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So, I'll keep calling you that, baby boy- Encontrava-me no meu quarto. A escuridão tomava, maioritariamente, conta de todos os cantos daquela divisão à exceção da única fonte luminosa, proveniente da lua, que fazia com que pequenos raios de luz brincassem incansavelmente com as minhas pálpebras semicerradas enquanto folheava o livro que carregava entre as minhas mãos meramente amenas e pálidas. A minha mente imediatamente se alertou, assim que me pareceu ouvir gritos; não de perigo mas sim de diversão, em simultâneo com música abafada. E eu sabia perfeitamente do que aquilo se tratava; de mais uma festa que a minha irmã organizara. Ela fazia-o sempre que os nossos pais estavam fora, mais especificamente, a viajar em negócios. E bem, este era um desses casos. Revirei os meus olhos só de me relembrar como as outras festas tinham acabado e posso garantir que não foi de uma boa maneira; longe disso. Senti os meus pés em contacto com o chão frio fazendo o meu corpo involuntariamente, contrair-se. Os meus esguios dedos foram em direção à maçaneta requintada daquela porta de madeira, abrindo-a logo de seguida. Imediatamente, senti o intenso cheiro a fumo e álcool invadir as minhas narinas, centrando a minha atenção numa rapariga loira, notavelmente extravagante, algo típico dela, enquanto vagueava entre os corpos embriagados presentes naquela festa, que embatiam contra o meu, num ato incrivelmente imperdoável.-