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Peça do destino

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AVISO!

Gente, por motivos de (falta de tempo e inspiração) vou desativar a web TEMPORARIAMENTE. Não me matem por isso e entendam minha parte, não vou ficar vindo aqui de 10 em 10 dias, postar no 3 capítulos, porque é escroto. Deixar vocês esperando pra encontrarem pouca coisa pra ler. Então, quando eu estiver com bastante tempo e criatividade... Venho aqui e escrevo bastante pra vocês! Estou sem ânimo pra isso por enquanto, queria estar com o mesmo gás com que escrevia @conflitosdocoracao e percebo que vocês estão desanimados em ler também. Mas acreditem ou não, na minha humilde opinião, essa história tem muito mais a oferecer, do que a CONFLITOS. Enfim, espero que não me abandonem e quando eu voltar, quero todos embarcando nessa comigo! Tmj ♥♥

16° Capítulo.

Eu estava ofegante e ele mais ainda, pelo o esforço que tinha feito. Cinco minutos depois, eu já estava morrendo de calor, então me desprendi dos braços de Davi e me direcionei ao banheiro. Ele me olhou e veio atrás de mim, me abraçando e colando nossos corpos novamente. Davi cheirou meu pescoço e eu me arrepiei inteira. Abri a porta do banheiro e me deparei com todos aqueles espelhos. Eu e Davi refletidos, totalmente pelados. Isso certamente era excitante. Ele me olhou atrás dos espelhos e desceu as mãos pros meus seios, o tempo todo me olhando pelo o espelho. Foi descendo a mão até chegar à minha vagina, onde começou a acaricia-la, e eu já estava ficando molhada novamente. Ele me empurrou na parede, antes que eu pudesse ter alguma reação e me fez olhar pro espelho. Davi deu um tapa na minha bunda, que me fez gritar. Eu empinei mais a bunda e ele penetrou em mim, eu segurei na parede e ele apertou meus seios. Eu estava cansada, mas mesmo assim queria mais. Empurrava minha bunda de acordo com o ritmo dele e logo nós dois gozamos. Fomos até o chuveiro e ele ficou atrás de mim, me ensaboando. Ele desceu os dedos até minha vagina e começou a me acariciar... Nós transamos de novo. Subimos para o quarto dele e tudo era lindo demais! Ele gostava de surfar e seu quarto era todo desenhado de um mar. Eu deitei na cama, totalmente exausta. Olhei no relógio. 04h46. Caraca! Ele riu do meu espanto. E deitou-se atrás de mim, ficando de conchinha. Davi começou a subir sua mão pela a minha barriga, até chegar no meu seio, onde o apertou e roçou o biquinho. Eu suspirei e tirei a mão dele dali. Ele pareceu entender e não tentou mais nada. Estava tentando dormir, mas não conseguia de jeito nenhum. Davi já estava no quinto sono. Eu me virei, ficando de frente pra ele. Parecia um anjo dormindo. Abaixei sua cueca Box e apertei seu pau levemente. Ele parecia não ter sentido, pois continuava intacto. Comecei a punheta-lo e depois lambi a cabecinha de seu pau, até ficar totalmente duro. Ele abriu os olhos e sorriu. Jogou-me na cama e rasgou minha calcinha, abriu minhas pernas com selvageria e me penetrou com força, quase me rasgando por dentro. Nós fizemos sexo à madrugada toda, até que eu não aguentei mais e cai exausta. Olhei no relógio. 07h30. Estava morta de sono. Cai para o lado e Davi me puxou pra perto, beijando o alto de minha cabeça.
Davi: Dorme bem, pequena. – Ele sussurrou e eu sorri, dormindo em seguida.

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14° Capítulo.

Eu assoviei e ele me olhou dos pés a cabeça. Sorriu depois de fazer uma vistoria completa em mim. Eu fiquei sem graça e sentei ao seu lado.
Letícia: Pra onde seus pais viajaram?
Davi: Não sei. Eles não ficam muito em casa. Quer dizer, raramente eles estão em casa. – Ele falou vindo pra cima de mim e beijando meu pescoço. Eu estava nervosa, pois era minha primeira vez. Levantei rapidamente dali, o deixando sem reação.
Letícia: Tô morrendo de fome. – Menti, ele fez cara de tédio e levantou-se. Eu fui até a cozinha, mais rápido para que ele não me alcançasse. Eu meio que deitei na mesa e fiquei esperando até que ele viesse.
Davi: Tu assim não vai ajudar em nada. – Ele falou chegando perto de mim e colando seu corpo no meu. Pude sentir o volume de seu membro na minha bunda e me arrepiei inteira. Virei-me, ficando de frente pra ele e Davi me encarou. Eu o puxei pela a nuca e o beijei, aqueles beijos de tirar o fôlego. Ele rapidamente parou de me beijar e abriu os botões da camiseta com certa pressa. Acho que ele estava apressado demais, então rasgou-a completamente. Senti os pedaços do pano arderem em minha pele. Ele me encarou e desceu o olhar até os meus seios. – São lindos. – Ele me jogou encima da mesa e arrancou a cueca Box. Davi abriu minhas pernas, me deixando totalmente vulnerável a ele. Davi começou a dar beijos por toda a extensão do meu pescoço, até chegar aos meus seios, onde começou a lamber levemente o biquinho do meu seio esquerdo, enquanto acariciava o outro. Eu suspirei fundo e quase fui à loucura com aquilo. Ele não demorou muito ali, desceu beijando minha barriga até chegar na minha vagina. Davi distribuiu beijos por toda a minha virilha, até chegar ao meu clitóris, onde o prendeu com os dentes. Eu gemi alto e ele sorriu, me olhando. Davi enfiou um dedo em mim e eu gritei. Ele logo enfiou dedos e começou a meter e tirar de dentro de mim, enquanto lambia meu clitóris. Eu gemia feito uma louca e pensava o quanto eu fui burra de ter ficado todo esse tempo sem ter transado na vida. Eu gozei na boca dele e me recompus, me levantando da mesa e ficando de frente pra ele. Davi estava com uma calça moletom, que o deixava extremamente gostoso. Eu apertei seu pau por cima da calça e ele me olhou, com aqueles olhos azuis faiscantes. Abaixei o moletom e seu pau pulou pra fora, pois ele estava sem cueca. Beijei seu pescoço, sua barriga, até chegar à cabecinha de seu membro, onde lambi levemente. Ele soltou um suspiro e segurou em meus cabelos, eu lambia de cima a baixo. E ele soltava gemidos roucos que já estavam me deixando louca, Davi forçou minha cabeça em seu membro, quase me fazendo engasgar. Eu comecei a massagear suas bolas, enquanto chupava a cabecinha de seu pau. Não sabia fazer isso muito bem, mas creio que estava fazendo direito, pois os suspiros altos do Davi comprovavam isso.

