@beijamimmutcho

Bea Tarré

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espaço livre (10/10)

“Eu sou diferente, porque ao invés de me preocupar em qual roupa irei vestir pra festejar nos fins de semana, ou qual roupa me deixa sensual pra enlouquecer os homens, ou no fim de cada festa me preocupar com quantos homens fiquei se dormi com algum ou até mesmo dei vexame na frente de alguém, se alguém fotografou alguma gafe minha, ou se ficarei mal falada. Acontece que eu não preciso de nada disso, meus pensamentos, minhas vontades e meus desejos vão muito além de vestidos curtos sapatos altos e maquiagens vulgares. Assustados? Desculpe mais não me preocupo com coisas banais, sou dos livros meus fins de semana são regados a livros, filmes, chocolate, e coisas que me edificam. Não me importo de passar milhares de fins de semana em casa, sem ver ninguém. Anti socialismo? Não, só uma precaução. Sem pessoas falsas e hipócritas ao meu redor. Não se preocupe garota, não é um julgamento contra você, a decisão é de cada um. Apenas meu desabafo, cansei de ser julgada e nunca compreendida se me afastei de certas pessoas é porque não são boas companhias, não pra mim se deixei de sair, é porque não existe nada melhor lá fora do que um belo livro de aventuras pra ser desvendado nas paredes de meu quarto. Decepcionados? Só posso lamentar, você não vai me ver em qualquer tipo de festa baixas e banais.”

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espaço livre (09/10)

Sumi. A culpa é das estrelas, mas têm-se as vantagens de ser invisível, pois soube quem era a menina que roubava livros, pude descobrir o segredo de Capitu. Ah, coitado do Dom Casmurro! Consegui escutar uma conversa entre a Peregrina e a sua hospedeira. Participei de algumas aventuras de Pi, dei água para elefantes e viajei com Alice ao país das maravilhas. Presenciei combates entre os distritos e, meu Deus, são verdadeiros jogos vorazes, quase que meus olhos se transformam em chamas, porém, tenho a esperança de tudo terminar bem. Desvendei o código da Vinci, entrei no quartinho embaixo da escada, onde Harry ficou antes de ir para Horgwats. Revirei e encontrei a carta de chamada e uma coisa me intrigou: faltava um til em uma das palavras. Fugi para o mundo de Sofia e dormi em uma aula de Filosofia. Acordei duas aulas depois e do meu lado estava um caderno rabiscado com apenas quatro folhas em branco. Vomitei as palavras e mergulhei na fantasia do escrever, ler, imaginar… Sonhar

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espaço livre (07/10)

Tento uma, duas, mas apenas na terceira vez eu consigo escrever alguma coisa. Minha mente está em turbulência. Não sei o que dizer, os pensamentos estão desorganizados e eu busco minha fuga nas palavras. Escrevo até me sentir aliviado. Escrevo até sentir que estou livre do peso dessas muitas sensações desconhecidas, mas que sinto todas de uma vez só. Uma confusão. Uma imensa confusão interna. A cada palavra que escrevo, sinto começar dentro de mim uma tempestade que parece não ter fim. Não posso deixar que essa tempestade tome conta também do meu exterior. Meu interior está completamente tomado por esta tempestade. Não sei como fugir, não sei como sair daqui. Por isso escrevo, buscando minha fuga. Buscando um alívio que está longe das minhas vistas. Não quero ficar aqui parado. Quero correr, quero gritar, preciso desabafar. Mas não tenho com quem conversar, não tenho com quem compartilhar minhas angústias. Por isso falo sozinho, por isso escrevo. Converso com meu interior e não chegamos a nenhuma conclusão do que eu sinto. Eu não sei. Eu não sei o que fazer. Sinto a tempestade querendo sair em forma de lágrimas. Não, não posso deixar isso acontecer. Tenho que me conter. Não posso deixar a fraqueza me consumir. Vamos lá, eu consigo, eu consigo! Minha feição está completamente tomada de uma expressão sem definição. Tem um pouco de dor, tem um pouco de tristeza, um pouco de cada coisa que não sei dizer ao certo o que é. Apenas sei que me atormenta e me deixa sem saída. Alguém me ajude, estou sem forças. Alguém me ajude a lutar, sozinho eu não consigo. Por favor, alguém me ajude.

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espaço livre (06/10)

"Instância do Grito"
Desajuste inconsciente. O surto preciso e desgovernado do salto mediante o buraco do avesso do mundo formado instantâneo ao meu redor. Reação involuntária aos teus atos, tua desistência de nós, imagem deslocada da vida, o céu, o mar e o ar avessados a um imenso e colossal vazio negro, buraco. A expressão assustadora pela perda da visão colorida. Um único som vomitado que persegue o segundo anterior, mas que se desloca descontrolado pro futuro em linha reta, definitiva e infinita. A tentativa absurda do desdobramento do ponto para a extremidade planificada do inicio. A última sílaba arrancada, dilacerada, do final da palavra assustada, posteriormente encrustada em teu próprio começo, tentativa frustrada da auto compreensão equivocada. Uma nota esganiçada vinda fundo do eixo da garganta rouca que se mata e consome caindo no fundo d’minha alma.
"Trilogia da despedida por Elisa Bartlett."

