então, o negócio é que os inimigo tem 113 adjetivos sutis pra mim. amigos só possuem o "aquele filha da puta lá", sentença que termina com um coraçãozinho porque td relacionamento comeus amigos digivolvem num bromance leve bem cauai desu
Orange. Já ouviram falar desse mangá? Eu havia ouvido falar à um tempo, mas nunca me despertou o interesse, não dei muita atenção.O primeiro contato com ele foi à um mês atrás, quando li num blog pela interwebs que a autora havia parado de fazê-lo, por conta de depressão e que não aguentava a pressão de ser mangaká.No artigo, dizia também que o mangá era bastante depressivo, e que provavelmente refletia algum sentimento da autora, Takano Ichigo, ou alguma parte do passado dela. Quando li, pensei que "não, não pode ser tão depressivo assim."Como eu estava enganado.Estou aqui, eu, à poucos minutos de ter terminado o último capítulo publicado, e, em meio á soluços desenfreados e ininterruptos, me perguntando COMO é possível algo assim ter sido escrito.Como alguém conseguiu escrever isto? Como é possível, em nove capítulos apenas, eu ter chorado CINCO vezes? Eu, que não choro pra nada, que a última vez que chorei de verdade, com lágrimas de tristeza e coração esmagado foi á uns quatro anos, OU MAIS? Como que é possível alguém ter conseguido por tanta densidade e amargura nesse conteúdo, mas mesmo assim, ser tão doce?Orange é provavelmente, o melhor mangá que eu já li. Talvez não o melhor em desenvolvimento, mas, com certeza é o mangá que mais conseguiu atingir meus feels, que mais conseguiu me prender, e, se a autora realmente não seguir com a obra, vai ser o meu maior "E depois?"Estou estupefato. Não faz nem quinze minutos que terminei de ler a obra, e nem cinco que estou escrevendo isso. Levei dez minutos pra me recuperar do quinto, e provavelmente último choro que terei pelo mangá.Fico triste que tenha acabado, demais. Conseguiu conquistar meu coração, virou realmente meu mangá favorito. E espero nunca mais ter que ler ele de novo.É só isso, obrigado pela atenção.