O Amor e a Distância ❤

Balanço a cabeça negativamente.
O mesmo dá de ombros, vejo ele olhando às páginas do meio com suspeitas, engulo em seco, percebendo ele franzindo o cenho, agora estou mortinha, ele abre a parte do meio das folhas, vejo que abriu bem onde tinha marcado seu nome com caneta rosa.
"Obrigada papai do céu, tu me amás demais mesmo, não tenho dúvidas nenhuma depois disso."
— Acho que deveria parar por ai.. só isso que deve saber no momento – informo, pegando o diário de suas mãos.
Coloco o mesmo ao meu lado, bem distante dele.
— Por que tem meu nome na agenda? – pergunta confuso.
— Acho que você leu errado ou deve ter imaginado seu nome, talvez foi por causa do esbarrão, vai sabe! – digo e começo a ri.
Ele me olha estreitando os olhos, mordo os lábios pra parar de ri.
— Okay, parei – falei rapidamente depois de sua expressão.
— Posso vê se realmente estou imaginando coisas? – sorriu me desafiando.
"Suspiro fundo."
Pego o diário ao meu lado, fito o mesmo, olho seria pra ele.
- Só deixo com uma condição. Prometa que só irá ler somente o que eu permiti? – pergunto séria, fitando o mesmo.
— Tenho outra alternativa? – responde-me, fazendo outra pergunta.
"Sorrio, balançando a cabeça negativamente."
— Está bem senhorita. Só irei ler o que você permitir! – diz tentando fica sério, levantando sua mão direita como juramento.
Sorrio satisfeita, me aproximo mais do mesmo, encostando sua coxa na minha, sinto algo de estranho em mim, suspiro tirando esse pensamento da minha grande listra de sensações no momento, abro o diário ao meio, colocando nas páginas quando cheguei de viagem em capela, porém coloco minha pequena mão por cima da página anterior, pois havia escrito algo mais profundo sobre o mesmo.
— Tira às mãos, assim não posso ler tudo – informa.
— Mais essa é a intenção meu caro – afirmo sorrindo vitoriosa.

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Começo a recolhe os livros do caídos no chão, vejo a sombra da pessoa se abaixa junto comigo, quando estava pegando o livro êxtase nossas mãos se encostam suavemente, tocando levemente em nossos dedos por rápidos segundos me fazendo ter um leve formigamento pelo corpo, me afasto assustada, olho pra frente encontrando nada menos que os lindos par de olhos negros de Derek, fico sem ar, disfarço recolhendo os outros livros, coloco eles na sacola e me levanto rapidamente, ele estende a mão com o último livro, pego o mesmo em total silêncio.
Ficamos nos encarando por alguns segundos, não sabia o que dizer, ele se aproximava de mim cada vez mais, penso que iria me beija por um segundo, mas logo se abaixa e pega algo no chão no meu lado.
Vejo o diário em suas mãos, o encaro seria, estendo a mão para ele me devolver, porém o mesmo me lança um sorrisinho maldoso.
— Uma agenda? – diz baixinho, olhando a capa.
"Tento fica calma."
— É sim – engulo em seco.
— Posso ver ? – pergunta, me olhando.
— Não tem nada de interessante, mais pode sim – falei com a voz fraca.
Ele segura minha mão sinto o calor da mesma penetra em minha pele me fazendo arrepiar levemente, pois minha mão estava fria, ele me puxa para um banco na praça, nos nós sentamos um perto do outro, deixo a sacola ao meu lado, coloco minhas mãos em cima das minhas coxas, mexendo meus dedos, sinal de início de nervosismo.
"Ele não pode ver o meio do diário, se não estarei frita, com certeza ele me achara uma obcecada, uma maniaca ou pior psicopata em serie."
Observo-o folheando às páginas, mexo no meu cabelo tentando não transparecer nada.
— O que você tem? – pergunta me fitando.
— Nada.. – respondo.
— Tem alguma coisa aqui que não posso ver ? – pergunta, olhando dentro dos meus olhos.

