Primeiro olhar ✩

O pessoal estava chegando aos poucos, eu estava nervosa, Edu já tinha descido pra atender o pessoal, fazia um tempo que não via alguns, eu terminei de me ajeitar e desci.
- Que saudade – Vans veio me abraçar.
- Muita, você sumiu poxa – eu disse.
- Vem ca Prima – Patrick disse, me abraçando.
- Ain meu gostoso – eu disse, abraçando – o.
- Cadê meus irmãos – eu disse.
- Serve esses? – Gui disse.
- Saudade do meu bebe – eu disse. Abraçando – o.
- E de mim não sente? – Dafny disse.
- Claro minha Modelo linda – eu disse.
- O papo esta muito bom, mas estou com fome – Natan disse, nós rimos.
- Pegou espirito de Lorena é? – Edu disse, eu revirei os olhos.
Eu fui ate a cozinha e peguei as pizzas que tínhamos pedido, levei pra sala e Edu foi pegar as bebidas e os copos, Tomás de aproximou e cumprimentou a galera junto com a Manu, eles saíram correndo e voltaram a brincar, eu coloquei tudo em cima da mesinha e todos Ficaram olhando.
- Ate parece que nunca vieram na minha casa! Podem atacar gente – eu disse, todos riram.
- Ouviram a Lorena – Gui disse.
Eles foram pra cima e nós começamos a comer, o pessoal estava bebendo, mas eu não quis beber nada, Edu estranhou mas não desconfiou de nada, ficamos conversando bastantes, eu estava muito nervosa, Edu me perguntou o que estava acontecendo mas eu disse que nada.
- O que você tem de tão importante pra nos falar Loren? – Dafny disse.
- Tinha ate esquecido disso – Natan disse.
- Só pensa em comida, isso que da – Eu disse, ele riu.
- Fala logo, esta me deixando preocupado – Edu disse.
- Fala logo! – Vans disse.
- Deixem ela falar – Dani disse, eu agradeci.
Eu me aproximei do Edu, e levei a mão dele ate minha barrida! Todos desconfiaram, eu o olhei e dei um selinho no mesmo.
- Bom gente, esses três anos que passaram foram os melhores da minha vida, depois da morte da minha irmã eu pensei que o mundo ia acabar, conheci pessoas novas, amei ainda mais as antigas, briguei, chorei, fiz barraco, me decepcionei, perdoei, descobri uma nova família que são vocês meus amigos e fiz uma família linda com o Edu, mas agora vamos ter mais um membro ou membra da família – eu respirei fundo – ESTOU GRAVIDA!

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Fiim -- Acabou gente! espero que tenham gostado da web, muito obrigada a todos que leram obrigada por estarem comigo esse tempo todo! amo vocês .. Ja ja nova web!

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Tres anos depois!
Me levantei da cama e deixei meu amorzão dormindo! Faz um mês que nós nos casamos, ele estava dormindo, fui pro banheiro, fiz minhas higienes e sai, ouvi a porta se abrir era o Tomás.
- Bom dia Mamãe – ele disse, vindo me abraçar.
- Bom dia, filhote – eu disse, dando um beijo na testa dele.
- Papai ainda esta dormindo? – ele disse.
- Esta sim, vamos acordar ele? – eu disse, ele sorriu.
- Vamos – ele disse.
Nós dois contamos até três e pulamos em cima do Edu, ele resmungou um pouco e a gente continuou pulando e gritando.
- Vocês dois vão ver só – ele disse, puxou nós dois pra cima dele e começou a nos fazer cocegas.
- Para papai – Tomás disse, sem folego.
- Para Edu para! – eu disse.
- Aquentem agora – ele disse.
- Agora sua vez, vamos fazer cocegas no papai Tomás? – eu disse.
- Vamos! – ele gritou.
Começamos a fazer cocegas nele, ele abria aquele sorriso lindo que me fazia babar, a gente parou as cocegas e ele começou a acorrer atrás da gente pelo quarto, ele nos puxou e nós três caímos em cima da cama, ele beijou nossas testas.
- Minha família linda – ele disse.
- Homens da minha vida – eu disse.
- Amo o papai e amo a mamãe – Tomás disse, nós sorrimos.
- Também te amamos – dissemos juntos e caímos na galhada.
- Tomás, vamos descendo que o papai tem que tomar banho pra buscar a Manu pra ca – eu disse.
- Eba – Tomas disse, nós rimos.
Eu dei um selinho no Edu, e desci com o Tomás, fomos pra cozinha, eu fiz o café da manhã do meu amor e fiz cereal pro Tomás comer, eu peguei meu celular e mandei torpedo pro povo vim jantar comigo por que tenho uma coisa pra contar, todos confirmaram. Edu se aproximou e tomou o café, ele me deu um beijo e se despediu de Nós. Eu fiquei vendo desenho com o Tomás, quando ele abriu a porta com a Manu.
- Tia Loren – ela disse, correndo pra me abraçar.
- Minha Manu linda – eu disse.
- Oi Tomászinho – ela disse, dando um beijo no rosto dele.