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13° Capítulo.

Letícia: Fala sério que você mora aqui. – Ele riu do meu comentário e nós adentramos totalmente molhados. – Cadê seus pais?!
Davi: Viajando. Estamos sozinhos. – Ele me olhou e sorriu.
Letícia: Me empresta uma roupa. – Ele riu.
Davi: Só se for uma camiseta.
Letícia: Pode ser, só não quero ficar molhada.
Davi: Adoraria você molhada. – Ele falou com aquela voz rouca e eu me arrepiei inteira, pensando naquele duplo sentido da palavra.
Letícia: Para de mudar de assunto e me dá uma camiseta. – Ele me olhou dos pés a cabeça e subiu correndo pra pegar. Voltou dois minutos depois com uma camiseta branca, uma cueca box e uma toalha. Eu olhei pra tudo aquilo e comecei a rir. – Não tinha algo da sua mãe? – Ele deu risada.
Davi: Achei que você ficaria mais sexy com isso. – Ele me olhou com aquela cara de cafajeste, que me derreteu toda.
Letícia: Babaca! – Eu ri. – Me dá isso aqui. – Eu falei pegando as coisas da mão dele. – Onde eu me troco?
Davi: Por mim, pode ser aqui mesmo. – Ele falou sentando no sofá e esperando que eu trocasse de roupa. Eu dei risada.
Letícia: Claro... – Ele abriu um sorriso enorme. – Que não! Me diz onde é o banheiro, to tremendo de frio.
Davi: Vem cá que eu te esquento. – Ele falou levantando e encostando o corpo no meu.
Letícia: Dá pra parar de fazer piadinha sem graça e me dizer onde fica a PORRA DO BANHEIRO?! – Eu fingi estar com raiva, mas estava adorando tudo aquilo.
Davi: Calma, esquentadinha. – Eu cruzei os braços e ele me indicou onde ficava o banheiro. – Vou lá encima trocar de roupa também, depois a gente come alguma coisa e você pode ser a sobremesa. – Ele me olhou e mordeu o lábio. Eu dei risada e levantei o dedo do meio pra ele. Corri para o banheiro, estava frio e se não me trocasse logo, com certeza teria consequências depois. Abri a porta do banheiro e puta que pariu. Aquilo era maior que minha casa, quer dizer, quase. Havia espelhos por toda parte, uma banheira enorme no canto, hidromassagem e tudo o que tinha direito. Percebi que tava molhando o banheiro inteiro, enquanto o admirava. Então tratei logo de me enxugar. Tirei toda a minha roupa e coloquei em um canto que desse pra secar logo. Vesti a cueca Box e depois a camiseta. Olhei-me no espelho e retirei toda a maquiagem que havia no meu rosto, depois dei um jeito no meu cabelo e sai. Davi já estava deitado naquele sofá enorme, vendo TV.

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12° Capítulo.

A balada estava bem animada, resolvemos ir para um lugar mais “reservado”. Procuramos uma mesa mais afastada e nos sentamos. Davi e Rafael levantaram para pegar as bebidas e cinco minutos depois, estavam de volta com vodka e uísque. Eu não costumava beber muito, por isso fui devagar, não queria ficar bêbada. Já Nina, virava vários copos de vodka e já estava bem animadinha. Rafael a encarava e pegou-a pela a mão, levando-a para a pista de dança. Eu fiquei sozinha ali com Davi. Ele pegou minha mão e me encarou. Ele chegou perto de mim e aquele cheiro me deixou totalmente desconcertada. Davi colocou meu cabelo para o lado e eu não me mexia um centímetro sequer, deixando que ele fizesse o que quisesse de mim. Davi começou a chupar meu pescoço, me deixando toda arrepiada, enquanto alisava minha coxa por debaixo da mesa. Ele beijou todo o meu pescoço, enquanto subia até minha boca. Virou meu rosto, para que nós ficássemos de frente. Eu o encarei e ele me beijou. Abri minha boca, dando espaço para que ele me preenchesse. A língua dele era macia e selvagem, ao mesmo tempo. Um beijo cheio de desejo e com algo a mais. Segurei em sua nuca, enquanto ele me puxava mais pra perto pela a cintura. Ele tinha gosto de álcool e isso era bom. Davi chupou minha língua e mordeu meu lábio inferior, enquanto apertava minha cintura. Nós paramos porque eu precisava respirar ou acabaríamos sem roupa ali mesmo. Ele me encarou e sorriu, de um jeito totalmente cafajeste.
Davi: Vamos pra minha casa. – Ele sussurrou no meu ouvido. Eu sorri com aquele proposta.
Letícia: E o Rafael e a Nina? – Ele apontou atrás de mim e eu me virei. Eles estavam se beijando enquanto dançavam na pista de dança.
Davi: Acho que eles não estão preocupados com isso. Então, vamos? – Eu concordei com a cabeça. E ele sorriu. – Só um instante. – Ele se levantou. – Se incomoda se formos a pé? É pertinho, vou deixar o carro com o Rafael.
Letícia: Não tem problema, vai lá. – Ele me deu um selinho e levantou, dando as chaves para Rafael. Davi voltou e me pegou pela a mão, me levantando. Fomos caminhando, enquanto ele falava de si mesmo, contando tudo a seu respeito.
Davi: Mas me conta, eu não sei nada sobre você ainda...– Ele falou me incentivando a contar.
Letícia: Acredita em mim, você não gostaria de saber. – Ele me encarou e percebeu que eu não contaria. Então, nós ficamos em silêncio. De repente, começa a chover. Puta merda! Davi me encarou e começou a rir descontroladamente, enquanto eu via minha maquiagem ir pro espaço. – Devo estar uma belezura, toda suja!
Davi: Continua linda, sério. – Nós começamos a correr, e logo chegamos à rua linda. Cheia de casas de luxo e eu fiquei me perguntando se ele morava ali mesmo. Tive a resposta, quando o vi abrindo uma casa, quer dizer, uma mansão. Tudo era lindo demais!