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Ando até a mesma, olho pro lado esquerdo e direito antes de atravessa a avenida, entro na mesma e fico vendo alguns livros na vitrine, prendo o cabelo com um elástico, e pego alguns livros para ler a sinopse, acabo comprando toda a saga do livro fallen, depois saiu e vou até uma lanchonete ao lado da livraria. Como não consegui toma meu café da manhã logo cedo, terei que toma sozinha felizmente, às vezes é bom como agora, peço meu pedido pro garçom, pedindo café com leite e um pedaço de bolo de cenoura, coloco a sacola de livros na outra cadeira desocupada, pego meu diário começo a lê-lo fico tão surpresa por cada página, pois parece que cada palavra escrita é como se simplesmente vivesse mudando minha personalidade, como se tivesse amadurecendo há cada simples palavra, deve se o sofrimento que faz as pessoas mudarem, é com certeza.
"Suspiro fundo."
Coloquei o mesmo em cima da mesa, o garçom chega com meu pedido, agradeço, bebo um gole de café pego minha caneta escrevo uma frase no começo do diário, junto com outras frases solitárias.
"Tudo que desejamos, não é o suficiente para conseguimos obter a felicidade."
Como meu bolo aos poucos, tomando poucos goles do café, sinto o vento fresco bate em meu rosto, fecho meus olhos tentando afastá todos os pensamentos negativos que ultimamente se acumular em meus pensamentos mais felizes, término de toma meu café, chamo a garçonete para finalizar a conta, pago a conta.
Pego minha bolsa coloco a mesma no ombro e seguro a sacolinha com livros na mão direita, deixando a mão esquerda livre, pego o diário com a mesma, vou andando, olhando as criancinhas brincando de pega-pega, sorrio distraidamente, me lembrando da minha doce infância, sem presta atenção esbarro em alguém, fazendo a sacola de livros caírem no chão, me abaixo sem olhar para a pessoa.

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Stella narrando:
Dois dias depois...
Acordei normalmente, fiquei pensando que estava quase chegando o dia de parti, e Derek não falava comigo há dois dias, todos falam que ele esta com dor de cabeça, e quando vejo o mesmo ele simplesmente acena de longe e volta pra dentro de casa, se esconde, fugi não irá adianta basicamente nada.
Me empreguiço, me levanto coloco às havaianas, vou pro banheiro me olho no espelho, tentando parece feliz ao máximo possível, mais no fundo ninguém poderá descobri a realidade, me despi, entro no box abro o registro deixando a água bate em meus pés depois pelo resto do corpo, deixo minha cabeça na reta do chuveiro sentindo a água penetra pelos meus cabelos, respiro fundo tentando ameniza toda a dor que carrego no peito, sinto às lágrimas caírem de meus olhos, se misturando com a água morna, sussurro pra mim mesma.
"Seja forte Stella"
Terminando de toma meu banho, saiu enrolada na toalha e coloco outra em meu cabelo para pode seca um pouco, me deito na cama, pego meu diário e começo a escreve sobre os poucos momentos que passei, suspiro fundo, deixando-o de lado, resolvo passeia pela cidade por conta própria, visto um short jeans laranja, uma camiseta simples preta deixando a barriga aparecendo, deixo meu cabelo solto pra seca naturalmente, faço uma maquiagem bem básica, pego uma bolsa preta, coloco dinheiro, celular, fones de ouvido, e o diário e uma caneta rosa e azul junto com o mesmo e um gloss rosa.
Aviso mamãe que iria dar uma volta pela cidade pra me distrai um pouco, a mesma deixou mais que voltasse logo, sair do clube caminhando lentamente, chegando no outro lado, aonde tinha a pracinha, fico observando a mesma por uns segundos, até bate o olho de relance para o outro lado da pracinha, vejo uma pequena livraria, rapidamente sorrio instantaneamente, realmente precisava de novos livros.

