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Agathe

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-O cavalo parou de cavalgar repentinamente- Philip... -Disse Ed, em tom de aviso e logo o cavalo voltou a trotar pelo campo-

Você não iria fazer o que eu estou pensando depois de tudo o que fiz por você aquele dia, não é? • O tom de voz melodioso da ninfa mudou completamente. Era possível sentir calafrios somente com o sopro gélido, a cada palavra proferida por seus lábios. •

-Ed tentou, mas não conseguiu reprimir uma gargalhada-

• Agathe delineou um sorriso satisfeito nos lábios, empinando o nariz em uma postura superior. • Diga o que quer, ouça o que não quer.

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Nem todos! -Respondeu Philip em um tom seco, enquanto cavalgava-

Que estranho, me recordo bem de que alguns dias atrás você esteve aqui. Como havia dito mesmo? • A ninfa fez-se de desentendida, levando o indicador aos lábios róseos. • Ah, claro! Precisava de minha companhia.

Você já andou a cavalo antes, Agathe? -Perguntou Ed, mais para puxar assunto-

Já, algumas vezes. Muitos cavalos selvagens aparecem no rio. — Comentou em tom manso, passando a mirá-lo. — Ninfas costumam atrair animais.

Não se preocupe. Só correremos caso seja necessário, e eu te aviso. -Ele sorriu para ela e voltou a olhar para frente- Pode ir, Philip! -O cavalo começou a galopar calmamente pelo campo verde-

• A ninfa assentiu, passando a mirar a floresta em silêncio. •

Você está bem, aí atrás? -Ed segura as rédeas do cavalo e vira um pouco o rosto para o lado para ouvir a resposta da garota-

Sim, estou bem. • Agathe segurou-se na cintura do Pevensie, temendo cair em algum momento. •

-Ed se aproximou do cavalo falante e montou no animal. Depois, estendeu a mão para Agathe- Venha, eu te ajudo a subir.

• A ninfa segurou-lhe na mão com delicadeza antes de montar no animal. •

pode deixar. -Ed sorriu meio sem jeito- Ei, você não quer dar uma volta comigo e com Philip? -Perguntou, após breve hesitação-

Adoraria. • Agathe delineou um largo sorriso nos lábios, levantando-se do gramado logo após. •

Não diga isso. -Balançou a cabeça, embora ele ainda sorrisse- Só vou fazer minha obrigação.

Apenas digo a verdade. • A ninfa depositou um beijo singelo na testa do Pevensie, afastando-se para então retomar a postura anterior. • Quando estiver precisando de algo, me chame e eu aparecerei.

Não foi nada. -O sorriso de Ed agora era mais confiante e ele apertou as mãos da náiade com afeto-

És um rei maravilhoso. • Agathe pronunciou com carinho antes de soltá-lo. •

Talvez a perseguição contra vocês não acabe, mas podemos evitar que os perseguidores coloquem as mãos em você e nas suas irmãs. Vou garantir isso pessoalmente, Agathe. Tem a minha palavra.

• As mãos alvas cobriram as do Pevensie, em um ato singelo de agradecimento. • Minhas irmãs e eu seremos eternamente gratas, meu senhor.

Somos em quatro e as náiades também fazem parte de Nárnia. -Argumentou Ed, agora parecendo muito menos o adolescente britânico que ele era-

• A ninfa não pôde deixar de sorrir, admirada com a postura completamente diferente da anterior. Apesar de jovem, Edmundo sabia agir com seriedade quando deveria. Era um bom rei, seu rei. • Suas palavras me cativam, alteza. Mas creio que ninfas sempre serão perseguidas, então basta aceitar não é mesmo?

Ah... claro, eu entendo perfeitamente. -Ed sentiu as bochechas corando novamente e ele logo desviou o olhar- Mas ainda assim, há alguma coisa que eu possa fazer?

Vossa alteza é ocupada de mais para lidar com criaturas apaixonadas. • Agathe proferiu em tom leve, sorrindo em direção ao Pevensie. • Mas agradeço.

Está brincando!? -Ed deixou o queixo cair. Podia jurar que todas as criaturas de Nárnia estavam seguras e jamais duvidara das medidas tomadas por Pedro nessa questão-

Acho que não me compreendeu, alteza. • Um suspiro escapou dos lábios da ninfa que, pouco tempo depois, tingiu as maçãs do rosto de um tom rubro. • Perseguidas no quesito amoroso, é algo tão forte que realmente precisamos fugir.

Porque deve ser um saco viver em um rio. -Ed fez uma careta-

Na verdade ele é minha proteção. • Os dedos finos guiaram os fios dourados para detrás das orelhas. • Muitas criaturas nos perseguem.

Você tem que ficar a vida toda no rio? Quero dizer, você pode sair, às vezes?

Posso, digo... Minhas irmãs não aprovam, mas não gosto de me privar de viver. • Agathe delineou um sorriso tristonho, pronunciando-se com honestidade. • Por quê perguntas isso?

-Ed ficou um tempo encarando a superfície calma do rio e depois virou o rosto para a náiade- Posso te fazer uma pergunta?

Claro, Edmundo. • A ninfa virou levemente para poder mirá-lo. •

Saciei, sim. Obrigado. -Ed olhou de relance para o cavalo- Bem, acho que vou deixar Philip descansar um pouquinho. -Após dizer isso, Ed removeu todas as peças metálicas de seu traje, as deixou na grama e voltou a se sentar à margem do rio-

• A ninfa apenas concordou com um leve aceno de cabeça, aproximando-se à passos silenciosos para então sentar ao lado do Pevensie. Seus joelhos foram dobrados com graça, ajeitando o pano esbranquiçado para que nada fosse erguido. E assim ela ficou, enquanto seus olhos azulados miravam a água. •

Você vai continuar agindo com respeito se me chamar apenas pelo meu nome. Tem minha permissão para isso. -Sorrindo, Ed se levanta e seca sua mão jogando o excesso de água na grama-

Se o senhor insiste, Edmundo, então. • Assentiu de forma breve, ampliando um sorriso ao vê-lo se levantar. • Espero que tenha saciado sua sede.

V-você... não precisa me chamar disso a todo o momento, Agathe... -Ed sente as bochechas arderem um pouquinho-

O senhor é meu rei, devo agir com respeito. • Proferiu com certa confusão no tom, entretanto, mantinha o olhar dócil. • A menos que não seja de vosso agrado.

Viemos. Cair Paravel fica próximo à foz do Grande Rio, mas apenas senti sede quando nos aproximávamos deste. Espero que não estejamos incomodando.

Fico a maior parte do tempo sozinha, é reconfortante tê-los aqui. Além do mais, sua presença nunca é incômoda vossa alteza. • Recolheu as mãos, voltando a repousá-las sobre o vestido. •

falante* // Obrigado. -Ed se adiantou um pouco e, juntando as mãos como conchas, bebeu grandes goles das águas cristalinas do rio-

• A ninfa aproveitou o momento para aproximar-se do cavalo, tocando-lhe a crina com leves carícias. • Vocês parecem ter andado bastante.

Na verdade há um motivo sim. Eu estive cavalgando com Philip. -Apontou para o cavalo falando que comia maçãs no campo, a poucos metros de distância- Mas acabei ficando com sede.

Oh, entendo. • A ninfa proferiu com delicadeza antes de afastar-se. A destra esticou-se em direção ao riacho, mirando as águas cristalinas. • Beba o quanto quiser, meu rei.

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