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Beatriz S Lima♛✨

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"Só vocês sabem se ainda há sentimento. Mas, caso houver, peço que lutem por ele. Mantenham a chama viva. Reciclem esse sentimento e garantam uma linda historia. Digna de ser contada aos seus netos."
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"Não sei qual motivo te levou a essa decisão, o quão grave é, o quanto você já relutou e quantas noites de sono perdeu analisando a relação de vocês. Realmente não sei e quem sou eu para te julgar. O que proponho é que tu repenses. Faça uma retrospectiva e coloque na balança tudo que já viveste ao lado dele. E aí, pra qual lado pesa a balança? Vale a pena lutar por essa relação?
A resposta você já sabe. E até tem curiosidade em saber como anda o mundo dos solteiros após tanto tempo “amarrada” a alguém. Suas amigas solteiras vendem pra você que estão vivendo um sonho. É tentador, não?! Ô se é, ainda mais após anos ao lado dele, que já não é aquele príncipe que parecia no inicio. A relação caiu na rotina. Se bobear o eu te amo ate perdeu significado. Viraram palavras que já não tocam o coração.
Mas reserve um tempinho antes de decretar o fim.
Ao decidir pelo adeus, saibas que um amor igual a este não viverás. Para o bem e para o mal. E cabe a mim lhe informar: estamos na era dos amores descartáveis.
Poucos se esforçam para manter a chama ardendo. Você sabe bem o quanto é trabalhoso. Há amor, e muito, mas os anos desgastam. A rotina cansa. E o fim, que sequer era cogitado, passa a ser opção. Então você começa a pensar se não seria mais fácil recomeçar do que ajeitar uma relação recheada de vícios.
NÃO É! É tão difícil quanto. O tipo perfeito que você imagina não existe. Amor não se encontra na prateleira do supermercado. Se fosse assim tão fácil o clube dos solteiros não existiria.
ENCONTRAR O AMOR DA SUA VIDA NÃO É ASSIM TÃO FÁCIL.
Se na sua época já estava difícil, você não tem ideia do quanto está hoje. É tipo missão impossível. Não se engane com os “eu te amo” que pipocam nas redes sociais. As relações atuais dificilmente ultrapassam um ano. Casar virou artigo de luxo. Diante de tantas opções, todos viraram descartáveis.Amores vêm e vão em meses. O adeus é dito sem remorso logo na primeira crise. Julgam ser mais fácil encontrar outro “amor” ali na esquina do que consertar este que juraram ser eterno.
Mal sabem eles que amor requer tempo e dedicação. Historias de amor igual à de nossos avós serão cada vez mais raras no futuro.
Você já ouviu falar no “eu futebol clube”? As relações estão mais ou menos assim. Falta compaixão e sobra orgulho.Voltar atrás e se desculpar não é uma opção, pois estaria demonstrando fraqueza. Ama-se menos para ter controle da relação. Vem cá! Como é que se ama menos?
E não vá pensando que manipuladores sentimentais são poucos. Diria que são maioria. Suspeito que são covardes. Morrem de medo de amar. Ou, na pior das hipóteses, sujeitos com algum distúrbio, capazes de despertar amor em alguém sem intenção real de ama-la."
Percebeu o que te espera lá fora?
Então pense, repense. Abra o jogo com ele e coloque o pingo nos “is”. Por mais que ele odeie, discuta a relação. Tente. Insista. Você sequer desconfia, mas ele pode estar cogitando a mesma opção que você. Desista quando esgotar as possibilidades.

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"Não se engane com os 'eu te amo' que pipocam nas redes sociais. As relações atuais dificilmente ultrapassam um ano. Casar virou artigo de luxo. Diante de tantas opções, todos viraram descartáveis. Amores vêm e vão em meses. Julgam ser mais fácil encontrar outro 'amor' ali na esquina do que consertar este que juraram ser eterno."

