@FabioPauper

† Fábio Silvério φ

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Como você lida com aquelas pessoas que falam mal de todo mundo?

É só não dar espaço. Nem reproduza nem estimule. Se a pessoa perceber que você não dá atenção, a pessoa provavelmente vai falar mal de você para outros, mas já não vai falar mal dos outros com você. E ela que se dane pra lá. Numa língua má, ninguém presta. Para os puros, porém, tudo é puro e bom, a despeito de algumas de suas possíveis manifestações mais imediatas.

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Desde criança, tive muita dificuldade em honrar os meus pais(no meu caso, minha mãe, que me criou só) a desrespeitei horrivelmente e não consigo entender pq sou tão ruim! Sinto um amor muito grande por ela, somos mto próximas. Mas tb sou impulsiva e viro uma pessoa horrível em nossas discussões. Pq

Vc acha que algumas pessoas nascem com essa natureza? É simplesmente a mulher que me deu a vida e mais que isso sabe, no caso da minha, é a pessoa mais amável e de coração mais puro que conheço. Não entendo pq sou tão bruta com ela, vc tem alguma idéia da raiz desse pecado tão infeliz? Gostaria de mudar
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1- Pode ser uma questão de temperamento. Se você é uma pessoa colérica, a sua tendência natural é ser agressiva. O temperamento é um traço de nascença, mas você pode trabalhá-lo, sim;
2- Sentimo-nos confortáveis com pessoas que amamos e nas quais confiamos. Por isso, não disfarçamos nem filtramos o que nos vem de dentro, pois sabemos que a pessoa não vai reagir com força total nem vai nos querer mal. A agressividade pode ser uma dessas coisas;
3- Não sei a sua idade, mas a adolescência é a fase da rebeldia. É o momento da autoafirmação que a pessoa só consegue contrariando os pais. Algumas pessoas estendem essa fase até a idade adulta, ou pra sempre;
4- Se você adquiriu um hábito de ser agressiva, vai tender a sê-lo enquanto não substituí-lo por algo diferente. Fazer isso é difícil, porque você terá de se opor ao que já tende a fazer. Como a agressividade vem do campo da sensibilidade, isso se torna um pouco complicado, porque a sensibilidade simplesmente sente e reage ao estímulo, antes que você possa controlá-la. O controle está na expressão da sua reação instintiva, ou seja, muito depois da própria reação. Mas é difícil sentir-se irritado e não o expressar. De novo, vai ter de se opor ao que já começou em você, brecando isso antes de ele traduzir-se em ofensas. É preciso bastante esforço, de início;
5- Não sei como foi a tua infância, e se você sofreu muito com a ausência do seu pai. Algumas crianças que têm experiências muito dolorosas, sobretudo com alguns dos pais, desenvolvem uma espécie de defesa contra qualquer pessoa que, depois, manifeste carinho. Essa defesa, que visa preservar a criança de ulteriores abandonos, consiste em expressar agressividade diante de qualquer expressão de afeto. Pode ter algo disso, talvez.
Em todo caso, você faz bem em se incomodar com isso. É o primeiro passo. Se tiver abertura - se conseguir -, converse com a sua mãe a esse respeito. Seria o ideal.

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https://ask.fm/FabioPauper/answers/161090971562 Pensamentos que eu crio unicamente para me assustar e repreender depois, com conteúdos ruins de xingamentos. É uma obsessão que eu não compreendo, um sofrimento sem motivo.

"Conteúdos ruins de xingamentos" são o quê? Pensamentos blasfemos?
Isso é uma típica neurose que acomete pessoas religiosas. Vez em quando tem alguém me procurando por causa disso. O maior problema dos neuróticos é que são desconfiados dos demais e ruins pra seguir conselho. Então, tenta fazer o que eu vou dizer. É a única forma de você ficar livre disso. E falo por experiência própria, pois também já tive esse problema.
Vou responder como se se tratasse de pensamentos blasfemos, mas serve para qualquer tipo de pensamento inconveniente. Primeiro entenda o seguinte: medo, raiva e paixões similares possuem energia e robustecem os pensamentos a que se associam. Assim, se você tem medo de uma pessoa em particular, é natural que ela ocupe a sua mente mais do que os outros, e isso vai na proporção do seu medo, raiva, etc. Além disso, pode ocorrer de você adquirir um hábito de pensar esses troços. Um hábito é uma tendência. Depois, como é um negócio que você não entende por que acontece, para além do incomodo que isso provoca, há uma sutil satisfação da curiosidade que vê no problema uma ocasião de observação, de estudo. O neurótico, por fim, está sempre querendo verificar se está seguro. Então, ele sempre volta a observar se o problema persiste, ou se está em vias de voltar, e com isso ele naturalmente vai voltar a pensar o que não deve. 4 pontos.
No caso dos pensamentos blasfemos, a pessoa supõe que Deus vai ficar com raiva e vai preparar uma praga pra mandar contra ela. Acontece que Deus não é tolo e nem é um carente que Se ofende por qualquer coisa. Ele sabe que esse problema se deve, antes de tudo, ao medo de ofendê-lo, e não o contrário. Então, pra começar, se for esse o seu caso, fale assim com Ele: "Senhor, Tu sabes o quanto isso me incomoda. Peço que não leves em conta o conteúdo desses pensamentos, e me ajude a vencer isso". Isso nem precisaria ser dito, mas para o neurótico é importante "garantir" que Deus saiba o que tá se passando (hehehe). O que se vai fazer, então?
1- Tirar a energia desses pensamentos. E como se faz isso? Não se incomodando absolutamente. Trate esses pensamentos como se fossem nada. Quando vierem, não lhes fique observando, aterrorizado. Perceba que eles estão aí, e ponha a atenção em outra coisa, sem alvoroço. Simplesmente não se incomode. Aja como se tanto fizesse. E não fique tentando sondar as reações de Deus diante daquilo, não. Esqueça.
2- No começo, pode haver uma dificuldadezinha. Mas com a repetição, surge o hábito da indiferença, e isso vai te servir não só pra se livrar dessas neuroses, mas para muitas outras coisas na vida.
3- Não queira investigar por que esse tipo de pensamento vem. Ocupe-se com outras coisas.
4- Se você deixar de dar importância a isso, não há por que ficar verificando se eles voltam. Simplesmente os despreze, e aos poucos eles vão embora e você nem vai perceber que eles se foram, já que nem percebia quando eles estavam.
Fique em paz.

