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Alice

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Como foi o seu fim de semana? Talvez tenha algo que você queira compartilhar com a gente... Vamos lá, fale sobre seus sonhos, suas músicas, suas leituras, suas aflições. Fale sobre você e seu mundo particular. Nos surpreenda. Nos envolva. Escreva algo sobre qual você se orgulhe. Nos encante.

Agradeço imensamente por me dar a oportunidade de falar sobre o final de semana incrível que eu tive. De sexta à domingo, vivi uma maratona de quarenta e quatro horas na escola de ensino médio, pública, onde estudo teatro há um ano e meio. O diretor da escola (que por sinal também é o diretor da nossa companhia e dirige mais uma em Aparecida de Goiânia) montou uma mostra de teatro e coube à nós, membros da companhia da escola, ajudar na montagem e no preparo do auditório, na organização e no recolhimento dos ingressos, na distribuição de relatórios para o público e no controle dos portões.
Era uma quantidade imensa de coisas para fazer. Eu chegava na escola às seis e não voltava para casa até as onze da noite. Atores da companhia de Aparecida vieram e outros dois, amadores, na nossa faixa de idade, vieram juntos para suas apresentações.
Eu fiz todas as minhas refeições com essas pessoas, estivemos juntos em tempo integral, trabalhamos muito, muito duro para conseguir organizar tudo e todos vivemos picos inimaginavelmente intensos de emoções. Teve muita alegria, raiva, choro, nudez, paixão, flertes, confissões íntimas, aproximações e ensaios insanos entre uma apresentação e outra. Assistimos ao jogo do Brasil juntos, na sala dos professores, distribuídos pelos sofás e deitados sobre a mesa enorme. Cozinhamos juntos, evoluímos juntos e acima de qualquer coisa, estabelecemos um grau de conexão tão único que só a arte e vivências desse nível de profundidade são capazes de proporcionar.
Quando acabou, mais parecia que eu tinha feito uma viagem de uma semana com aquelas pessoas do que realmente ter vivido, ao todo, menos de dois dias. Todos trocamos contatos e ninguém mal consegue esperar até o dia que nos veremos de novo — dia 30, quando nós da companhia da escola finalmente nos apresentaremos. Parece coisa de livro (e poderia ser), mas é pura realidade.

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O que diferencia o começo do fim, para que o primeiro seja efêmero, enquanto o segundo soa como uma eternidade?

Eu não acredito, para ser sincera, que as diferenças entre esses dois estágios transformam o primeiro em efêmero e o segundo como uma eternidade. Começos não precisam ser efêmeros. Situações diferentes demandam começos diferentes e alguns são mais longos do que outros. Eu poderia começar a fazer um desenho e terminar o esboço em dez minutos, mas num ponto de vista temporal, não há comparação entre esses dez minutos do desenho com as semanas, às vezes meses que passamos no teatro criando um espetáculo do zero, por exemplo.
Fins definitivos, que certamente são eternos sob determinados pontos de vista, para mim não duram nada quando penso que todo o pós-fim é apenas consequência e o fim em si é simplesmente o ato de terminar, de colocar um ponto final. E considerar a consequência como parte do fim eterniza o começo, já que o fim não seria possível sem a existência deste em primeiro lugar.
Eu não acredito em verdades absolutas, mas enxergo os dois como essenciais para qualquer ciclo. Tudo nessa vida tem início, meio e fim, mas o interessante sobre os ciclos é justamente a múltipla variação das formas que esses estágios podem tomar e não tenho intenção de etiquetá-los nisso e naquilo enquanto os ciclos estiverem abertos: tenho minha cabeça no presente e isso é tudo.

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Eu era exatamente como você Alice, me torturava quando sabia que havia machucado alguém. Eu trabalhei muito isso em mim em não me martirizar por qualquer coisinha, mas nunca perder o meu caráter de assumir que errei e machuquei alguém. Pena que nem todo mundo pensa como algo que faz parte do +

[+] caráter assumir que errou, apenas acha que seguir é relevante, pior ainda quando tenta culpabilizar o outro pelos próprios atos. Mas é aquela cosia também: quem tem muito ego, tem pouca essência.
Era de se esperar que ninguém gosta de machucar alguém. Sabemos que não é bem assim. Mas eu simplesmente não suporto, sou incapaz de lidar com a ideia e todas as vezes que acontece eu sempre penso que vou carregar a culpa por aquilo pelo resto da minha vida. A sensação é péssima e eu não recomendo para ninguém.
Por isso, fico muito feliz, de coração, por saber que você não mais se martiriza pelas coisas pequenas e conseguiu equilibrar isso com a noção de saber assumir seus próprios erros. A parte do assumir, para mim, nunca foi um problema, mas todo dia é uma luta diferente para me martirizar menos, para aprender a não sofrer tanto por coisas que não necessariamente valem meu desgaste emocional.
Quanto a parte do caráter, acho que essa sua última frase resumiu bastante a situação. Parece que existe uma obsessão da parte desse tipo de pessoa de ser dona da razão, de ter sempre a última palavra.

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Liked by: Julia

Independente de qual seja a relação e o tempo de duração, mesmo após o fim, você ainda continuou sentindo algum tipo de conexão estranha/surreal com relação a pessoa? Se sim ou não, por que acha que isso acontece? (estranhamente isso já aconteceu comigo).