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"Não sei como começar e sei que muito não vão gostar do que vou escrever mas a verdade é que já esta mais do que na hora de mudar a mentalidade desta sociedade sem noção. Tantas coisas passam debaixo dos nossos olhos… descriminação, violência, suicídios, problemas sem fim, preconceito entre tantas outras coisas e nem nos preocupamos em mudar isso!
Sim, eu sei que cada um tem a sua própria opinião, mas digam-me vocês que descriminam os outros qual é o gosto de colocarem para baixo quem não pensa nem age como vocês?! Digam-me qual é o gosto de criticar alguém por coisas simples, como a cor do cabelo ou pela maneira de vestir!
Este preconceito que não acaba torna-se destruidor, falam daquilo que não sabem… criticam mudanças sem se importarem com os motivos que levaram alguém a ser o que antes não era. Criticam o exterior, o estilo, o corpo e não se importam com aquilo que é importante: o interior, não se importam com o que as pessoas que criticam sofrem… talvez se sintam superiores a criticar mas se passassem pelo que aqueles que são descriminados passam iam calar a boca e abrir os olhos… deixar a ignorância para trás. Quantos não são os problemas e suicídios provocados pelo tal do “ideal de beleza” criado pela sociedade?!
Pensem antes de criticar quem é frágil, porque bem lá no fundo talvez esse humano frágil seja mais forte do que vocês, sabem porquê? Porque não precisa de meter ninguém no chão para ser feliz nem para subir na vida! A tecnologia avança e sei que isso é necessário, mas caramba a sociedade só irá evoluir quando a mentalidade dos ignorantes mudar…não nego que existem ignorantes porque foram educados assim, pela força da ignorância, mas façam um esforço, mudem e evitem que os vossos filhos sigam os passos que vocês seguiram!
Os tempos mudaram, os adolescentes também sofrem e a maturidade não é a quantidade de tempo que se vive mas sim o que se vive. Talvez sejam poucos os que vêm necessidade de mudar e não seja possível, mas tentem mudar a vossa mentalidade, a mentalidade da realidade de tantas sociedades!"

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"Os tempos mudaram, os adolescentes também sofrem e a maturidade não é a quantidade de tempo que se vive mas sim o que se vive."

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"Quero alguém que tenha deixado a “bagagem” do passado no passado.
Alguém que enfrente os desafios do presente e os imprevistos do futuro. Alguém com a capacidade de dar “cabeçadas” para alcançar o que quer.
Alguém que sabe que uma relação não é um mar de rosas, que tem prós e contras, que ambos são diferentes com costumes e manias que nada tem a ver com a personalidade de cada um. Que aprenda a amar cada qualidade e defeito meu, que me aconselhe em certos traços da personalidade, que não me mude, mas que me torne alguém melhor.
Quero alguém que saiba que a vida está em constante movimento, tal como, uma mulher se sente no TPM.
Alguém que saiba ver nos meus olhos e no meu silêncio que algo está mal, como quero alguém que, saiba reconhecer através do meu sorriso, quando me sinto radiante de felicidade.
Quero alguém que por mais orgulhoso que seja, que me ame mais que o próprio orgulho. Que me ofereça uma rosa ou um simples beijo. Que me leve a passear, a acampar ou simplesmente que se sente ao meu lado. Quero carinho, quero andar às turras, quero acabar por fazer as pazes nos teus abraços e quero a certeza que me queres tanto quanto te quero a ti.
Quero alguém transparente e sincero. Alguém que tenha a noção das suas consequências, mas que seja (ainda) mais corajoso em admitir os seus erros. Alguém fiel e livre. Quero alguém que seja ele próprio quando estiver comigo, com a família, com os amigos ou até no fim do mundo.
Quero alguém decidido e alguém aventureiro. Que chegue perto de mim e diga” para a semana vamos viajar, prepara as malas” ou “amanhã fazemos um trilho”.
Sei lá, só queria alguém que merecesse o meu mundo."

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"Quero alguém decidido e alguém aventureiro. Que chegue perto de mim e diga” para a semana vamos viajar, prepara as malas” ou “amanhã fazemos um trilho”

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"Deixar o tempo atuar e fazer o seu papel, pois embora ele não cure tudo, ou até mesmo não cure nada, ele alivia a dor e ensina-nos… ensina-nos muito. O tempo faz esquecer… e talvez seja mesmo isso que é preciso neste momento… esquecer!"