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Como você tem enxergado a atual situação do país (no campo da política, da saúde, da economia...)? Isso te afeta emocionalmente?

DonaMenina7’s Profile PhotoDonaMenina
Com solene desinteresse, com exceção da saúde, por causa da pandemia.
A única coisa que me afeta um pouco é o medo de minhas véias pegarem esse negócio. No mais da política, só tédio.
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O que, definitivamente, não é uma tentação para você?

DonaMenina7’s Profile PhotoDonaMenina
Bolos, doces, guloseimas, essas coisas.
Também não tenho nenhum apreço por McDonald's e coisas parecidas. Também não tenho olho grande pra dinheiro, posses, etc. Roubar nunca seria tentação pra mim.
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Fábio você gosta da franquia invocação do mal? Gosta de filmes de terror em geral? Indica alguns?

Só gosto de filmes assim quando tratam dessa temática - assombração, possessão - e quando têm um fundo de verdade. Eu cheguei a ler um dos livros da Lorraine e do Ed Warren, e gosto bastante deles. De filmes assim, eu recomendo "O ritual" e "O exorcismo de Emilly Rose". Mas, no geral, não sou fã de terror.

E o façamos o homem a nossa imagem? Deus pai falava com o Deus filho?

Em Deus há três pessoas. Quando a Sagrada Escritura usa o termo "Elohim" para referir-se a Ele, o verbo que o acompanha está no singular, mas o substantivo está no plural. Isto já indicava que em Deus há uma unidade e uma pluralidade ao mesmo tempo.
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Jesus sempre existiu como ser humano(antes de deus pai criar a raça humana?)

Não. Jesus sempre existiu - esse termo é impróprio - como Logos divino, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Ele só tornou-Se humano quando Se encarnou, mais ou menos no ano 4 a.C.

Você acha que o amor permite ofensa? É comum casais, dolosamente, ofenderem-se, às vezes até de forma profunda, dizendo coisas entre si que muito machucam. Você acha que, se há amor, coisas assim ainda acontecem?

Pense comigo. O amor é um negócio intenso, às vezes, né? Ele gera alegria, mas, a depender das circunstâncias, pode gerar um medo ou uma raiva proporcionais. Quando a gente sente as coisas muito intensamente, isso se expressa pela voz e pelo modo como a pessoa fala. Se outra pessoa está numa linha de comportamento que é prejudicial ao casal, ou a ela mesma, e se há um risco sério de um prejuízo profundo, nem sempre é possível convencê-la por meio de argumentos. A pessoa vai tentando, e o esforço vai sendo frustrado. A outra pessoa não entende ou não quer entender, ou entende e finge que não, por orgulho, o que é muito comum. Resultado: ou a pessoa deixa pra conversar mais tarde, o que pode ser só mais uma repetição do que já teve, ou a pessoa tenta forçar o outro a ouvir, o que se dá por meio da alteração da voz e por meio de palavras que, embora não sejam gritadas, podem funcionar como um grito, no sentido de chocarem e fazerem a pessoa interromper bruscamente a linha de pensamento ou comportamento que tava seguindo. Isso tudo é intuído num instante. Como a pessoa não vai conseguindo resolver, vai entrando em desespero e um comportamento desesperado só dá merda. Resultado: terminam se ofendendo, pra depois sofrerem dez vezes mais.
Eu não estou defendendo aqui qualquer tipo de ofensa - to dizendo como a coisa funciona -, e muito menos agressão. Estou dizendo que, a depender do caso, pessoas que se amam podem, sim, se ofender. Se você discutir com uma pessoa indiferente, provavelmente ela não vai te ofender. Não vai estar nem aí, na verdade. Mas se a pessoa se importa com você, se o relacionamento é importante pra ela, isso ficará manifesto numa discussão.
Outra coisa: é óbvio que essas expressões exaltadas devem ter um limite. Em hipótese alguma pode haver qualquer tipo de agressão física ou ameaça. Se houver, o homem tem de ser preso, levar uma surra e o relacionamento deve ser desfeito sem nenhuma apelação. A mulher deve contar pros pais, pro irmão, pros amigos, pra polícia, etc, de modo que o sujeito não passe mais sequer pela rua dela se não quiser morrer.
Mas é possível, sim, que as ofensas procedam de um coração que ama, desde que ele esteja num momento de muita ansiedade e desespero. Os filhos geralmente ofendem seus pais, mas nem por isso deixam de os amar. Também não quero dizer que as ofensas sejam provas de amor. O sujeito pode apelar pra isso simplesmente porque não presta. Daí há que se ter discernimento.

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