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O mesmo me olha assustado, imaginando seu pensamento.
— Aquela que você viver comentando as fotos, viver de papo – digo com a voz áspera.
— Bianca? ahn é ela! – dá de ombros.
Tenho que mata essa duvida, antes que morra de curiosidade.
— Você gostou dela né? – pergunto me encostando na parede atrás de mim, o olhando bem.
— Vou me abri para você, nunca fiz isso com ninguém, mais você é muito teimosa – sorri. — Sim gostei dela muito – diz sério.
Engulo em seco.
— E...? – digo querendo sabe mais.
— E ela não quis nada comigo, então bom tive que desisti, uma coisa que tenho que admiti é que me desapego facilmente das pessoas – respondeu sorrindo.
Meu coração acelera, obrigada por me anima, sério mesmo, conseguiu me deixa feliz com o seu comentário acrescentado, alias nunca me esquecerei dessas palavras.
— Hum entendo – rio forçadamente.
— Não sei por qual motivo estou me abrindo com você, apenas saiba que não costumo fazer isso! – me olha sério.
— Mas é bom se abri às vezes – digo tentando transparece tranquilidade.
Ficamos ali conversando por longos minutos e acabamos resolvendo ninguém esquece ninguém, de certo modo aquilo me confortou, porém a duvida ainda martela em minha mente, pois realmente gosto demais dele, só que pelo que descobri ele sente menos que isso.
Nós ficamos conversando por um tempo, depois nós nos deitamos na frente da casa do Jonathan, e ficamos ouvindo música juntos, rindo, depois meu amigo se deita ao meu lado, assim eu ficando no meio dos dois, olhava de relance para o Augusto que sorria pra mim, depois olhava para o Derek que estava perdido em seus pensamentos, por fim fitei a lua e às mesmas estrelas que ficam sempre juntas, porém separadas pela própria lua.

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Uma hora depois, estavamos todos sentados na frente da casa do Jonathan, as crianças estavam brincando na nossa frente, o os meninos estavam conversando comigo, todos mexendo no celular. Vejo ao longe ele chegando, viro rapidamente e converso com meu amigo, coloco meus fones de ouvido, observo o mesmo se senta em minha frente, estava com uma expressão séria, fiquei meio sei lá, sinto meu celular vibra, olho para o mesmo desbloqueio, vejo uma nova mensagem de Derek.

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ϟ Começo de mensagem.
"Não terminamos nossa conversar."
Respondi: Entendi todas suas palavras, pra mim terminamos.
"Eu nem falei tudo que eu exatamente iria lhe falar."
Respondi: Esta bem, pode fala, porém espera um minuto.
ϟ Fim de mensagem.

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Chamo os meninos converso por um instante com eles, pedindo para os mesmo ficarem um pouco mais distantes, mais foi difícil convence-los, tive que menciona que precisava conversa uma coisa séria com o Derek, eles iriam aceita se deixasse eles com o meu celular, sacanagem não acha, que maravilha tive que dar meu celular.
— Aqui estamos – falo séria.
— É...então – disse se sentando ao meu lado.
Balanço a cabeça, como se fosse para o mesmo continua.
— Eu estive pensando, e acho que falei sem pensar o lance do esquecimento – dá de ombros.
— Hmm sei, você é muito fechado – encaro o mesmo.
Mexo no meu cabelo, tentando não olhar pro mesmo.
— Sempre fui assim, mais o assunto da distancia é a pura verdade, em um ano pode acontece muitas coisas – disse e sorri de lado.
— Eu sei, mais estou aqui Derek – suspiro fundo. — E a aquela menina? - pergunto fitando o mesmo.

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Retribuo o sorriso, olho para a casa do Derek vendo uma sombra aparece na porta, fica parada como se estivesse me olhando, da meia volta e desaparece no escuro, me encolho, olho pro Jonathan.
— Posso falar com ela? – pergunto séria.
— Espera um minutinho amor... – disse ao telefone, afasta o celular da orelha. — Vai fala nada pra ela né? – pergunta.
Balanço a cabeça negativamente.
— Amor vou passa para a Stella, ela que te conhece...ta bom... – dizia ao celular.
Me passa o mesmo, coloco no ouvido.
ϟ Começo de ligação.
— Oi flor. – digo animada.
— Oi Stella. – responde.
— Ainda não sei teu nome. – digo e me afasto do John.
— Morgana amor. – responde meigamente.
— Gostei do nome, então que dizer que a senhorita é a namorada do Jonathan. – digo sorrindo.
— Pois é né. – responde mudando seu tom de voz.
— Mudou de tom, que houve, ele fez alguma coisa? – digo franzindo a testa.
— Não é nada não, mais estamos apenas tentando, não namorando firme, entende? – pergunta.
— Ahn sim entendo, complicado, é ele é meio que doidinho. – respondo e rio.
— Muito! Por isso não confio muito nele, ele já pisou muito na bola comigo. – diz.
— Caramba, o que ele fez? – pergunto preocupada.
— Esquece... quando der um dia lhe conto tudo. – responde.
— Esta bem. – digo.
— E você, algum paquera? – pergunta parecendo animada.
— Não penso muito nisso, mais sabe...tive que enfrenta a realidade. – respondo confessando.
— Ahn não, conta o que aconteceu? – pergunta rapidamente.
— Sei lá, nem eu mesma sei explica sabe... – respondo passando à mão em meu cabelo.
ϟ Fim de ligação.
Ficamos conversando por horas, e o Jonathan querendo toma o celular de mim, e eu fugindo do mesmo, rimos muito com aquilo tudo, acabei me abrindo para a Morgana achei ela bem confinável pois também havia se abrido comigo e contou praticamente tudo sobre os dois, me despedi dela depois de alguns minutinhos, enfim ela me deu vários conselhos sobre o meu assunto, e ela estava certa em todos os momentos, talvez tudo isso seja apenas uma ilusão da minha cabeça ou não.