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"Já se passaram vários dias… e apesar de tudo ter terminado, confesso que ainda pensei que pudesses voltar a trás, que te arrependesses da tua decisão, que sentisses a minha falta e saudades de tudo o que passamos juntos ou simplesmente que me enviasses um pedido de desculpas, mas não… nem sei porque ainda tive essa esperança… até porque tu nem és assim… foste alguém em quem eu tentei confiar, tentei acreditar que estava diferente, que pudesse realmente ter mudado, que se importasse comigo… mas não, fizeste questão em voltar a minha vida e partir sem te importares comigo.
Apesar de me sentir cada vez mais desiludida contigo não te culpo por nada, alias estou desiludida acima de tudo comigo mesma… pelas expectativas que criei em relação a ti, por tudo o que eu pensei ser verdade mas que apenas não passou de uma ilusão… estou desiludida pela pessoa que pensei que eras mas que na verdade estava enganada, mas acima de tudo por ter confiado em ti e tu me teres abandonado, sem nenhuma justificação, sem uma última conversa cara a cara, sem um pedido de desculpas…Sei que isto não era perfeito, pois foi algo que tinha tudo para dar certo, mas ao mesmo tempo não tinha nada… e isto porque não dependia apenas de mim, dependia acima de tudo de ti.
Contudo, não consigo deixar de pensar em ti, por mais que tente não consigo… Não consigo deixar de sentir tanto a tua falta, não consigo ver-te todos os dias com esse ar de indiferença de como nada se tivesse acontecido entre nós, como se fossemos apenas dois desconhecidos.
Tenho tantas saudades tuas, de falar contigo, de estar contigo, do teu abraço que me fazia esquecer de tudo, do teu cheiro, até das mais pequenas coisas… és a única coisa que ocupa constantemente a minha mente, e que me faz perguntar o porquê? O porquê de mete teres feito isto? Se ainda não tinhas um dos capítulos do teu passado encerrado, porque iniciaste outro, na qual deixaste a meio? A tua justificação pode ter sido outra, mas sei que na realidade o motivo foi esse… e talvez seja isso que mais me magoa… o facto de não teres sido sincero comigo, de não teres dito a coragem que devias para falar comigo cara a cara naquela que seria supostamente a nossa última conversa, já que não me voltaste a procurar. No meio de tudo acreditei que estavas a ser sincero comigo, que talvez me tivesse tornado realmente importante para ti e te tivesse feito esquecer todo o resto… mas enganei-me… toda essa tua atenção, preocupação e carinho nos últimos tempos fizeram-me ver coisas onde elas não existiam, onde não existia nada da tua parte… e eu estive contigo em tudo e nunca te iria abandonar, mesmo que tenha sido o que tu acabaste por fazer.
Mas apesar de tudo, apesar de toda a desilusão, não vou dizer que me arrependo, pois não me esqueço dos momentos bons e do bem que me fazias sentir, pois foste a pior mas também a melhor coisa que me aconteceu.
Mas talvez seja mesmo tempo de deixar isto para trás e seguir em frente… virar a página e encerrar este capítulo. "

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"Mas talvez seja mesmo tempo de deixar isto para trás e seguir em frente… virar a página e encerrar este capítulo."

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"Se assim não fosse a Humanidade ter-se-ia extinguido há séculos atrás.
Apesar de todas estas vítimas mencionadas do amor e da sua solidão, quem mais sofre é quem não se confessa. Quem ama em segredo e teme dizê-lo, e quem ama, mas não quer aceitar que está a amar. Quem se sente demasiado ridículo por sentir algo incompreensível e repentino como o amor. Quem se sente perdido ao admirar com loucura determinado ser sem ter uma razão ou um motivo. Esses são aqueles que caem em desgraça; são o soldados que tombam no campo de batalha e ficam à mercê da afiada lâmina de um machado. A solidão corrompe-os. Consome-os. Obriga-os a procurarem conforto num outro lugar. Obriga-os a fugir para longe! Faz com que se percam! A solidão acaba com esses amantes enfermiços, condena-os à loucura, ao medo, à insegurança e à tristeza. Faz com que eles jamais encontrem o caminho de volta; reduz todos eles a pó.
Quem hoje aprecia a solidão, quem nunca caiu em garras dilacerantes de amor, vive beijado pela sorte. Embalado nos braços de Deus e apaparicado docemente pelo destino. Muitos amores existem! O que se nutre por uma mãe e por um pai! O que se nutre por um irmão! O que se nutre por um avô ou uma avó, por um animal e por um amigo! Mas nenhum deles é tão macabro e tão mesquinho, tão sádico e metódico, como o pecaminoso amor dos Homens. Como o amor que quer carne com carne, que clama por calor e por abraços ao amanhecer! É feliz quem nunca o conheceu, quem vive apenas com as outras estirpes de tamanha e maldita doença.
O amor é o cancro da alma."