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11° Capítulo.

Correu tudo normalmente durante o dia. Fui para a boate, fiz o meu show diário e voltei para casa, exausta. Lia já estava dormindo quando eu cheguei, amanhã seria sábado e não teria aula. Estava quase pegando no sono, quando meu celular tocou. Era Davi. Eu atendi com um simples “oi”.
Davi: Quero te ver.
Letícia: Aonde? – Eram 01h00. Estava tarde demais pra ir a qualquer lugar, a não ser que fosse uma festa.
Davi: Vai ter uma festa aqui pertinho. – Foi o que eu pensei. – Vamos lá?! – Eu pensei duas vezes e decidi que iria. Amanhã a babá chegaria cedo e cuidaria da Lia o dia todo.
Letícia: Vamos! Onde nos encontramos?
Davi: Eu vou te buscar. Me diz seu endereço.
Letícia: Quem me garante que você não é um traficante de órgãos?! – Ele riu.
Davi: Ninguém. Mas prefere vir sozinha? – Pensei bem e bom, ele não parecia ser uma má pessoa. Eu passei todo o meu endereço pra ele e corri pra me arrumar. Coloquei um vestido preto colado no corpo, e um salto dourado. Passei uma maquiagem escura nos olhos e um batom nude. Peguei minha bolsa e coloquei dinheiro, meu celular e outras coisas que eu precisaria. Liguei pra Nina e pedi pra ela aparecer aqui em casa, não queria ir “sozinha”. Cerca de 20 minutos depois, ela estava tagarelando no meu quarto. Uma hora depois, Davi me mandou uma mensagem dizendo que estava lá embaixo. Desci as escadas sem fazer barulho, mamãe estava acordada, bebendo como sempre. Ela me lançou um olhar seco e voltou a olhar para a TV, sem nem ao menos perguntar aonde eu iria. Prendi o choro e Nina me olhou de um jeito confortador, me abraçando de lado. Eu sorri e abri a porta. Fechando-a rapidamente, para que Davi não visse aquelas garrafas jogadas pelo o chão. Ele estava me esperando com as mãos no bolso, de um jeito totalmente sexy. Ao lado dele, estava um guri lindo, muito parecido com Davi, por sinal, que eu imaginei que seria o tal Rafael. Nina me olhou de ladinho e sorriu discretamente. Cheguei perto de Davi e ele me deu um beijo no rosto.
Davi: Esse aqui é meu irmão, Rafael. – Ele falou apontando para o garoto ao seu lado, que encarava Nina descaradamente. – Letícia e... – Ele falou olhando para Nina, dando espaço para que ela falasse seu nome. Ela respondeu e nós entramos no carro. – Vem aqui na frente comigo. – Ele disse. Eu entrei no banco da frente e Nina foi atrás com Rafael. Eles conversavam baixinho e pareciam se entender muito bem. Logo nós chegamos na tal festa e estava muito lotado. Davi e Rafael pagaram as entradas e logo nós estávamos lá dentro.

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10° Capítulo.