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Stella narrando:
Vinte minutos depois me jogo na minha cama, cumpro meu rosto com o travesseiro, começo a chora instantaneamente, sentindo às lágrimas penetrarem na fronha, não conseguia aguenta mais, essa dor no meu peito, esse peso de tristeza em cima de mim, fiquei minutos ali deitada relembrando aquele momento, repetindo várias vezes a mesma cena em minha mente.
Decido parar com aquilo, pego minha toalha, entro no banheiro me despi, entro no box, abro o registro sinto a água se espalha pelo meu corpo, molho meu cabelo sentindo cada gota se escorrendo por minha pele, tentando me esquece daquelas palavras tão duras, minutos depois saiu do box enrolada na toalha, saiu do banheiro me sento na cama, respirando lentamente.
Visto minha peças intimas, visto uma regata preta e uma saia de renda bege clara, jogo por cima da regata um casaquinho preto de manga comprida, penteei-o meu cabelo deixando o mesmo seca naturalmente, passo um gloss rosa, visto minhas havaianas pretas, pego meu celular e meu fone de ouvido, desço.
Tomo café da tarde que por sinal esta bem atrasado, fico ali passando o tempo ouvindo músicas, vejo as meninas pulando conda, elas me chamam pra bate conda para as mesmas pula, vou até elas.
— Vem aqui Stellinha – dizia Este, sorrindo contente.
Pego a conda e começo a bate fraco, fiquei ali me divertindo com elas, depois de um tempinho vejo o Jonathan e resolvo ir fala com o mesmo, deixo a conda com a outra menininha. Vou até o mesmo.
— Oi John – sorrio me sentando junto com o mesmo na frente de sua casa.
— Oi Stella, e aê esta tudo bem? – pergunta.
Apenas confirmo com a cabeça.
— Que houve? – pergunta me encarando.
— Nada não... – digo séria.
O celular do mesmo começa a toca, ele atende se afasta pra te mais privacidade, fico observando o mesmo, ele sorria feliz, fico curiosa e vou até o mesmo.
— Quem é? – pergunto em um sussurro.
— Minha namorada – responde e sorri pra mim.

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O mesmo suspira fundo, se mexendo na poltrona.
— Deixa pra lá.. – responde pausadamente.
— O que quis dizer com isso? – pergunto fitando o mesmo.
— Acho melhor esquece.. – responde sério.
— Esquece? – repito sem acredita. — Como assim esquece? – pergunto rapidamente percebendo o desespero do meu tom de voz.
Ele me olha sem sinais de que irá mudar seus pensamentos.
— Acho melhor você me esquece – responde desviando o olhar em seguida.
Fico sem reação, era como se o mesmo estivesse cravando uma faca afiada em meu peito, que cada vez que enfiava mais pra dentro, se aprofundando em uma ferida e a cada palavra que saia de sua boca, me fazia sangra por dentro.
— Mas porquê? – pergunto tão baixo que parecia mais um sussurro.
— Muitas coisas podem acontece em um ano distante de você – responde suavemente.
— Eu estou aqui não estou? estarei ano que vêm – digo apressada, tentando muda sua linha de raciocínio.
Respiro fundo, soltando o ar levemente.
— Derek – ouço uma voz masculina atrás de mim, entra na sala olha para nós.
— Venha vamos sair – disse o pai do Derek.
O mesmo assenti, se levantando e acompanhando o pai, olha pra trás sorri como despedida, sorrio forçadamente.

