Boa noite amigo, como vai? O q você poderia me dizer a respeito da intercessão dos santos? Minha mãe diz q podemos fazer isso por não nos sentirmos dignos de nos dirigir diretamente à DEUS, então pedimos por meio deles. Mas tb não foi dito q "só vem ao PAI através de MIM?" De antemão agradeço.
Bom dia, amigo.
Na Bíblia, Jesus diz isso aí: "Ninguém vem ao Pai senão por Mim".
Paulo diz também que "não há outro nome dado aos homens [a não ser o de Jesus] pelo qual possamos ser salvos." É dito ainda que "Jesus é o único mediador entre Deus e os homens."
Vamos entender: depois do pecado original, cavou-se um abismo entre o homem e Deus. Isto foi o cumprimento do "no dia em que comerdes do fruto certamente morrereis." O homem tornou-se inimigo de Deus e não havia meio nenhum de corrigir isso. As religiões em geral são tentativas de fazê-lo, mas não o conseguem pois estão sempre restritas aos limites do esforço humano. O céu é alto demais.
O único que pôde corrigir isso aí foi Jesus. E veja só: justamente quando o homem e Deus estavam separados, Jesus como que os costura n'Ele mesmo, que foi verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Com a Sua morte, Ele nos reconcilia com o Pai. O que Jesus e o Apóstolo querem dizer é que não há caminho alternativo a Jesus. Qualquer esperança de salvação vem somente d'Ele. "Quem é da verdade ouve a minha voz".
Jesus é a cabeça desse novo corpo que Ele adquiriu. Assim como Ele e o Pai são um, Ele também quer que os Seus amigos sejam um, assim como um corpo tem de ter uma unidade. Com isso, Ele inaugura, a partir da Sua morte, uma nova dinâmica imensamente rica. Em nos tornarmos membros d'Ele participamos da vida d'Ele, e estamos também ligados uns aos outros por um vínculo mais forte e perfeito que os vínculos sanguíneos. É isso a "comunhão dos santos" que professamos no Credo.
Assim, desde que Ele seja o centro e o fim, todos nós podemos nos beneficiar uns aos outros espiritualmente. Eu rezo por você, você por mim. E esta mediação - porque é uma mediação - é secundária e fundada na mediação primária e absoluta d'Ele. Assim é a devoção aos santos, que são amigos de Deus e buscam conduzir-nos a Ele. A mediação dos santos não é alternativa à de Jesus, mas se dá por dentro da d'Ele, reforçando-a. O santo está gritando: "olhe pra mim e veja que as promessas evangélicas são reais. Eu dei a vida por isso e veja agora! Jesus é de fato Deus! Que a minha vida te sirva de inspiração, e eu, de minha parte, pedirei a Ele por ti!" Não é outra coisa o "sede meus imitadores como eu o sou de Cristo" de São Paulo.
Por isso, antes de ser idolatria, a devoção aos santos é um antídoto contra a idolatria, pois são os santos que estão continuamente nos alertando da falsidade de tudo o que não é Deus.
Na Bíblia, Jesus diz isso aí: "Ninguém vem ao Pai senão por Mim".
Paulo diz também que "não há outro nome dado aos homens [a não ser o de Jesus] pelo qual possamos ser salvos." É dito ainda que "Jesus é o único mediador entre Deus e os homens."
Vamos entender: depois do pecado original, cavou-se um abismo entre o homem e Deus. Isto foi o cumprimento do "no dia em que comerdes do fruto certamente morrereis." O homem tornou-se inimigo de Deus e não havia meio nenhum de corrigir isso. As religiões em geral são tentativas de fazê-lo, mas não o conseguem pois estão sempre restritas aos limites do esforço humano. O céu é alto demais.
O único que pôde corrigir isso aí foi Jesus. E veja só: justamente quando o homem e Deus estavam separados, Jesus como que os costura n'Ele mesmo, que foi verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Com a Sua morte, Ele nos reconcilia com o Pai. O que Jesus e o Apóstolo querem dizer é que não há caminho alternativo a Jesus. Qualquer esperança de salvação vem somente d'Ele. "Quem é da verdade ouve a minha voz".
Jesus é a cabeça desse novo corpo que Ele adquiriu. Assim como Ele e o Pai são um, Ele também quer que os Seus amigos sejam um, assim como um corpo tem de ter uma unidade. Com isso, Ele inaugura, a partir da Sua morte, uma nova dinâmica imensamente rica. Em nos tornarmos membros d'Ele participamos da vida d'Ele, e estamos também ligados uns aos outros por um vínculo mais forte e perfeito que os vínculos sanguíneos. É isso a "comunhão dos santos" que professamos no Credo.
Assim, desde que Ele seja o centro e o fim, todos nós podemos nos beneficiar uns aos outros espiritualmente. Eu rezo por você, você por mim. E esta mediação - porque é uma mediação - é secundária e fundada na mediação primária e absoluta d'Ele. Assim é a devoção aos santos, que são amigos de Deus e buscam conduzir-nos a Ele. A mediação dos santos não é alternativa à de Jesus, mas se dá por dentro da d'Ele, reforçando-a. O santo está gritando: "olhe pra mim e veja que as promessas evangélicas são reais. Eu dei a vida por isso e veja agora! Jesus é de fato Deus! Que a minha vida te sirva de inspiração, e eu, de minha parte, pedirei a Ele por ti!" Não é outra coisa o "sede meus imitadores como eu o sou de Cristo" de São Paulo.
Por isso, antes de ser idolatria, a devoção aos santos é um antídoto contra a idolatria, pois são os santos que estão continuamente nos alertando da falsidade de tudo o que não é Deus.
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