... – olhei para Lucas e ele continuava a vir – Me dá um pouco disso!
Peguei a bebida de sua mão rápido e virei, todos me olhavam esquisito.
- Voce está bem Maya? – perguntei Thiego –
- Bem? Claro! – Olhei de novo para Lucas que estava muito mais próximo – Tão bem que... – pensei e em questão de segundos tomei uma atitude – preciso te beijar!
Avancei contra Thiego que mesmo sem entender correspondeu o beijo. Abri um olho só, e pude ver a cara de Lucas, ele parou, se virou e saiu. Parei o beijo e olhei para Thi.
- Nossa! – falou ofegante – Sabia que voce sentiria minha falta gata.
- Falta? – falei – Só te dei um beijo Mané!
Me virei e sai como se nada tivesse acontecido. Não vi mais Lucas, e nem a tal loira, provavelmente estavam juntos de novo. Não queria vê-lo nem pintado de ouro.

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Cap. 22

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A semana passou super rápido. Durante o dia eu e minhas amigas não saímos do shopping e da piscina, quando as férias chegavam era só isso que sabíamos fazer. Loren e Lucas iam quase todos os dias em casa, e volta e meia, escondidos nós nos beijávamos. Quando nossos pais perguntavam da nossa relação como “irmãos”, dizíamos que estava melhor do que nunca, que loucura!
Era sexta, rolaria um luau na beira de uma cachoeira, recebemos o convite de uns amigos do Thiego, mas eu só iria porque sabia que Lucas e Dan estariam lá.
A noite, na base de umas 9, os meninos passaram para nos pegar.
Eu já havia ido em vários desses luais, mas como aquele jamais. A cachoeira era enorme e a floresta limpinha. As luzes eram do carro e da lua, o som também. Bebidas espalhadas para todos os lados e várias pessoas estavam nadando, realmente estava irado.
- Vamos gente, vamos beber! – gritou Kristy –
Andamos até uma galera, pegamos bebidas e começamos a dançar, estava tudo ótimo. Lucas não tirava os olhos de mim e eu dele.
- Amiga, amiga... preciso fazer xixi! – dizia Jéssica –
- Está bêbada já cachorra? – ri –
- Só um tantinho... – fez com a mão – mais preciso fazer xixi, agoraaaaaaa
- Tudo bem, tudo bem. Vamos!
Fiz um sinal com a mão para Lucas dizendo que já vinha e puxei Jéssi pelo braço. Kristy já estava pros cantos com algum garoto.
- Vai, Jéssica, faz ai mesmo! – falei impaciente –
A mesma se agachou cambaleando. Fiquei parada com os braços cruzados olhando para os lado para não aparecer ninguém. Escutei alguns barulhos entre as folhas.
- Fique aqui. – falei para ela – volto e 2 minutos.
Dei alguns passos a mais, não muito longe, quando percebi duas pessoas atrás de uma arvore. Não deu para ver quem era, mas como eu sou muito curiosa fiquei olhando. Uns segundos depois, Jéssica apareceu do meu lado rindo e gritando, o “casal” se assustou saindo de trás da arvore.

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Cap. 21

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Kristy saiu andando, alguma coisa havia acontecido. Jéssica e eu descemos da moto e fomos atrás, dissemos para os garotos que ligaríamos mais tarde.
- Kristy, espera! – falei – Deixa a gente falar com voce.
- O que querem? – parou –
Ela parecia irritada.
- Pode contar, o que houve? – disse Jéssica –
Sua expressão mudou, de brava para triste, abaixou a cabeça e colocou as mãos nos olhos.
- É meu padrasto! – dizia ela – ele anda agredindo novamente a minha mãe... eu tentei evitar mas, ele ameaçou! – olhou para mim – não quero voltar para casa!
- Tudo bem! – a abracei – pode ficar lá em casa o quanto quiser, mas voce tem que dar um jeito nessa situação!
- Kristy, é a sua mãe! – completou Jéssica – tem que denunciá-lo!
- E se ele fizer algo com ela? ou comigo? Pior ainda... até com vocês!
- Credo garota, vire essa boca pra lá! – respondi – Olha, não vamos deixar que nada de ruim aconteça contigo, ok?
- Ok! – disse ela –
Demos um abraço triplo e fomos para casa, já estava anoitecendo e minha barriga protestava de fome.
- Paiiiiiiii – gritei – Cheguei!
- Seu pai saiu com a senhorita Lorenza. – respondeu uma das empregadas –
- Como de costume. – dei de ombros – Vamos meninas, vou tirar essa terra do corpo e pedir umas pizzas!
- Hummmm. – disseram juntas –
Tomei um banho super demorado enquanto as duas ficaram a toa em meu quarto! Quando me enrolei na toalha e sai, as duas já estavam comendo.
- Sua vacas! – resmunguei – nem mês esperaram pra pedir. – fiz bico –
- Voce demora muito no banho... não estava agüentando mais! – disse Jéssica –
- Agora eu estou aqui, então.... me passa essa pizza ai!
Peguei um pedaço que Kristy estava na mão e corri, ela murmurou algum palavrão e nos rimos. Como já era de noite coloquei logo meu pijama. Comemos mais alguns pedaços, e caímos duras como pedras na cama, estava morrendo de sono.