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Ele me olhava fixamente, dar um longo suspiro, e o silencio estava acabando comigo.
— Eu não posso responde isso – responde sério.
— Mas preciso sabe.. – digo.
— Eu gosto – disse sério.
— Você gosta! – repito para mim mesma. — Mais de que modo? – pergunto encarando o mesmo.
— Gosto...g-osto.. normal – responde confuso.
Fico pensativa, pois tem vários jeitos de gostar de um alguém, poderia se como amigo, mais quero sabe exatamente de que modo ele gosta, mais que amigo ou não, não conseguia pensa além disto.
— Tem vários jeitos de gostar – digo finalmente. — Fale de que modo é o seu gostar? – fito o mesmo.
— Eu gosto, não posso fala outra coisa – responde dando de ombros.
— Mas..tenta - falo mexendo na redinha da almofada.
— Stella...pelo que percebi...sinto que você gostar mais de mim, do que eu de você – disse abaixando o olhar.
Minha vontade era de sair correndo daquela sala imediatamente, enterra meu rosto no meu travesseiro, no quarto, pra não ouvi nenhuma outra palavra, pois ouvi aquelas palavras foram muito dolorosas pra mim, não conseguia entende, não conseguia acredita no que estava ouvindo, de sua boca.
— Mais porquê? Por que acha isso? – pergunto com a voz tremula.
— Eu apenas sinto isso – responde sério, olha para o relógio, sigo seu olhar.
— E o que seria melhor? – pergunto, não conseguindo encara-lo com medo da resposta.

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Stella narrando:
Três dias depois...

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Esses dias que se passaram não fiquei muito com o Derek, estava criando coragem para finalmente tira minhas duvidas sobre nós dois, não aguentaria me afasta novamente sem sabe realmente o que ele sente por mim, hoje irei acaba com toda esta duvida. Estava sentada no banco olhando para o Rio, estava tão distraída com os meus pensamentos que não percebi quando Ingryd tira uma foto de mim, olho para a mesma sorrindo.
— Ei mocinha, sabia que posso denuncia-la por invasão de privacidade? – pergunto fazendo cara de séria.
— Acho que você não teria coragem – responde.
A mesma ser senta ao meu lado, olha para o Rio.
— Por que esta pensativa? – pergunta e me fita, apenas dou de ombros.
— Uma coisa que faço demais é pensar – respondo rindo.
— Boba mesmo – disse rindo junto comigo.
Ficamos ali conversando e tirando fotos juntas, rindo a toa, estava anoitecendo ela entrou para dentro de casa, fui caminhando pensativa para a casa do senhorzinho, chegando lá me sento no sofá olho para o relógio da parede, que marcava quinze para seis da noite, ouço passos olho para a porta.
— Oi – disse e, sorrio pra mim.
— Oi Derek – respondi retribuindo o sorriso.
— Tudo bem? – pergunta se sentando na poltrona ao meu lado.
— Acho que sim, e você? – pergunto.
— Estou bem, acho que você quer conversa agora né? – pergunta me fitando.
Engulo em seco, me lembrando que ontem tinha dito que precisava conversa com o mesmo.
— É... – falo séria, ele faz um sinal para prossegui — Nesse um ano que passei sem lhe ver, ficava às vezes pensando no tempo que fiquei aqui, e queria sabe há um tempo ser...você gosta de mim? – pergunto pausadamente.