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"A vida consome-nos lentamente, é o demorado beijo da morte que nos rouba o fôlego durante anos até que, certo dia, nos leva. Mas, mesmo assim, nós queremos viver. Porque é a viver que existimos; ou pelo menos, é assim que pensamos. Porém, viver implica muitos males… e o amor é um deles.
Somos racionais durante toda uma vida, até que chega alguém e nos desconcerta. Um olhar, um sorriso terno, uma voz profunda e uma luz radiante; um ser que nos deslumbra por ser simplesmente como é. E nós sentimo-nos estúpidos, afinal como pode alguém amar tão facilmente? Como se pode abandonar a razão com tanta facilidade e sangue frio? Parece uma estupidez. É uma estupidez. Mas, mesmo assim, continuamos a fazê-lo.
Há quem demore anos a amar quem tem ao lado e há quem demore segundos a amar quem nunca conheceu, a amar uma idealização da mente. E há quem se apaixone por letras, quem receba uma carta e entregue o coração a quem lha escreveu, e quem se apaixone por vozes, por quem lhe fala desde longe através de um pedaço de tecnologia. Depois, existe quem se apaixona por aquela pessoa que viu passar no parque, por aquela figura que se sentava sempre no mesmo banco e sorria enquanto contemplava o céu. E quem se enamore daquela figura que pintava quadros e escrevia mil e um textos de amor, quem se renda perante o talento alheio. O amor é bicho de muitas formas, um metamorfo medonho.
Mas apesar de todos os seus tipos e de todas as formas que existem de se amar, o amor tem uma base cruel e quase que sádica. Tem um componente venenoso que corrói as entranhas dos apaixonados e os vai desgastando lentamente. Esse componente chama-se solidão. A solidão à qual todos se confinam quando estão apaixonados. A solidão à qual se entregam as almas rejeitadas e aquelas que já perderam o seu amor. A solidão que sufoca e tortura, que grita «Jamais será real» e que faz de tudo para usurpar a esperança da nossa medíocre humanidade. O maldito sentimento que leva à loucura qualquer um e que condena à morte aquele que amou verdadeiramente e caiu em desgraça ao ser vítima de traição. Relembremos Pedro da Maia, personagem do romance de Eça de Queiroz, que após ter amado com perdição a sua mulher e ter sido abandonado e trocado por outro homem decide cometer suicídio. Ou Mariana, personagem do romance de Camilo Castelo Branco, que ao ver o seu querido amor (amor que jamais retribuiu o seu sentimento) morrer, se lança para o meio das ondas e se deixa morrer junto ao cadáver dele. Vítimas da solidão criadas e imortalizadas nas suas histórias fictícias por escritores que compreendiam muito bem o lado negro do amor e a vil solidão que sob ele se escondia. Vítimas que retratam muitas vezes a realidade de alguns amantes e a vontade de muitos outros.
Quantos de nós não se atirariam ao mar por amor? Quantos de nós não cometeríamos uma loucura ao sermos abandonados? Quantos de nós não daríamos metade da nossa carne e do nosso ser para preservar aquela pessoa amada? Apenas alguns, felizmente. "

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"Quem hoje aprecia a solidão, quem nunca caiu em garras dilacerantes de amor, vive beijado pela sorte. Embalado nos braços de Deus e apaparicado docemente pelo destino. Muitos amores existem!"
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"Nuns dias tratas-me como se eu fosse o teu maior tesouro, noutros tratas como se fosse só mais uma pessoa que está pelo mundo e o que vem a seguir? Vais tratar-me como se fosse uma completa desconhecida?
Eu até iria ignorar se fosse uma coisa que acontece raramente, mas tu fazes isto sempre, como se estivéssemos presos dentro de um círculo gigante em constante rotação sem nenhuma saída para eu poder escapar, e quando eu encontro uma brecha o círculo já deu a volta e lá estás tu à minha frente a falar comigo como se nada tivesse acontecido e nem me tivesses ignorado na última vez que passaste por mim.
Então eu fraca como sou, coloco todas as barreiras que vou criando aos poucos a baixo e deixo tu entrares mais uma vez na minha vida. Quando isto tudo começou? Quando nos tornamos nisto? É como se todos os dias fosse a primeira vez que nos conhecemos e durante míseros segundos trocasse-mos meia dúzia de palavras e ficássemos por aí, como se nunca tivéssemos compartilhado sonhos e desejos um com o outro, como se os nossos corpos não se conhecessem e as nossas bocas nunca se tivessem encontrado.
Todos os dias tornas-te uma pessoa diferente comigo, quase como se tivesses uma máscara por cada dia somente para mim e outra para todas as restantes pessoas que nos rodeiam. Por vezes fecho os olhos com muita força, e espero que no momento que os abrir tu estejas ali à minha frente a sorrir e me digas que não passou tudo da minha imaginação, que foste e sempre serás o mesmo comigo, porém quando os abro de verdade sou atingida com a realidade.
Tu és uma pessoa com mil e uma personalidades, se eu te amo e te quero na minha vida tenho que aceitar que trazes contigo 365 máscaras e mais uma…."