– Ok, agora vou dormir.
– Dorme bem, se cuida pequena. – Meu coração palpitou ao ouvi-lo me chamar assim. Desliguei sem me despedir e demorei séculos pra dormir, mas finalmente peguei no sono. Acordei com o despertador tocando. 06h00. Lia iria para o colégio. Fui até o seu quarto e ela estava dormindo do mesmo jeitinho da última vez que eu vi. Comecei a enchê-la de beijinhos, e ela começou a dar risadinhas, já acordando. Abriu os olhinhos e me encarou com um sorriso encantador, me puxando em seguida e me abraçando.
– Vamos gatinha ou você vai se atrasar. – Ela levantou rapidamente e foi para o banheiro. Eu troquei de roupa, lavei o rosto e escovei os dentes. Desci para arrumar o café e mamãe continuava dormindo. Apanhei todas as garrafas vazias e os restos de cigarro. Lia não precisava ver isso. Ela desceu 30 minutos depois, com os cabelos molhados, a mochila nas costas e a farda amassada. Eu dei risada e a arrumei. Sequei seu cabelo e fiz uma trança no mesmo. Passei manteiga em dois pães e fiz dois copos de leite com Nescau. Lia olhava tudo quietinha. Achei estranho demais. Ela sempre era falante e inquieta. – Aconteceu alguma coisa, meu amor? – Ela me olhou com os olhinhos cheios de lágrimas. Aquilo me cortou o coração.
– É que está chegando o Dia das mães. E eu queria que mamãe fosse, vai ter festinha no colégio. – Meu coração quase saiu pela a boca. Eu poderia aceitar que mamãe fosse uma alcoólatra, mas para Lia era difícil não ter uma mãe presente. Praticamente, sua mãe era eu.
– Mas eu vou com você!
– Eu sei, mas eu queria que mamãe fosse. Eu vou dançar e queria que ela se orgulhasse de mim. – Me agachei ao seu lado, ficando de sua altura e limpei as lágrimas que caiam de seus olhos.
– Olha princesa, eu vou estar lá, na primeira fila. Gravando tudo e aplaudindo de pé, depois eu mostro tudo para mamãe. Que tal?! Sei que ela tem um imenso orgulho de você. – Ela parou pra pensar e meio minuto depois me deu um abraço apertado. Eu fiquei feliz. Nós comemos e eu a levei para o colégio, dando um beijo em seu rosto. Voltei para casa e mamãe já tinha acordado, estava comendo e me olhou friamente. Eu arrumei tudo em casa e desci pra sala, onde encontrei mais garrafas e cigarros pelo o chão. Subi para o meu quarto e liguei a TV. Depois que terminei os estudos, o tédio me consome. Não penso em fazer faculdade agora, até porque não tenho condições pra isso. Quem sabe, quando eu deixar de ser uma stripper...

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9° Capítulo.

Acordei com meu celular tocando. Quem diabos, estaria me ligando uma hora dessas?! Olhei no relógio de cabeceira, 01h50. Puta merda! O celular tocava sem parar e meu sono foi pro espaço. Olhei no visor. Davi Fernandes! Puta merda Gabriela, o que você foi fazer?! Atendi e tentei fazer a minha melhor voz, esquecendo o fato de que eu tinha acabado de acordar.
– Te acordei né?! – Ele parecia desconcertado do outro lado da linha.
– É... Hum, sim. Mas não tem problema. O que você quer?
– Nossa, que sutil. – Ele falou rindo. Eu fiquei vermelha na mesma hora, mesmo que ele não pudesse ver.
– Não é isso! É que pra você estar me ligando uma hora dessas, no mínimo sua casa deve estar pegando fogo. – Tentei fazer uma piadinha, sem muito sucesso.
– Se isso estivesse acontecendo, eu ligaria pros bombeiros e não pra você. – Ele riu.
– Nossa, que sutil. – Eu falei, o imitando. Ele riu e pareceu ficar sem saber o que falar.
– Então... Bem, vamos sair um dia qualquer.
– Eu nem te conheço! – Ele riu.
– Tua mãe costuma falar pra você não sair com estranhos?! – Eu fiquei calada. Falar da minha mãe doía demais, mas ele não sabia, não tinha culpa. – Falei algo errado?!
– Não, é só que você não é o meu tipo. – Menti. Ele riu novamente.
– Você acabou de dizer que nem me conhece, como posso não ser o seu tipo? Você é péssima em mentiras, sabia?! – Eu fiquei calada, porque era verdade. – Bem, vou me apresentar. Meu nome é Davi Fernandes, tenho 19 anos...
– Para! Isso é brega. – Eu o interrompi.
– Brega nada! Depois que eu me apresentar, você não vai ter mais desculpas pra não sair comigo. – Eu ri baixinho. Ele sabia mesmo como convencer alguém. – Continuando, faço faculdade de Engenharia Civil, moro com meus pais e meu irmão, que se chama Rafael e que é mais novo um ano e faz Direito. E to muito afim de sair com você. – Eu ri da última parte.
– Eu não quero me envolver.
– Não to te pedindo em casamento, cara. – Eu ruborizei. Era verdade, um encontro não faria mal a ninguém.
– Mas você tem que me prometer uma coisa.
– Qualquer coisa. – Ele disse.
– Vai ser só sexo. Te proíbo de se apaixonar por mim. –Ele riu.
– Você falou que era só uma coisa.
– Davi...
– Tá bem, prometo.

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8° Capítulo.