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espaço livre (03/10)

A sensação de ter um poleiro melódico inteiro dentro dos ouvidos quando bate seis da manha avisa: erga os cílios e varra as lagrimas. Abra os olhos, umedeça os lábios avermelhados pelas marcas de dentes durante um sono quase insone e esqueça o sonho com todas as suas forças desumanas e hercúleas. Renegue a alma, cale tropeços
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espaço livre (05/10)

Ela é boba, ri de tudo e faz palhaçada. Ela sabe ser seria, fria e grossa. Ela é romântica, sentimental e se apega muito fácil. Ela se apaixona por sorrisos, gosta de abraços apertados e de andar de mãos dadas. Ela gosta de gente que a valoriza, gosta de se sentir importante e mais ainda quando é mimada. Ela ama fazer carinho, mexer no cabelo dos outros e de “morder” as pessoas que gosta. Ela é uma garota difícil de lidar, está cada hora de um jeito e é péssima em demonstrar o que sente. Ela se importa, tem medo de perder e sente muito ciúmes. Ela é um doce de menina, mas não a machuque, pois ela pode ficar amarga. Ela, sou Eu.
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Um texto:

Roupas jogadas pelo chão, cabelos bagunçados, sorriso atrofiado, roupas rasgadas, bebida na mão, lágrimas nos olhos, tristeza estampada. Foi assim, que eu fiquei, quando você me disse “adeus”. Mais uma promessa jogada ao vento, mais uma vez essa merda de sentimentos me fazendo sofrer, mais dores no coração, mais dor para coleção, mais um sofrimento inexplicável, mais dores, menos sorrisos, mais vontade de fazer loucuras. Delírios, surtos, pra ver se tudo isso acabava, mais não. Isso tudo continuou, o sofrimento se estendia, eu fui, fui na escuridão, mais demorei muuuuuuuuuuuuuuuito, mais conseguir achar um feixe de luz, foi difícil de mais, mais não nego, foi muito bom. Mas para chegar lá, eu tive que ser forte, tive que lutar contra minha dor, e superar todo esse meu amor. A recompensa é ótima, o caminho longo, mais o amor é eterno. Foram 365 dias e 6 horas, de loucuras, de confusões, de suspiros tentando, achar uma solução, foram 365 noites sem dormir, 365 noites, sem parar de pensar em você […] Fui em busca do meu objetivo, mais porque demorastes tanto? “sussurrei”. Porque esse caminho era tão longo? Os 365 dias, foram prolongados, a séculos, tudo parecia demorar, eu confesso, eu pensei em desistir, pensei em largar tudo isso, pensei em acabar com essa dor, mais eis que escuto bem baixinho assim “mô, eu to aqui”. Eu calmo, disse: “onde estas mô?”. E meu amor continuava “to aqui mô, estou aqui”. E eu disse novamente: “onde? me diga mô, sinto muito sua falta”. E meu amor respondeu “ah, bem aqui, dentro de você”. Eu prestes a desistir, vi que tinha uma solução, ouvir aquelas palavras vindo do coração, decidir correr, correr muito, para chegar no meu amor, e quando ele bateu na porta e disse “posso entrar?” então, vi aquele lindo sorriso, aquela boca linda, aquele desejo maravilhoso de te ter. Meu mundo voltou as cores, o vazio, e a obscuridão, se foi, junto com toda a tristeza, e sabe o que me restou desse longo caminho? Você, seu sorriso, e seu amor. Ai, depois de poder te tocar novamente, as cores me dominaram, eu sorria a todo momento. Então decidir continuar, claro. E com esse seu sorriso lindo, quem poderia desistir?

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(3/5)

"Talvez quando você precisar de mim, eu já tenha perdido a vontade de ajudar. Quem sabe quando você lembrar que eu existo, eu já tenha esquecido de você! E se por acaso um dia você quiser me amar, talvez eu transforme esse amor em uma amizade! Talvez quando você sentir minha falta, eu já tenha um outro alguém que me quer tanto quanto eu te queria, e se depois de tudo que escrevi você continuar não entendendo o quanto eu sofri por você, esqueça tudo que leu e se enquadre nessas três palavras: VOCÊ ME PERDEU.."

(2/5)

Casa comigo? Mesmo sabendo que haverá brigas de vez em quando, que você irá se chatear pela minha bagunça? Casa comigo mesmo que eu não saiba cozinhar? Casa comigo? Eu prometo te colocar pra dormir, te acordar com beijos e te dar todo o amor do mundo todos os dias.
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