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"Tu és uma pessoa com mil e uma personalidades, se eu te amo e te quero na minha vida tenho que aceitar que trazes contigo 365 máscaras e mais uma…."
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"O meu telefone toca, sinto o desespero que me espera do outro lado da linha: é a minha mãe. De preocupação na voz, e lágrimas imaginadas no meu pensamento, pergunta-me o que se passa, se estou bem, que tinha visto na televisão o que se passava no país onde vivo. Para não a preocupar, digo-lhe que estou bem e que irá ficar tudo bem em breve, que – infelizmente – só me resta fugir.
Jamais esquecerei as últimas palavras da minha mãe até ficar sem comunicação: Tenho saudades tuas, filho. Amo-te muito, nunca te esqueças.
Libertei uma lágrima perante tanto amor e sinceridade sentidos.
E disse-lhe: É a Europa, mãe! A Europa está em crise!"
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"Um jovem como eu, praticamente da minha idade, com sonhos – se calhar – idênticos aos meus; ali deitado no asfalto, em cima de um papelão velho, coberto com um farrapo de pano.
Junto a ele tinha um cartaz que me cortou a respiração, aquele jovem que eu desconhecia, era português como eu, tinha acabado de se licenciar em medicina – segundo o que dizia no cartaz – e procurava apenas juntar dinheiro para regressar a casa. Fiquei de coração partido perante a dureza da vida e o desespero que senti naquelas frases curtas, formou-se dentro de mim uma enorme revolta. Revolta por ver ali um jovem, da mesma nacionalidade que eu, naquelas condições degradantes, quando o que ele mais merecia era estar ao lado da sua família, no seu país, e ter a vida que qualquer jovem merece: recheada de sonhos e conquistas.
Não é assim que se trata quem pode efectivamente fazer evoluir o mundo, com novas ideias, novas descobertas e uma nova esperança. Quem nos ensina a lutar e a transformar derrotas em vitórias e a não desistir das suas convicções e que é capaz de deixar lições de vida. Não é mesmo e isso angustia-me por ver que não é possível confiar em quem ao início nos deu tanta confiança. Desde que apareceu o pequeno mundo ao qual quisemos apelidar de Europa, que acabamos por lhe confiar tudo: a nossa vida, a vida das pessoas que mais amamos, a nossa felicidade e até o nosso emprego. Na esperança que as sucessivas mudanças nos oferecessem uma vida melhor e mais digna.
Mas o que vimos foi precisamente o contrário… Revoltei-me pelo facto da aclamada Europa deixar as pessoas chegarem a situações como aquela, pela forma desorganizada e tenebrosa como os países se encontram por não verem esperança, nem soluções para a crise, para o desemprego e para os seus problemas resultantes da irresponsabilidade de quem diz governar-nos.
E o estágio termina, regressei ao meu país sem nunca chegar a saber o desfecho da história daquele jovem médico, lamento não ter tido oportunidade para o ajudar, que era o dever do país a quem chamam de Portugal. Um Portugal, longe de ser aquilo que eu mais desejaria que fosse, capaz de pensar mais nas suas gentes e menos nos bens materiais, nos luxos e nas fortunas.
Não é o dinheiro que faz de Portugal aquilo que ele é: são as pessoas. E quando se confundem fortunas com pessoas, um país não anda para a frente: esmorece e retrai-se.
Passaram-se dois dias e do nada, a minha vida muda radicalmente, acordo pela manhã e apercebo-me do caos em que me encontro. Da revolução que se formou em tão curto espaço de tempo, sem me dar tempo de fazer nada. Faço as malas à pressa e saio para a rua, só me resta fugir, como se quisesse fazer parte desta guerra, à qual não pertence e que nada me diz. Mas tenho pena: pena do mundo em que nos inserimos e das pessoas que lutam por uma vida melhor sem conseguirem obter os resultados que esperam."

