#hipnoterapia

O fenômeno da hipnose existe, mas ele depende do nível de sugestionabilidade de cada pessoa. Então, na esmagadora maioria dos casos, aquele lance de desenho animado de hipnotizar alguém e mandar pular da janela ou matar outra pessoa é bobagem.

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Tem uma teoria, de Theodore Sarbin, que diz que não existe um estado de hipnose, mas sim uma forma de role-play, culturalmente determinada. O hipnotizado sabe o que é esperado dele e, não exatamente por vontade própria, mas de novo por sugestionabilidade, age de acordo.
É o tipo de coisa que devia ser testada em tribos indígenas e tal, não sei se já foi.

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Seria o mesmo fenômeno da "possessão demoníaca" e o lance de "falar em línguas" dos cristãos, e coisas parecidas de umbandistas, espíritas e tal. E vários outros fenômenos culturais, imagino, como o "amok" dos malaios, e aquela síndrome não sei em qual país da África em que homens entram em pânico porque acham que uma "bruxa" encolheu ou sumiu com seu pênis (aí vão até a polícia, e os oficiais dizem pro cara: "Ué, mas olha ele aí, não sumiu não", e ele responde "Ah. Mas antes não estava aí".)

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E a hipnoterapia tem uns resultados na literatura, mas até aí, o placebo também tem. Pela terceira vez, sugestionabilidade.

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