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Algumas horas havia se passando, ele ficou tocando algumas músicas para mim no violão, ficamos rindo de alguns momentos que tivemos juntos há um ano atrás, depois nos deitamos juntos me acolhi em seu peito, o mesmo abraçou minha cintura, sorri instantaneamente, ficamos olhando a lua cheia em meio a três estrelas, tinha nuvens que provavelmente estava escondendo as outras pobres estrelinhas, assim ficamos abraçados por minutos, ficávamos trocando olhares intensos na maior parte do tempo, acabei adormecendo em seus braços.
No dia seguinte acordei cedo, ainda estava amanhecendo, quando rapidamente me lembrei que não tinha dormido no clube, olhei para o Derek que dormia profundamente, comecei a chama-lo mais o mesmo estava com o sono muito pesado, comecei a sacudi-lo até que finalmente ele abre os olhos, sorriu para mim.
— Bom dia Stell – disse se sentando devagar.
— Bom dia Derek, precisamos ir, esta amanhecendo meus pais vão me mata se não me encontrarei na cama – falo séria.
O mesmo me olha ainda sorrindo.
— Por que esta sorrindo? bebeu? é sério Derek – digo apressada, me levanto.
— Calma, pensei que gostasse de aventuras – disse se levantando calmamente.
— Depende do momento, e este talvez não seja o ideal – dou de ombros. — Principalmente quando envolver dormi fora de casa – falei pegando meus salto, calço o mesmo.
— Esta certo, vamos – disse estendendo sua mão pra mim, sorrio e seguro a mesma.
Fomos andando apressadamente para o clube, ele me leva até as escadas, rouba um selinho de mim, sorrio boba, nos despedimos, subi rapidamente para o quarto, paro na porta, tiro o salto alto, entro nas pontas dos pés, vendo meus pais dormindo, tiro rapidamente minha roupa, vestindo uma camisola soltinha, e me deito na cama.

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Stella narrando:
Começamos a anda em passos curtos, vi de longe uma mesa no centro da areia, tinha duas velas em cima da mesma, era forrada com um pano preto com flores brancas com pequenos detalhes brilhantes, talheres que brilhavam através do fogo das velas, no chão havia algumas pétalas de rosas brancas ao redor da mesa, do outro lado próximo a uma arvore, estava forrada uma toalha macia grande no chão, com algumas almofadas e um violão encostado na arvore, estava completamente admirada com a beleza do ambiente, sem palavras para descreve como tudo estava perfeito.
Olhei para o Derek, que estava me olhando de soslaio.
— Você fez tudo isso pra mim? – perguntei sorrindo.
— Tudo e um pouco mais – respondeu.
— Hm oia que bonitinho – ri sem graça.
— Então, vamos jantar? – levanta sua mão para que eu possa pega-la, seguro a mesma.
Fomos andando até a mesa, ele afastou a cadeira para que eu possa-me sentar, observo o mesmo se sentando à minha frente, sorrio, enquanto ele explicava o que iriamos janta, ficando boquiaberta quando ele diz que teríamos pizza para a jantar, começamos a ri juntos, bom achei incrível como ele adivinhou todas as coisas que mais amo, pois amo pizza.
Ficamos conversando enquanto comíamos, ele ficava trocando olhares comigo, fazendo algumas perguntas comuns ao meio do jantar, terminamos de come, o mesmo sorri.
— Teremos sobremesa, acho que você deve gosta – disse.
— Hum e o que seria? – pergunto-o olhando.
Ele pega uma caixa de isopor media, abre a mesma pegando um ponte de sorvete, arregalo os olhos sem acredita, o mesmo coloca na mesa, pega dois pontinhos de vidro pequenos, e com as colheres junto, coloca sorvete nos mesmos, guarda o ponte de soverte para não derrete.
— Vêm? – diz pegando os pontinhos de vidro com sorvete, se levanta e vai na direção da arvore.
Acompanho o mesmo até a arvore, me sento com ele, tiro meu salto, me encostando na arvore, ele me passa o sorvete sorrindo, pego e ficamos em silencio por uns segundos.
Resolvo quebra o silencio.
— Como você soube? – pergunto e fito o mesmo.
— Soube do que? – responde-me fazendo outra pergunta, dou de ombros.
— Isso tudo – olho ao redor. — As coisas que mais gosto – sorrio respondendo.
— Bom..não sei, apenas pensei que gostasse – respondeu.
Ficamos jogando conversa fora, enquanto tomávamos nossos sorvetes.
— Sabe o que é bom? – perguntou-me encarando-me.
— O que? – pergunto curiosa.
Ele estava ao meu lado, um encarando o outro, sorrio nervosa vendo o mesmo se aproximando e deixando de lado o pratinho de sorvete, fecho meus olhos lentamente sentindo sua respiração se mistura com a minha, sinto seus lábios tocarem os meus lentamente, o mesmo me puxa para senta-me em teu colo, sinto quando ele sorri, coloco minha mão em sua nuca, iniciando um beijo com desejo, meus sentimentos estão tão vibrantes quando toco sua pele suavemente, quando ele envolve seus braços em minha cintura me apertando contra si, ficamos ali nós beijando até que perdemos o folego e nós olhamos, rimos.

