† Fábio Silvério φ

2 Cor 12:9

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"Basta-te minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força. Portanto, prefiro gloriar-me das minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo."

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E o versículo seguinte:

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"Eis por que sinto alegria nas fraquezas, nas afrontas, nas necessidades, nas perseguições, no profundo desgosto sofrido por amor de Cristo. Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte."

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Isso dava um livro. O contexto é que Paulo está afirmando que tem motivos para se gloriar, se quiser. As suas revelações são grandiosas. No entanto, para que ele não ficasse orgulhoso, recebeu o que chama "espinho na carne". Como pedisse a Deus para retirá-lo, ouve o "Basta-te a minha graça", e o versículo segue.

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Estou lendo um livro do Lewis em que ele trata magistralmente disso aí. Se chama "O problema do sofrimento".

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Bom, a primeira coisa é que Deus mesmo falou que a Sua força era revelada na fraqueza de Paulo. Por isso, gloriar-se da própria fraqueza é celebrar a força de Cristo nele.

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Mas por que é que isso ocorre? Desde a Queda, ficamos tendentes ao mal e a nossa vontade não raro rebela-se contra a de Deus. Quando ocorre de elas coincidirem, é comum que isso se dê não por causa da vontade de Deus, mas por a situação em específico nos interessar, por satisfazer-nos de algum modo. O ego se tornou o novo centro da pessoa, e é esta gravidade que nos radica na falsidade.

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Assim, retomar a verdade seria agir contra o próprio interesse imediato sensivelmente percebido. E isto ocorre de modo mais perfeito nas situações que nos são desagradáveis: no sofrimento. A dor por fazer a vontade de Deus de modo desinteressado é um sintoma da nossa decadência. Mas quando agimos assim, negando de fato a nós mesmos, aumentamos em nós o espaço para Deus e naturalmente Ele Se revela através de nós. Daí que "nas fraquezas, nas afrontas, nas necessidades, nas perseguições, no profundo desgosto sofrido por amor de Cristo" é quando Paulo, vencendo-se mais a si mesmo, é mais forte, isto é, a força divina mais se revela nele.

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Diz o Lewis: "Se o sofrimento despedaça a falsa autossuficiência da criatura, em contrapartida, na suprema "Provação", ou no "Sacrifício", ensina ela a autossuficiência que de fato deve ser sua - a 'força que, se o Céu a concedeu, deve ser chamada sua', pois então, à falta de todos os motivos e apoios meramente naturais, ela age nessa força, e apenas nessa, que Deus lhe confere por meio de sua vontade subjugada. A vontade humana torna-se verdadeiramente criadora e verdadeiramente nossa quando é inteiramente de Deus, e esse é um dos muitos sentidos pelos quais aquele que perde sua alma a deverá encontrar."

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Não conheço um livro específico sobre isso, mas vê aí o que já escrevi a respeito. Como são todos escritos meus, há obviamente informações repetidas.

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- O erro da Sola Scriptura - http://anjosdeadoracao.blogspot.com.br/2011/08/refutacao-protestante-ii-o-erro-da-sola.html

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- A Sola Scriptura é suicida - http://anjosdeadoracao.blogspot.com.br/2014/10/a-sola-scriptura-e-suicida.html

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- Sola Scriptura - http://anjosdeadoracao.blogspot.com.br/2011/03/resposta-desonestidade-de-um.html

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- Sola Scriptura não tem sentido - http://anjosdeadoracao.blogspot.com.br/2014/01/sola-scriptura-nao-tem-sentido.html

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Não estranhe uma linguagem meio sarcástica aqui e ali. Alguns desses textos são muito antigos, de uma fase em que eu ainda era muito brigão.

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Veja-se também esse texto abaixo, que não é meu:

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- http://anjosdeadoracao.blogspot.com.br/2014/11/21-razoes-para-rejeitar-sola-scriptura_25.html

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e que é uma tradução desse aqui:

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- http://www.catholicapologetics.info/apologetics/protestantism/sola.htm

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