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“— As pessoas mudam umas para as outras o tempo todo. Peguei qualquer história de amor, qualquer grande história de amor, e verá que as pessoas precisam estar dispostas a mudar se querem fazer as coisas darem certo. Como em Shrek, quando Fiona diz ao Shrek que está de saco cheio de ele arrotar e peidar e tudo. Shrek fica tipo “Sou um ogro. Conviva com isso”. Fiona diz “E se eu não conseguir?”. E o Shrek toma aquela poção que o transforma em um príncipe gatão. Ele faz isso por amor a Fiona.
— Isso é em Shrek 2 — Disse Jeb. — Não no filme original.
— Tanto faz.
— E depois Fiona percebeu que não queria que ele fosse um príncipe gatão. Queria que ele voltasse a ser ogro.
Enruguei a testa. Eu não me lembrava disso.
— A questão é que ele estava disposto a mudar — falei.
Jeb suspirou.
— Por que o cara tem sempre que ser aquele que muda?
— A garota também pode — respondi. — Não importa. O que estou dizendo é que, se você ama alguém, deveria estar disposto a mostrar isso. Porque, Jeb, esta é a nossa única chance na vida. Nossa única chance. — Senti a pressão familiar do desespero. — Você não pode simplesmente tentar, por nenhuma outra razão, só por saber o quanto é importante para mim? — Jeb olhava para fora da janela do motorista. — Eu... eu quero que você me siga até um avião e faça uma serenata na cabine da primeira classe, como Robbie fez para Julia em Afinado no amor — continuei. — Quero que construa uma casa para mim, como Noah fez para Allie em Diário de uma paixão. Quero que você voe comigo na proa de um transatlântico! Como o cara do Titanic, lembra?
— O cara que se afogou? — Retrucou Jeb ao se virar para mim.
— Bem, não quero que você se afogue, obviamente. A questão não é se afogar. É você me amar o bastante para estar disposto a se afogar se fosse preciso. — Minha voz sumiu. — Eu quero... eu quero gestos grandiosos.
— Addie, sabe que eu amo você — falou ele.”
— Deixe a Neve Cair.
— Isso é em Shrek 2 — Disse Jeb. — Não no filme original.
— Tanto faz.
— E depois Fiona percebeu que não queria que ele fosse um príncipe gatão. Queria que ele voltasse a ser ogro.
Enruguei a testa. Eu não me lembrava disso.
— A questão é que ele estava disposto a mudar — falei.
Jeb suspirou.
— Por que o cara tem sempre que ser aquele que muda?
— A garota também pode — respondi. — Não importa. O que estou dizendo é que, se você ama alguém, deveria estar disposto a mostrar isso. Porque, Jeb, esta é a nossa única chance na vida. Nossa única chance. — Senti a pressão familiar do desespero. — Você não pode simplesmente tentar, por nenhuma outra razão, só por saber o quanto é importante para mim? — Jeb olhava para fora da janela do motorista. — Eu... eu quero que você me siga até um avião e faça uma serenata na cabine da primeira classe, como Robbie fez para Julia em Afinado no amor — continuei. — Quero que construa uma casa para mim, como Noah fez para Allie em Diário de uma paixão. Quero que você voe comigo na proa de um transatlântico! Como o cara do Titanic, lembra?
— O cara que se afogou? — Retrucou Jeb ao se virar para mim.
— Bem, não quero que você se afogue, obviamente. A questão não é se afogar. É você me amar o bastante para estar disposto a se afogar se fosse preciso. — Minha voz sumiu. — Eu quero... eu quero gestos grandiosos.
— Addie, sabe que eu amo você — falou ele.”
— Deixe a Neve Cair.