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Cap. 20

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- Porra Lucas! – dizia Danilo – Esses garotos devem ter uns 15 anos...
- E daí? – respondeu – Não querem se exibir de moto? Que aprendam a correr!
- Por mim que se dane! – riu – Os rachas aqui do Rio são mil vezes melhores do que em Santos.
- Eu que o diga!
Eu e Jéssica nos olhávamos sem entender nada.
Abaixaram o som completamente, uma garota loira, mais branca que leite apareceu no meio das motos, suas roupas eram totalmente vulgares e seu corpo bem avantajado. Sussurrou alguma coisa para os corredores e ergueu um pano verde. Largada! Os “participantes” aceleraram e saíram com suas motos, todos gritavam animados e eu estava achando aquilo o máximo.
- O que acontece agora? – perguntei ficando de pé –
- Agora é tudo ou nada, mata mata, vai ou fica!
- Como assim?
Lucas não respondeu, somente apontou com o dedo e sorriu. Olhei para a pista de areia e pude ver como eles reagiam. Quando um estava atrás, passava o da frente jogando poeira, ou simplesmente trombavam as motos, quem caísse primeiro estava fora!
- Isso não é trapassa? – perguntei assustada –
- Claro que é! – respondeu Danilo – Isso é o principal! – riu – Uhrrrrrul! – gritava –
Após duas horas naquele lugar e 4 rachas consecutivos, fomos embora. Eu estava coberta de areia e minha pele ardia por causa do sol.
- Caraca, adorei tudo isso! – dizia Jéssica – Quero vir sempre, ok?
- Onde voce quiser eu te levo, princesa. – respondeu Danilo –
- Hummmmm... parece que está rolando um climinha! – falei e os dois riram –
- Quanto viadagem! – disse Lucas –
- Desde quando é viadagem gostar de mulher? – disse Dan –
No caminho, encontramos Kristy falando ao celular, sua cara estava péssima.
- Hey, Kris! – gritei –
Ela olhou, e ao perceber que era eu virou o rosto e começou andar rápido. Nos aproximamos com a moto.
- Kristy! – falei – O que foi? – ela se virou –
- Quer dizer que agora vocês vão para racha?
- Como sabe? – disse Jéssica –
- Não importa! – cruzou os braços – o que importa é que me deixaram de fora!
- Nada a ver Kris, só tínhamos duas motos e...
- Ah é? – interrompeu – Com o namoradinho de vocês? – riu – Fiquem tranqüilas, que quando eu arranjar algum ligo pras duas!

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Cap. 19

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- Onde vai com essa pressa garota? Já cheguei. – rimos –
- Vamos, os meninos estão nos esperando!
Puxei a mesma pelo braço que correu sem ao menos entender. Quando chegamos no portão Danilo e Lucas estavam cada um em uma moto fazendo barulho com o motor. Eu e Jéssica rimos.
- Nunca subi em uma dessas! – falei me aproximando de Lucas –
- Não sabe o que perdeu! – respondeu – Vem, sobe ai. – disse com uma jogadinha de cabeça que me fez apaixonar –
Subi na garupa de Lucas e Jéssica na de Danilo, que sem pensar duas vezes aceleraram o máximo. Dei um gritinho rabugento e me segurei em sua cintura. Jéssica ria e gritava empolgada.
- Onde estamos indo? – perguntei –
- Já vocês vão saber!
Dei de ombros e me agarrei mais nele, estava morrendo de medo de cair.
Depois de mais ou menos 40 minutos em cima daquelas coisas enormes e massacrantes, paramos em uma estrada de terra bem longe do condomínio, eu nunca havia ido lá. Havia várias pessoas, e também motos iguais. Assim que descemos da moto, Lucas se dirigiu a uma rodinha, fui atrás dele.
- Fala galera. – disse ao cumprimentar alguns garotos – qual a da vez?
- Fala irmão. – disse um garoto moreno e alto – Encontramos uns pivetes lá na rua 48 fazendo babaquice com as motos.
- Chamaram pro racha né?
- Claro. – respondeu o moreno – Tá tudo pronto, voce vai correr?
Lucas olhou para mim, acho que minha expressão não era uma das melhores, então olhou novamente para o moreno e respondeu:
- Hoje não, estou com a garota.
- Tudo bem. – olhou para mim – Seja bem vinda Loirinha!
O mesmo saiu. Fiquei sem reação, bem vinda? Bem vinda onde? Olhei para Lucas que me prometeu explicar tudo mas tarde.
- Vem, vamos arrumar um lugar pra sentar.
Em toda minha vida morando no Rio, nunca soube que existia lugares assim. Eu, Lucas, Jéssica e Dan nos sentamos em pneus sujos no chão, mesmo sem saber o que estava havendo, entendi que aconteceria uma espécie de corrida! Várias motos grande e pequenas em suuas posições, cerveja para todos os lados e som quase estourando meus ouvidos...