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"Aqui, desde o lugar que há vários meses escolhi para viver, para reconstruir a minha vida e para seguir o meu caminho, olho para o mundo com tristeza, desilusão e desprezo. Não reconheço este mundo em que habito, no qual se integra o país onde nasci. Não foi assim que o idealizei, não são estas as pessoas em quem eu desejo acreditar e que, na verdade, me conseguem transmitir segurança e oferecer a estabilidade que procuro e preciso.
Não reconheço as pessoas que dizem lutar pelo meu país; concluí há três anos o curso de relações internacionais que foi o que sempre quis e sonhei e a partir desse momento comecei a compreender o que move tanta gente. O que faz com que as pessoas – de um momento para o outro – sejam olhadas como se fossem simples conjuntos de números em vez de vidas humanas, e a forma como o dinheiro e o poder conseguem valer fortunas maiores que a própria existência.
Ter percepção desta realidade e conseguir compreender o mais fundo destas questões tem-me deixado num verdadeiro desassossego; por detrás do desemprego que assola milhões de famílias, que leva milhares de jovens às ruas em busca de um sentido para a sua vida, está um conjunto gigantesco de empresas e pessoas que vêm no desemprego uma forma de lucrarem milhões e enriquecerem à custa de gente simples e humilde, que nada tem a ver com fortunas, milhões, altos cargos e empresas. Apenas procura um trabalho e um salário fixo ao fim do mês, nada mais. Tão simples quanto isso; mas tão complicado aos olhos de toda esta gente poderosa.Lembro-me perfeitamente do momento mais chocante que o meu curso me possibilitou, a um ano de terminar a licenciatura fui fazer Erasmus para uma pequena localidade na Alemanha e se até então eu não tinha plena consciência da verdadeira realidade que se passava à minha volta. Em pouco mais de três dias, choquei de pé e de frente com ela.
Uma localidade pequena – tão pequena que tudo estava mais perto do que era imaginável – acolhedora e simpática, que estava há dois anos sob a alçada da aclamada crise financeira e do indesejado desemprego; ali não havia grandes superfícies comerciais, nem agências bancárias, nem colégios privados. Havia uma pequena mercearia ao fim da rua e uma escola velha que servia de estabelecimento de ensino, ali lutava-se todos os dias por um dia melhor. Usava-se mais a bicicleta que o automóvel, os combustíveis estavam demasiado caros para as pessoas se poderem dar ao luxo de terem um carro, precisam de fazer trajectos mais longos? Apanham o autocarro mais próximo, se houver moedas para isso.
Senti todos os dias o silêncio pesado nas ruas, o semblante duro das gentes quando não há temas de conversa que amenizem a dor de quem luta todos os dias.
Num dos muitos dias em que permaneci naquela localidade, saí à noite para jantar e numa das ruas principais vi o lado mais triste e duro da vida: um jovem. "

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"Não é assim que se trata quem pode efectivamente fazer evoluir o mundo, com novas ideias, novas descobertas e uma nova esperança. Quem nos ensina a lutar e a transformar derrotas em vitórias e a não desistir das suas convicções e que é capaz de deixar lições de vida."