Oi, Angie! Parece loucura, mas já aconteceu comigo também e eu estaria mentindo se dissesse que nunca parei para pensar sobre isso antes da sua pergunta. A verdade é que meus pensamentos correm por essa questão vez ou outra, nunca deliberando por tempo suficiente porque eu nunca permiti (talvez por questão de ego ou de autopreservação, eu não sei bem).
Mas como agora tenho sua ask como "desculpa" para pensar no assunto, acredito que, ao menos no meu caso, aconteceu porque a conexão era estranha e surreal desde o início. Veja bem, a pessoa em questão não era sobrenatural, mas o nosso primeiro contato me pareceu quase místico, como se o nosso encontro fosse algo planejado pelo próprio universo. O espaço, o horário, o ambiente, as nossas companhias, tudo se encaixou para que surgisse essa conexão torta, anômala — e, hoje tenho quase certeza, unilateral — entre nós.
Nada nunca aconteceu, talvez porque nada devesse acontecer ou porque nada nunca aconteceu em primeiro lugar; era minha sensibilidade despontando e percebendo coisas que os outros não perceberam. Mas isso foi há quase dois anos e até hoje ainda existem resquícios dessa conexão por aqui. E acho que isso acontece porque talvez essa conexão simplesmente não possa abandonar sua própria natureza. Ela existe e vai existir, como uma sombra, um resquício, um fantasma dos dias que foram e dos que nunca foram e vai estar presente todas as vezes que nos encontrarmos, não importa a situação.

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Liked by: Carlos Romeu

Que tipo de assunto desperta seu interesse em uma conversa?

Se tem arte no meio, eu provavelmente vou me envolver na hora. Eu gosto muito, muito mesmo, DEMAIS, de falar sobre todo de tipo de arte — literatura e música principalmente. Eu seria plenamente capaz de sentar com alguém e falar sobre esse assunto por horas, plenamente entretida. E é algo que eu sinto muita falta de fazer, principalmente nesse período da minha vida em que nunca estive tão envolvida com a arte antes. Assuntos filosóficos e debates calmos, saudáveis sobre militância também são sempre bem-vindos. Mas eu não dispenso, de forma alguma, uma conversa sobre qualquer coisa com alguém que eu ame muito. O assunto é importante, mas ele não é tudo e nem só de conversas intelectuais viverá a mulher: o mais relevante mesmo, no fim das contas, é a companhia.

“Estava tão consumida pelo amor que sente por você que não foi capaz de dormir.” Mitologia Nórdica - Neil Gaiman Já passou por noites insones devido a alguma paixão? (Interpretação livre) Discorra.

E como. Há muito tempo eu perdi a conta de quantas noites passei deitada em minha cama, no escuro, com alguma canção de amor no fone de ouvido e fantasiando, pensando em rostos, momentos que já haviam acontecido e momentos que ainda estavam por vir. Tenho uma natureza muito intensa. Não me apaixonei muitas vezes até então, mas vivi todas ao máximo, como se todo dia fosse o último ao mesmo tempo em que todo dia parecia ser o prenúncio de um em que eu estaria amando mais. Minha criatividade parecia alcançar uma nova zona de produtividade e quando se sente algo tão poderoso, dormir deixa de ser importante.
Liked by: Franthesca Nana.

Qual foi a primeira banda ou artista por quem você realmente se apaixonou pela música? Você ainda curte?

Artista, Taylor Swift. Na época era a coisa mais especial do mundo para mim, mas hoje em dia eu não tenho muito a dizer. Tinha dez, onze anos, gostava de country e das canções de amor. Eu fui parando de curtir à medida que fui crescendo. Hoje em dia eu ouço muito raramente, e sem dúvidas não é com a mesma comoção.
Meu caso de amor que tem durado, mesmo, é com os Beatles, a primeira banda por quem eu realmente me apaixonei e que é, até hoje e cinco anos depois, a minha favorita. Ainda é tudo muito louco quando eu penso na forma instantânea que eu me apaixonei e as mil maneiras que a música deles mudou minha vida e me trouxe alegria nos mais diferentes (e difíceis) momentos. Eles foram responsáveis por muita coisa e eu tenho certeza de que eu não seria o ser humano que sou hoje sem eles. Eu tinha achado uma música deles solta numa playlist de POP e corri para ouvi mais. Fiquei perdidamente encantada no mesmo dia. Claro que o furor abrandou, eu não tenho mais treze anos e não tem como nada relacionado a eles ser novo para mim a essa altura do campeonato, mas o amor permanecesse vivíssimo. De um jeito bobo, às vezes parece que foi o destino.

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Eu gosto muito de uma banda pouco conhecida no Brasil, Royal Blood, eles não usam guitarra e mesmo assim o som é sensacional. No Brasil a moda é funk, que não curto, daqui gosto muito do Projota, e Scalene, aquela banda que tava no superstar, os caras são incriveis. E no brasil o que vc curte?

Maykon Albuquerque
— Oiie oq vc gosta de fazer nas horas vagas?e q tipo de música vc mais curte? ❤❤
Oi, Maykon! Muito obrigada por me indicar o Royal Blood. Que eu me lembre, eu nunca tinha parado para ouvir de verdade nenhuma banda de rock que não usasse guitarra e foi uma experiência interessantíssima considerando que não é difícil tomar a guitarra como a base do gênero. Ao contrário do que eu pensava, me surpreendeu muito e eu gostei.
Não tenho o costume de ouvir música nacional frequentemente, mas aprecio bastante Scalene, também; Francisco, El Hombre e toda a MPB antiga que eu fui criada ouvindo. Geralmente eu defendo o funk. Já fui uma crítica fervorosa, detestava quando mais nova, mas acabei aprendendo que as letras, gostemos ou não, são um reflexo da sociedade e tem mais é que incomodar mesmo. E eu precisava ter algo para fazer nas festas, estava ficando enjoativo passar o tempo inteiro sentada.
Usando o nosso papo musical como pretexto para unir a resposta à sua outra pergunta semelhante: nas horas vagas eu assisto filmes, algum seriado ou um anime, saio com meus amigos, reassisto uma ou outra temporada de Drag Race ou vou atrás de uma atividade nova. Gosto especialmente do yoga, mas minhas vontades são reféns da minha cabecinha criativa e maluca. Se há dias em que quero apenas deitar e fazer nada, há dias em que quero fazer de tudo. Mas é provável que eu termine escrevendo, mesmo.
Quanto a meu gosto musical, no geral o que domina é o rock. Minha banda favorita é os Beatles, eu sou beatlemaníaca por inteiro e sou apaixonada pelo rock dos anos sessenta; eu praticamente orbito em torno da quina Bealtes-Stones-Floyd-Zeppelin-Who e sei muito bem apreciar todas as outras incontáveis bandas. A maioria das músicas que eu ouço não têm menos de 20 anos. Gosto muito, demais, do Blues, acho que nunca vai haver um gênero com uma força motriz tão poderosa novamente. Já fui muito restrita somente a esses dois gêneros, mas agora estou aprendendo que não preciso abrir mão de nada já mencionado para testar um lado mais eclético, então tenho me aventurado mais pelo pop estrangeiro, pelo rap e pela música clássica.
(E perdão por só responder agora, mas garanto que não pretendo ter outro período de inatividade assim tão cedo.)

