† Fábio Silvério φ

Cara, eu notei que você não é má pessoa. Você trabalha com isso, é pesquisador, etc. Eu não. Não conheço muito das questões técnicas. Você tem bem mais autoridade do que eu pra tratar disso. Minha posição contrária ao evolucionismo, embora eu tenha me baseado em alguns artigos específicos, vem mais da filosofia e metafísica, que são minhas áreas de interesse. Partindo da idéia de que o pressuposto de toda ciência é a logicidade do cosmos, então deduzi assim. Mas vamos fazer o seguinte: eu vou voltar a olhar essas coisas. Vou ler obras contrárias e a favor. Vou atualizar a minha posição, confirmando-a ou não, ok? Mas nunca terei a base de um geneticista ou de um biólogo profissional porque meu interesse por essas áreas será sempre panorâmico.

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Agora, eu gostaria de saber a quantas está o debate sobre os Complexos Irredutíveis. Na época, eu considerei a coisa convincente.
E gostaria também de que você me apontasse em que partes daquele texto do conto do macaco estão as desonestidades. Abraço.

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Cara, isso não é a minha área. Não espere que eu seja especialista em evolução. Eu não estudo essas coisas. Preocupei-me com isso há um certo tempo. Na época, li algumas coisas, dentre eles o texto que pus, algumas coisas do Gustavo Corção. Vi um documentário sobre o problema dos Complexos Irredutíveis, que não sei a quantas está, e também o parecer de alguns biólogos a respeito. Dizer que só olhei blogs evangélicos é excessivo. Agora você dizer que preciso ser especializado na coisa pra emitir uma opinião significa que eu devo rir, de agora em diante, quando você falar de Teologia?

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Outra, tu queres dizer que todos esses que são contrários à Evolução são sempre ignorantes na área? Alguém me mandou um assinado de 50 paleontólogos em favor do ensino da evolução nas escolas. Daí eu retomei com um assinado de 800 PHDs e mais 500 especialistas contrários à evolução. Esses sujeitos também só aprenderam através de blogs evangélicos?

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Eu não sou a melhor pessoa pra te refutar, mas se você quiser dizer que críticos da teoria da evolução não têm argumentos, então você vai ter bastante trabalho.

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http://wasdarwinwrong.com/pdf/korthof18.pdf

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http://books.google.com.br/books?id=9YiFBAAAQBAJ&printsec=frontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false

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http://books.google.com.br/books?id=y7BNBAAAQBAJ&printsec=frontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false

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http://books.google.com.br/books?id=2cKLBAAAQBAJ&printsec=frontcover&hl=pt-BR

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http://seteantigoshepta.blogspot.com.br/2009/03/teoria-da-evolucao-refutada-mais-de-780.html#_=_

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http://www.dissentfromdarwin.org/

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http://www.discovery.org/scripts/viewDB/filesDB-download.php?command=download&id=660#_=_

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Você que fala contra desonestidade, me responda: é de fato honesto dizer que todos esses são leitores de blogs??

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Eu concordo, mas há muito drama, aí. Se só fosse possível amar nesse nível, a quantidade de casamentos mantidos seria proporcional à quantidade de santos. O padre, por não ter experiência nisso, obviamente idealiza a coisa toda. É um erro comum: falta de tacto práctico.

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É facto que nós não somos os nossos sentimentos. Essa área volúvel da nossa vida não pode mesmo fundamentar nenhuma decisão mais séria. Mas os sentimentos têm uma razão de ser. Mesmo que em si sejam instáveis, eles podem manifestar uma harmonia entre as partes que é mais profunda do que essa superfície oscilante das emoções.

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Depois, não é preciso esperar que os sentimentos acabem para começar a amar. Embora amor e sentimento sejam coisas distintas, eles não são incompatíveis, de modo que podem, sim, ocorrer ao mesmo tempo. O ponto é que uma pessoa deve tratar os seus próprios sentimentos com desapego, sem querer forçá-los, estendê-los ou aprofundá-los. Desse modo, quando eles faltam, a pessoa não se desespera nem estranha. Eles são como brisas gratuitas para quem está remando. Mas a motriz da pessoa está localizada numa região mais íntima, de modo que ela não se altera quando faltam as emoções. Então aqui eu vejo dois erros possíveis, que estão nos excessos: reduzir o amor às emoções ou, ao contrário, dispensá-las como absolutamente desnecessárias, como umas intrusas.

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Este amor de que o padre fala existe, mas é mais próprio dos santos com relação a Deus. Deles se exige mais perfeição, como é sabido. É claro que a relação homem e mulher é análoga à relação da pessoa com Deus, mas o análogo não alcança a força do próprio. Deus Pai dizia, no Diálogo de Sta Catarina de Sena, que o amor de um leigo deve ser como um punhado de gelo comparado ao amor de um religioso.

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Então, não se pode exigir este nível de perfeição do vulgo. Deve-se educá-lo a não fazer caso dessas oscilações sensíveis, mas não se deve orientar o casal a uma auto-tortura, a fazer do matrimônio uma via crucis contínua, nem nada disso. Os sentimentos têm sua razão de ser. Nós não somos os nossos sentimentos. O amor nasce no mais profundo de nós - que não é o sentimento -, mas nos engloba inteiros, o que inclui as emoções, também, quando estas existam.

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A estrutura mais geral está definida já no Evangelho, quando Jesus aparece para os discípulos de Emaús. Jesus caminha com eles, o que se associou com a procissão de entrada. Então Jesus explica as escrituras, que seria a liturgia da palavra, e, por fim, Jesus reparte o pão e revela-Se aí, o que aponta para a Eucaristia e Comunhão. Isso ocorre depois que os discípulos pedem pra Jesus permanecer com eles: "Fica conosco, Senhor. É tarde, o dia termina", o que indica que a Eucaristia é a permanência do Cristo entre nós.

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Em muito grosso modo é isso. Outras partes: o ato penitencial como modo de purificar-se antes do Sacrifício. O ofertório, como meio de unir-se à divina vítima. Não dá pra entrar nos pormenores no ask. Só um livro daria conta de fazer uma panorâmica. Essencial também é dizer que a Santa Missa é a perpetuação do Calvário. O ideal seria estudar a teologia da Missa no rito tridentino que é infinitamente mais digno.

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