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Cap. 18

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- Vadia, isso é hora de ligar? – falei –
- são quatro da tarde, Maya. Não me diz que estava dormindo?
- Estava até voce ligar.
- E o almoço do seu pai?
- Estava um saco. – bufei – Fingi uma dor de cabeça novamente. – ela riu –
- Tu não tem jeito em!
- O que está fazendo? – perguntei – Vem ficar comigo, por favor? Tenho novidades...
- Daqui 20 vinte minutos eu apareço.
Mandei um beijo e desliguei o celular. Levantei, ainda estava de vestido e toda molhada de suor. Fui até a janela do meu quarto que dava pra vista do jardim, todos haviam ido embora, só os empregados estavam presente, limpando tudo.
- Será que Lucas também foi? – pensei alto –
- Eu o que?
- Ai, que susto!!! – falei dando um pulinho – Segunda vez que voce faz isso hoje. – rimos –
- Desculpa, é que...
- Estava procurando o banheiro? – ri –
- Não, agora não.
- Que pena! – fiz bico ao lembrar da cena –
- Mas estava procurando, voce.
- Eu? – me fiz de desentendida –
- Sim!
- E em que posso te ajudar? – dei uma risadinha maliciosa enquanto Lucas se aproximava –
- Depende, o que voce sabe fazer?
Seu hálito quente se aproximou do meu ouvido e eu estremeci. Nem acreditava que aquilo estava acontecendo. Fechei os olhos e me entreguei para o beijo, beijo que me deixou louca, aquele gostinho de pecado misturado com desejo...
- Alguém pode ver a gente. – falei tentando parar –
- Que tal uma volta de moto? – disse ele –
- Moto? Onde voce vai arrumar uma moto?
- Liga pra Jéssica, daqui 10 minutos o Danilo aparece aqui.
Lembrei que Jéssica apareceria em 20 minutos, então corri em meu closet. Coloquei um shortinho jeans customizado e uma blusa preta básica, desci as escadas correndo e Jéssi ia entrando.

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Cap. 17

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- Perdeu a vontade? – perguntei confusa –
- Não, pelo contrário... estou morrendo de vontade.
Antes que eu pudesse dizer algo, Lucas andou até mim e me beijou. Fiquei tão surpresa que soltei a Nutella no chão. Correspondi o beijo com a maior vontade do mundo e quando acabamos não parávamos de rir.
- O que deu em voce? – perguntei rindo – Não me odeia?
- Não, claro que não Maya! Eu só fiquei bolado com o jeito que aquele imbecil falou comigo... só isso!
- Entendi. – sorri – Desculpa, ele é um babaca!
- Percebi. – rimos –
Pra fechar com chave de ouro Lucas me beijou novamente e foi para o banheiro. Eu estava tão feliz que corri para meu quarto, precisava falar com Jéssica. Me joguei na cama e disquei seu numero, mas foi em vão, só dava ocupado, então liguei para Kristy.
- Sua vaca. – disse quando ela atendeu – Por acaso sabe da Jéssi?
- Não.
Que respostinha mais broxante.
- Ok, o que está fazendo?
- Nada!
Que diabos! O que ela tem?
- Humm... alguma novidade?
- Não.
Desisto, o que está acontecendo? Revirei os olhos e resolvi perguntar.
- Fiz alguma coisa Kristy? Se fiz, me diz agora porque eu não me lembro de ter feito.
- Não Maya!
Escutei ao fundo uma voz dizendo “desliga logo isso gata” e entendi tudo.
- Quem está ai? – perguntei –
- Ninguém do seu interesse! Vou desligar.
Sem mesmo der tempo de responder ela desligou, fiquei com uma pulga atrás da orelha. Mas, não tinha nada a ver com isso... Kristy já era bem grandinha. Bateram na porta, gritei ENTRA e meu pai a abriu.
- Já sei. – disse ele – A festa está um tédio?
- Não pai. – menti – Só estou com um pouco de dor de cabeça...
- Tudo bem querida, descanse.
As vezes me doía mentir para o papai, mas era necessário...
Fiquei por alguns minutos jogando os pensamentos fora, que adormeci. Duas horas mais tarde meu celular me acordou, olhei no visor, chamada da Jéssica.

