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Ondas Puras

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“Eu acredito no impossível, sim. Algumas coisas eu não consegui alcançar: algumas não, muitas! E não acho isso ruim, não. É bonito saber que nem tudo está ao nosso alcance, que nem tudo será nosso quando a gente desejar. Isso deixa a humildade sempre educada e evita que o seu ego cresça mais do que você.”

“— As pessoas mudam umas para as outras o tempo todo. Peguei qualquer história de amor, qualquer grande história de amor, e verá que as pessoas precisam estar dispostas a mudar se querem fazer as coisas darem certo. Como em Shrek, quando Fiona diz ao Shrek que está de saco cheio de ele arrotar e peidar e tudo. Shrek fica tipo “Sou um ogro. Conviva com isso”. Fiona diz “E se eu não conseguir?”. E o Shrek toma aquela poção que o transforma em um príncipe gatão. Ele faz isso por amor a Fiona.
— Isso é em Shrek 2 — Disse Jeb. — Não no filme original.
— Tanto faz.
— E depois Fiona percebeu que não queria que ele fosse um príncipe gatão. Queria que ele voltasse a ser ogro.
Enruguei a testa. Eu não me lembrava disso.
— A questão é que ele estava disposto a mudar — falei.
Jeb suspirou.
— Por que o cara tem sempre que ser aquele que muda?
— A garota também pode — respondi. — Não importa. O que estou dizendo é que, se você ama alguém, deveria estar disposto a mostrar isso. Porque, Jeb, esta é a nossa única chance na vida. Nossa única chance. — Senti a pressão familiar do desespero. — Você não pode simplesmente tentar, por nenhuma outra razão, só por saber o quanto é importante para mim? — Jeb olhava para fora da janela do motorista. — Eu... eu quero que você me siga até um avião e faça uma serenata na cabine da primeira classe, como Robbie fez para Julia em Afinado no amor — continuei. — Quero que construa uma casa para mim, como Noah fez para Allie em Diário de uma paixão. Quero que você voe comigo na proa de um transatlântico! Como o cara do Titanic, lembra?
— O cara que se afogou? — Retrucou Jeb ao se virar para mim.
— Bem, não quero que você se afogue, obviamente. A questão não é se afogar. É você me amar o bastante para estar disposto a se afogar se fosse preciso. — Minha voz sumiu. — Eu quero... eu quero gestos grandiosos.
— Addie, sabe que eu amo você — falou ele.”
— Deixe a Neve Cair.

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“Não ache que uma noite específica mudará sua vida, seus planos. Sua vida precisa de muitas e muitas noites para mudar de rumo, para trocar de planos. A decisão é um estalo, claro, que acontece cedo ou tarde na vida, no rumo, nos planos de cada um. Mas nenhum estalo nasce do nada, nenhum rumo parte para o nada, nenhuma vida acontece por nada: são dias e dias e dias e dias de tentativas e erros e fracassos e esgotamentos. Não vai ser hoje que você vai abraçar todo mundo que ama, realizar todos os sonhos do mundo. Não vai ser hoje que você vai dizer todos os seus silêncios, silenciar todas suas ofensas. Não vai ser hoje que você vai idolatrar todos os seus inimigos, culpar todos os seus amigos. Não vai ser hoje que você vai se despedir de todos os seus amores, de todas as suas imbecilidades. Por enquanto, viva uma noite de cada vez, uma loucura de cada vez, um perdão de cada vez, uma vez de cada vez. Não vai ser hoje que você vai mudar o seu mundo. Ele já está mudando desde que você se permitiu chorar nas mãos da parteira. Agora, parta para a vida com a certeza de que uma noite específica não mudará sua vida, seus planos, seus rumos. Repito: não vai ser hoje que você vai mudar o seu mundo. Ele está mudando o tempo todo desde ontem. Ele mudará o tempo todo até amanhã.”
— Eu me chamo Antônio.

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“Eu não preciso chorar para mostrar que estou triste. Nem gritar para dizer que sinto dor. Muito menos sorrir para Deus e o mundo para provar que sou feliz. Não preciso aparentar para ser, demonstrar para estar. Meu mundo acontece aqui dentro. E ele não é menor ou maior que o seu: é simplesmente o meu. Ele é meu com todas as letras, ele é meu em cada palavra, com todos os silêncios, com todos os incêndios. Eu ouvi meu choro, eu escutei meu grito, eu senti minha dor e eu gargalhei em paz sem precisar invadir o seu mundo com coisas tão minhas, com coisas tão lindas, com coisas tão findas que se repetem infinitamente: aqui dentro.”
— Eu me chamo Antônio.

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