Voltei para onde as meninas estavam e elas começam a dar gritinhos finos, enquanto me agarravam e me abraçavam.
– Deu seu número pra ele? – Gabi perguntou.
– Não! – Eu respondi sorridente. Ela me deu um olhar inconformado.
– Aquele tempo todo rindo e fazendo cara de boba, e não deu seu número pra ele? Não te entendo, Letícia!
– Ei! Cara de boba nada. – Ela revirou os olhos, enquanto a Nina continuava grudada em mim, me abraçando. – Mas ele me deu o dele. – Falei mostrando o celular. Gabi começou novamente com sua sessão de gritinhos irritantes.
– Davi Fernandes! Até o nome dele é lindo, cara. – Ela falou lendo o nome no visor.
– Não sei pra que toda essa empolgação, se não vou ligar pra ele. – Eu realmente não estava com planos de ter qualquer tipo de relação com aquele garoto, porque pelo o pouco que eu conheci, ele é do tipo que só quer usar e jogar fora.
– Se você não fizer isso, eu faço! – Ela falou tomando o celular da minha mão.
– GABRIELA AGUIAR! – Eu falei totalmente brava. Tentando, em vão, pegar o celular de volta. Ela começou a dar risada e vi que ela apertou no botão para ligar. Puta merda! Nina me abraçou mais ainda, me prendendo ali.
– Alô. Davi?! – Ela começou a sorrir. E bem, eu estava puta da vida. – Quem é?! Oras a Letícia. Já esqueceu minha voz? – Ele deve ter falado algo muito engraçado, pois a Gabi ria descontroladamente. – Bem, eu estava pensando se não podemos nos encontrar qualquer dia desses ... Hum, tudo bem então. – Gabriela me olhou e eu levantei o dedo do meio pra ela. – Beleza, um beijo e até mais. – Ela desligou e me devolveu meu celular, na maior cara de pau. – Ele disse que te ligaria pra confirmar. – Eu levantei o dedo do meio pra ela novamente e fiquei emburrada, mas ai ela veio e começou uma sessão de cócegas e bom, quem resiste a isso? Tratei logo de desemburrar, odiava ficar com raiva. Irônico, não?! Nós resolvemos ir embora, estava ficando tarde e eu teria que cuidar da Lia, já que mamãe não fazia isso e a babá já deveria ter ido embora. Deixamos Nina em casa e Gabi pegou um rumo diferente do meu. E eu fui caminhando para casa mesmo, já estava bem perto. Cheguei cerca de quinze minutos depois e abri a porta. Tudo estava silencioso e fedia a cigarro e vodka. Várias garrafas espalhadas no chão e mamãe deitada sobre o tapete da sala, foi a cena que eu encontrei assim que adentrei na sala. Balancei a cabeça e subi as escadas sem fazer muito barulho, acorda-la seria em vão, já que ela me daria uma bronca e dormiria nos segundos depois. Essa cena era repetitiva ao decorrer dos anos e eu, bem já estava acostumada com isso. Abri a porta do quarto de Lia e ela estava dormindo que nem um anjinho. Fechei discretamente e fui para o meu. Tomei um banho relaxante, tirando o cheiro de maresia do meu corpo e vesti um camisola qualquer, deitando em seguida na cama e dormindo menos de cinco minutos depois.

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7° Capítulo.

– Garota, me deixa passar. – A mulher falou com certa impaciência, Gabriela impediu-a e ela pareceu ficar mais irritada com isso.
– Passar? É isso que você me diz depois de toda a minha declaração? Não deixa o nosso amor morrer! – Eu deitei as costas no chão de tanto rir. A mulher parecia totalmente desconcertada. Gabriela a encarava, como se esperasse uma resposta, ela fazia uma carinha de apaixonada, mas eu sei que no fundo estava doida para rir. A mulher empurrou Gabriela e saiu andando apressadamente. – VOLTA AQUI AMOR! – Ela gritou, todas as pessoas olharam pra ela. Nina e eu nos levantamos e começamos uma sessão de aplausos. Gabriela fez um gesto de reverência e nós rimos.
– Agora sou eu! – Eu falei girando o palito, que parou para Gabi me desafiar.
– Hmm, me deixa pensar... Vai naquele menino ali. – Ela apontou pra um garoto gostoso e lindo. – Solta uma cantada e pede o número de telefone dele. – Eu fiquei nervosa, até porque nunca tinha feito isso. Mas tomei coragem e fui até lá. Ele estava passando de cabeça baixa, com as mãos nos bolsos e andando devagar.
– Oi, oi. – Eu falei, o parando. Ele me olhou e sorriu. Puta que pariu! Que sorriso perfeito. – Tem um mapa ai? – Ele pareceu não entender minha pergunta e me olhou estranhamente.
– Não, por quê? – Ele sorriu de novo. Ai meu coração!
– Porque eu me perdi no brilho dos teus olhos. – Eu falei totalmente séria. Ele caiu na gargalhada e foi inevitável não rir também. Depois de um minuto inteiro rindo da minha cantada, eu me recompus e o encarei. Ele me olhava com um sorriso divertindo passeando pelos os lábios.
– Você conseguiu me superar! – Ele falou ainda sorrindo.
– Nossa, você deve ser realmente péssimo. – Ele riu e pegou em minhas mãos, me olhando sério. Eu gelei.
– Gata, se você fosse um sanduiche, teu nome seria x-princesa. – Eu ri mais ainda, e ele também.
– Já chega! Pretendo parar de rir hoje. – Ele sorriu, dessa vez mais calmo e terno. – Qual a sua graça? – Eu perguntei ainda sorridente.
– Davi e o seu, gatinha?
– Letícia, prazer. – Eu falei estendendo a mão, ele me puxou e deu um beijo no meu rosto. Eu fiquei sem graça e tratei logo de me afastar.
– Me empresta aí seu celular. – Eu não entendi, mas mesmo assim tirei do bolso e lhe entreguei o aparelho. Ele digitou algumas coisas rápidas e me devolveu. – Me liga, princesa. Agora preciso ir. – Ele deu um beijo no meu rosto e se foi rapidamente. Eu olhei aquele ser totalmente gostoso andando pela orla da praia e pensei o quanto seria maravilhoso tê-lo nu em minha cama.

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6° Capítulo.