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Cap. 16

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- Ora, como cresceu sua filha Frederich!
Um cara de cabelos grisalhos, devia ter a mesma idade de meu pai se aproximou.
- Pois é, já está uma mulher! – disse papai –
Dei um sorrisinho de canto, isso também me irritava muito, um bando de babão que dizia que eu “cresci” com outras intenções.
- Vou com a Lorenza! – disse e sai –
Menti, na verdade meus pés estavam doendo e eu estava de saco cheio daquilo tudo, aliás, estava com muita fome também, aquela comidinha patética não adiantaria. Se eu saísse de fininho e entrasse pelo fundo talvez ninguém me encontraria. E foi isso que eu fiz, caminhei disfarcadamente até conseguir entrar em casa.
- Uffa! – disse enquanto tirava os sapatos – ninguém vai me encontrar aqui.
Descalço, corri até a cozinha e abri a geladeira, peguei um pote de Nutella e enfiei o dedo bem fundo, depois lambi os mesmo me lambuzando toda.
- Hummmmm... que delic.. Lucas?
Caramba, que mico! Enquanto eu me lambuzava com o chocolate Lucas me observava. Sem hesitar ele riu.
- O que foi? – perguntei –
- Voce está toda melada!
Dei de ombros e continuei a comer.
- Porque está se escondendo? – perguntou – Não diga que não, eu sei que está!
É, qualquer um que me visse naquela situação perceberia que eu estava me escondendo. Bufei e comecei a me explicar.
- Não gosto dessas idéias do meu pai! De mostrar pros amigos que é rico ou que tem uma bela casa e que pode dar ótimas festas... não sei, é coisa minha! Nunca fui a filhinha simpática e nem quero ser. – sorriu – prefiro ficar aqui, engordando de chocolate do que encarando aquelas coisinhas nojentas que eles servem. – revirei os olhos e ele riu – Mas e voce, porque está se escondendo?
- Só estou procurando um banheiro!
- Ah, sim. – rimos – Naquele corredor a direita. – apontei –
Lucas deu passos devagar e eu fiquei olhando. Quando simplesmente ele parou, se virou para mim e me encarou.

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Cap. 15

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Os dias passaram voando como nunca, já fazia 8 dias desde o ocorrido com Lucas e Thiego. Lorenza ia todo fim de tarde em casa, e ás vezes até dormia lá. Mas Lucas não, ele não ia e isso me cortava o coração.
Era domingo, papai havia pegado uma folga, então promoveu um almoço em nossa casa, pra comemorar não sei o que do hospital. Eu pra fazer o papel de filhinha sorridente e comportada concordei em ficar, mas não estava nem um pouco a fim, já que os pais de Thiego também apareceriam e com certeza ele também.
Tomei um banho demorado pra irritar meu pai, e depois das empregadas me chamarem mil vezes eu sai. Coloquei um vestidinho lindo vermelho bordo com um salto preto em detalhes dourado, não passei maquiagem, papai dizia que eu parecia mais velha... cacheei as pontas do cabelo e desci para o tal almoço com cara de tédio, que logo se desfez quando vi Loren e Lucas olhando a prateleira de vinhos.
- Oi.. oi gente! – disse em voz fraca –
- Oi, meu anjo! – disse Loren – Nossa como voce está linda!
- Obrigada.
Não tirei meus olhos de Lucas e Loren percebeu dando uma risadinha.
- Consegui arrastar esse teimoso para cá. – disse ela e eu sorri – E sua amigas, não vem?
- Não. – tentei tirar o olhar de cima dele –
- Ah, que pena! – continuou – Mas então, acho que vou falar com seu pai a respeito do vinho...
Assenti com a cabeça, ainda olhando para Lucas. Ele também me olhava, mas seu olhar era frio e rude, como se estivesse me desprezando. Me aproximei dele.
- Tudo bem? – perguntei – Quanto tempo que eu não via voce!
- Sim.
Onde estão os buracos para enfiar o rosto quando recebemos respostas assim?
- Que bom.
Estava na cara que ele não me queria ali. Virei as costas e continuei a andar. O almoço seria no jardim, que por sinal estava lotado. Pessoas de terno e roupa chique para todos os lados segurando taças na mãos e rindo. Eu odiava aquilo, mas já havia me acostumado.

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Cap. 14

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Os dois ficaram em silencio e eu escutei o barulho da porta, era Danilo e as meninas que acabavam de chegar.
- O que está acontecendo? – perguntou Jéssica – dá pra ouvir vocês gritando lá da rua!
- Nada. – disse com voz fraca – Thiego vai embora!
- Não vou sair daqui antes de..
- AGORA! – gritei –
Me olhou meio assustado mas foi, e antes de chegar na porta deu com o dedo do meio para Lucas. Iiiiiih, Lucas... não quero nem olhar para ele, estou morrendo de vergonha!
- Agora podem explicar o que está acontecendo? – disse Danilo –
- Porque não disse que tinha namorado? – falou Lucas –
- Porque eu não tenho!
- Não? E porque diabos ele fez tudo isso?
- Eu.. eu não sei. – falei gaguejando –
Sem nem me olhar, Lucas pegou teu celular no sofá e se dirigiu a porta.
- Pra mim essa noite já se esgotou... se minha mãe chegar diz que eu fui pra casa!
Bateu a porta e saiu. Fiquei com a maior cara de tacho! Danilo se despediu e também foi embora. Ao ver minha cara de choro, Jéssica e Kristy me abraçaram.
- Não fica assim não, amiga. – Dizia Jéssica – vocês são quase irmãos agora, vão se ver sempre...
- Aí que está o problema Jéssi. – choraminguei – a única chance que eu tinha de não ser só “Irmã” dele acabou... acabou! – fiz bico –
- Aff, tem tanto boy magia por ai Maya, vai chorar justo por esse? – resmungou Kristy -
Nem dei ouvidos, não estava afim. Não conseguia parar de pensar no seu beijo, doce e fogoso... apertei bem os olhos na intenção de esquecer, agora eu tinha outro objetivo.
“ Theigo, voce me paga! “

