@FabioPauper

† Fábio Silvério φ

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Eu sei, rs mas acho que o problema não é ofender Evola ou não. Mas sim, usar a imagem do índio de forma debochada. Era o que o anon queria.

Cara, isso aí não ofende os índios. Eu poderia usar a imagem de um xamã, de um aghori, de um iogue, etc. Não sejam tão suscetíveis, porque aí já é bead'agem.
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http://ask.fm/FabioPauper/answer/129253713066 cara, vc tem que entender que o anon do telúrico-solar quer criar discórdia aqui no ask. Guénon, assim como provavelmente Evola, via em João da Cruz uma alta expressão da espiritualidade Cristã ocidental.

Sim, não estou pretendendo ofender o Evola. Até porque nunca o li direito, e sei que tem gente aqui que o respeita, e quero crer que não se ofenderão com os meus gracejos. Minha brincadeira é com o anón-rambo-macumba-de-ouro-telúria-de-luz-cárie-mística-gengiva-deificada.

O que acha das missas ditas "inculturadas"?Sertaneja, afro, rock e sabe lá mais o que.Vi padres tentando menosprezar aqueles que nutrem certo afeto para com a missa tridentina..em contrapartida defendeu as missas inculturadas com o argumento de atrair o jovem e viver em "tempos de Francisco"...

Papagaiada de quem não tem o que fazer.
A Liturgia, antes de ser construída, nos é dada. Querer "melhorar" uma coisa que foi estabelecida por Deus é prova inconteste de não se saber absolutamente o que se está fazendo nem onde se está pisando. Uma liturgia à nossa imagem e semelhança, já dizia alguém, é um bezerro de ouro. Isso dificulta e às vezes até impede o contato real entre o fiel e Deus.

Sou cristão e me mantenho ainda em cima do muro no tocante à doutrina evolucionista. Por que você não acredita nela? Argumentos?

Velho, não faz muito tempo, apareceu um sujeito aqui que se dizia especialista em Biologia e não sei o quê, que trabalhava com isso, e depois de respostas e respostas, de lhe enviar links e materiais, ele sempre revidava dizendo que aquelas minhas fontes não eram de gente com "traquejo científico".
A discussão cessou e eu fiquei de "rever" a coisa toda. Ainda não revi. Não é um assunto para o qual eu devote tanta atenção. Mas a idéia base que eu tinha contra a evolução vinha do conceito de "complexidade irredutível", que alguns afirmam já ter sido superado desde 2005, o que não sei se é verdade.
Depois, se se parte de que ciência é aquilo que se pode verificar e/ou refutar, então a Evolução não é ciência, mas apenas Hipótese, pois a Evolução interespécie nunca foi observada.
Na ocasião, eu lhe tinha enviado este texto:
http://www.montfort.org.br/old/index.php?secao=veritas&subsecao=ciencia&artigo=conto_macaco&lang=bra
Veja esse também:
http://permanencia.org.br/drupal/node/566
E siga essa sequência de textos:
1- http://contraimpugnantes.blogspot.com.br/2012/02/metafisica-contra-teoria-da-evolucao.html
2- http://contraimpugnantes.blogspot.com.br/2012/02/metafisica-contra-teoria-da-evolucao-ii.html
3- http://contraimpugnantes.blogspot.com.br/2012/02/metafisica-contra-teoria-da-evolucao_06.html
4- http://contraimpugnantes.blogspot.com.br/2012/02/metafisica-contra-teoria-da-evolucao-iv.html
5- http://contraimpugnantes.blogspot.com.br/2012/02/metafisica-contra-teoria-da-evolucao-v.html

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O que os ortodoxos fazem além de ficar cantando no culto? (pergunta séria)

Nunca fui a um culto ortodoxo. Pergunte a um. Mas julgo que a Santa Liturgia celebrada por eles tem, além dos Santos Mistérios, a homilia e as orações faladas.

Como são os seus alunos nas suas aulas? Existe gente interessada no assunto, têm bom senso de humor, maduros etc? Sou um aluno seu querendo saber o que pensa de nós, professor Fábio. Mentira.