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Liked by: Harumi.

📚NETFLIX BOOK TAG: https://goo.gl/YR8ipC

Obrigada pela tag, Angie!
1) Vistos recentemente: E Não Sobrou Nenhum — Agatha Christie. E minha nossa senhora, que livro espetacular.
2) Principais escolhas: Quinze Dias — Victor Martins, uma joia literária que além de ser um amorzinho (e LGBT), é nacional.
3) Adicionados recentemente: As Brumas de Avalon: A Senhora da Magia — Marion Zimmer Bradley.
4) Populares na Netflix:
● Que eu já li:
— Todos os sete volumes de Harry Potter, de J.K Rowling;
— A Culpa é das Estrelas — John Green.
● Que eu ainda não li:
— Cinquenta Tons de Cinza — E.L James;
— Como eu era Antes de Você — Jojo Moyes.
5) Comédia: Confidências, Confusões e... Garotas! — Gustavo Reis, ícone de livro que marcou minha pré-adolescência e foi o primeiro livro nacional que eu lembro de ter lido.
6) Dramas: Jason Grace de Os Heróis do Olimpo sem precisar pensar duas vezes.
7) Animação: Qualquer um do Lemony Snicket.
8) Ver de novo: A trilogia All For The Game, conhecida nos confins do Tumblr pelo título do primeiro livro: The Foxhole Court. Eu chamo de "a coisa mais maravilhosa que descobri no fim de 2017".
9) Documentários: "Vida", a autobiografia do Keith Richards. Não tem como um retrato contado em primeira pessoa de uma vida como a desse cara ser menos do que extraordinário.
10) Ação e aventura: It — Stephen King, que mesmo com gênero dominante sendo terror, tem ação e aventura para dar e vender. Inspirou Stranger Things, Goonies e tudo o mais envolvendo crianças vivendo aventuras com suas bicicletas numa atmosfera retrô.
11) Lançamentos: The Winds of Winter — George R.R Martin. Mas ainda vai demorar uns bons anos.

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Liked by: ♛ Regina Agnes

♥ Vocês acompanham algum youtuber? Quem? ♥

Alois ♥
Estou inscrita em vários canais, mas fui parando de acompanhar vários ao longo do tempo. Hoje em dia a lista certamente não é extensa (e eu imaginava que fosse muito mais curta):
● Bel Rodrigues, a única booktuber cujo trabalho eu aplaudo e acompanho fielmente;
● Antídoto, que faz algumas das melhores análises sobre arte e filosofia que eu já vi;
● Quadro em Branco, que tem uma proposta muito parecida com a do Antídoto e análises igualmente profundas;
● In A Nutshell, que me ensina ciência e ainda expande meu vocabulário no inglês;
● Alta Fidelidade, com análises e discussões sobre todos os nichos do rock;
● Imaginado, que fala de um nicho bem específico do cinema: as animações.
● Canal Nostalgia, que tem vídeos de qualidade altíssima sobre toda uma variedade de assuntos;
● Cellbit, que me deixa com vontade de resolver enigmas.
Todos os canais mencionados possuem um conteúdo muito bom e eu os indico para qualquer um que se encaixe no que a ciência categoriza como homo sapiens.

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Liked by: Alois ♥

boyhood é muito bom sim, mas concordo com um comentário que li sobre ele, "tedioso. igual minha vida". fiquei animada ao ver que cursa filosofia, está em que semestre?

feahyon’s Profile Photodori's waiting for someone.
Eu acho Boyhood genial, mas seria teimosia de minha parte não concordar que 2h45min de um filme longo e detalhista como esses não é uma tarefa para um dia em que você esteja com tempo e paciência — e provavelmente é uma tarefa para pessoas que já gostam desse estilo, se atraem por filmes em que a construção dos detalhes é feita na maior calma do mundo. Curiosamente, não é o meu caso. E o filme me fez chorar. Fico abismada quando lembro até hoje. Eu acabei comprando-o em DVD, por mais que eu o assista muito, muito de vez em quando.
Quanto à faculdade, estou no primeiro semestre ainda, um pequeno gafanhoto num longo, longo caminho. Mas a filosofia me fascina. Nunca fiz uma lista das coisas mais belas com as quais eu estive contato (e nem ouso porque duvido que seria algo estável), mas tenho certeza de que a filosofia estaria no top 5.

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Hoje em dia vejo o muito se expressar ''se errar, já foi... já aconteceu... agora segue!''. E a responsabilidade afetiva, onde fica? E a consideração com o outro? Considero o ato de não se martirizar, mas o de reconhecer o erro ou não, diz muito sobre a pessoa. Qual o seu posicionamento?

Ultimamente a frase citada tem entrado cada vez mais no que eu chamo de "pacote pessoal de frases tendenciosas que poderiam sumir do mundo", já que seu sentido pode ser facilmente distorcido. Você tem um bom ponto. É fácil demais usar um ditado popular como esse de escudo, jogá-lo à toa e fingir que nada aconteceu e que não tem problema você sair cometendo erros e machucando as pessoas a torto e a direito. Acho que esse exemplo não é nem de um caso de falta de responsabilidade afetiva; é de mau caratismo, mesmo.
Por outro lado — e esse outro lado pesa muito na minha balança; eu não descartei essa expressão junto das outras frases tendenciosas por causa disso — vem a parte da martirização: acho que esse é um dito até sábio quando usado de forma consciente. Eu, pelo menos, não suporto saber que errei, e não é o caso de não admitir o erro: eu admito tanto que não consigo seguir em frente. Não consigo suportar o peso do fato de que pisei na bola, de que machuquei alguém. Eu fico remoendo mesmo o menor dos errinhos de novo e de novo e de novo quando não há mais solução e a única coisa que posso fazer é, de fato, seguir em frente.
Então acho que cada caso é um caso. Não dá para jogar do pacotinho tendencioso — ao menos não ainda.