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Cap. 13

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Não, não, nunca! Thiego não podia entrar! Se ele visse Lucas sozinho a minha espera iria desconfiar.
- Oi, Maya.
- O que veio fazer aqui? – perguntei –
- Vim me desculpar!
Cara de pau!!! Depois do mico que me fez pagar ainda vem pedir desculpas?
- Não quero suas desculpas Thiego, vá embora!
- Calma, eu nem falei ainda!
- E nem vai falar.
O mesmo me esticou uma rosa e fez aquela cara de cachorro sem dono de sempre. Revirei os olhos e por mais que aquilo fosse romântico não iria dar moral para ele.
- Olha, Thiego. Por mais que isso seja legal e, a gente já tenha namorado um bom tempo... já deu o que tinha que dar! Voce foi muito canalha comigo ontem e...
- Mas Maya, eu te amo, não quero terminar!
Não era a primeira vez que ele dizia isso, e pelo jeito nem seria a ultima.
- Mas eu quero, entendeu? EU!!!!
Mais um pouquinho e sairia fumaça de seus ouvidos! Eu conhecia Thiego, ele não aceitava perder.
- Cade teu pai? Vou falar com ele, voce só pode estar brincando tem que haver alguma expl..
Antes mesmo de eu conseguir impedi-lo, Thiego passou por mim pela porta e deu de cara com Lucas parado na sala em pé, mas ele estava de costas mexendo no celular.
- Quem é esse Maya? – perguntou bravo –
Lucas ao escutar se virou. Pronto, um mico atrás de outro!
- Deixa eu explicar Thiego. Esse é o Lucas ele é filho da..
- Filho da puta! – interrompeu –
- O que tu disse seu otário?
Lucas andou depressa até Thiego mas antes que algo acontecesse eu entrei na frente.
- Filho da puta! Quer que eu repito? – gritava Thi – Tá comendo minha mina é o que? Filho da puta mesmo!
- Comendo sua mina? Voce é louco?
-PARA! – gritei –

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Cap. 12

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- Caraca, que situação! – disse ele – E olha só, quem diria que voce era assim!
Seus olhos percorreram todo meu corpo e eu gelei. O clima mudou totalmente de engraçado para constrangedor.
- Assim? – perguntei –
- Assim... um mulherão, linda, simpática... – se aproximou – nem um pouco mimada e muito, muito gostosa...
Sem poder se controlar Lucas me beijou! Calor, muito calor... correspondi aquele beijo como nenhum outro na minha vida, aliás, nem acreditava que aquilo estava acontecendo!
Para Maya, para! Vocês não podem, são só irmãos... não, não consigo e nem quero parar!
Enrosquei meus dedos em seu cabelo e deixei que ele fizesse o que quiser. Com as mãos grudadas em minha cintura, ele sabia como me deixar louca. Paramos o beijo e ele me olhou.
- Desculpa! – falou assustado – Eu não queria fazer isso.. quer dizer, queria!
Fiquei em silencio. Pra que falar? Se eu podia usar minha boca para outra coisa?
Tomei a iniciativa e o beijei. Deu pra perceber um risinho se formando em seu lábio.
Suas mãos começaram a passear em meu corpo, me senti tímida e toda vez que ele pousava ela em meu bumbum eu a retirava.
A campainha tocou. Droga, quem será o fdp? Já sem ar, interrompemos o beijo e nos olhamos cheio de fogo.
- vou atender. – falei fraca –
Me levantei, toda descabelada e com a boca molhada. Seja lá quem fosse iria mandar ao inferno! Foi aí que abri e...
- THIEGO??? – falei surpresa –