Sei que não é um dos meus alunos, rs.. Eles nunca acertariam o plural do verbo 'ter", nem colocariam vírgulas nos lugares certos.
Existe gente interessada, mas isso também depende do assunto, e depende também do estado geral da sala no dia. Às vezes baixa um "Charlie Charlie" neles que os deixa impossíveis. Daí eu os ofendo em termos herméticos e fica tudo bem. Às vezes eu tô estressado, também, e ninguém se entende, rs. Mas são muito variados.
Só o que eles têm é senso de humor. Inclusive a comédia é uma estratégia para fazê-los prestar atenção.
Não há alunos maduros, até porque são todos adolescentes.

Após assistir aquele vídeo do Luiz Gonzaga sobre a afeminalidade que o cristianismo ocidental nutriu ao longo dos séculos, minha vida religiosa mudou 180 graus. Todo esse emocionalismo me enoja. Mas eu não consigo, por mais que isso seja errado, dissociar religião do emocionalismo. O q faço?

Passe um tempo com São João da Cruz. Ele é um tipo de Lampião místico.

Você se emociona com facilidade? Em experiências religiosas, se é que já teve uma, quais são os pontos positivos e negativos do emocionalismo nelas? Ele deveria ser parte integrante da experiência mística? E por que essa perspectiva é tão amplamente difundida no Ocidente?

Sim. Pra você ter uma idéia, eu choro fácil vendo Chaves, Animes, Doramas, etc. Tenho uma natureza sensível, mas não sou abaitolado.
Eu fui carismático por 7 anos. Então eu tive muitas experiências dessas. O ponto positivo é que isso gera uma docilidade na vontade, o que faz cessar a revolta contra Deus, o despeito, e a sede de autoafirmação como motor primário das ações. Você simplesmente cede. Existe um Outro maior.
Os pontos negativos são que isso te condiciona, te deixa interesseiro, egocêntrico, apegado, sensual, inconstante, fraco, te faz centrar a vida espiritual na zona frágil e movediça das emoções, te dispõe tanto ao autoengano quanto à influência de forças alternativas a Deus, te faz confundir espírito com experiência psicológica, te fecha à legítima dimensão espiritual, te infantiliza quando isso é por demais enfatizado.
O ser humano é um complexo de corpo e alma. A alma possui inteligência e vontade. O corpo tem seus impulsos e desejos. Como numa intersecção, está a sensibilidade, que depois da Queda quer ser a rainha das potências. Então é claro que as emoções têm seu lugar. A Graça, como diz o velho adágio, não destrói a natureza, mas a pressupõe.
Alguns místicos comparam a vida espiritual a uma navegação. Imagine que vocês está num barco a velas e com remos. As águas são a inconstância e desordem dos impulsos, desejos, etc. As emoções seriam o vento. Quando elas vêm na direção correta, você aproveita. Mas elas estão longe de serem o foco. Quando faltam, você usa os remos. O importante é notar que o determinante não é o vento, mas a direção que o barco toma. Se você deixá-lo à mercê dos ventos, só Deus sabe onde esse barco vai parar. As emoções podem ser boas ou más. Já há muito, Sto Agostinho notava como as emoções humanas são instrumentalizadas no teatro às vezes para te fazer torcer e se emocionar com coisas objetivamente más, como adultérios, assassínios, etc.
Outros místicos serão mais rigorosos com as emoções, recomendando a total indiferença a elas. É o "não colherei as flores nem temerei as feras" de São João da Cruz. E isso se dá tanto pela consciência do risco quanto pela consciência de que não está aí a vida espiritual. Esta é algo de muito mais íntimo. Querer sentir coisas é ainda estar centrado em si mesmo e reduzir a realidade de Deus à medida das próprias sensações, o que é absurdo. Diz São Pedro Julião Eymard: "nós, os íntimos de Deus, não queiramos sensações. Contentemo-nos com as Suas amorosas trevas." É o "Pão seco dos fortes" da Edith Stein.

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rlx um poco kra

E eu tô estressado onde? Tô na escola agora, mas tô tranquilo. Pq vc acha que eu tô tenso?

Eu sempre imaginei a bíblia sendo interpretada literalmente, mas o parâmetro é q seria relativo (mas sem ser relativista). Ex: qdo se fala na criação do mundo em 6 dias, eu lia como 6 dias para DEUS, não para o homem, entende? Quem pode dizer o q representa 6 dias para DEUS q não seja o PRÓPRIO?

