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KAW CARIOQUINHA

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✌ ARMARIA, LIBEREI.

BODE GAIATO
“Sonhei com você e acordei com uma saudade boa. O que eu vou fazer se eu não consigo amar outra pessoa. Deixa esse medo pra lá, melhor sorrir. Lá fora o tempo voa. Eu não devo nada a ninguém e não quero o que não é meu. O que eu posso te oferecer é a voz que Deus me deu. Me deixa falar de amor de um jeito que só eu sei. Só quero te fazer feliz, só quero ficar com você. Pra que fugir, tentar me encontrar nas mãos de outra pessoa. Porque não desistir e para de enganar seu coração atoa.”
— Onze:20

✌ ARMARIA, LIBEREI.

BODE GAIATO
“Eu não posso deixar você ir. Não agora. Já passamos da parte mais difícil. Eu nunca gosto de ninguém e gostei de você. Não vai agora. Não é qualquer pessoa que atravessa esses muros que contruí em minha volta mas você atravessou. Eu não posso deixar você ir porque ninguém mais vai chegar. Ninguém mais vai chegar porque não tem mais espaço, você ocupou todo vazio. Você gostou da minha estranheza e o número de pessoas que gosta de estranhos é muito baixo. Você foi meu um por cento de dar certo. Vai não, mora aqui, mora em mim.”
— Querido John.

✌ ARMARIA, LIBEREI.

BODE GAIATO
“Uma menina me ensinou, quase tudo que eu sei. Era quase escravidão, mas ela me tratava como um rei. Ela fazia muitos planos, eu só queria estar ali sempre ao lado dela… Eu não tinha aonde ir. Mas egoísta que eu sou, me esqueci de ajudar a ela como ela me ajudou, e não quis me separar. Ela também estava perdida, e por isso se agarrava a mim também. E eu me agarrava a ela porque eu não tinha mais ninguém. E eu dizia: “Ainda é cedo.” Sei que ela terminou o que eu não comecei. E o que ela descobriu, eu aprendi também, eu sei. Ela falou: “Você tem medo.” Aí eu disse: “Quem tem medo é você.” Falamos o que não devia nunca ser dito por ninguém. Ela me disse: “Eu não sei mais o que eu sinto por você. Vamos dar um tempo, um dia a gente se vê.” E eu dizia: “Ainda é cedo.”
— Legião Urbana.

✌ ARMARIA, LIBEREI.

BODE GAIATO
“Eu to com vontade de ficar. Ficar em teus braços, abraçados. Ficar com seu cheiro, com o sabor da sua boca. Ficar com as marcas das suas mordidas, ficar grudado em seu corpo, sem hora pra soltar. Ficar com você, permanecer com você.”

✌ ARMARIA, LIBEREI.

BODE GAIATO
“Desapega, desapega, desapega". Dizem que se repetirmos as mesmas palavras várias vezes o desejo se realiza, no seu caso, menina, deveria repetir até falhar-te a voz. Será que não cansa de correr atrás? Se valoriza um pouquinho, se você liga pra ele e ele está conversando com outra e te ignorando, é sinal de que a outra companhia está melhor que a sua. Valorize-se, você é mais.”
— Desapega, desliga, reanima, que amor é esse que te faz mais sofrer que amar?

✌ ARMARIA, LIBEREI.

BODE GAIATO
“Não era o bastante ser seu último beijo. Eu queria ser seu último amor. Mas sabia que não era. Sabia e a odiava por isso. Eu a odiava por não se importar comigo. Eu a odiava por ter me deixado naquela noite. E odiava a mim mesmo por tê-la deixado ir embora, porque, se eu tivesse sido suficiente, ela não teria querido ir embora. Simplesmente teria se deitado comigo, conversado e chorado. E eu a teria ouvido e teria beijado as lágrimas que caíam dos seus olhos.”

✌ ARMARIA, LIBEREI.

BODE GAIATO
“Cometa bobagens. Não pense demais porque o pensamento já mudou assim que se pensou. O que acontece normalmente, encaixado, sem arestas, não é lembrado. Ninguém lembra do que foi normal. Lembramos do porre, do fora, do desaforo, dos enganos, das cenas patéticas em que nos declaramos em público. Cometa bobagens. Dispute uma corrida com o silêncio. Não há anjo a salvar os ouvidos, não há semideus a cerrar a boca para que o seu futuro do passado não seja ressentimento. Demita o guarda-chuva, desafie a timidez, converse mais do que o permitido, coma melancia e vá tomar banho de rio. Mexa as chaves no bolso para despertar uma porta. Cometa bobagens. Não compre manual para criar os filhos, para prender o gozo, para despistar os fantasmas. Não existe manual que ensine a cometer bobagens. Não seja sério; a seriedade é duvidosa; seja alegre; a alegria é interrogativa. Quem ri não devolve o ar que respira. Não atravesse o corpo na faixa de segurança. Grite para o vizinho que você não suporta mais não ser incomodado. Use roupas com alguma lembrança. Use a memória das roupas mais do que as próprias roupas. Desista da agenda, dos papéis amarelos, de qualquer informação que não seja um bilhete de trem. Procure falar o que não vem à cabeça. Cantarolar uma música ainda sem letra. Deixe varrerem seus pés, case sem namorar, namore sem casar. Seja imprudente porque, quando se anda em linha reta, não há histórias para contar. Leve uma árvore para passear. Chore nos filmes babacas, durma nos filmes sérios. Não espere as segundas intenções para chegar às primeiras. Não diga “eu sei, eu sei”, quando nem ouviu direito. Almoce sozinho para sentir saudades do que não foi servido em sua vida. Ligue sem motivo para o amigo, leia o livro sem procurar coerência, ame sem pedir contrato, esqueça de ser o que os outros esperam para ser os outros em você. Transforme o sapato em um barco, ponha-o na água com a sua foto dentro. Não arrume a casa na segunda-feira. Não sofra com o fim do domingo. Alterne a respiração com um beijo. Volte tarde. Dispense o casaco para se gripar. Solte palavrão para valorizar depois cada palavra de afeto. Complique o que é muito simples. Conte uma piada sem rir antes. Não chore para chantagear. Cometa bobagens. Ninguém lembra do que foi normal. Que as suas lembranças não sejam o que ficou por dizer. É preferível a coragem da mentira à covardia da verdade.”

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Language: English