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Cap.11

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-Ai, claro que pode! – adiantou Kristy toda assanhada e eu a encarei –
Lucas se sentou ao meu lado, e eu parecia ficar arrepiada só com a sua presença. Trocamos algumas idéias e ele nos contou tudo sobre sua vida, assim como nós contamos da nossa. Perguntamos do amigo dele que estava com a gente no carro, e descobri que o nome dele era Danilo e também que morava no mesmo condomínio que eu.
Passamos a tarde toda naquela piscina, e cada vez mas eu me surpreendia com Lucas.
Quando anoiteceu, meu pai levou Lorenza para jantar, deixando nós 4 as sós na casa. Dispensei os empregados e decidi fazer uma “festinha” particular.
Danilo chegou um pouco mais tarde, com várias grades de bebida e caixas de pizza. Liguei o som o mais alto possível e nós ficamos de bobeira no sofá.
- Caralho. – dizia Danilo – Isso tudo é loucura... uma hora vocês se conhecem, e outra se conhecem de novo, mas como irmãos! – ele parecia surpreso –
- Pra voce ver! – completou Lucas – Que bela irmãzinha arrumei, né...
Fiquei vermelha como um pimentão, Lucas acabou de me elogiar, na cara dura. Nem Thiego fazia isso.
- Mas então, - Jéssica mudou de assunto – Nunca reparamos em voce aqui, Danilo.
- Sim, verdade, eu morava em Santos com ele. – apontou para Lucas – Meus pais me mandaram estudar lá desde novo, eu quase nem vinha para o Rio.
- É, se conhecemos no Ginásio. – disse Lucas –
Parecia uma novela, tudo ali era coincidência.
A noite foi passando rápido e nada do meu pai aparecer. Danilo, Kristy e Jéssi haviam saído para comprar mais bebidas, deixando eu e Lucas as sós... isso me deixou nervosa.
- A casa é bem grande em. – dizia ele olhando tudo –
- É, eu acho um exagero só para duas pessoas! – ele riu –
- Do que está rindo? – falei confusa –
- Porque me enganei com voce!
- Comigo?
- Sim. – se sentou ao meu lado –
- Mas porque?
- Sei lá, quando minha mãe disse que estava namorando o “patrão”dela e que ele tinha uma filha de 17 anos... eu só conseguia imaginar uma menininha mimada e ciumenta!
- Sério? – ri – Eu também imaginava voce quase assim!
- Como? – perguntou empolgado –
- Sei lá... não achei que voce tinha essa idade! Pensei que voce seria mais novo que eu, e que faria da minha vida um inferninho! – rimos juntos –

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Cap. 10

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- Fala, cachorrona. – disse ela –
- Amiiiiiiiiga. – falei estridente – Tu não sabe o que aconteceu !?
- Se voce não dizer, não vou saber mesmo. – riu –
- Lembra que eu disse que a nova namoradinha do meu pai tinha um filho?
- Sim. O que tem?
- Ele é o Lucas!
- Mas, qual Lucas criatura?
- Lucas, LUCAS amiga! Loiro, festa, carona, praia!
- Ah, não acredito! – riu – É sério Maya?
- Claro idiota! – caímos na risada –
- Cara, não acredito! Me conta tudo!
Passamos quase 40 minutos naquela conversa, e a cada minuto eu ainda não acreditava que aquilo era real. Por fim, convidei ela e Kristy para virem aqui dar um mergulho, e conhecer mais uma vez meu novo irmãozinho.
Umas duas horas mais tarde, lá estava nos três a beira da piscina. Eu estava louca para ir a sala de jantar e convidar Lucas para se juntar conosco, mas morria de vergonha. Por fim, meu pai que nem sonhava da história apareceu, já com seu traje de banho, e Loren com um dos meus bikinis.
- Espero que não se importa Maya, é que eu não trouxe nenhum!
- Tudo bem, Loren. – sorri – ficou lindo em voce!
E havia ficado mesmo, ela tinha um corpo de dar inveja. Desses de academia sabe, que sorte meu pai tem!
- Espera ai, Maya. – disse Kristy – ela é sua madrasta?
- Sim.
- Puxa! – falou espantada – Gata desse jeito? – rimos –
- Mas claro, né. – respondeu Jéssica – Tio Frederich sempre foi um gatão também. Mas agora ele achou uma de verdade! – rimos novamente –
Nosso momento palhaças foi interrompido quando Lucas se aproximou. Caraca, vou desmaiar! Só de sunga preta e bem apertada, ele veio se aproximando... estava quase babando.
- Posso sentar aqui com vocês? – perguntou ele –