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Liked by: DonaMenina

Uma vez que há uma mudança intrínseca, é possível que o extrínseco (envolvendo pessoas, familiares, ambiente) também se modifique?

Tudo ao nosso redor é de alguma forma um reflexo do que nós somos por dentro. As pessoas com quem nos relacionamos nós escolhemos por grau de compatibilidade com nossa personalidade, gostos e ideais. Uma relação equilibrada com familiares depende de uma maiêutica eterna e silenciosa que está acontecendo basicamente desde sempre. Percebemos o ambiente através de um filtro que não nos foi dado de graça: nós o criamos ao longo da vida conforme nosso ser se formava e na direção em que nossa construção social nos levava; além de que o ambiente em que vivemos não precisa necessariamente condizer conosco em gênero, número e grau, mas é um reflexo considerando que ele e a construção social andam juntos.
Como tudo é um conjunto de fatores, o extrínseco consequentemente muda com nosso intrínseco, e partindo do princípio de que toda ação tem uma reação, acho inclusive muito difícil que o extrínseco permaneça intocado por qualquer mudança em qualquer uma dessas áreas mencionadas. O que depende da situação aqui é, na verdade, a força e o impacto dessas mudanças. Enxergo isso como uma reação paralela. Se a mudança intrínseca é pequena, a mudança extrínseca será igualmente pequena — talvez até tão pequena que mal seria notada. Já as grandes mudanças intrínsecas terão, obviamente, um impacto maior.

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O que sempre faz você se sentir melhor?

Escrever, essa coisa transcendental, quase mágica, capaz de desligar o mundo inteiro para que seja exaltado o processo em que eu, sozinha, trago para a realidade mundos, pessoas, realidades, conversas que até o momento anterior só existiam em minha cabeça. O teatro, o meu ser que se torna outro ser sem se deixar de lado e meus pés desnudos no tablado. A companhia dos meus amigos, que completamente diferentes entre si revigoram a minha alma. Ter uma boa conversa — boa mesmo, daquelas que dá tesão, sobre qualquer assunto contanto que a troca seja gostosa. Ouvir uma música bem feita, sentir o corpo se arrepiar e saber que aquele som, que parece vir de outro plano, chegou aos meus ouvidos através de um artista que sabia muito bem o que estava criando. Alguns desses confortos são momentâneos, outros, como os artísticos, fazem parte da minha vida, mas todos cumprem muito bem o seu papel.

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Liked by: DonaMenina Roh

O que entende por “responsabilidade emocional”? A partir da sua resposta, me diga.. você é um ser responsável neste quesito?

Para todos os efeitos, trata-se de agir através do princípio do tato com o sentimento alheio, de não ser negligente numa situação em que você não está lidando somente com o seu eu, com seu psicológico, suas emoções. É uma atitude de empatia que, sinceramente, é básica para a vida em sociedade. É imprescindível que nossas ações sejam responsáveis para com o outro. Mas temo que esse conceito esteja sendo, aos poucos, distorcido em meio a toda essa histeria generalizada que eu tenho visto recentemente, principalmente na Internet. Parece que as pessoas vêm se esquecendo de que antes de sermos responsáveis com os sentimentos dos outros, temos que ser responsáveis com nós mesmos e agir de forma coesa para que você não se coloque em segundo lugar em prol de uma visão distorcida do que é ou não é não ser negligente com as pessoas ao seu redor. É assim que minha responsabilidade emocional funciona: sei separar muito bem as coisas e cumpro com a minha parte sempre, assim como também tenho responsabilidade comigo mesma. É tudo questão de saber equilibrar os dois lados.

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🌻 Se você pudesse... Mudar de nome: Morar em qualquer lugar: Encontrar qualquer pessoa (viva ou morta): Viajar para qualquer lugar: Mudar qualquer coisa em você: Ter qualquer idade para sempre: (Responda conforme seriam as suas escolhas)

Mudar de nome: Não mexeria no meu nome, mas mudaria meu sobrenome pelo fato de que existe outra pessoa com meu nome e sobrenome na arte que quero exercer profissionalmente.
Morar em qualquer lugar: Londres, Inglaterra, por favor.
Encontrar qualquer pessoa (viva ou morta): Viva, certamente a @AshleyMorganBla. Quanto às mortas, adoraria jantar com George Harrison.
Viajar para qualquer lugar: Zeraria a Europa e ainda dava uma passadinha da Etiópia.
Mudar qualquer coisa em você: Meu perfeccionismo.
Ter qualquer idade para sempre: Essa eu passo. Não consigo pensar em nenhuma. Talvez alguma que ainda esteja nos parâmetros da juventude, mesmo sabendo que mais cedo ou mais tarde eu iria querer viver a experiência de dar uma envelhecida? Nossa, não sei mesmo.

“Você dá um duro danado, mas um momento de perfeição vale qualquer esforço. Um momento, é tudo que você pode esperar de algo perfeito.” Chuck Palahniuk. Como é a sua relação com o perfeccionismo?