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Ele beijou minha mão e ficou me encarando um pouco, eu fixei o olhar nele e mordi os lábios, ele foi se aproximando mais de mim e puxou meu cabelo de leve.
- Esta esperando o que pra me beijar – eu disse, sussurrando no ouvido dele.
- Senti tanta sua falta Loren- ele disse.
- Também senti meu galã – eu disse, ele sorriu.
- Te amo – ele disse.
- Cala a boca e me beija – eu disse.
- Marrenta – ele disse, eu ri.
Ele envolveu suas mãos na minha cintura e eu levei minha mão ate sua nuca, e arranhei a mesma, ele me encurralou mais na parede e começou a me beijar, eu segui seu ritmo e mordi seu lábio inferior, ele sorriu entre o beijo e apertou minha cintura de leve, eu arranhei suas coisas, eu parei o beijo com selinho e olhei em volta o pessoal estava todo la.
- Sabia que vocês iam estar aqui – Dafny disse.
- Aee casal – Gui disse, nós rimos.
- Você não perde tempo em Edu – Natan disse.
- Fico feliz por vocês – Vanessa disse.
- Obrigada pessoal - eu disse.
- Mas não oficializamos nada ainda – Edu disse, eu fiquei sem intender.
- Como assim? – eu disse.
Ele abaixou na minha frente e beijou minha mão, fiquei surpresa com a reação dele, não sabia o que falar nem o que fazer.
- Lorena Bergantini quer namorar comigo? – ele disse.
- Claro que quero – eu disse, ele se levantou e me abraçou me rodando no ar.
- Agora a festa esta completa – Dani disse.
- Falando em festa, vamos curtir gente – Mirela disse, nós rimos.
- Vamos nessa – Edu disse.
Ele pegou na minha mão, e voltamos pra dentro, a festa estava rolando, mas já estava ficando tarde, nos despedimos de todo mundo e fomos pro carro.
- Vamos buscar nosso filho? – Edu disse, segurando minha mão.
- Vamos sim! – eu disse, sorrindo.

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Fomos todos pra pista de dança e começamos a dançar, puxei a Vans e a ruiva pro meio e comecei a dançar com elas, Patrick e Guilherme se aproximaram de nós e ficamos ali dançado, olhei em volta e não avistei mais o Edu, fiquei com sede e me dirigi ao balcão, avistei ele conversando com um mulherão, ela estava tentando beijar ele.
- Atrapalho alguma coisa? – eu disse, me aproximando.
- Sim, pode nos dar licença – ela disse.
- Não! – eu disse, fuzilando ela com os olhos.
- Não se mete garota – ela disse, me empurrando.
- Não encosta a mão em mim vadia – eu disse.
- Você me chamou de que? – ela disse, me encarando.
- Vadia! – eu disse.
- Você vai ver a vadia – ela disse, levantando a mão pra me bater, mas Edu segurou ela.
- Olha aqui, é a festa de casamento dos meus melhores amigos, você não vai atrapalhar – eu disse, ela saiu bufando.Edu me olhou.
- Nem adianta me olhar desse jeito – eu disse, fechando a cara.
- Podemos conversar a sós? – ele disse.
- Ta vamos la pra fora – eu disse.
Eu peguei na mão dele e fomos pra frente do salão, eu me encostei na parede e ele ficou me olhando.
- Terminei com o Dani – eu disse, ele sorriu.
- Verdade? – ele disse.
- Sim, mas não sei se fiz o certo – eu disse.
- Claro que fez eu quero você Lorena – ele disse.
- Mas será que é o certo Edu? – eu disse.
- Vou fazer de tudo pra dar certo Loren – ele disse, eu olhei pra mão dele ele estava com a nossa aliança.
- Você usa nossa aliança – eu disse, sorrindo.
- Eu sempre usei, só parei de usar quando me envolvi com a Giu – ele disse.
- Lorena seu celular estava tocando – Mirela disse, me dando a bolsa.
- Obrigada – eu disse, eu coloquei a mão dentro da bolsa e senti minha aliança la dentro, lembrei que aquela foi a bolsa que eu joguei ela dentro, eu peguei ela e olhei pro Edu.
- Nossa que coincidência em – ele disse.
- Verdade – eu disse.
- Posso? – ele disse.
- Claro – eu disse, ele pegou a aliança da minha mão e colocou no meu dedo.

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Nós chegamos no Salão e entramos, Patrick já estava la lindíssimo, eu e o Edu nos aproximamos, eles dois fizeram um toque com a mão e eu dei um beijo na bochecha dele.
- Esta gatão em primo – eu disse.
- Meu casamento, tenho que ficar né – ele disse, nós rimos.
- Esta nervoso? – eu disse.
- Demais prima, mas quero logo chegar na lua de mel – ele disse.
- Safado – eu disse, dando um tapa nele.
- Para de me bater, nem no meu casamento da trégua – ele disse, eu ri.
- Claro, só fala besteira – eu disse.
Passaram uns 20 minutos e Gui e Vans chegaram, só faltava eles, estávamos todos a espera da noiva que pareceu magnifica na porta, ela deixou uma lagrima cair e eu também, minha ruiva se casando? Nem acredito nisso, ela veio andando bem devagar e Patrick começou a se emocionar, ela se aproximou dele e ele deu um beijo na testa dela, o padre começou a cerimonia, e foi aquela emoção e bla bla bla, eles trocaram alianças se beijaram e estavam casados, a parte da festa era atrás do salão, estavam indo todos pra la, eu puxei o Gui e a Dafny os olhei.
- O que foi pequena? – Gui disse.
- Me prometem uma coisa? – eu disse.
- Esta me deixando com medo amg – Dafny disse.
- Relaxa não é nada demais – eu disse.
- Então fala – Gui disse.
- Prometem não me abandonar por nada? – eu disse.
- Não é por que nos casamos que vamos deixar você de lado – Dafny disse.
- Eu sempre disse, que você é e sempre sera minha amiga – Gui disse.
- Amigos para sempre? – eu disse.
- Sempre! – os dois disseram juntos, nós rimos.
Eu peguei nas mãos do mesmo e fomos pros fundos do salão, a festa estava linda, as meninas tem mesmo bom gosto, tinha fotos dos casais por todo o lado, Todos fizeram as fotos no Studio da Dafny, eu me sentei na mesa com o pessoal.

