Outro dia vi um tweet falando que a gente não esquece um grande amor, a gente se acostuma a viver sem e, já se passaram sete anos desde que fiz uma escolha que naquele momento foi necessária, mas que às vezes me pergunto até que ponto foi realmente correta, porque hoje, depois de todos esses anos, de ter me envolvido com outras pessoas aqui, fora daqui, meu coração ainda transborda saudade e nunca consegui sentir nada parecido ou com tamanha intensidade como senti por esse alguém. Uma vez ele me disse que amor mesmo a gente só sentia uma vez e por muito tempo eu quis que ele estivesse errado e torcia para eu não ser a pessoa da relação que amava mais, mas, eu amava - e muito -, mais do que eu podia suportar, transbordava. Então, respondendo a sua pergunta, anônimo (a), eu encontrei o amor da minha vida, aquela pessoa que era o meu "encaixe"; na vida, na cama. Companheiro, cúmplice, verdadeiro, aquela pessoa que pensava 2x antes de fazer ou dizer algo que poderia me machucar, que era presente, atencioso, com quem possuía uma química que transcedia, alguém que mesmo depois de me conquistar, continuava me conquistando e me surpreendendo diariamente, sendo capaz de tudo para colocar um sorriso no meu rosto, mesmo depois de anos de relacionamento, alguém que eu tinha absoluta certeza que me amava. Mas infelizmente, apesar de ser o amor da minha vida, não era o amor pra minha vida, então, infelizmente seguimos rumos diferentes.

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