Uma dinâmica frequentemente negada cuja natureza é avassaladora e os efeitos são qualquer coisa, menos benignos. Meu perfeccionismo é fundamentado na minha autocrítica e funciona como um filtro; ele tem graus maiores e menores dependendo da minha visão sobre minha própria capacidade em relação ao que eu estou fazendo. Por exemplo: se eu estou desenhando e acredito que dentro das minhas limitações o melhor possível seria um desenho mediano, eu vou rasgar e apagar e surtar até conseguir fazer o melhor desenho mediano que eu já vi. Agora, quando se trata de escrever, que é uma coisa que eu sei que posso fazer muito bem, obrigada, as coisas fogem um pouco do controle porque quase sempre termino exigindo de mim o perfeito, e nós sabemos que a perfeição não existe. O resultado é a distorção total da minha visão de qualidade sobre muitas coisas que eu crio e uma frustração insuportável. E eu tenho plena consciência de que isso é loucura, e é por isso que frequentemente nego esse meu lado mais perfection freak. Ele não se manifesta nem um pouco pro mundo exterior, se contenta só sabotando o que sai de mim.

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Liked by: naomi

Qual a MÚSICA DO MOMENTO?

Maykon Albuquerque
Depende muito. Para o resto do mundo, para você ou para mim? Para o resto do mundo eu nem sei e tampouco me interessa, embora eu não me incomodaria nem um pouco de saber qual a sua música do momento. A minha é qualquer coisa dentro do Tranquility Base Hotel & Casino. O álbum inteiro tem sido o momento por aqui. Passei os últimos quarenta minutos absorvendo cada pedacinho das onze faixas numa experiência que eu não tinha há muito tempo: ouvir um álbum completo, coeso, intenso, o tipo de trabalho que você sabe que seria impossível se a própria arte não fosse venerada. E eu acho isso extremamente raro hoje em dia, músicas tão bem feitas que você consegue sentir entre as camadas o envolvimento absoluto de uma banda talentosa com a criação. Foi o álbum mais complexo e FIRME que eu ouvi em um bom tempo — desde 2014, talvez? Não me lembro. O nível é tão alto que é ridículo compará-lo com qualquer trabalho anterior do Arctic Monkeys. Vou demorar um bom tempo para digerir isso e estou adorando. Eles estão de parabéns. Tiro o chapéu com todo o respeito e das formas mais sinceras possíveis.
E perdão por ter respondido com um parágrafo uma pergunta que poderia ser respondida com um link do YouTube. Eu sinto falta de falar de música.

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Que bela percepção sobre a vida, parabéns pelas lindas palavra, acho que você descreveu muito bem o que é evoluir com o tempo, ter a consciência do que está fazendo, e qual o foco para o futuro. sem comentários. PERFEITO. Análise Incrível. 😲😲😲👏👏👏👏😀😀😀😀

Maykon Albuquerque
Obrigada, Maykon! Quem está praticamente sem comentários sou eu, para ser franca, com tamanho elogio da sua parte. Eu basicamente escrevi uma das minhas filosofias de vida. Enxergo uma vida na qual eu não esteja explorando todas as possibilidades ao meu alcance e absorvendo tudo o que há para se absorver nelas como um desperdício. Eu odiaria me ver na situação de perceber que minha melhor fase ficou para trás, seja no sentido de consciência das ações ou de qualquer outro. Obrigada pela pergunta reflexiva, também :)
Liked by: Maykon Albuquerque
+1 answer in: “você considera que está vivendo a sua melhor fase, no sentido de consciência das ações?”

Sobre amor romântico e amor-próprio: um completa e complementa o outro ou ambos existem sem a necessidade da presença do outro?

O amor-próprio certamente existe sem a presença do amor romântico. Acho, inclusive, que é essencial se amar antes de amar qualquer outra pessoa. Somos incapazes de ter qualquer tipo de relação equilibrada e sólida se não nos amamos acima de qualquer coisa. Afinal, a única coisa que temos certeza de que teremos até o fim são todos os pedaços que formam o nosso ser individual, elementos que separados ou não fazem parte de você.
Quanto ao amor romântico, ele não se sustenta de uma forma saudável sem amor-próprio de todas as partes envolvidas. Não existe uma sintonia completa entre os envolvidos se eles não estão em sintonia nem consigo mesmos.
Sem falar no quanto uma relação assim pode acabar se tornando perigosa. Não é regra ou o único fator-chave, mas a falta de amor-próprio pode ser definitiva para desencadear um relacionamento abusivo.

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Você faz certo ou faz o que é certo?

Ambos. Erro como qualquer outro ser humano, mas de forma alguma errar me agrada e enquanto estiver fazendo o que é certo, estarei bem, e isso acaba se entrelaçando com o ato de fazer certo. Às vezes até eu acho que sou um pouco obcecada com isso e tento diminuir o ritmo, optar por atitudes mais equilibradas, mas todo esse "cuidado" existe porque geralmente não costuma existir perdão fácil de mim para mim mesma.

você considera que está vivendo a sua melhor fase, no sentido de consciência das ações?

Maykon Albuquerque
Desde o meu nascimento até este exato momento, sim, mas essa é uma escala essencialmente crescente porque nada é estático para que haja um momento em que minha melhor fase tenha ficado para trás.
Veja bem, eu tenho até o fim da minha vida para evoluir ininterruptamente, porque do contrário estarei desperdiçando minha estadia nesse mundo; porque não vejo propósito em não ser a melhor versão de si e porque a partir do momento em que eu cair morta, já era. Como eu acredito que tudo se trata de expansão, é impossível tomar essa fase de consciência das ações como a melhor sendo que é essa expansão que eu estou sempre procurando.
Existem horizontes, ângulos, realidades que eu ainda não faço nem ideia que existem, coisas que meus sentidos nem podem imaginar porque nenhum deles sequer chegou perto. Minha consciência das minhas ações é ampla somente porque é completa dentro de seus próprios limites. Mas esses limites estão se expandindo devagarinho a cada dia que se passa. Hoje estou vivendo minha melhor fase, mas daqui a um ano eu terei evoluído mais como pessoa e ainda estarei vivendo minha melhor fase e assim será até que não haja mais possibilidades.

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Qual é a mais dolorosa, a partida brusca ou a lenta? Explique seu ponto de vista, por favor.

