"O homem não recebe coisa alguma se do céu não lhe for dada." Partindo dessa afirmativa, como explicar as pessoas que vão vem em (aparentemente) todos os sentidos da vida, mas não servem a Cristo?
O texto de João 3.27 é claro em afirmar que todas as coisas vêm do alto (de Deus), embora, mais especificamente, ali João Batista estivesse falando acerca do Novo Nascimento por meio do Senhor Jesus Cristo. De todo modo, a premissa é válida.
Sobre sua dúvida, acerca da prosperidade dos ímpios, temos um salmo que exemplifica bem este fato, pois sua dúvida não é nova. Esta foi tema de um questionamento levantado por Asafe, no Salmo 73. Dos versículos 2 a 13, o autor questiona o fato dos perversos e ímpios prosperarem à revelia de uma vida de temor ao Senhor, tendo saúde física, liberdade das aflições e preocupações, podendo, aparentemente, falar mal de Deus e dos homens, julgando-se onipotentes em tudo. Enquanto isso, ele, sendo servo, sofre continuamente e vive sob o medo da penalidade em cometer blasfêmia por seus questionamentos (v 13-16). A questão, entretanto, abordada neste salmo, é a de que Deus é justo juiz e não os pune instantaneamente, mas como quem lhes dá corda, “deixa” que exercitem todo o seu mal, afim de serem punidos no dia do julgamento (Sl 7.11-16; 35.6). Esta é a conclusão que o salmista tem ao encontrar-se com Deus em oração (v.17), concluindo que o fim dos ímpios é terrível, pois suas vidas não se resumem a atos pecaminosos neste mundo. O que realmente importa não é a prosperidade ou bonança passageiras, mas estar com o Senhor, ainda que em dificuldades, pois estas são temporárias e incomparáveis com as bonanças de sua comunhão e bênção eternas nos céus.
Respondendo então, sua pergunta, podemos concluir o seguinte:
1. Sim! Tudo é concedido por Deus, seja a ímpios ou justos. Para os salvos, como bênção e provisão (Mateus 6.25-34); para os ímpios, como testemunho da bondade divina e da maldade do homem ignorante quanto as coisas de Deus (Mt 5.45, At 14.17);
2. Os ímpios prosperam neste mundo, porque nada mais podem esperar, uma vez que são réprobos por seu comportamento e o que lhes está reservado é o inferno com todos os seus tormentos (Sl 5.5; 7.11-16);
3. O cristão genuíno passa sim por dificuldades, mas estas não são punições, e sim bênçãos (É, isso mesmo! Haha) da parte do Pai, que nos trata como filhos, aperfeiçoando-nos e santificando-nos por meio do sofrimento, provações, testes... de modo que devemos nos contentar, pois isto é prova de que somos eleitos e amados no Amado. Estaremos com Ele nos céus, e Ele está nos preparando para isto (Hb 12.6-10; Tg 1.2-4)!
O que devemos nos focar é em nossa Herança maior. Se sofremos por Cristo, gozaremos as bênçãos celestiais com Ele. Portanto: Venha o que for, se o resultado for o céu de Jesus! Como dizia Martinho Lutero: “Uma masmorra com Cristo é um trono, e um trono sem Cristo é um inferno”. Que Sua graça te favoreça!
Sobre sua dúvida, acerca da prosperidade dos ímpios, temos um salmo que exemplifica bem este fato, pois sua dúvida não é nova. Esta foi tema de um questionamento levantado por Asafe, no Salmo 73. Dos versículos 2 a 13, o autor questiona o fato dos perversos e ímpios prosperarem à revelia de uma vida de temor ao Senhor, tendo saúde física, liberdade das aflições e preocupações, podendo, aparentemente, falar mal de Deus e dos homens, julgando-se onipotentes em tudo. Enquanto isso, ele, sendo servo, sofre continuamente e vive sob o medo da penalidade em cometer blasfêmia por seus questionamentos (v 13-16). A questão, entretanto, abordada neste salmo, é a de que Deus é justo juiz e não os pune instantaneamente, mas como quem lhes dá corda, “deixa” que exercitem todo o seu mal, afim de serem punidos no dia do julgamento (Sl 7.11-16; 35.6). Esta é a conclusão que o salmista tem ao encontrar-se com Deus em oração (v.17), concluindo que o fim dos ímpios é terrível, pois suas vidas não se resumem a atos pecaminosos neste mundo. O que realmente importa não é a prosperidade ou bonança passageiras, mas estar com o Senhor, ainda que em dificuldades, pois estas são temporárias e incomparáveis com as bonanças de sua comunhão e bênção eternas nos céus.
Respondendo então, sua pergunta, podemos concluir o seguinte:
1. Sim! Tudo é concedido por Deus, seja a ímpios ou justos. Para os salvos, como bênção e provisão (Mateus 6.25-34); para os ímpios, como testemunho da bondade divina e da maldade do homem ignorante quanto as coisas de Deus (Mt 5.45, At 14.17);
2. Os ímpios prosperam neste mundo, porque nada mais podem esperar, uma vez que são réprobos por seu comportamento e o que lhes está reservado é o inferno com todos os seus tormentos (Sl 5.5; 7.11-16);
3. O cristão genuíno passa sim por dificuldades, mas estas não são punições, e sim bênçãos (É, isso mesmo! Haha) da parte do Pai, que nos trata como filhos, aperfeiçoando-nos e santificando-nos por meio do sofrimento, provações, testes... de modo que devemos nos contentar, pois isto é prova de que somos eleitos e amados no Amado. Estaremos com Ele nos céus, e Ele está nos preparando para isto (Hb 12.6-10; Tg 1.2-4)!
O que devemos nos focar é em nossa Herança maior. Se sofremos por Cristo, gozaremos as bênçãos celestiais com Ele. Portanto: Venha o que for, se o resultado for o céu de Jesus! Como dizia Martinho Lutero: “Uma masmorra com Cristo é um trono, e um trono sem Cristo é um inferno”. Que Sua graça te favoreça!