GAROTA TEM MESMO É QUE FALAR SOBRE SEXO, FALAR PALAVRÃO, BRINCAR DE LUTINHA, VER UFC, JOGAR VIDEO-GAME E SER SAFADA QUANDO QUISER. é CHATO SEGUIR A RISCA DA SOCIEDADE O TEMPO TODO. ISSO NÃO IRÁ TORNA-LA MENOS FEMININA DO QUE QUALQUER OUTRA GAROTA. NÃO MESMO
Você cresceu. Parou de perguntar pra sua mãe se era pra lavar o cabelo e entendeu o momento certo. Parou de pedir pra ela ajeitar seu material escolar pro dia seguinte e aprendeu a corrigir seus próprios deveres de casa. Aprendeu a mexer no computador assim como aprendeu a se viciar nele. Você deixou de precisar que os amigos dos seus pais tenham filhos para que você seja amiga deles, você aprendeu a fazer suas próprias amizades. Além disso, você aprendeu a ver quem são seus amigos verdadeiros e quais são os falsos, aproveitadores. Você aprendeu que o preconceito é algo ridículo e começou a formar sua própria opinião. Você caiu várias vezes por estar correndo, mas aprendeu que o remédio faz aquela dor sarar. Você chorou quando caiu, você chorou quando seu corpo estava todo machucado, mas mesmo assim você continuou a brincar. Você cresceu garota, você cresceu e aprendeu a cuidar de seus próprios problemas. Você aprendeu tudo isso e agora vai deixar que um garoto acabe com toda tua força e felicidade que veio conquistando até aqui? Limpe a maquiagem e sorria, você merece muito mais do que garotos infantis :)
Absorvente incomoda pra demais, sutiã aperta, sangramos por 7 dias, temos cólica e tpm, perder a virgindade dói muito, nos equilibramos num salto agulha de 15 cm, em todos os lugares tem ‘amigas falsas’, se ficarmos com muitos homens nos chamam de vadia, se não ficarmos nos chamam de sozinha, temos que nos preocupar com corpo e com cabelo, quase enfiamos um lápis dentro do olho só pra ficarmos bonitas pra vocês homens, temos que lidar com as críticas das outras mulheres em relação a nossa roupa, sapato, ou bolsa, temos que carregar durante 9 meses um bebê dentro da gente, passar por enjoos e sofrer as dores do parto, damos a luz a uma nova vida e aí vem um idiota e fala que nós somos o ‘sexo frágil’.