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Hoje era o dia do casamento da Vanessa, o dela vai ser a tarde e o da Dafny de noite, e a festa das duas vai ser depois! Eu estava em casa me arrumando pro casório da Vans, entrei no banheiro, tomei um banho, sai do mesmo, coloquei minha roupa intima e coloquei uma roupa linda(abaixo) terminei de me arrumar e desci, o Gui estava me esperando la em baixo um charme só!
- Esta muito gato! – eu disse.
- Tentei né, tudo pela minha garota – ele disse.
- Bom sua garota não pode ficar esperando né – eu disse.
- caramba esqueci, que o primeiro casamento é o meu – ele disse, eu ri.
- Vamos nessa – eu disse.
Eu peguei meu celular e joguei na bolsa, saímos da minha casa e descemos e entramos no carro, Gui deu partida e fomos pra igreja, ele estava muito nervosa, estava tremendo e suando frio, chegamos em frente a igreja e estavam todos do lado de fora esperando o noivo, ele saiu do carro e eu dei um abraço nele.
- Boa sorte – eu disse, sussurrando.
- Obrigada pequena – ele disse, me dando um beijo na bochecha.
Todos entraram na igreja e o Gui foi ate o altar esperando a Vans entrar, como eu era madrinha com o Dani fiquei em pé ao lado dele, Edu chegou e se sentou me olhando, eu sorri. A Vanessa parou na porta com seu pai e começou a andar bem devagar os olhos do Gui brilharam ao olhar pra ela, ela esta simplesmente perfeita! O Padre começou a cerimonia, nnuca vi o Gui daquele jeito, ele estava tão feliz, que só faltava ele sair pulando por ai, eles colocaram as alianças.
- Eu os declaro, Marido e mulher, pode beijar a noiva – O padre disse.
- Te amo – Vans disse.
- Te amo mais – Gui disse, beijando-a.
Todos começaram aplaudir, eles saíram da igreja correndo pra se trocarem pois também eram padrinhos da Dafny, junto comigo e com o Edu, todos saíram da igreja e fomos direto pro salão, Dafny não queria se casar na igreja, Edu me ofereceu uma carona eu aceitei claro.
- Como esta meu filhote? – eu disse.
- Esta muito bem , ele ficou com minha mãe – ele disse, dando partida no carro.
- Já estou com saudade dele – eu disse.
- Se você casar comigo, vai poder ver ele todos os dias – ele disse, me olhando.
- Olha as ideias – eu disse.
- Você ainda vai ser minha Loren – ele disse, pegando na minha mão.

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Eu voltei pra casa e me joguei na cama, me lembrando daquele beijo, agora sinto que ainda amo o Eduardo, mas gosto tanto do Daniel, não posso deixar ele assim do nada! Mas preciso ser feliz, resolvi ligar pra ele, disquei numero dele, chamou e ele logo atendeu.
- Oi princesa – ele disse.
- Oi meu amor – eu disse.
- Aconteceu alguma coisa? – ele disse.
- Aconteceu, a gente precisa conversar – eu disse.
- Ta bom, daqui a pouco chego ai – ele disse, desligando em seguida.
(...)
Eu desliguei o celular e joguei em cima da cama, entrei no banheiro e tomei um banho tranquilo e relaxante, sai do banheiro e fui procurar uma roupa, coloquei um vestido, e desembaracei meu cabelo, passei hidratante, e ouvi a campainha tocar, eu desci e abri a porta era o Dani.
- Oi – ele disse, me dando um selinho.
- Oi entra – eu disse, dando passagem pra ele entrar.
- O que tem pra me falar? – ele disse.
- Vamos pro meu quaro que é melhor – eu disse, ele assentiu.
Nós subimos pro meu quarto, eu tranquei a porta pra ninguém nos atrapalhar, ele se sentou na cama e ficou me olhando.
- Bom não sei como te falar isso – eu disse.
- Fala logo de uma vez Lorena – ele disse.
- Eu fiquei com o Edu hoje – eu disse.
- Sabia que isso ia acontecer – ele disse, eu fiquei surpresa.
- Como assim, sabia? – eu disse.
- você ainda ama ele, da pra ver nos seus olhos – ele disse.
- Mas não quero te perder – eu disse.
- E quem disse que vai? Estou aqui pra tudo, te prometi isso – ele disse, eu sorri.
- Muito obrigada – eu disse.
- Só quero que você seja feliz Loren – ele disse.
- Também quero sua felicidade – eu disse, me aproximando dele.
- Mesmo que não seja ao meu lado, só quero o seu bem – ele disse, me abraçando.
- Amo tanto você – eu disse.
- Também te amo princesa – ele disse.
Ficamos ali conversando bastante, ele me disse que não importa se eu voltar com o Edu que ele só quer minha felicidade e se eu precisar de qualquer coisa é pra contar com ele, o Daniel era sim um verdadeiro príncipe.