– Oi amiga! Sou eu, Let. Vem aqui fora, Gabi está comigo. – Ela deu um gritinho, que me fez afastar o ouvido do interfone.
– Ok amores, já estou descendo. – Cerca de cinco minutos depois, Nina estava descendo correndo pelas as escadas do prédio. Ela abriu o portão e me deu um abraço apertado. Nós não nos víamos a mais de seis meses e isso era bastante ruim, já que nós sempre estávamos juntas e perder esse contato diário, era extremamente mal. Mas a minha “profissão” me dava pouco tempo para que eu fizesse o que eu quisesse. Gabriela abraçou Nina bem forte e nós fomos andar pelo o calçadão. – O que vamos fazer hein? – Ela nos olhou, a praia estava bem movimentada. Mas eu não conhecia ninguém. Hoje eu estava a fim de animar.
– Não sei, que tal um verdade e desafio? – Gabriela sugeriu. Eu e Nina rimos.
– Que coisa mais clichê, Gabi. – Eu exclamei. – E além do mais, fica sem graça com só nós três. Nina concordou com a cabeça.
– Vocês nem me deixaram falar, caramba. A gente poderia brincar, mas teria que envolver outras pessoas. Não só entre nós três. Entenderam? Como uma espécie de “pegadinha”. – Ela fez aspas com as mãos e eu entendi o que ela estava querendo dizer.
– Ah, maneiro! – Eu dei um pulinho de alegria.
– Vamos sentar ali. – Nina sugeriu, apontando para um canto mais desocupado e longe das pessoas. Nós fomos até lá e nos sentamos em um circulo.
– O que vai servir de garrafa? – Gabi perguntou.
– Empresta ai teu celular. – Eu falei naturalmente. Ela me olhou completamente perplexa.
– Endoidou? Vai arranhar todo. – Ela parou de falar e ficou pensativa. – Empresta esse treco aí do teu cabelo. Eu peguei o palitinho que estava prendendo meu cabelo e entreguei pra ela. – Essa parte aqui, vai ser quem desafia. – Ela falou apontando para a parte vermelha do palito. – E essa parte, vai ser o desafiado. – Nós concordamos e Gabi rodou o palito no meio de nós três. O resultado deu que Nina desafiaria Gabi. Antes mesmo de começar, eu já estava rindo.
– Bom... Eu te desafio a parar a primeira mulher que passar aqui, e dizer que ela é o amor de sua vida. – Eu dei risada e Gabi também. Ela concordou com a cabeça e levantou-se, algumas pessoas passavam apressadas, em busca de algo. Já outras passavam reparando tudo a sua volta. Gabriela parou uma mulher loira e bunduda. Eu e Nina escutávamos tudo de longe.
– Olha... Eu sei que eu não te conheço, mas eu preciso te dizer. – Ela parou de falar e a mulher a encarou. – Você é o amor da minha vida! – Eu e Nina caímos na gargalhada. A mulher olhava assustada pra Gabriela e as pessoas riam e achavam super fofo, enquanto elas pareciam duas namoradas no meio de tanta gente.

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5° Capítulo.

Gabriela decidiu que iria a pé, queria perder peso, pois na sua concepção, estava uma “balofa”. Mesmo com todas as minhas tentativas de convencê-la do contrário, ela continuava achando isso. Para não deixa-la ir sozinha, decidi que iria com ela. Estava arrumando minhas coisas, quando Paula chegou atrás de mim.
– O que foi aquilo? – Ela falou um pouco perto demais.
– Aquilo o que? – Eu me fiz de desentendida. Virei-me, ficando de frente pra ela.
– Não se faz de boba, Letícia. Aquelas mãos bobas em mim. – Eu gargalhei.
– Você gostou é? – Ela ficou vermelha na mesma hora.
– Claro que não! Deixa de ser ridícula. – Eu ri mais ainda.
– Só resolvi entrar no seu jogo. Relaxa, se você não fizer nada demais, eu também não faço. Fica na sua, que eu ficarei na minha. Entendido? – Ela me olhou desconcertada e eu sai sem esperar que ela respondesse. Gabriela estava conversando com Yan. Eu cheguei por trás, e a abracei. Ela me olhou e sorriu.
– Vamos amiga? Já terminei tudo. – Ela concordou com a cabeça e se despediu do Yan. Ele veio se despedir de mim com um beijo, mas eu me esquivei. Ele sorriu sem graça e nós fomos embora. Já do lado de fora, Gabriela começou com seu falatório diário.
– Você deveria dar uma chance pro Yan.
– Ficou lelé da cuca? Você sabe o quanto seria difícil. E sinceramente, não estou a fim de ser só mais uma pra ele. – Ela deu risada.
– Uou! – Falou batendo palmas. – Letícia querendo ser exclusiva. – Eu dei risada.
– Larga de ser boba! – Falei dando um tapinha de brincadeira. – Você sabe que não é nada disso. Mas é que realmente não dá certo. Eu poderia até tentar, mas não tem necessidade. Não consigo vê-lo mais do que um amigo. – Ela concordou com a cabeça e nós ficamos em silêncio.
– To afim de dar uma volta na praia. – Eu achei uma boa ideia. E era perto de onde estávamos, não precisaríamos andar muito.
– Tudo bem. Vamos passar lá na Nina?
– Tá bom, ela mora pertinho, então dá certo. – Eu concordei com a cabeça. E nós fomos até lá. Nina era uma antiga amiga do colégio, que estudou sempre comigo. Eu apresentei ela para Gabi ano passado e elas se adoraram. Nina morava pertinho da praia, em um apartamento lindo. Seus pais eram riquíssimos, mas pra ela isso não importava muito. Chegamos rapidinho e eu toquei o interfone do prédio.
– Oie! – Ouvi a voz animada de Nina do outro lado da linha.

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4° Capítulo.