Como alguém que já experimentou diversas facetas dessas mesmas duas maneiras de partir, posso dizer que a lenta dói mais. A brusca é certamente um tapa na cara; não seria chamada de "brusca" sem motivo — envolve todo um processo de cura, de superação e confere um sofrimento agudo porque não é algo que estamos esperando, só acontece e nos deixa com essa ferida horrorosa e inexplicável no peito.
A lenta, pelo contrário, tem uma forma muito mais sutil, mas ainda perceptível. Você vê a partida lenta acontecer diante dos seus olhos, e ela passa a ser como um pecado na sua consciência, algo sobre o qual você evita falar ou pensar ao máximo, mas você ainda vê acontecer. Então chega o momento em que você precisa fazer alguma coisa, e quando vê, está sofrendo pela situação, exausto pelo esforço de evitar que ela se concretize, ansioso justamente com a possibilidade da concretização e não importa se isso dura uma semana, ou meses, ou anos — nós sabemos como vai terminar.
Se o fim desse processo é um alívio ou não, acho que varia de pessoa para pessoa. Foi um alívio para mim, porém tenho um amigo que passou pela mesma situação que está magoado com tudo até hoje, então pode-se dizer que ainda há um esforço à posteriori para deixar tudo para trás. Mas meu ponto é que, por mais que a dor da partida brusca seja lacinante, mais vale o sofrimento instantâneo do que a postergação do mesmo. É a analogia do curativo. Melhor arrancar de uma vez do que aos pouquinhos.
E obrigada por uma pergunta tão profunda. Boa tarde.

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Como é sua conduta ante as frustrações?

É péssima, acho que não há como abrandar uma verdade como essa. Tento me controlar e não descontá-las em ninguém, coisa que faço bem, mas elas me destroem por dentro, são coisas que infelizmente me abalam de verdade. Eu tento melhorar, considerando que minhas reações exageradas me fazem mal de verdade nesse quesito, mas tem sido um processo lentíssimo e acredito que ainda vou penar muito até alcançar um estado mais brando de simplesmente aceitar e tentar de novo, ao invés de deitar e sofrer por horas.
Liked by: Bruna Alois ♥

Um episódio da sua série favorita que você não conseguiu superar:

≈ SuperVikingsDead ≈
Como escolher um episódio apenas de uma série como Game of Thrones, na qual todos os episódios 9 são um tapa diferente na cara e existem tantos outros momentos memoráveis marcando os demais? Eu fiz meu melhor e não consegui escolher menos de quatro:
3x09: The Rains of Castamere — no qual ocorre o famigerado Casamento Vermelho, que quem assistiu sabe que não é o tipo de coisa que a gente supera, nunca;
5x08: Hardhome — um episódio que me dá arrepios só de lembrar;
6x05: The Door — sério, PUTA QUE PARIU. Chorando desde 2016.
6X09: Battle of the Bastards — provavelmente o episódio com mais momentos inesquecíveis em toda a série, e se eu não o consegui superar ainda, é de um jeito bom.

“- Ela não veio? - Ah, a gente terminou. - É? E aquele amor todo? - Acabou. - E amor acaba? - Não sei, esse acabou. - Talvez não tenha acabado. - Talvez não fosse amor.” (Bruno Fontes) Eis a questão, amor acaba, ou se acabou não era amor?

As pessoas têm a tendência de acreditarem nessa ilusão de que uma coisa só é real se dura para sempre. O quê, por Deus, dura para sempre nessa vida? Tudo acaba e o amor não seria diferente. Lógico que não é uma realidade fácil, e entendo porque todo mundo age como se ela não existisse, mas coisas nascem e morrem o tempo inteiro e o amor infelizmente não foge à regra. Claro que não é um processo que ocorra da noite pro dia e muito menos algo fácil de se lidar, mas acontece. Faz parte. A ideia é sempre aproveitar tudo. Que seja belo enquanto dure.
Liked by: Bruna

🍕 Espaço Livre 🍕

começo a conhecer-me. não existo.
sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram,
ou metade desse intervalo, porque também há vida...
sou isso, enfim...
apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulhos de chinelos no corredor.
fique eu no quarto só com o grande sossego de mim mesmo.
é um universo barato.
— Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa.

🌾 Espaço para uma dica útil:

Tenha paciência consigo mesmo. Você tem todo o direito de parar um pouco e evoluir dentro do seu próprio tempo. Nem tudo se constrói da noite pro dia e nós certamente não somos iguais para nos compararmos aos outros o tempo todo.
Liked by: レビ Alois ♥

Você acredita em tratamento com remédio caseiro? 🌿🌱🍀

Não substitui o tratamento propriamente dito, mas para mim é viável em questões menores ou em patologias mais simples, como uma gripe ou a prevenção da desidratação. É uma questão que sempre deve ser considerada com cuidado porque nem tudo é soro caseiro ou chá de gengibre, existem tratamentos que não têm pé nem cabeça e que, mesmo provavelmente não piorando o quadro, são um completo atraso; e você não vai tomar um chá para curar uma pneumonia da mesma forma que você toma gengibre e mel para cuidar da voz. Então antes de fazer qualquer remédio caseiro, é importante checar se 1) você sabe o que está fazendo e 2) tem certeza que não é melhor ir ao hospital?
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O amor depende da vontade humana ou da convivência?