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A Manu foi brincar no quarto dela e Edu foi pegar alguma coisa pra gente comer, eu peguei o celular dele e comecei a ver as fotos, tinha fotos lindas dele da Giu, tinha fotos de quando o bebe nasceu e tinha a nossa primeira foto que nos batemos, eu olhei aquilo e sorri.
- Voltei – ele disse, me dando um susto.
- Que susto Edu! – eu disse.
- Desculpa – ele disse.
- Estou com fome – eu disse.
- Novidade, por isso que a Giu te chamava de gorda – ele disse, eu revirei os olhos.
- Trouxe sanduíches, bolo, fruta e suco pra gente – ele disse.
- Eba – eu disse, ele riu.
Ele se aproximou e colocou tudo em cima da mesinha que tinha no quarto dele, eu me levantei e comecei a comer, estava tudo uma delicia, fazia tempo que não comia assim, muita preocupação me fez ficar mais magra, terminamos de comer, eu me sentei na cama e ele se sentou ao meu lado.
- Muito obrigada por estar me ajudando – ele disse.
- Não precisa me agradecer, ela queria isso – eu disse.
- Ela queria outra coisa também – ele disse, se aproximando mais.
- Não podemos fazer isso Edu – eu disse.
- Por que? era o que ela queria – ele disse.
- Eu sei, mas não estou pronta ainda pra isso – eu disse.
- É por cauda do Daniel né? – ele disse.
- Também – eu disse.
- Eu sei que você também quer isso – ele disse, se aproximando mais.
Me coração começou a bater forte como nunca bateu antes, ele foi aproximando seu rosto mais perto do meu, e começou a me beijar, no começo eu rebati um pouco, mas logo sedi aquele beijo, era um beijo de desejo com saudade, ele foi me deitando na cama e colocou a mão na minha cintura, e eu arranhei suas coisas, ele beijou meu pescoço e voltou a me beijar a língua dele percorria toda a minha boca, eu parei o beijo com selinho e olhei pra ele.
- Eu te amo – ele disse.
- Também te amo, mas ainda é cedo pra isso – eu disse.
- Fica comigo Lorena, por favor – ele disse.
- Tenho que tomar essa decisão sozinha – eu disse.
- Pensa direitinho – ele disse, me dando um selinho.
- Pode deixar – eu disse.

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Se passaram duas semanas, minha vida estava muito confusa, eu estava cada vez mais próximas do Edu novamente, Dani estava me dando maior força, mas meu sentimento pelo Eduardo estava voltando aos poucos, estava tentando evitar mas não estava conseguindo. Estava indo pra casa dele, pra ver meu sobrinho lindo, o táxi me deixou em frente a casa dele, eu desci e bati na porta, a mãe dele abriu a porta e sorriu.
- Oi Lorena entra – ela disse, me dando passagem.
- Obrigada – eu disse.
- Sinto muito pela sua irmã – ela disse, me abraçando.
- Obrigada – eu disse.
- Titia Loren – Manu disse, pulando no meu colo.
- Oi minha pequena – eu disse.
- Titia Loren a titia Giu esta no céu – ela disse, eu sorri.
- Eu sei minha pequena – eu disse, deixando uma lagrima descer.
- Não chora, ela te ama muito – ela disse, enxugando minhas lagrimas.
- Também amo ela, cade seu irmão? – eu disse, colocando ela no chão.
- Esta no quarto tentando fazer o Tomás mimi – ela disse.
- Vamos la em cima comigo? – eu disse, ela assentiu.
Eu peguei na mão dela e nós subimos as escadas, nos aproximamos do quarto do bebe e entramos no mesmo, Edu estava igual a um bobo tentando fazer ele dormir, ele me olhou e sorriu.
- Só você consegue isso – ele disse, me dando o tomás.
- Tem que ter jeito Edu – eu disse. Eu comecei a balançar ele, e acariciar seu rostinho, ele logo foi pegando no sono e acabou dormindo, eu coloquei ele no berço e nós saímos do quarto indo pro quarto do Edu.
- Não sei oque seria de mim sem você – ele disse.
- Aos poucos você vai aprendendo – eu disse.
- A Giu fazia isso tão bem – ele disse.
- Devo ter puxado isso dela – eu disse.
- Titia Loren, agora você é mãe do tomás? – Manu disse.
- Mais ou menos isso, eu vou ajudar seu irmão a cuidar dele – eu disse, dando um beijo na testa dela.

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Acordei no outro dia exausta e com os olhos inchados, olhei no relógio e eram 5:00 da manhã, resolvi fazer uma coisa, mas precisava de alguém, peguei meu celular e disquei pro Patrick, chamou, chamou e ele logo atendeu.
- Oi primo – eu disse.
- Oi prima – ele disse, sonolento.
- Como você esta? – eu disse.
- Levando né e você? – ele disse.
- Também, queria fazer uma coisa hoje – eu disse.
- O que? – ele disse.
- Queria surfar em homenagem a Giu, topa ir comigo? – eu disse.
- Topo sim, tudo pela minha loira – ele disse.
- Nós encontramos daqui a meia hora na praia ta? – eu disse.
- Ok! – ele disse.
Eu me levantei da cama, peguei meu biquíni e fui pro banheiro, fiz minhas higienes e vesti meu biquíni, sai do mesmo, coloquei um short e uma blusa, calcei minhas havaianas e desci, fui pra varanda e peguei a prancha dela, sai do apartamento e cumprimentei o porteiro, como a praia era perto fui andando, avistei o Patrick parado em pé observando o mar, eu me aproximei dele.
- Fala prima – ele disse, me abraçando.
- Oi – eu disse.
- Preparada pra isso? – ele disse.
- Tudo por ela primo – eu disse, ele sorriu.
- Vamos nessa? – ele disse.
- Como a Giu dizia: partiu – eu disse, ele riu.
Eu tirei meu short e minha blusa, a gente se alongou por uns 10 minutos, logo veio o sorriso da Giu na minha mente, ela amava surfar e aquilo me motivou a ainda mais! Patrick pegou na minha mão.
- Por você GIULIA – nós dissemos juntos e saímos correndo pro mar.
O mar estava maravilhoso, parecia que ele estava sentindo que estávamos fazendo aquilo pela Giu, nós fomos remando ate o fundo e veio uma onde enorme que colocamos o nome de Onda da Giulia, pegamos altas ondas e nos divertimos muito, ela estaria muito feliz pela gente tenho certeza, nos saímos do mar e voltamos pra casa, eu me despedi do Patrick e entrei em casa.