Desci do palco e recebi uma chuva de aplausos. Yan me esperava na ponta da escada e me ajudou a descer, eu sorri e ele deu um beijo no meu pescoço.
– O que foi isso que eu acabei de ver? – Ele perguntou, me olhando.
– Você não queria um show? Então, pois acabou de ver um.
– Sem dúvida alguma.
– Satisfeito? – Ele sorriu e me puxou pra perto.
– Pode ter certeza que sim. – Eu me desfiz do abraço dele. E Yan me olhou.
– Sai comigo?
– Se já sabe a resposta, por que pergunta ainda?
– Qual é, você deveria aceitar qualquer dia desses.
– Eu realmente prometo que vou pensar com carinho sobre essa proposta.
– Deveria mesmo.
– Yan, você sabe que a gente não pode se envolver. Por que insiste?
– E por que não?
– Porque você é o chefe. Vão pensar que estou querendo me aproveitar de você.
– Eu adoraria que você se aproveitasse de mim. – Ele falou me puxando novamente. E eu me soltando de novo.
– Estou indo Yan. – Falei dando um beijo em seu rosto, ele puxou meu braço.
– Já disse pra você milhões de vezes que não sou o chefe.
– Mas é você quem cuida de tudo.
– Deixaria tudo pra cuidar de você. – Eu dei risada.
– Acredito, Yan, acredito. – Sai rápido, antes que ele pudesse responder ou me puxar. Cheguei ao camarim e Gabriela já estava vestida para ir embora, hoje não era o dia de show particulares.
– AMIGA! – Ela gritou.
– Quer me deixar surda? – Eu falei dando risada. Ela riu também.
– Preciso te contar uma coisa!
– Precisa mesmo, conta tudo. – Eu falei que nem uma criança de cinco anos, me sentando no chão toda animada. Ela sentou também e começou a dar gritinhos finos, que já estavam me irritando.
– Eu to namorando! – Ela gritou, eu dei risada. Ela só poderia estar brincando.
– Tá me zoando né?
– Por que eu estaria? – Ela parecia não entender.
– Com quem eu vou sair agora? – Ela deu risada, mas eu não estava achando a mínima graça.
– Deixa de ser boba! Vamos sair sempre. – Ela me abraçou, mas ela estava tão feliz, que eu acabei ficando feliz também.
– Felicidades amiga! Mas vai, me conta como ele é. – Ela me olhou, com os olhinhos brilhando. Coisa de gente apaixonada.
– Ah amiga! – Ela suspirou. – Nem sei como te dizer. Ele é... Perfeito! – Eu dei risada.
– Qual o nome?
– Eric. – Ela falou, toda boba. Paula entrou no camarim na mesma hora, com um sorriso triunfal.
– Ele sabe que você é uma stripper? – Ela perguntou, toda vitoriosa.
– Você não se mete nisso! – Gabriela falou, se levantando e indo pra cima da Paula. Eu levantei também, ficando no meio das duas. Não gostava de brigas.
– Ei, ei. Amiga, fica calma. – Falei olhando pra ela. Gabriela pareceu se acalmar, e Paula se afastou, rindo. Eu a olhei com cara feia e ela respondeu com um sorriso malicioso.

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3° Capítulo.

O show da Gabriela terminou e era a minha vez de entrar em cena. Subi no palco, junto com Paula. Ela faria o show junto comigo. O palco era escuro e as luzes só se acendiam, quando a música começava. Eu me posicionei e Paula veio pra trás de mim. Nós faríamos uma dança sensual juntas. Confesso que isso me instigava, Yan sabia que nos odiávamos e parecia se divertir com isso. Éramos as únicas a dançarem juntas.
– Evita ficar tão perto de mim. – Eu sussurrei. Vi seu sorriso brilhando no meio do escuro e deduzi que ela estava se divertindo com isso.
– Será um prazer. – Ela sussurrou no meu ouvido. A música começou a tocar e as luzes continuavam apagadas, enquanto eu e Paula nos movimentávamos de acordo com as batidas da canção. Segurei no pole dance e o abracei, enquanto empinava minha bunda. Os homens assoviavam e eu via Yan de longe, no bar, sorrindo pra mim.
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– Gostosa! – Alguém gritou. Cédulas começavam a aparecer no palco, eu sorria e me empinava ainda mais. Paula chegou perto de mim e colou seu corpo no meu. Eu deixei, afinal, não poderia fazer cena ali. Ela pegou na minha cinta-liga, enquanto acariciava minha bunda. Paula deu um tapa na minha bunda, que me fez gemer de dor. Eu a repreendi com o olhar, sem deixar de interferir nos meus movimentos e no show.
– Se beijem! – Os homens gritavam enlouquecidos. Resolvi entrar no jogo dela também. Virei-me, ficando de frente pra ela e a encarei. Ela sorriu, cínica como sempre. Estávamos cara a cara. A puxei pelo o pescoço e cheirei seu pescoço. Ela se arrepiou toda, eu pude notar. Colei meu corpo no dela e desci dançando sensualmente, enquanto apertava toda a lateral de seu corpo. Subi minhas mãos pela parte interna de sua coxa, até chegar em sua vagina. Ela me olhou sem entender nada e eu ri baixinho. Pressionei meu dedo em seu clitóris, por cima da calcinha e ela mordeu o lábio. Eu me levantei e segurei novamente no pole dance, jogando meu cabelo pro lado, enquanto descia escorregando pelo o ferro. Parei em frente ao palco e um homem colocou uma nota de cem reais na minha cinta-liga, eu sorri e a música parou. Encerrando o show. Paula já havia saído, deduzi que ficou surpresa com minha atitude. E bem, eu também. Mas ela não queria? Pois bem, eu também.

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2° Capítulo.

