Como foi o seu fim de semana? Talvez tenha algo que você queira compartilhar com a gente... Vamos lá, fale sobre seus sonhos, suas músicas, suas leituras, suas aflições. Fale sobre você e seu mundo particular. Nos surpreenda. Nos envolva. Escreva algo sobre qual você se orgulhe. Nos encante.
Agradeço imensamente por me dar a oportunidade de falar sobre o final de semana incrível que eu tive. De sexta à domingo, vivi uma maratona de quarenta e quatro horas na escola de ensino médio, pública, onde estudo teatro há um ano e meio. O diretor da escola (que por sinal também é o diretor da nossa companhia e dirige mais uma em Aparecida de Goiânia) montou uma mostra de teatro e coube à nós, membros da companhia da escola, ajudar na montagem e no preparo do auditório, na organização e no recolhimento dos ingressos, na distribuição de relatórios para o público e no controle dos portões.
Era uma quantidade imensa de coisas para fazer. Eu chegava na escola às seis e não voltava para casa até as onze da noite. Atores da companhia de Aparecida vieram e outros dois, amadores, na nossa faixa de idade, vieram juntos para suas apresentações.
Eu fiz todas as minhas refeições com essas pessoas, estivemos juntos em tempo integral, trabalhamos muito, muito duro para conseguir organizar tudo e todos vivemos picos inimaginavelmente intensos de emoções. Teve muita alegria, raiva, choro, nudez, paixão, flertes, confissões íntimas, aproximações e ensaios insanos entre uma apresentação e outra. Assistimos ao jogo do Brasil juntos, na sala dos professores, distribuídos pelos sofás e deitados sobre a mesa enorme. Cozinhamos juntos, evoluímos juntos e acima de qualquer coisa, estabelecemos um grau de conexão tão único que só a arte e vivências desse nível de profundidade são capazes de proporcionar.
Quando acabou, mais parecia que eu tinha feito uma viagem de uma semana com aquelas pessoas do que realmente ter vivido, ao todo, menos de dois dias. Todos trocamos contatos e ninguém mal consegue esperar até o dia que nos veremos de novo — dia 30, quando nós da companhia da escola finalmente nos apresentaremos. Parece coisa de livro (e poderia ser), mas é pura realidade.
Era uma quantidade imensa de coisas para fazer. Eu chegava na escola às seis e não voltava para casa até as onze da noite. Atores da companhia de Aparecida vieram e outros dois, amadores, na nossa faixa de idade, vieram juntos para suas apresentações.
Eu fiz todas as minhas refeições com essas pessoas, estivemos juntos em tempo integral, trabalhamos muito, muito duro para conseguir organizar tudo e todos vivemos picos inimaginavelmente intensos de emoções. Teve muita alegria, raiva, choro, nudez, paixão, flertes, confissões íntimas, aproximações e ensaios insanos entre uma apresentação e outra. Assistimos ao jogo do Brasil juntos, na sala dos professores, distribuídos pelos sofás e deitados sobre a mesa enorme. Cozinhamos juntos, evoluímos juntos e acima de qualquer coisa, estabelecemos um grau de conexão tão único que só a arte e vivências desse nível de profundidade são capazes de proporcionar.
Quando acabou, mais parecia que eu tinha feito uma viagem de uma semana com aquelas pessoas do que realmente ter vivido, ao todo, menos de dois dias. Todos trocamos contatos e ninguém mal consegue esperar até o dia que nos veremos de novo — dia 30, quando nós da companhia da escola finalmente nos apresentaremos. Parece coisa de livro (e poderia ser), mas é pura realidade.