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Nós chegamos no enterro e o Dani segurou na minha mão, nos entramos no cemitério e meus amigos vieram me abraçar todos juntos, eles estavam me dando a maior força, eu avistei o Edu um pouco nervosa e Tomás chorava muito, eu me aproximei do mesmo.
- O que foi? – eu disse.
- Ele não para de chorar, não sei o que fazer – ele disse.
- Me da ele aqui – eu disse, pegando ele.
- Ele deve esta com dor não sei – ele disse, nervoso.
- Acho que sei o que é – eu comecei a apertar a barriguinha dele bem devagar, ele começou a soltar gases, e a se acalmar.
- Nossa você é um anjo – ele disse, abatido.
- Que nada, ele só estava com gases – eu disse.
Meus pais me chamaram, eu entreguei o Tomás pro Edu e me aproximei deles, entrando na sala aonde estava o caixão da Giu, eu me aproximei e olhei pra ela, estava tão linda, eu acariciei seu rosto e deixei algumas lagrimas caírem.
- Eu te perdoo irmã – eu sussurrei.
- Ela te amava tanto Loren – minha mãe disse, me abraçando.
- Todos nós né mãe? – eu disse.
- vou sentir tanta falta dela – ela disse.
- Eu também, quem vai me chamar de gorda todas as manhãs? – eu disse, chorando.
- O Edu e o filho dela vão precisar de você – minha mãe disse.
- Vou fazer de tudo pra ajudar mãe – eu disse, ela sorriu de lado.
Chegou a hora de enterrar, eles pegaram o caixão e todo nós fomos caminhando ate a cova, Edu pegou na minha mão e Dani na outra, fomos caminhando, eu o Edu chorávamos igual crianças, eles colocaram o caixão na cova e nós começamos a jogar as flores dentro, eu beijei minha flor e joguei, parece que um pedaço de mim se foi junto com aquela flor, eles começaram a jogar terra e aos poucos o caixão ia sumindo, minha mãe passou mal e acabou desmaiando, meu pai tirou ela dali, eu fui atrás dele e ela estava la meio grogue.
- Eu estou aqui mãe – eu disse, abraçando ela forte.
- Não me abandona filha por favor – ela disse.
- Nunca mãe – eu disse.

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Hoje era o dia do enterro da Giu, passei a noite com o Edu e o Tomás pra ajuda-los. Me levantei da cama e deixei os dois dormindo, sai do quarto bem devagar e sai do apartamento, tinha que ir pra casa pra arrumar as coisas pro enterro, peguei um taxi em frente ao apartamento da Giu e fui pra minha casa, eu paguei a corrida e desci, abri a porta e meu pai estava sentado no sofá com as mãos na cabeça.
- Oi meu venho – eu disse, abraçando-o.
- Oi minha filha – ele disse, me olhando com os olhos inchados.
- Como você esta? – eu disse.
- Inconformado, nunca pensei que iria enterrar minha filha – ele disse, começando a chorar.
- Também estou sofrendo, mas ela quer a gente bem pai – eu disse.
- Eu sei filha, mas dor é maior – ele disse.
- Vamos superar isso juntos – eu disse, enxugando as lagrimas do seu rosto.
eu dei um beijo no mesmo e subi pro meu quarto eu entrei no mesmo e fechei a porta, eu olhei em volta e vi as minhas fotos com a Giulia, eu peguei um porta retrato e me sentei na cama, a foto era linda! Tiramos na nossa viajem, eu comecei a chorar e lembrar que apesar de tudo nos dávamos muito bem! A porta do quarto se abriu era o Dani, ele sorriu e se aproximou de mim me abraçando.
- Por que ela não volta Dani? – eu disse.
- Só saiba que ela te ama muito – ele disse, me fazendo carinho.
- eu quero minha irmã de volta – eu comecei a gritar.
- Calma Loren, vai ficar tudo bem – ele disse.
- Não vai, ela morreu – eu disse.
- Mas ela esta em um lugar lindo, muito feliz por você – ele disse, tentando me acalmar.
- Dói tanto saber que ela foi, sem ao menos perdoa-la – eu disse.
- Mas ela sabe, que você a perdoou – ele disse.
- Mas eu queria ter dito isso pra ela – eu disse, chorando mais ainda.
- Se acalma Loren, vai tomar um banho! Seus pais já foram pro cemitério e só falta você – ele disse.
Eu me levantei da cama e fui ate o guarda roupa pegando um vestido, e minha roupa intima eu peguei tudo e fui pro banheiro, tomei um banho e me vesti, sai do mesmo, me arrumei, nos saímos do quarto e descemos saindo de casa, fomos em direção ao carro e entramos no mesmo.