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"E tudo começa com um choro. Talvez assustado, com medo do futuro. Mas de repente somos de imediato apresentados às pessoas mais maravilhosas da nossa vida e tudo parece acalmar. De certo modo, o nosso subconsciente, ainda que ingénuo, sabe muito bem quem nos acolhe e ampara.Os dias passam e já nos sentamos, somos o orgulho da mãe e do pai por termos soltado um som que nem nós sabemos o que significa. Mas eles parecem felizes e nós sorrimos.
São cinco da manhã mas não queremos dormir. Está na hora de palrar e espernear na cama, há uma música que nos embala enquanto a mãe nos acarinha. E deixamo-nos cair em sonhos tão doces quanto nós.
Hoje já nos aguentamos de pé, embora apoiados nos móveis. Mas é mais um orgulho para os pais. E já batemos palminhas e rimos tanto que nos desequilibramos. Mais umas vitórias e já sabemos dizer mamã e papá! Que dia feliz para a família!
E agora, que já conseguimos andar?! Corremos a casa toda e eles ralham, gritam tanto connosco mas o amor é tão genuíno que não se perde. Esse existe sempre, nos mais pequenos gestos.
É a magia dos momentos de quando somos crianças que demonstra o amor que sentem por nós. É o adormecer no sofá e na manhã seguinte acordar na cama. É a paciência de fazerem connosco a mais louca palhaçada de sempre. É o não se importarem com a roupa suja ou que sejamos uns tontos a tentar comer de talheres, que acaba sempre com as mãos novamente dentro do prato.
É a liberdade de correr por um jardim imenso, de gritar pelas ruas, de rir bem alto e de abraçar e beijar as pessoas de forma espontânea, tudo isso sem pensarem que somos malucos. É sermos super-heróis apenas com um lençol atado ao pescoço, ou até com uma capa imaginária.
Ser criança é sorrir, é amar de forma pura, sem sequer saber o que isso significa. É ser feliz sem pensar em mais nada. Não há maldade, não há inveja, não há falsidade. As crianças são a pureza do mundo, a esperança do amanhã e a alegria dos momentos.
São quem nos faz pensar nas mais pequenas coisas, são as que nos deixam de lágrimas nos olhos com os mais simples gestos, com uma mera palavra, com um forte abraço, com uma flor arrancada do quintal. Porque delas sabemos que tudo é sincero e não há nada que enganar. Ainda possuem a magia no coração e nas suas acções. O brilho nos seus olhos aquece-nos a alma e o nosso dia acaba por ganhar mais cor.
São elas que dão sentido à vida, que nos tiram a paciência mas que nos devolvem a paz e a esperança de que o mundo se pode tornar num lugar melhor se todos nós continuarmos a ter a pureza de uma criança dentro de nós.
Tudo começa com um choro, talvez de medo, que durante a vida se irá compor em tantos outros choros de sentimentos. Mas os sorrisos das crianças, esses são sempre os mesmos, genuínos e humildes que permanecem iluminados no coração de todos nós, para que nunca nos esqueçamos da essência do nosso ser."

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"Ser criança é sorrir, é amar de forma pura, sem sequer saber o que isso significa. É ser feliz sem pensar em mais nada. Não há maldade, não há inveja, não há falsidade. As crianças são a pureza do mundo, a esperança do amanhã e a alegria dos momentos."
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"Você quer que sejamos eternos mas a eternidade mora dentro de um abraço. A eternidade são teus olhos quando me olham. Você quer o para sempre mas o sempre é sempre uma metáfora. O sempre é a sensação de infinitude, o sempre é aquele dia que nunca acabou, que revivemos mesmo que ele já esteja perdido no tempo. Amanhã ninguém sente, porque amanhã é um completo estranho.
Você quer fazer planos mas eu sou inconstante. Você diz frequentemente que me ama mas eu sei disso. Você quer que eu diga, que eu expresse, que eu exponha mas eu só sei sentir. Você quer que eu invente um caminho, mas eu sou guiada pelo vento portanto, nada eu planejo. Você quer promessas mas eu não sei como cumpri-las. Nada que digo é certeza, apenas um palpite. Nada que eu sinto é permanente às vezes é tudo sobre o momento.
Eu sei, depois não sei mais e de repente eu volto a saber. O ciclo se repete várias vezes e nem sempre é na mesma sequência. Mas são as certezas que tornam a vida bonita? Ou são as coisas que não sabemos e estamos loucos para conhecer é que tornam o mundo surpreendente?
Somos dois opostos que se completam de diferenças. Porque as diferenças também completam, de um modo esquisito, só meu, mas completam. Todas as vezes que eu estive com você foram infinitas. Eu vi galáxias e vi estrelas enquanto você distraído fazia os seus planos. Eu tornei poesia todos os nossos momentos. Fiz rima com as histórias que você me contou. Todos os seus sorrisos foram fotografados e guardados no meu coração.
Você quer nos exibir para o mundo e eu só quero esse friozinho na barriga que você me causa. Eu quero a simplicidade. Eu quero as coisas simples, as coisas mínimas e você quer que todas as coisas sejam grandes coisas. Você mudou a minha vida e cada dia eu sou alguém diferente, alguém que eu geralmente gosto. A eternidade mora no jeito que você diz ” Boa noite”.
Mas as manhãs são diferentes. Tem dias que o sol nasce, tem dia que ele simplesmente vai para outro lugar. Você quer controlar tudo ao seu redor e eu só quero que todas as coisas sejam livres. Somos opostos que uniram força quando a tempestade chegou.
Você mudou a minha vida mas agora eu preciso mudar de novo. Eu não sou de ficar por muito tempo, eu gosto de deixar saudades boas. Aquela saudade que faz sorrir quando sentida, não aquela que faz doer. Serei sempre uma mudança ambulante.Eu não quero ceder à loucura urbana. Não quero ser mais dois pés apressados andando pelas ruas, correndo para o nada. Eu não quero ser conveniente. Quero pensar que eu posso mudar o mundo.
Meu pensamento é a tua principal moradia, muito embora você nem saiba. Eu queria te abraçar dos avessos porque tudo em você é bonito. Eu queria te contar que nós não precisamos dos excessos. Os mínimos são os que mais importam. Queria te dizer que te amo hoje, amanhã eu não sei. Hoje logo morre mas a morte não é o fim."