Ambos. Independentemente da quantidade de pessoas envolvidas, não existe amor se um dos lados não está disposto a criá-lo e senti-lo; não há como construir sentimento algum estando fechado para ele. Mas também não há como criar amor apenas com vontade, considerando que é raríssimo uma conexão tão forte em que o amor se desenvolva rápido, sem a necessidade de uma convivência prolongada. É um sentimento complexíssimo numa dinâmica ainda mais complexa e que depende de muitas coisas para existir.
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Façamos de conta que eu tenho o poder de tornar possível o seu maior sonho, aquele sonho impossível. Mas, em contrapartida, daqui a dez anos você morrerá de uma forma não muito agradável. Vale a pena? Você aceitaria? Discorra. Não, não sou um demônio da encruzilhada. É apenas uma suposição mesmo. Rs

Oi, Brit! Essa é uma ótima pergunta, me deixou pensando por um bom tempo, até porque, curiosamente, eu estava ontem mesmo conversando com um amigo meu sobre demônios em encruzilhadas, Robert Johnson e as 27 canções e as propostas que aceitaríamos. Timing interessante, não?
Enfim, nem meus sonhos mais selvagens são necessariamente impossíveis. Lógico que existe uma possibilidade pequena de que eles sejam realizados em sua plenitude, mas o que é impossível para alguém como eu, que com dezessete anos teve apenas uma amostra — ampla, devo dizer, e acredito que a escrita tenha me proporcionado a habilidade de enxergar horizontes que eu nunca tenha realmente visto — do que é o mundo de verdade? E por mais que sua proposta pareça tentadora e eu certamente adoraria uma garantia de um futuro cheio de glória, morrer daqui a dez anos não me agrada nem um pouco. E não é nem pela dita forma desagradável, mas numa realidade onde a expectativa de vida da mulher em alguns estados do Brasil e em alguns lugares do mundo é de quase 80 anos, por que eu morreria (ironicamente, como Robert Johnson) aos 27, e ainda de uma forma desagradável (novamente, ironicamente, como Robert Johnson - tem certeza de que esta não é uma encruzilhada virtual?)? Agradeço, mas prefiro pagar para ver.

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Já dizia o Seu Madruga que “as pessoas boas devem amar seus inimigos”. E quanto a você, o que pensa sobre isso?

Eu, pessoalmente, não tenho nenhum inimigo e tampouco realmente odeio alguém, então vou responder essa pergunta com um olhar externo. Acho que é uma coisa extremamente tendenciosa de se dizer, porque antes de sairmos amando nossos inimigos, precisamos usar o bom senso. Acredito que ninguém é inimigo de ninguém à troco de nada. Que bem vai fazer para um indivíduo amar alguém que não tem respeito pelas outras coisas vivas ao seu redor nem pelos outros da sua própria espécie, ou que de alguma forma apenas fere e não faz nenhum bem à nada ou, pior ainda, faz apenas mal ao dito indivíduo? É lindo responder o ódio com amor, mas não raramente o tiro sai pela culatra e você termina apenas dando mais oportunidades para que as pessoas te machuquem e seus inimigos ganhem vantagem sobre você e, acredite em mim, cada um desses espaços vai ser aproveitado.

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Todos nós temos aquela música que nos arrepia e nos abre a alma. Qual a sua?

Eu pensei muito sobre como responder essa pergunta e quais músicas deixar aqui, porque sou de algum modo ligada a várias que me tocam de formas diferentes. Sabendo que era impossível escolher uma só, fiquei com três. Espero que eu não tenha passado dos limites, kqskajs.
Pink Floyd - On The Turning Away
Essa música faz eu sentir coisas inexplicáveis do começo até o final. Ela é fortíssima em todos os aspectos, e abre a alma por minha interpretação dela: chega de virar as costas. Chega de fingir que não está vendo nada, que os problemas do mundo não te afetam e que o outro não é tão digno quando você.
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The Beatles - While My Guitar Gently Weeps
Já essa aqui eu acho tão extraordinária que me falta palavras, é uma das músicas mais fortes que eu conheço e é tão carregada de significados e eu acho ela tão incrível que para mim ela é quase um orgasmo auditivo (e existe uma versão acústica que é tão incrível quanto).
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The Rolling Stones - Gimme Shelter
Acredito que Gimme Shelter tenha tido um grande impacto na Alice que estava começando a descobrir as outras realidades do mundo lá em 2014, principalmente o último verso, e até hoje, toda vez que ouço é um arrepio diferente.
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Como eu esperava, falei demais, sinto muitíssimo.

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Qual seu "tipo/pessoa ideal" para um relacionamento amoroso?

❥·blink☆pink。
Não acredito que eu tenha uma pessoa ideal, porque não houve muita ligação entre meus antigos "crushes" nem entre as duas pessoas por quem eu já me apaixonei. Eu só exijo liberdade e apoio, de resto, é tudo muito subjetivo. Tenho a tendência de me atrair mais por artistas ou por pessoas inteligentes, mas creio que nem isso seja uma regra. A verdade é que basta me impressionar. Me impressione de qualquer forma, mesmo que seja destoando das pessoas com as quais eu estou acostumada a conviver, que certamente a minha atenção será capturada e a partir daí, a gente vai vendo.

“Isso vai parecer meio lugar-comum, acho, mas nunca se sabe quando vai ser a última vez. Que você abraça alguém. Que você beija. Que você se despede.” Cynthia Hand. Você tem algum remorso com relação a alguém que já se foi? Alguém com quem brigou, que não se despediu ou não disse o quanto amava?

Meu remorso não é nesse sentido. A pessoa não se foi permanentemente, nós só flutuamos para lados opostos das nossas vidas. O que me incomoda é não saber o motivo, porque eu não lembro de uma briga e tampouco de algum acontecimento marcante que não fôssemos capazes de superar com alguns minutos brincando juntas; só sei que, quando eu, vi já era. Já tinha acontecido. Era uma conexão muito bonita que tinha tudo para se tornar algo ainda mais bonito com o passar dos anos, mas que praticamente sumiu diante dos nossos olhos. Há mais ou menos um mês nós tivemos o primeiro diálogo em quase dez anos e por mais que ambas tivéssemos dado nosso melhor - nós percebemos que nos tornamos pessoas muito parecidas e com visões de mundo assustadoramente semelhantes mesmo sem nenhum contato, crescendo como pessoas completamente separadas -, ainda não recuperamos nem uma fração do que tínhamos. E acho que provavelmente vamos acabar seguindo em frente da mesma maneira que estávamos antes, com um abismo de distância entre nós por mais que na verdade não houvesse nem quinze quilômetros separando nossos corpos físicos.

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Não consigo tirar meus olhos de você.