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Ele pegou a carta e se sentou ao meu lado, ele abriu mesmo e começou a ler a carta que dizia:
Oi meu amor, Tudo bem? Bom deixei essa carta por que estava com um pressentimento ruim de que algo iria acontecer, primeiramente eu venho te pedir perdão por tudo, principalmente pra minha pequena que eu amo muito, cuida bem do nosso filho ta? Eu quero que você e a Loren fiquei juntos e cuidem do nosso bebe, amo tanto vocês, espero que esteja felizes e curtam a vida de vocês! Diz pros meus pais que amo eles demais e que eles são as joias mais preciosas da minha vida meu amor por eles vai ser eterno, diz pro Nicolas que agradeço por todos os momentos que passamos juntos e pros meus amigos por cada sorriso, cada abraço, cada lagrima, me PERDOEM de coração! Não queria trazer tristeza pra vida de vocês pelo contrários queria trazer só felicidade, Lorena você é o maior orgulho da minha vida, segue sua vida e lembre-se sempre que eu te amo minha gorda e sempre amei, mas deixei meus sentimentos falarem mais altos, cuida bem do meu filho da mana? Tenha ele como seu, ajuda Edu sei que esse cabeça dura vai precisar do maior apoio! Fiz essa carta pra dizer que deixo minha herança pra você cuidar do meu filho e deixo total acesso a maternidade, pra que você venha cuidar dele! SEJAM FELIZES ... beijos da feia Giulia <3
(...)
- Ela estava sentindo Loren – ele disse, chorando.
- Sinto muito Edu – eu disse.
- Me ajuda Loren, não sei o que fazer – ele disse.
- Estou aqui Edu, vou te ajudar – eu disse.
- Isso é tudo culpa minha – ele disse.
- Não é hora de se culpa, temos que cuidar do seu filho – eu disse, abraçando – o.
A porta se abriu e Dafny entrou com o Tomás no colo, ela se aproximou de nós e deu ele no colo do Edu, que chorou ainda mais.
- Papai esta aqui filho – ele disse, fazendo carinho nele.
- Sinto muito gente – Dafny disse, se sentando entre agente e nos abraçando.
- Isso não podia acontecer – eu disse.
- A vida nos surpreende amg – ela disse.
- Ela não poderia ter morrido – Edu disse.
- Eu estou aqui pra ajudar vocês – Dafny disse.
- Amanhã é o enterro – eu disse.
- Não sei como vou suportar – Edu disse.
- Não vai ser fácil eu ver minha irmã morta – eu disse, caindo aos prantos.

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A ambulância chegou e eu acompanhei a Giu, meus pais e o Edu iam de carro atrás, paramos em frente ao hospital e os médicos colocaram ela em uma maca, entramos o mesmo e levaram ela pra sala de emergência, mas não deixaram eu passar, eu fui pra sala de espera e fiquei esperando por noticias, meus pais se aproximaram de mim e me abraçaram.
- Vai ficar tudo bem – eu disse, tentando acalma-los.
- Me diz que isso é mentira por favor? – meu pai disse, chorando.
- Queria muito pai! – eu disse, em prantos.
- Lorena? – Edu me chamou.
- OI – eu disse.
- Me da um abraço? – ele disse.
Eu me aproximei dele e o abracei, ele estava apavorado, não sabia oque fazer, ele me soltou e me olhou com um olhar de culpa, eu acariciei seu rosto e o abracei novamente.
- Familia da Giulia Bergantini? – O medico disse, entrando na sala.
- Somos nós – minha mãe disse.
- Eu sinto muito, mas ela não resistiu – ele disse, minha mãe quase desmaiou.
- Não, mentira, por favor faz ela voltar – eu disse.
- Sinto muito – ele disse, se afastando.
- É tudo culpa minha – Edu disse, dando um murro na parede.
- Não é culpa sua, a culpa é minha – eu disse, chorando.
- Me desculpa Lorena, me perdoa – ele disse, me abraçando.
- Não se desculpa por você, ela quer a nossa felicidade – eu disse.
- Mas e o nosso filho? – ele disse, aos prantos.
- Você vai ter que ser mais forte ainda pra cuidar dele – eu disse.
- Isso é um sonho eu vou acordar – ele disse, dando tapas em si mesmo.
- Para Edu – eu disse, segurando ele.
- Por que eu não fui no lugar dela, por que eu não disse ‘’sim’’ – ele disse.
- Por que a vida nos surpreende, eu perdi minha melhor amiga, meu porto segura, minha protetora, minha irmã – eu disse, me sentando e apoiando minha cabeça com as mãos.
Meus pais ficaram pra resolver as coisas do enterro e eu e o Edu fomos pra casa, ele ia me levar em casa e ia ficar comigo, Dafny estava com o Tomás e ia levar ele pra casa dos meus pais, resolvemos ir pro apartamento da Giu, entramos no mesmo e subimos pro quarto dela e ele começou a revirar as coisas de raiva e um papel caiu de dentro de uma caixa que ficava em dentro do guarda roupa.