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Ao ler aquela simples mensagem instantaneamente sorrio feito boba, suspiro fundo me ajeitando, vejo meu reflexo no espelho, tinha que garanti que estava tudo no seu devido lugar, terminando de me ajeita pego meu celular apago as luzes do quarto, trancando a porta e saindo, desço por outra escada que levava diretamente para a rua de trás, terminando de desce as escadas ando lentamente até o portão de ferro, abrindo o mesmo saiu pra fora fechando-o, olho para a rua deserta, depois desvio meu olhar para o Rio em minha frente, me deparando com o Derek ao longe em meio às arvores, que tinha ao lado dos bancos da pequena calçada.
Sorrio de lado, dando passos lentos em sua direção, quando chego perto do mesmo, ficando em sua frente, sorrio totalmente sem graça, ele retribui o sorriso, segura minha mão me fazendo roda, me fazendo ri com aquela reação brincalhona dele.
— Nossa você esta linda – disse me olhando intensamente.
— Como sempre tão exagerado – ri sem graça.
— Apenas digo a verdade – retrucou, me oferecendo seu braço.
Te olhando envolvo meu braço ao seu, acompanhando-o em passos curtos, fomos andando por minutos na escuridão, acabamos em outra rua, descemos uma escadinha chegando na areia, sem entende nada daquilo tudo, porquê obviamente aquela escada que descemos há cinco segundo atrás não levavam à lugar algum, quando o olho sem entende ele apenas sorri, segura minha mão, em nossa frente havia duas arvores uma do lado da outra, porém observando bem, no meio delas tinha um buraco, acho.
O olhei o encarando depois desviei meu olhar, voltando a observa ás arvores, óbvio que ali tinha uma passagem mais como é que se entra nela, Derek me puxa pela mão me desconcentrando dos meus pensamentos alheios, entrando para dentro daquela breja no meio das arvores, estava coberta por plantas e flores, como se quisesse esconde aquela passagem, como se fosse uma passagem secreta, ele foi me puxando à frente, estávamos um pouco agachando para as flores não atrapalha a nossa entrada.
Terminando de sai no meio de tantas flores, conseguimos sai sem arranhões, o mesmo ainda segurando minha mão, me olha profundamente mostrando aquele sorriso encantado, apenas sorri em resposta, continuamos a anda lentamente, fiquei observando ao redor, vendo pedras e flores em toda parte, ao longe vi o lago, entendendo por fim onde nós encontrávamos.

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Stella narrando:
Naquela tarde foi se passando lentamente assim como, o sol foi se pondo e a noite caindo, Derek tinha me alertado do horário que estaria me esperando atrás do clube, estava deitada pensando em que lugar o mesmo iria me leva, nós nunca saímos juntos assim sozinhos, tomara que esta noite não aconteça nada de errado, acabei convencendo minha mãe e, depois de muito esforço ela aceitou.
Me levantei peguei a toalha e entrei no banheiro me despi, entro no box, abro o registro deixando a água morna escorre pelo meu corpo, lavei meu cabelo lentamente passando o shampoo, vinte minutos depois saiu do quarto enrolada na toalha, segurando outra toalha media na mão, secando meu cabelo molhado, me sento na cama pensativa.
— Ai estou muito nervosa – murmurei para mim mesma.
Procurei minhas peças intimas encontrando-as me visto com a mesma, seco meu cabelo com o secado depois passo uma chapinha, deixando as pontas cacheadas, passo hidratante em meu corpo, procuro uma roupa nem tão simples mais também que vai com algumas ocasiões básicas, como não sei aonde o Derek irá me leva terei que me vesti um pouco normal, pego uma blusinha fina branca de manga comprida e um short parecendo uma sainha, visto a roupa, calço um salto preto, faço uma maquiagem básica passo um batom rosinha claro, depois espirro perfume em meu pescoço, me olho no espelho grande ao lado da porta do quarto (foto abaixo).
Forço um sorriso me olhando no espelho, ouço meu celular apita, pego o mesmo que estava em cima da cama, desbloqueio vendo uma mensagem nova do Derek.

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❝Cheguei... venha ao meu encontro minha princesa ♥❞ – Enviou.

