A primeira condição, incontornável, é que se seja uma pessoa que domine o assunto em abrangência e profundidade bem grandes. A segunda é que se seja uma pessoa totalmente entusiasmada com ele. Depois tem-se que ser uma pessoa fluente em retórica, isto é, com muito traquejo para falar em público. Também é preciso que se seja muito bom em conduzir uma argumentação convincente, com lógica impecável e uso preciso dos recursos de convencimento. Há, também, que se ser capaz de expressar o pensamento em imagens a serem apresentadas. Imagens não só adequadas à exposição, mas também agradáveis e bonitas. O resto é mera decorrência. Ou seja, é algo que a pessoa já precisa possuir dentro de si. Mas é possível ir-se aperfeiçoando ao longo do tempo, pelas repetidas ocasiões em que se façam apresentações.
Curto. Tanto como uma obra literária quanto como uma situação existencial.
Algo inteiramente descabido e despropositado. Há que se preservar, sempre, não só a soberania perante o resto das nações, como também, internamente, a democracia. Qualquer tentativa de mudar isso é criminosa. Não importa quem ou que facção esteja no governo. Tanto Bolsonaro quanto Lula foram eleitos legitimamente. Portanto, concorde ou discorde tanto de um quanto de outro, há que se respeitar a vontade das urnas.
Estabelecer o banimento das fronteiras nacionais, do anarquismo comunista (nada a ver com o ex-regime soviético), o fim das religiões, o fim da pobreza, da ignorância, da riqueza exagerada. Difundir a cultura, a educação (tanto no sentido escolar quanto na qualidade do trato interpessoal), as artes, a ciência, a filosofia. Enfim, o "Mundo Bom", sem crimes, sem desonestidade, sem dominação de ninguém por ninguém, sem desavenças, sem guerras. O paraíso na Terra.
Não. Cada um é único e especial.
Sim. Muito prazerosamente.
O povo brasileiro, em sua maioria, é conservador, sim. Mesmo que a juventude exiba algum comportamento rebelde, no fundo, é conservadora e preza os mesmos valores que seus pais e avós. Sem que sejam oficialmente casados, os jovens cultivam o valor da família. A maioria da população crê em Deus, mesmo que não pratique nenhuma religião (apesar do grande crescimento atual do neopentecostalismo). Se aferra aos princípios capitalistas, rejeitando liminarmente o socialismo, mesmo sem saber como seja. Não aceita uma quebra estabelecida da monogamia, mesmo que, sub-repticiamente não a observe. Abomina a anarquia, sem conhecer seu significado.
Certamente que sim. Mas não é algo que se conquiste e, sim, que seja oferecido como brinde, sem nenhuma razão de ser. Quem for por ele agraciado, que se rejubile. E que possa espargi-lo ao máximo, com o que se aumentará mais ainda a felicidade.