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Nós estramos pra igreja e minha mãe sorriu ao me ver, eu me aproximei dela e peguei o Tomás que estava no colo da mesma, me sentei com ele no colo do lado do Dani, ele ficou fazendo carinho no Tomás muito fofo. A cerimonia começo e Edu entrou na igreja todo charmoso, mas não parecia muito feliz, ele passou por mim e fixou o olhar em mim, deixando uma lagrima descer, me bateu uma tristeza e parece que aquele sentimento por ele voltou, logo a Giu entrou na igreja com um vestido magnifico, ela se aproximou dele e sorri o Padre deu inicio a cerimônia.
– Vós que seguis o caminho do Matrimônio, estais decididos a amar-vos e a respeitar-vos, ao longo de toda a vossa vida?
- Sim - Giu disse.
- Sim – Edu disse.
- Giulia Bergantini você aceita Eduardo Azevedo como seu legítimo esposo? – o Padre disse
- Sim – Giu disse.
- Eduardo Azevedo você aceita Giulia Bergantini como a sua legítima esposa?
Edu começou a tremer e a suar, parecia que estava passando mal, Giu ficou olhando pra ele esperando a resposta, ele deixou uma lagrima descer pelo seu rosto e pegou na mão da Giu.
- Giulia eu sinto muito por esta fazendo isso, nós temos um filho lindo, você é uma menina maravilhosa, mas não posso mentir pra mim mesmo me casando com você! Eu amo outra pessoa, me perdoe – Edu disse, todo mundo ficou chocado.
- Não faz isso comigo – ela disse, aos prantos.
- Desculpa! – Edu disse, abaixando a cabeça.
Giulia saiu correndo da igreja, eu dei o bebe pro Dani e sai correndo atrás dela, eu a gritei e ela se virou pra mim com um olhar de raiva.
- Isso tudo é culpa sua – ela disse.
- Culpa minha? Você que me traiu – eu disse.
- Eu te odeio Lorena – ela disse.
- Ele que não quis se casar com você – eu disse.
- Por que ele ainda te ama, eu não consegui conquista-lo – ela disse.
- Sinto muito, mas eu não te desejei isso – eu disse.
- Você sempre foi a perfeitinha – ela disse.
- Que mentira, todo mundo sempre gostou mais de você, você sempre ganhou as melhores coisas, sempre ficava com os melhores meninos – eu disse.
- Você poderia ter ficado na Itália – ela disse.
O pessoal da igreja saiu tudo pra fora, as meninas estava me segurando pra mim não voar em cima dela, o filho dela não parava de chorar, ela se virou pra ir embora quando um carro em alta velocidade a atropelou, ela foi jogada longe, eu me desesperei e corri pra ajuda-la.
- Giulia! – eu gritei.
- Chamem uma ambulância por favor – Edu disse, se aproximando de mim.
- Vai ficar tudo bem, Giu – eu disse, fazendo carinho nela.

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Hoje era o dia do casamento da Giu, como eu não iria chamei o Dani pra vim aqui pra casa. Estávamos deitados juntinhos, quando minha mãe abriu a porta muito linda.
- Que isso em mãe, esta gatona – eu disse, ela sorriu.
- Obrigada filha, você não vai mesmo né? – ela disse.
- Melhor não mãe – eu disse.
- Você que sabe, estou indo! Se comportem – ela disse.
- Pode deixar, beijo – eu disse.
Ela saiu do quarto e eu me deitei em cima do Dani, ele me olhou e mordeu os lábios, ele beijou meu pescoço me fazendo arrepiar, eu comecei a beija-lo, mas ele parou com selinho e me olhou.
- O que foi? – eu disse.
- Você vai se atrasar pro casamento – ele disse.
- E quem disse que eu vou? – eu disse.
- Eu, você vai e pronto – ele disse.
- Não quero! – eu disse.
- Ela é sua irmã – ele disse.
- Não importa, quero que eles sejam felizes longe de mim – eu disse.
- Pode ser, mas mostra que você esta bem sem eles – ele disse.
- Ta bom, você vai comigo né? – eu disse.
- Vou sim! – ele disse.
Eu me levantei do colo dele e deu um selinho no mesmo, ele se levantou da cama e ficou de passar pra me pegar daqui a pouco, eu me despedi dele e fui ver uma roupa, queria estar linda pra mostrar o quanto eu mudei, escolhi uma roupa diva e fui tomar banho, tomei um banho tranquilo e sai do mesmo, vesti minha roupa(abaixo) e fiz meu cabelo e maquiagem, calcei e ouvi a campanha tocar, desci e abri a porta era o Dani, ele estava LINDO!
- Meu Deus que linda – ele disse.
- Obrigada – eu disse, envergonhada.
- Agora eu quero me casar com você – ele disse.
- Isso é um pedido? – eu disse.
- Quem sabe, agora vamos – ele disse, me puxando.
Nós descemos e entramos no carro, ele deu partida e fomos pra igreja, ele estacionou e nós descemos ele pegou na minha mão e nos aproximamos do pessoal.
- Não acredito que veio – Dafny disse, me abraçando.
- Vim forçada mais vim – eu disse, olhando pro Dani.
- Um dia você ainda vai me agradecer por isso – ele disse.