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Cap. 9

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- Oh, ai está minha bonequinha!– disse meu pai –
- Oi, boa tarde. – falei sem graça –
A mulher se virou e para meu espanto não era nada daquilo que eu pensava. Ela era nova, muito nova, bonita também. Tinha os cabelos loiros como os meus e encaracolados. Seus braços tinham tatuagens e ela era bem sorridente!
- Oi querida! – disse a mesma se levantando – Mas Frederich, que menina mais linda é sua filha!
Ri com seu comentário.
- Prazer, boneca. – nos abraçamos – eu sou Lorenza! Mas como minha mãe não tem gosto para nomes, pode me chamar de Loren. – ri –
- Tudo bem, Loren. Eu sou Maya.
Depois do abraço olhei para meu pai, fiz um jóinha e ele sorriu, dessa vez daria certo, eu senti aquilo.
- Vem querida. – ela me esticou a mão – Quero que conheça meu bebe!
Me virei para olhá-lo mas o boné tapava seu rosto. Foi ai que ele o tirou devagar e eu pude enxergá-lo. Fiquei de boca aberta, e queixo caído. Nenhum som saiu da boca!
- O..oi – gaguejou ele –
Não consegui responde-lo. Só estiquei minha mão para corresponde-lo. Ele, Lucas, o mesmo Lucas que havia acabado de me deixar aqui no condomínio, estava em minha casa, na minha mesa, olhando para mim.
- voce é o bebe? – perguntei segurando o riso –
- Sim.. e voce é a bonequinha? – perguntou –
Fiz que sim com a cabeça. Ainda não estava acreditando!
Sem dizer nada, para não dar na telha, nos sentamos a mesa para comer. Mas eu não conseguia parar de te olhar, e ele pra ajudar, também não tirava os olhos de mim.
Assim que terminamos de comer eu pude encaixar as coisas. Lucas me disse que sua mãe trabalhava em Santos e é enfermeira... então meu pai a conheceu no hospital. Sorri, que coisinha mais louca!
Ficamos conversando um tempão, Lorenza era muito animada, eu nunca imaginaria uma madrasta assim. Bela escolha papai!
Lucas não disse um piozinho se quer. Mas claro, acho que ele não imaginou me encontrar tão cedo.
Assim que consegui um tempinho, levantei da mesa e corri pro meu quarto. Não hesitei e liguei para Jéssica.

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Cap. 8

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- Maya, Mayaaaaaaa! – Jéssica me chacoalhava – Seu pai não para de ligar, atende ele aqui...
Despertei na hora que ouvi ela dizer “seu pai”. Eu havia me esquecido do tal almoço. PORRRRRRRA. Levantei como um furacão e procurei o celular.
- 17 chamadas! Droga! – bati a mão na testa –
- Nossa, pra que tudo isso?
- Prometi que almoçaria com ele e sua novamorada! – disse enquanto colocava a roupa –
- Ah, entendi. – riu –
- Fui amiga. – dei um beijo em seu rosto – me deseje sorte.
Joguei uma almofada em Kristy que resmungou, cai na risada e sai correndo. Ainda bem que Jéssica morava bem perto da minha casa, corri o Maximo possível e cheguei no portão em 8 minutos.
- Perfeito! – sussurrei –
Caminhei devagar cansada até a porta e entrei. Meu pai falava ao celular e os empregados iam de um lado para outro.
Quando me viu, fez um sinal com a mão para mim esperar e continuou sua conversa. Ih, Maya... se prepara!
- Tudo bem, senhora Urach. Ela já esta aqui. – me olhou – sim, sim... muito obrigado!
Estranhei, Urach era o sobrenome da Jéssica.
- Com quem estava falando? – perguntei ao vê-lo desligar o celular –
- Com a mãe da Jéssica.
- e o que ela disse? – perguntei com a voz falha –
- Que vocês chegaram ás 02:00, e cansadas dormiram lá.
Uffa! A Mãe da Jéssi era mesmo uma figura! Segurei o risinho e afirmei com a cabeça.
- Mas agora, senhorita. – disse papai – vá tirar esse vestido e desça em 30 minutos.
- Tudo bem, paizinho.
Dei um beijinho em seu rosto e corri subindo as escadas. Que noite!
Tomei um banho rápido e vasculhei meu closet, não sabia o que vestir em uma ocasião dessas. Então, optei por um macacãozinho branco caidinho no ombro com uma sandália dourada. Me olhei no espelho, dava pro gasto, fiz uma trança em meus cabelos molhados e desci a escada.
Ouvi algumas vozes diferentes e parei no meio da escada. Mas uma vez eu teria que encarar isso... terminei de descer os degraus e avistei três pessoas na mesa grande de vidro da cozinha. Meu pai, e de costas uma mulher loira, e um garoto. Ele era grande das costas largas e usava um boné.

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Cap. 7

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Paramos o carro no lugar mais isolado da praia, era 04:45 da manhã, não havia uma alma viva ali, só a gente. Lucas ligou os faróis bem na nossa direção e abaixou um pouco o som, pegamos algumas cervejas e sentamos na areia enquanto contemplávamos o mar.
- O mar é mesmo uma maravilha! É imenso... – falei baixo –
- Falando sozinha? – Lucas se sentou ao meu lado me entregando uma bebida –
- Mais ou menos. – sorri – só estou admirando isso tudo!
- Eu sempre fazia isso quando era criança.
- Está me chamando de criança? – rimos –
- Não, claro que não! – brincou – Mas é que agora eu não tenho muito pique para isso!
- E porque não?
- Ah, não sei... – deu de ombros – Eu morava com minha família inteira em uma casa na praia, tios, avós, primo, era a maior festa! E toda madrugada meu pai me levava nos ombros para ver a maré.
- E onde está seu pai?
- Ai é que está... Depois de alguns anos ele virou alcoólico e acabou saindo de casa.
- Nossa.. – falei cabisbaixa –
- E por ai foi... Meu avós morreram, meus tios compraram outra casa e foram embora. Só sobraram eu e minha velha. – sorriu desanimado –
Fiquei totalmente sem graça. A história era triste, e um pouco parecida com a minha...
- Sinto muito, Lucas. Eu não imaginava que por trás desse sorriso havia uma coisa assim.
- Tudo bem. – sorriu – já superei.
Sorrimos um pro outro e voltamos a ver o mar.
Amanheceu. Kristy já havia se embriagado de novo, então decidimos ir embora. Para facilitar o caminho, acabei ficando na casa de Jéssica. Nos despedimos dos meninos, que prometeram nos ligar a tarde para outra saída.
O sorriso de Lucas não saia da minha cabeça. Ele era o garoto mais irresistível que já vi.
- Hum... quietinha... ta pensando em que? – brincou Jéssica –
- Boba. – a empurrei – em nada.
- E esse nada por acaso é loiro? Ah, já sei! Se chama Lucas também?
- Jéssi, para! – rimos – não estou pensando nele...
A mesma piscou me fazendo rir, ela me conhecia muito bem.
Deitadas na sua cama, me virei para o canto e acabei adormecendo, estava super cansada!

