Espaço você.
Querida Rie,
Pobre garota, não aguenta mais olhar para as mesmas pessoas, não agüenta mais nada. Fica a olhar para a lua, como se ela pudesse lhe dar alguma esperança, como se fosse lhe tirar daquele lugar. E mesmo que não estivesse satisfeita, ela não falaria, ela ficaria quieta olhando, e apenas gritando por dentro, mas ninguém pode ouvi-la. Céus, onde estará a vida desta menina? Ninguém sabe ninguém viu. Talvez ninguém a veja. Não, ela não é uma coitadinha, ela sai, ela ri, ela come, ela faz tudo, mas de modo automático, como se fosse um robô. A única coisa que essa garota sente são as lágrimas carregadas de sentimento. De fato, ela só tem um sentimento e parece que nada e nem ninguém poderá salva-lá. Nem mesmo o tempo.
Ela já deu tempo ao tempo. Ela não vive, não mais. Talvez nunca tenha vivido. Ela não se lembra. Por tal motivo, ela escreve todos os dias, para lembrar que ainda pode fazer alguma coisa sem ser julgada. Ela sou eu.
Com amor, Luna.
Pobre garota, não aguenta mais olhar para as mesmas pessoas, não agüenta mais nada. Fica a olhar para a lua, como se ela pudesse lhe dar alguma esperança, como se fosse lhe tirar daquele lugar. E mesmo que não estivesse satisfeita, ela não falaria, ela ficaria quieta olhando, e apenas gritando por dentro, mas ninguém pode ouvi-la. Céus, onde estará a vida desta menina? Ninguém sabe ninguém viu. Talvez ninguém a veja. Não, ela não é uma coitadinha, ela sai, ela ri, ela come, ela faz tudo, mas de modo automático, como se fosse um robô. A única coisa que essa garota sente são as lágrimas carregadas de sentimento. De fato, ela só tem um sentimento e parece que nada e nem ninguém poderá salva-lá. Nem mesmo o tempo.
Ela já deu tempo ao tempo. Ela não vive, não mais. Talvez nunca tenha vivido. Ela não se lembra. Por tal motivo, ela escreve todos os dias, para lembrar que ainda pode fazer alguma coisa sem ser julgada. Ela sou eu.
Com amor, Luna.