Há quem diga que você tem seus motivos, já que ouço bastante que tenho presença. Mas tente de novo, não é tão difícil assim.
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Quais atitudes no seu passado lhe ensinaram em seu presente? Se puder, cite-as.

❥·blink☆pink。
Eu sou um exemplo vivo de que a expressão "vivendo e aprendendo" é uma verdade que chega muito perto de ser universal (e só não é totalmente porque não existe tal coisa). Eu confiei em quem não deveria e aprendi a filtrar as pessoas que entram na minha vida; eu me privei de muitas coisas por pura desconfiança e aprendi que preciso me deixar levar; eu escolhi minha zona de conforto em momentos em que meu apoio ou uma atitude da minha parte seriam essenciais e aprendi o valor da minha voz e da minha identidade. Mas, acima de qualquer coisa, eu me deixei levar pelos comentários alheios. Deixei que me convencessem de que não tinha valor e coloquei inúmeros acima de mim mesma; do meu ser, do meu corpo, da minha vida, e as consequências foram tamanhas que eu não desejo para ninguém, e sofri uma série de tormentos até deixar a lição final: tudo o que eu tenho, desde meu cabelo até meu dedo do pé, é lindo porque é meu. Tudo o que eu sou e a minha própria existência só valem à pena porque sou protagonista da minha própria história e porque tive a sorte de ser quem eu sou; de ter essa consciência, esse corpo, essa identidade, esse pacote de microcosmos que errou inúmeras vezes e evoluiu para ser o que eu sou hoje: a minha melhor versão até o próximo aprendizado.

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Uma das poucas coisas boas no inverno é praticar snowboard? ❄️ Qual é o seu motivo para gostar de inverno?

O frio estimula minha criatividade, me dá ânimo para me dedicar a mim mesma e fazer coisas que eu gosto, faz com que o contato humano seja ainda mais bem-vindo e evoca tempos que nunca vivi. Claro que ele começa a me incomodar depois de uma ou duas semanas, mas eu prefiro um longo período de frio a um longo período de calor. A minha estação favorita, na verdade, é a primavera, porque tem o equilíbrio perfeito entre sol e umidade.

Indicada, meu bem! https://ask.fm/AshleyMorganBla/answers/146394771163

Ashley
Valeu, meu anjo aaaaaaa vou muito roubar tua organização!
⚫ Forest & Ocean ⚫ Stars ⚫ Rain ⚫ Coffee ⚫ Witch ⚫ Fiction Novel ⚫ Fairy Lights ⚫ Lake ⚫ Crêpe ⚫ Van Gogh & Monet ⚫ Mozart ⚫ Sunflower ⚫ Art Gallery ⚫ 17th Century Castle ⚫ Piano ⚫ Paintings ⚫ Grey Sky ⚫ Volleyball ⚫ Paris ⚫ Smell of old/new Books ⚫ History ⚫ Lingerie ⚫ Sad songs ⚫ An evening by the lake ⚫ Pancakes ⚫ French ⚫ Small apartment ⚫ Journalist ⚫Writing poetry in the corner of your table in class ⚫ Stars all over your skin & flowers in your hair ⚫
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O que é, dentro de sua realidade, o mínimo para viver?

Oxigênio, água, comida, um papel para que eu possa escrever, algo que risque e pelo menos um amigo de verdade.
Liked by: Alois ♥ Belle Eve.

Olá sumida, indiquei ^^ https://ask.fm/AshleyMorganBla/answers/141861476059

Ashley
Se as tags existem, graças a Deus porque existem.
O2) Já amou alguém mais do que a você mesmo?
Infelizmente já e não foi nada legal.
O3) Já pagou um mico na frente do paquera/namorado?
É a coisa que eu mais faço nessa vida, a própria profissional em passar vergonha na frente das pessoas que eu quero impressionar. Mas tá tudo bem pagar um mico de vez em quando, a vida tem dessas.
O4) Já bateu em alguém?
Minha irmã é alguém, então sim.
O5) Qual o seu anime/ desenho favorito da TV?
Meus animes favoritos são Fullmetal Alchemist: Brotherhood, Yuri On Ice, Kuroko no Basket e Free. Quanto a desenhos no geral, eu era alucinada por Clube das Winx, Jovens Titãs e o REI DOS DESENHOS OLD SCHOOL Fast And Furry-ous.
O6) Qual foi a coisa mais perigosa que você já fez?
Não sei escolher A mais perigosa, mas UMA DAS foi estar muito próxima das forças armadas durante um conflito num ato nacional. Uma bomba de gás lacrimogêneo errou minha perna por menos de um metro.
O7) A coisa que te deixa com mais vergonha?
Quando pensam que estou flertando quando eu não estou flertando.
O8) Com quem você gostaria de sonhar hoje?
James Duval com o visual de 1995 na minha cama. É.
O9) Que música não sai da sua cabeça?
Childish Gambino - Redbone.
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1O) Gosta do lugar onde você mora?
Brasília é maravilhosa e minha quebrada é mais ainda.
11) Praia ou cinema?
Cinema porque pra praia eu nunca fui.
12) Acredita que existe amizade entre homem e mulher?
Lógico.
13) É uma pessoa curiosa?
E muito. Se eu fosse um bicho, seria um gato perdendo minhas sete vidas de novo e de novo e de novo porque vivo metendo meu nariz onde não sou chamada.
14) Você é uma pessoa feliz?
Posso dizer com toda a certeza que não sou plenamente infeliz.
15) Qual seu sonho?
Ter todas as histórias que eu sentir vontade de escrever publicadas.
16) O que pretende fazer no fim de semana?
Estamos no fim de semana. Acho que vou ficar em casa revisando minha história e assistindo filme trash.
17) Usa lentes, óculos ou não usa nada?
Óculos, mas só em casa.
18) O que você acha de pessoas que falam com você pela primeira vez e já te chama de amor?
Não vejo nenhum problema.
Eu indicaria tu mesma, mas como tu já fez, vou indicar a @ComAmorDaMiA

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