You don't know how strong you are, until your only alternative is to be strong.
Sua história começou em uma bela casa de tijolos amarelos, coberta por plantas de todas as cores e tipos, onde residia uma enfermeira do Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos que em uma tarde de verão entrou em trabalho de parto. Era possível escutar os gritos vindos da janela do segundo andar, mas não havia ninguém alí para auxiliar no processo. Anastasia Gauthier fez tudo sozinha, com calma em meio a tanta dor, logo estava com seu pequeno pedaço de alegria em mãos. Margot era fruto de apenas uma noite, embora amasse aquele homem desde os tempos em Hogwarts. Rabastan Lestrange nunca demonstrou interesse em conhecer sua filha, já ela sempre desejou o amor paterno e sua mente ainda muito jovem fazia com que sentisse ódio de todos por seu pai estar preso.
Contudo, carregar nas costas o fardo de um sobrenome como aquele não era uma tarefa fácil, mas sua mãe mesmo dizia que Margot poderia ser tudo, menos uma jovem que fugia de uma briga; destemida, corajosa e muitas vezes impulsiva também. Se o chapéu realmente tivesse escolhido, sua casa seria Grifinória, mas sentindo o medo no coração da pequena de — na época — onze anos, decidiu coloca-la na mesma casa de seu pai, Sonserina; já que, como estava óbvio, seu maior objetivo era sentir-se parte de sua família paterna.
Mesmo antes de começar seus estudos em Hogwarts, Margot já tinha contato com herbologia e poções graças aos ensinamentos de sua mãe. Também descobriu um forte vínculo com trato das criaturas mágicas, visto que tinha uma facilidade gigantesca de atrai-las. Sua mãe mesmo se espantou quando viu a pequena de oito anos acariciando Diabretes da Cornualha. Talvez ela sempre tenha sido assim, uma alma vivaz com desejo de aventura e um olhar curioso de quem gostaria de desvendar o mundo; tão independente que Anastasia temia que escorregasse de seus braços muito cedo.
Aos onze anos, quando finalmente entrou em Hogwarts, a situação pareceu um tanto estranha ao seu ver. Havia crescido em um pequeno povoado bruxo onde todos se conheciam e eram gentis, e quando chegou naquele castelo muitos se dividiam em grupos específicos, havia desavenças entre famílias e alí, em meio a tantos jovens da sua idade, Margot descobriu que seu pai era mais odiado do que imaginava; um verdadeiro vilão. Aquilo foi um banho de água fria, escutava burburinhos pelos corredores, havia um garoto cujos pais foram torturados por comensais — inclusive Rabastan — que ela sequer conseguia olhar nos olhos. Seus desabafos com a mãe através de cartas era o que lhe confortava, e aos poucos se acostumou a fazer parte de apenas um pequeno grupo de crianças cujo líder de cabelos platinados conseguia afugentar qualquer outro ser diferenciado que tentava se aproximar.
E assim ela seguiu desde então, tentando não chamar a atenção para si ou para o passado que sequer conheceu, enquanto mantém seus estudos e quem sabe um dia finalmente ver o homem que tanto escutou em histórias antigas da mãe.
Contudo, carregar nas costas o fardo de um sobrenome como aquele não era uma tarefa fácil, mas sua mãe mesmo dizia que Margot poderia ser tudo, menos uma jovem que fugia de uma briga; destemida, corajosa e muitas vezes impulsiva também. Se o chapéu realmente tivesse escolhido, sua casa seria Grifinória, mas sentindo o medo no coração da pequena de — na época — onze anos, decidiu coloca-la na mesma casa de seu pai, Sonserina; já que, como estava óbvio, seu maior objetivo era sentir-se parte de sua família paterna.
Mesmo antes de começar seus estudos em Hogwarts, Margot já tinha contato com herbologia e poções graças aos ensinamentos de sua mãe. Também descobriu um forte vínculo com trato das criaturas mágicas, visto que tinha uma facilidade gigantesca de atrai-las. Sua mãe mesmo se espantou quando viu a pequena de oito anos acariciando Diabretes da Cornualha. Talvez ela sempre tenha sido assim, uma alma vivaz com desejo de aventura e um olhar curioso de quem gostaria de desvendar o mundo; tão independente que Anastasia temia que escorregasse de seus braços muito cedo.
Aos onze anos, quando finalmente entrou em Hogwarts, a situação pareceu um tanto estranha ao seu ver. Havia crescido em um pequeno povoado bruxo onde todos se conheciam e eram gentis, e quando chegou naquele castelo muitos se dividiam em grupos específicos, havia desavenças entre famílias e alí, em meio a tantos jovens da sua idade, Margot descobriu que seu pai era mais odiado do que imaginava; um verdadeiro vilão. Aquilo foi um banho de água fria, escutava burburinhos pelos corredores, havia um garoto cujos pais foram torturados por comensais — inclusive Rabastan — que ela sequer conseguia olhar nos olhos. Seus desabafos com a mãe através de cartas era o que lhe confortava, e aos poucos se acostumou a fazer parte de apenas um pequeno grupo de crianças cujo líder de cabelos platinados conseguia afugentar qualquer outro ser diferenciado que tentava se aproximar.
E assim ela seguiu desde então, tentando não chamar a atenção para si ou para o passado que sequer conheceu, enquanto mantém seus estudos e quem sabe um dia finalmente ver o homem que tanto escutou em histórias antigas da mãe.