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Eu acho que na posição em que o Brasil se encontra hoje já "tanto faz" a legalização ou a não legalização da maconha, porém eu acho que esse é um assunto fútil e desimportante, diante de tantas outras deficiências que o país possui, como a educação, por exemplo. Mas a questão principal é, se legalizassem a maconha, provavelmente as pessoas diminuiriam o uso dela automaticamente. Por que? A maioria dos jovens adeptos do uso da maconha se sentem "rebeldes" e "diferentes" ao fazerem isso, a geração 4:20 considera um ato de puro anarquismo se esconder em algum canto da cidade com os coleguinhas pra fumar e fazem isso religiosamente, todos os dias, porque a maioria não tem limites. A legalização poderia tanto aumentar ou diminuir isso, mas mesmo assim eu acho que não faria diferença alguma. Só uma coisa eu digo: ACORDA BRASIL, VÃO SE PREOCUPAR COM O QUE REALMENTE INTERESSA.

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Que preguiça dessa pergunta, mas tá certo...

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- Precisamos Falar Sobre o Kevin.
O livro é escrito em forma de cartas, de Eva para Franklyn, contando a história de seu filho primogênito, Kevin. Eva Khatchadourian é uma mulher de espírito jovem e aventureiro, que nunca conseguiu ficar por muito tempo morando em um mesmo lugar, adorava viajar para outros países, mas também amava muito Franklyn, seu marido. Com o passar dos anos, ambos começam a discutir a possibilidade de ter um filho, Eva nunca esteve muito de acordo com a ideia, mas seu amor por Franklyn foi o que lhe deu o impulso maior para que ela engravidasse. Assim nasce Kevin. Desde o seu primeiro momento de vida pode-se observar uma personalidade distorcida no garoto, porém a única que percebe isso verdadeiramente é a mãe, isso acaba gerando diversas discussões entre ela e o Franklyn. Precisamos Falar Sobre o Kevin é um retrato valioso de uma história que possui dois lados. Eva mesmo não querendo engravidar, acabou cedendo ao desejo do marido de ser pai, mas nunca soube lidar de fato com a situação toda, ela nunca soube ser mãe, a personalidade dela sempre foi um pouco fria, durona e até mesmo distante, principalmente a respeito de crianças. Kevin, por outro lado, foi rejeitado e indesejado desde a gestação, eu acredito que essa seja a chave de engate para toda a personalidade dele e todas as coisas feitas pelo garoto no decorrer da história, como se inconscientemente ele quisesse atrair a atenção da mãe ou castigá-la por colocá-lo no mundo sem nunca ter desejado isso. O livro também mostra o quanto as pessoas apenas vêem o que querem ver e não aquilo que está bem diante delas. Kevin sempre mostrou uma personalidade adversa, nunca se importou em esconder o que ele era, mas as outras pessoas simplesmente não conseguiam ver, apenas Eva conseguia. E no final das contas, ela sempre esteve certa sobre a personalidade distorcida do seu filho, talvez até porque eles fossem "parecidos demais". O livro pode tanto passar como um aviso para mães de primeira viagem ficarem mais atentas às atitudes de seus filhos pequenos, como também por um apelo às mulheres que não possuem o desejo pela maternidade. A atenção aos atos "ruins" de um ser humano não deve surgir apenas quando eles já possuem idade avançada, mas sim desde crianças.

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Eu recomendo ler o livro Mentes Perigosas após ler Precisamos Falar Sobre o Kevin, pra compreender um pouquinho melhor a intenção do livro e a construção do personagem Kevin, para algumas coisas e/ou atitudes que possam ter causado dúvidas.

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