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Stella narrando:
Olho intensamente para sua face, dou um meio sorriso aproximando nossos lábios um do outro dando um leve selinho no cantinho de sua boca, sorri e o olhei de lado.
— Pronto seu beijo – sussurrei e ri baixinho.
Ele soltou uma perna, me fazendo desliza meu corpo de encontro ao solo, arrumo meu vestido e olho de relance para o rio me distraindo com a luz do sol que batia contra o mesmo, fazendo virem os raios solares em minha face, sinto suas mãos puxando minha cintura me fazendo o encara-lo me deixando surpresa com aquela reação repentina, o mesmo colou nossos corpos parecendo que eram dois ímãs sendo puxados um no outro, ele tocou seus lábios aos meus levemente iniciando um beijo lento, um beijo diferente do primeiro, era carinhoso ao mesmo tempo com uma saudade profunda, ele foi invadindo minha boca explorando cada cantinho da mesma, sinto suas mãos em minha cintura me apertando mais pra si, o beijo foi parando com selinhos carinhosos.
Sorri, o olhei sem sabe o que fazer ou dizer.
Ele me olhou fixamente em meus olhos, deu aquele sorrisinho bobo, ficamos segundos naquilo acho que não conseguiria dizer uma palavra sequer, ainda estou surpresa com tudo aquilo, não esperava por aquilo tão cedo, o mesmo segurou minha mão, me puxando.
— Ei pra onde esta indo? – pergunto sentindo sua mão aperta a minha.
— Obviamente te levando pra come alguma coisa – riu.
— Ahn claro – falei.
Fui acompanhando o mesmo, fomos o caminho inteiro em completo silencio até chega na casa do senhorzinho, chegando lá todos os olhares foram direcionados para nós, provavelmente estavam desconfiados, apenas ignorei os olhares e fui junto com o Derek para a cozinha.

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Olhando em volta.
— Ahn desculpa – ri baixinho.
— Não precisa pedi desculpa Stell, mas me conta como achou este lugar? – perguntou olhando fixamente em meus olhos.
Respirei fundo.
— Não sei explica! Só sei que fui seguindo a trilha e, bom o resto que são as pedras, apenas imaginei que tivesse alguma outra coisa escondido através das diversas pedras – respondi sorrindo de lado.
Quando falei aquelas palavras o mesmo ficou em silêncio parecendo pensativo, achei estranho.
— Por que à pergunta? – pergunto tentando quebra aquele silêncio horripilante.
— É que...bom..este lugar.. é onde venho às vezes – respondeu parecendo confuso.
— E você se incomoda comigo aqui? – pergunto ressentida.
Ele fica em silencio por uns segundos, aquele silencio me matava, estava quase explodindo por dentro.
— É que este lugar aqui era um segredo meu, sabe lugar secreto – confessou pausadamente.
— Hmm entendo – digo desviando o olhar do mesmo.
Cara sei que é o lugar dele, porém não foi minha culpa só segui meu coração, acredito que todos meus sentimentos me levam à algum lugar importante, não sei nem o que dizer pro mesmo.
— Mas então, vamos? – perguntou parecendo animado.
— Acho que sim! – respondo séria.
— Deixa disso menina – sorriu se abaixando diante de mim e, me pegando no colo.
— DEREK ME SOLTA – berro com medo.
— Calma medrosa – rindo muito.
— Idiota eu vou cair – grito, me segurando forte ao mesmo.
— Relaxa esta com o mestre do parkour – disse.
Nossos rostos estavam praticamente quase se encostando um no outro, senti sua respiração entre cortada, meu medo acabou indo embora instantaneamente, apesar de ele esta pulando feito macaco nas pedras, caramba estava agarrando o mesmo com tanta força que era bem capaz que ele estivesse morrendo sufocado.
— Chega Derek me solta pelo amor de Deus – falo tentando fica calma.
— Solto se me da um beijo - disse sorrindo.
Havíamos atravessado todas as pedras e, finalmente estávamos em terra firme aleluia, mas esse simples fato não me alegrava tanto, pois quando olhei em seus olhos, sabia que faria alguma coisa.
Respirei fundo.
— Tenho escolha? – pergunto dando de ombros.
— Nem uma – respondeu e abriu aquele sorriso maravilhoso que só ele tinha.

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