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"Meu pensamento é a tua principal moradia, muito embora você nem saiba. Eu queria te abraçar dos avessos porque tudo em você é bonito."

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"Naquela terça, que você foi embora, eu pensei em ir pra perto da janela e gritar pra você voltar. Talvez porque eu ainda tivesse outras meias palavras entaladas na garganta e você, frases inteiras. Talvez porque eu provavelmente levaria uma multa por gritar demais na janela às 2:40 da manhã, e você sabia que a minha carteira estava vazia.Eu fiquei esperando você voltar. Nem que fosse pela sua escova de dente, que ficou em cima da minha pia, ou porque ainda tinha meio pote daquele sorvete no freezer esperando a gente acabar com ele pra comprar mais dois.
Mas a verdade é que o sorvete venceu e semana passada lançaram mais três sabores da mesma linha. Eu tô aqui vendo uma foto sua, e o seu sorriso ainda deve tá fazendo muita gente por aí sorrir de volta. É inevitável, e eu sei disso. Já, já você se acostuma.
Se você tivesse voltado, pode ser que eu parasse de reclamar do barulho do secador e comprasse fones de ouvido. Ao invés de berrar uns palavrões, cantasse aquela música que você gosta, mesmo só sabendo o refrão. Levasse flores pra sua mãe no próximo almoço de família, achasse graça no seu sobrinho chutando a minha canela e até falasse pro seu pai que tô pensando em fazer Direito. Se você tivesse voltado, pode ser que eu compreendesse que aquela sua amiga tá passando por uma fase difícil e que não há problema dela te ligar dez vezes ao dia. E quando você chegasse emburrada e azedasse até o leite, pode ser que eu não falasse que você tá precisando se matricular numas aulas de ioga, mas te incentivasse a ser minha dupla no muay thai.
Você foi embora porque não havia mais tempo. Pra esfriar a cabeça, colocar uns parafusos no lugar, assar o bolo que nem chegou a ser feito. Sabe quando o despertador toca de novo e você sabe que tá atrasado, mas fica mais cinco minutos na cama? E aqueles cinco minutos passam, e você acrescenta mais cinco, porque acha que, mesmo assim, ainda vai dar tempo? Até que de cinco em cinco, a galinha faz até a ceia, o limite estoura e te faz sair amarrando o sapato no elevador
A gente foi acrescentando, acrescentando, só que uma hora a ficha cai e bem em cima da nossa cabeça. E se não são cinco minutos a mais que resolvem uma noite de sono mal dormida, não seriam mais duas semanas, as férias de julho, o próximo aniversário, que resolveriam o que nós mesmos estávamos atrasando.
Você foi embora e levou o tempo que eu achei que a gente ainda podia ter. Mas não só as tardes de sábado que a gente passava tomando aquele sorvete, as manhãs de segunda movidas ao seu café e até aquela segunda, que virou domingo, porque era feriado, e teve pizza, ficaram comigo.
A gente até que teve bastante tempo pra fazer dar certo. E fez. A gente fez dar certo mesmo que com uma lista de coisas erradas, que eram tão boas. Porque errado mesmo seria enrolar numa história que ainda na metade ou nas primeiras páginas, vai saber, não via a hora de chegar no fim, pra começar outra."

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