Entendi. O problema é que isso aí pressupõe que o tempo exista pra Deus. Só que Deus "existe" fora do tempo e n'Ele não há sucessão.
Com relação aos seis dias da criação, isso é pau pra dar em doido. É muito complexo e me sinto totalmente incapaz de falar sobre isso. Mas para mim está evidente que, neste caso, não são dias literais. Além do que estes só poderiam ser contados pelo trajeto do sol, como o diz o próprio livro do Gênesis. No entanto, o sol só é criado no quarto dia. Como foram contados, então, os primeiros?

http://ask.fm/FabioPauper/answer/129234999466 Poderia discorrer sobre esses quatro níveis de interpretação?

Claro.
O primeiro sentido é o literal, que é a base dos demais. E isso se dá porque não apenas as palavras significam coisas, mas as próprias coisas significam outras realidades, o que é o fundamento mesmo do simbolismo pela chamada "lei de correspondência".
Assim, fatos literais podem também ter um sentido espiritual. Este sentido espiritual tem três subdivisões: a) o alegórico, que é quando fatos antigos preludiam fatos posteriores ou atuais: a serpente de bronze prefigurando a Cruz; a libertação de Israel do Egito simbolizando a Redenção; b) o moral, quando os fatos nos inspiram sobre o modo correto de agir: aqueles três jovens de nomes esquisitos que, por não se dobrarem diante do ídolo, foram jogados na fornalha, ensinam-nos a fidelidade a Deus; c) o anagógico, quando referem-se à realidade celeste: as parábolas que comparam o Céu a festas, banquetes, etc.

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Fábio, como católico eu tenho que acreditar que Noé viveu mesmo mais de 500 anos?

Duas coisas: alguns números da Bíblia são símbolos. Mas, mesmo quando o são, isso não impede a literalidade. A Igreja afirma quatro níveis de interpretação.
Depois, qual a dificuldade de que Noé tenha vivido tanto? O estado de degradação atual não o é somente com relação ao conhecimento, mas com relação a tudo. A corrupção atual bem pode ser a responsável pela sobrevivência dos homens somente durante seus setenta ou oitenta anos. Noé tava ali no comecinho. Adão era imortal. Tornou-se mortal, mas não significa que as coisas se tornaram logo semelhantes às de hoje, e que ele só viveria seus 70 anos. Pelo contrário, é bem possível que os primeiros homens vivessem bem mais que hoje e que essa quantidade de anos fosse sendo reduzida no correr dos milênios.

Cara, te fiz aquela pergunta sobre Maria porque tenho um amigo meio maluco que alega que as imagens da Virgem com o Menino Jesus tenham sido inspiradas nas tradições pagãs.

É muita bobice... Diga a ele.
Quer dizer que alguém só iria pensar no mundo em representar a Virgem e Jesus menino - que são Mãe e Filho - se fosse por influência do paganismo? A pessoa devia corar só por pensar isso.

Fábio, como resolver o problema do mal no Cristianismo? Pq Deus permite o sofrimento, às vezes de modo até injusto?

Deus cria o mundo por pura bondade. Dentre os entes, quis seres que pudessem participar da Sua felicidade. Para isso, estes seres deveriam ser inteligentes e livres. Estes são os anjos e os homens. Aqui é que surge o problema: criar seres livres é correr necessariamente o risco de que algum não queira Deus. E foi o que aconteceu, primeiramente com alguns anjos. O fato de escolher o "não-Deus" é instaurar a ausência, a falta, o "não-ser", que é o mal. Fora do Ser só restam as "trevas exteriores", que é a expressão usada por Jesus para referir-se ao inferno. Um desses anjos, o mais pé no saco - Lúcifer - foi aperrear no Éden, e, por influência dele, ocorreu a Queda. O ser humano é como o coroamento da criação material. Todo o criado composto de matéria e forma se reduz a minerais, vegetais, animais e seres humanos. O homem possui em si elementos de todos os reinos. Daí que a Queda humana significou a queda do cosmos inteiro, donde Deus dizer que "a terrá será maldita por tua causa."
Por causa disso, Lúcifer tornou-se como que príncipe deste mundo. Mas Jesus, encarnando e morrendo na Cruz, retomou a Si o Cosmos, atraiu a Si todas as coisas, e transubstanciou a dor: tornou-a via de comunhão e identificação com Ele. A gente só vê as "externidades". Mas há muito mais nisso tudo. Toda a dor do mundo foi assumida naquela Cruz. Deus já tocou a miséria humana numa profundidade que nenhum de nós poderá jamais ir. Nós nos revoltamos porque temos sempre uma visão muito parcial e imediata das coisas.

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