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Cap. 6

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Minha vontade era gritar SIM e pular dentro de seu carro.
- Obrigada, estamos bem! – falei –
Jéssi e Kris me olharam bravas. Fizeram um sinal para os garotos e me puxaram para o lado.
- O que te deu? – disse Jé – Estava louca pelo cara e agora diz que estamos bem? Nem pensar!
- Jé, não... a gente nem conhece eles!
- Eu também não conhecia voce.
- é diferente!
- Não é! Vamos logo!
Não pude evitar. As duas me arrastaram pelo braço até o carro. E pra piorar, tive que sentar na frente, enquanto as duas disputavam pelo outro cara no banco de trás.
- Posso saber seu nome? – perguntou o loiro –
- Maya.
- Humm, Maya... eu sou Lucas.
- Prazer, Lucas.
Eu estava dividida. Por um lado estava com muita vergonha e não queria ceder, mas pelo outro estava louca de vontade de beijar sua boca linda e rosada.
- Voce é daqui mesmo? – perguntou ele –
- Sim. – respondi – Porque, voce não é?
- Não. – sorriu – cheguei há uns 2 meses, mas eu sou de Santos.
Que coincidência, um dos hospitais de meu pai também era em Santos.
- Hum, e o que veio fazer?
- Minha mãe, é enfermeira e acabou tendo que ser transferida.
- Hum, entendi. – sorri –
Ficamos nos olhando por alguns segundos. Ele dirigia calmo e seu olhar era bem intenso.
- Ai galera!!! – gritou o seu amigo e nós saímos do transe – Que tal dar uma passadinha na praia? O sol já vai sair... da hora.
- Próxima parada: Praia!
Lucas acelerou o carro, as meninas gritaram e a musica tocava alto.

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Cap. 5

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- Vá pra casa agora se não quiser ficar solteira!
Ri mais alto ainda. Não sairia dali nem a pau! Cruzei os braços e o encarei.
- Não, não vou embora! E se isso for custar nossa relação, fique a vontade, porque eu também vou ficar.
Sai dali rebolando enquanto ele falava sozinho. Jéssica não parava de rir e eu só esperei me afastar para cair na risada também.
- Gente. – Kristy se aproximou – O que foi aquilo? – perguntou assustada – a festa inteira viu!
- Eu sei. – dei de ombros – por isso fiz questão de esfregar na cara dele que solteira ou não eu faço o que quiser!
- Voce é mesmo uma figura! – acrescentou Jéssi –
Rimos e continuamos a dançar. Procurei aquele gatinho que estava me encarando mas não o achei. Fiquei um pouco abalada, queria me apresentar...
A noite passou devagar. Estávamos as três ás 04:00 da manhã voltando para casa. Um pouco bêbadas, com as sandálias na mão e a maquiagem borrada.
- Voces deviam ter visto, quando ele tirou a cueca e eu vi aquela coisinha pequena... não agüentei, morri de rir! – dizia Kristy –
- Credo, Kris! Não precisava rir... era só dizer que estava se sentindo mal e ir pra casa! – disse Jéssica –
Quando tentei abrir a boca para dizer algo, me assustei com um carro parando ao nosso lado. Eu as meninas nos entreolhamos e permanecemos em silencio. Era u m golf preto rebaixado. Os vidros eram todos escuros, e conforme ele ia tocando o vidro ia baixando...
- Oi, meninas!
PUTA QUE PARIU! Era o mesmo gatinho da festa! Sorri. Meu coração foi a 220 e eu mal sabia o que dizer. Jéssica me olhou, entendendo e também sorriu.
ele estava acompanhado de mais um garoto.
- Onde vão a essa hora? – perguntou o outro –
- Estamos voltando para casa! – adiantou Kristy –
- Querem uma carona? – perguntou o loiro – É muito arriscado andarem sozinhas na madrugada...

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