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Ontem a conversa foi pesada com a Giu, se ela pensa que me atingiu esta muito enganada. Resolvi andar de skate, me levantei da cama, peguei uma roupa e entrei no banheiro, tomei um banho e sai do mesmo, vesti a roupa e calcei meu vans, coloquei um boné e desci, fui ate a área peguei meu skate e fui ate a cozinha, peguei uma maça na fruteira e sai de casa, coloquei meu skate no chão e subi no mesmo, coloquei meus fones, estava andando de boa, lembrando da minha viagem, quando me esbarrei com alguém.
- Não olha por onde anda não? – eu disse.
- Desculpa, estava distraído – ele disse.
- Calma ai, Edu? – eu disse, me levantando.
- Lorena? – ele disse, surpreso.
- Quanto tempo – eu disse.
- Verdade, você esta linda – ele disse, me olhando de cima a baixo.
- Uma hora agente tem que mudar né – eu disse.
- E coloca mudança nisso, posso te dar um braço? – ele disse.
- Melhor não – eu disse, me esquivando.
- Ainda tem raiva de mim? – ele disse.
- Uma coisa assim agente não supera em um ano – eu disse.
- Me perdoa Loren – ele disse.
- Vamos mudar de assunto, sua noiva veio me convidar pro casório – eu disse, irônica.
- Você vai? – ele disse.
- Claro que não né – eu disse.
- Por que? – ele disse.
- É uma dor muito grande ver o homem da sua vida casar com outra pessoa – eu disse.
- Ainda sou o homem da sua vida? – ele disse, sorrindo.
- Tira esse sorriso da cara, por que isso vai mudar, estou gostando de verdade do Dani – eu disse.
- Seja feliz então – ele disse.
- Igualmente, a seu filho é lindo, parabéns – eu disse.
- Esse filho podia ser nosso – ele disse.
- Foi você quem quis assim Edu – eu disse.
Eu peguei meu skate e voltei pra casa, entrei e subi pro meu quarto, não sei por que mais sinto falta do Edu, sinto falta de nós dois, mas o Dani me faz tão bem, me ajudou tanto, não posso ficar confusa com isso!

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O pessoal foi embora e eu resolvi descansar um pouco da viajem, me deitei na cama e dormi igual a uma pedra! Acordei com minha mãe me cutucando.
- Só mais um pouco mãe – eu disse, sonolenta.
- Não filha levanta, tem alguém aqui querendo te ver – ela disse.
- Como assim? – eu disse, abrindo os olhos, ela estava com um bebe no colo.
- Esse é seu sobrinho Loren – ela disse.
- Que bebe lindo – eu disse, me sentando na cama.
- Pegue ele um pouco – ela disse, me dando ele no colo.
- Qual é o nome dele mãe? – eu disse.
- Tomás – ela disse.
Eu peguei ele, era tão fofo a cara do Edu, ele sorriu pra mim, por um minuto toda aquela raiva da Giu passou, Tomás era o nome que eu queria a dar ao meu filho ate isso ela pegou de mim, eu estava fazendo carinho nele quando a porta do quarto se abriu e a Giu entrou, nossa a gravidez fez bem a ela, estava mais linda do que era, ela me olhou e eu fechei a cara, eu dei o bebe pra minha mãe ela saiu do quarto, Giu se aproximou e se sentou na cama.
- Quanto tempo Loren – ela disse.
- Pois é – eu disse.
- Como foi tudo la? – ela disse.
- Maravilho, me fez muito bem – eu disse.
- Estou vendo, você esta linda – ela disse.
- Seu filho é lindo – eu disse.
- A cara do pai né? – ele disse.
- Uhum, mas você veio aqui pra gente ficar conversando quando se nada tivesse acontecido? – eu disse.
- Nossa você não mudou nada, continua a grossa de sempre – ela disse.
- Veio aqui pra me caluniar é? – eu disse.
- Não, vim pra te chamar pro meu casamento esse final de semana – ela disse.
- Perdeu seu tempo, eu não vou – eu disse.
- Você quem sabe, o convite esta aqui – ela disse, colocando o convite em cima da mesinha e saindo do quarto.

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Seguimos todos pra casa do meu pai, ficamos o caminho todo rindo e nos divertindo, estava com tanta saudade dos meus amigos, chegamos em frente a minha casa e descemos, caminhamos ate a porta e bati na mesma.
- Filha! – meu pai disse, me abraçando.
- Que saudade de você – eu disse.
- Nossa, como você esta diferente – ele disse.
- Não é só minha aparência que esta diferente pai – eu disse.
- Mas vamos deixar pra conversar depois, sua mãe esta doida pra te ver – ele disse.
Nós entramos e o pessoal subiu pro meu quarto pra me esperar, eu fui ate a cozinha e abracei minha mãe por traz que se virou e me abraçou, ela começou a chorar e eu também, ela disse que estava com muita saudade de mim.
- Nunca mais faça isso comigo – ela disse.
- Ok mãe – eu disse.
- Você esta linda filha – ela disse.
- Obrigada, como vão as coisas por aqui? – eu disse.
- Vão bem, seu sobrinho é lindo – ela disse.
- Que bom! – eu disse, desanimada.
Eu dei um beijo na bochecha dela e subi pro meu quarto, entrei no mesmo e estava um maior falatório, eu sorri e peguei uma roupa na mala, entrei no banheiro e tomei um banho, vesti minha roupa e sai do mesmo, me sentei na cama e todos me olharam.
- O que foi? – eu disse.
- Você esta muito diferente cara – Vans disse, eu ri.
- Desculpa amiga, mas esta parecendo com sua irmã – Dafny disse, eu bufei.
- Eu não acho, esta muito mais bonita – Dani disse, eu sorri.
- Em fim, o que vocês tem pra me contar? – eu disse, apreensiva.
- Estamos noivas! – Dafny e Vanessa disseram juntas.
- Mentira? – eu disse, de boca aberta.
- Verdade, O Patrick me pediu em noivado no mesmo dia que o Gui pediu pra Vans – ruiva disse.
- Quero ser madrinha dos dois – eu disse.
- Com certeza – Gui disse.
- Cara nunca imaginaria logo vocês dois noivos – eu disse.
- Que isso vai zoar agora? Sua irmã também esta noiva – Patrick disse e Dafny deu um tapa no braço dele.

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