– Depois eu te conto tudo amiga, agora eu preciso ir. – Ela falou se despendido e indo até o palco. Eu sorri e acenei pra ela, lhe desejando boa sorte. Gabriela sabia como seduzir um homem, definitivamente. Ela era uma das strippers mais importantes da boate, pois faturava muito e isso que contava. Sentei no banquinho, em frente ao espelho e comecei a retocar minha maquiagem. Um ser loiro e totalmente desprezível apareceu atrás de mim. Ela me lançou um sorriso com todos os dentes que havia em sua boca, eu apenas revirei os olhos e voltei a me concentrar no que eu estava fazendo.
– Uau! O que andou fazendo? Está linda. – Paula falou com aquela voz totalmente irritante, que me causava ânsia.
– Ser verdadeira é um ótimo caminho. Você deveria segui-lo de vez em quando. – Ela me lançou uma cara de morte e eu ri por dentro. Garota mais falsa! Falar de mim e da Gabriela é seu melhor passatempo, mas na nossa frente, se finge de amiguinha. Ainda por cima dá em cima do chefe. E por falar nele...
– Nossa Let, você está mais linda a cada dia que passa. – Eu sorri e ele pegou na minha mão, me girando.
– Tá, agora fala uma novidade. – Falei fazendo charminho. Ele deu risada e me puxou, cheirando meu pescoço. Eu estremeci. Definitivamente, era meu ponto fraco. Afastei-me rapidamente dele e sentei no banquinho novamente. Paula me olhava com uma cara de cu, que chegava a ser engraçado. E foi só Yan me soltar, que ela se atirou nos braços dele.
– Yanzinho! – Ela falou cheirando seu pescoço. – Uau, está cheiroso, hein? – Ele deu um sorriso sem graça e lançou um beijinho no ar pra mim, enquanto a abraçava. Eu sorri e terminei de retocar minha maquiagem. Passei perfume e estava pronta, para mais um dia de trabalho. Yan pegou em minha mão, deixando Paula para trás e saiu me puxando até o palco. Ele era um doce e desde sempre, foi muito educado comigo.
– Depois da Gabi, tu entra pra fechar o show. – Eu assenti com a cabeça e me deu um beijo no rosto, saindo em seguida. Gabriela se rebolava toda e eu sorri comigo mesma. Quem diria que uma menina daquelas, doce como era, poderia ser uma stripper? É, o mundo é uma caixinha de segredos. Gabriela morava sozinha, pois os pais haviam morrido. E bom, ela começou a ser stripper por causa disso. Eu a encontrei, pra falar a verdade. Encontrei-a em uma rua escura, chorando como se não houvesse amanhã. E lhe indiquei um trabalho, não dos melhores, mas que poderia sustenta-la por um determinado tempo, até que ela arranjasse algo melhor.

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1° Capítulo.

Eu estava me arrumando no meu quarto. Colocando uma roupa sensual e provocante, como deveria ser. Passei um perfume marcante e caprichei na maquiagem. Coloquei um salto e meu sobretudo preto. Fui ao quarto de minha irmã, e ela estava assistindo desenho. Lia sempre ficava sozinha nesse horário. Bati na porta e ela me olhou. Deu um sorriso enorme e veio em minha direção, correndo. Eu me abaixei, ficando de sua altura, e distribui beijos por toda a sua face. Lia dava risadinhas gostosas, mas de repente parou e me encarou.
– Você está linda! – Ela me disse. Era uma garota muito esperta, apesar de só ter seis anos, sabia de muita coisa. Lia é a coisa mais importante da minha vida, e eu sempre farei de tudo para vê-la feliz. Balancei a cabeça, afastando meus pensamentos e me concentrei naquela coisinha pequena e fofa parada na minha frente.
– Muito obrigada, princesa. Você sempre está linda. Deveria me contar qual o segredo de tanta beleza. – Ela soltou uma risada gostosa e me abraçou. Eu sorri e dei um beijo no alto de sua cabeça, me despedindo. Desci as escadas, e como sempre, mamãe estava deitada no sofá, bebendo horrores. Ela ficou assim depois que meu pai faleceu, a mais ou menos, dois anos atrás. Desde então, ela se afundou nas bebidas e no cigarro. Meu pai nos deixou uma herança bem significativa, mas com todos esses vícios, o dinheiro acabou. E bem, eu tive que trabalhar. Confesso que tinha dó da minha mãe, mas ela foi fraca em ter se entregado assim. E por diversas vezes, eu já tentei tira-la desses vícios malditos, que a cada dia, destroem um pedacinho dela. Minha mãe sabia o que eu fazia, que eu era uma stripper e parecia não ligar pra isso. Desci completamente as escadas e ela me encarou. Eu sorri amarelo e passei direto pela a porta. Peguei minha chave e ela voltou a fazer o que estava fazendo antes. Um carro já me esperava na porta da minha casa, era um dos meus “direitos”, digamos assim. Entrei e bati a porta devagar. O motorista me olhou e lançou um sorriso dos mais falsos que já vi. Eu retribui da mesma maneira. Chegamos rápido, pois a boate era perto da minha casa. Desci do carro, e entrei boate adentro. Fui direto para o camarim, onde todas as meninas se arrumavam antes do show.
– Amiga! Você está um arraso. – Gabriela falou me abraçando. Conhecemos-nos aqui e desde que eu entrei, ela sempre foi um doce comigo. Ajudando-me em tudo. Eu retribui o abraço e ela sorriu pra mim. Estava linda também e eu nem precisava dizer. Ela deu uma voltinha e eu dei risada, aplaudindo.
– Vai logo, que hoje a abertura da dança é tua! – Falei, apressando aquela coisa saltitante na minha frente. De repente, eu me perguntei o motivo de tanta felicidade. – Ei, o que aconteceu hein? Conta tudo e não me esconda nada! Sei que tem um belo motivo pra esse belo sorriso. – Ela deu um gritinho fino e me abraçou mais forte ainda.

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