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Legais até certo ponto, a partir do momento que a pessoa passa a depender delas, se torna um inferno. Mas o engraçado sobre as drogas é que elas podem tanto ser química, como também podem ser apenas psicológicas. Considero até pessoas, às vezes, como drogas particulares, assim como sentimentos, objetos, comidas, sexo... Qualquer coisa que te traga sensação de extremo prazer no momento em que consumida e que depois se torne um sentimento de necessidade e posse (geralmente, drogas são coisas que te possuem) e que te tire do controle da sua própria vida é considerado, para mim, uma droga. Aquela pessoa que você diz não saber viver sem? Aquilo é uma droga. A internet? Outra droga. Séries, livros, personagens fictícios, bandas? Drogas. Podem não deteriorar o seu organismo, mas vão certamente deteriorar o seu cérebro e te fazer um escravo dependente de igual modo. Então, se tu me pergunta se eu já usei drogas, eu te respondo, sim, de vários tipos. Assim como todo mundo. Assim como você, sua mãe, seu pai, o pastor da igreja, o Papa... todo mundo. E sou escrava de vários deles ainda. Drogas químicas? Também já usei. No final das contas, talvez essas sejam as menos perigosas e nocivas quando você percebe que tudo ao seu redor pode te afetar de igual modo se não houver um "limite". E dificilmente os seres humanos conhecem o limite pra qualquer coisa.

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Eu vou te responder rapidinho essa pergunta, porque eu já tenho que sair daqui pra ir tratar de umas obrigações minhas, mas quando se trata de filmes, eu não posso deixar de responder. Bom, eu adoro, adoro mesmo o gênero drama, acho que a maioria dos meus favoritos são desse gênero, assim como você, gosto de filmes que me fazem sofrer. Em contrapartida, um gênero que eu ligeiramente detesto, é comédia.
Bom, primeiro de tudo, vou te recomendar um site. Não sei se você conhece o Filmow, mas eu te recomendo, porque eu sempre encontro bons filmes por lá e ainda posso controlar o que eu vi e mais ainda, conversar com pessoas que podem me indicar bons filmes pra ver. Dá uma olhada nos meus favoritos, todos que estão aí eu recomendo fortemente: http://filmow.com/usuario/consultingcriminal/filmes/favoritos/

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E agora, posso fazer alguns destaques de filmes que literalmente arrancaram minha alma.

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- The Notebook. É clássico, se duvidar você até já deve ter visto (todo mundo já viu, na real), mas eu vi faz pouco tempo e bom, chorei como uma criancinha.
- La Rafle. É um filme mais sério, que trata sobre a realidade dos judeus, na época nazista. Meu coração ficou apertado.
- O Curioso Caso de Benjamin Button. É praticamente o meu filme favorito e é absurdamente lindo. Talvez você já tenha visto, mas se não viu ainda, veja!
- Suicide Room. Esse é o "meu" filme. É um favorito, é um filme que diz muito sobre mim, é um filme que me traz lembranças. É um filme que me faz chorar.
- Maldito Coração. Esse é mais um dos filmes fortes, com temas fortes que eu gosto de ver, se você não ligar de ficar "horrorizada" com certos temas meio cruéis (e eu não digo em termos de filmes de terror, eu digo em termos de capacidade de pessoas fazerem determinados tipos de coisas desumanas).
- Mistérios da Carne. A mesma coisa, um filme forte, com um tema forte. Ousado e angustiante.
- A Informante. Esse filme eu quis ver porque tinha o Benedict Cumberbatch no elenco (descobri que ele é quase um figurante no filme), porém ele também trata de fatos reais e isso causa angústia e raiva.
- A Viagem. Esse não é drama, mas é tão inteligente, bonito, bem produzido e genial. É ficção científica, gênero que depois de Doctor Who eu passei apreciar mais. Mas eu recomendo demais esse filme, vou logo avisando que tem quase 3 horas, mas eu não fiquei um segundo sequer entediada com ele.
- Orações Para Bobby. Esse filme trata da luta sobre os direitos dos homossexuais e nossa, eu nunca chorei tanto em um filme. É uma realidade tão destacada na nossa sociedade e todo mundo deveria ver esse filme pra criar um pouco de consciência.
- Terceira Estrela. Filme lindo com o Benedict Cumberbatch. Tipo, lindo mesmo. Comovente.
- A Pele Que Habito. Não tem como explicar sobre o filme, só vendo pra entender o porque de eu amá-lo tanto.

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Eu não tô conseguindo lembrar de outros e não tô com muito tempo pra pesquisar e te dar mais informação sobre eles, mas eu garanto que esses aí são alguns dos melhores.

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Olha, eu não costumo ver filmes de "terror", fujo deles como o Diabo foge da cruz, por assim dizer. E esse é um dos "aclamados" do gênero terror/suspense, então eu relutei bastante (assim como fiz com Carrie, A Estranha), mas depois que eu vi, percebi que ele inclina bem mais pro suspense e por ser antigo, não chega a ser forte. Dá aquela sensação de agonia, claro, teve uma duas cenas que me incomodaram bastante, mas não chegou a me deixar perturbada por dias e dias após ver o filme, assim como acontece normalmente quando eu vejo um filme de terror desses cheios de efeitos especiais. Os modernos. Pra dizer bem a verdade, eu gostei muito desse filme, até. Se você for alguém como eu que morre de medo de filmes de terror, pode ver sem medo porque, pelo menos ao meu ver, não tem nada de extraordinário ou assustador. É apenas suspense, põe aquela expectativa de que vai acontecer alguma coisa, mas nada que acontece é algo horrível o suficiente pra deixar com medo.

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Se eu pudesse voltar no tempo, eu falaria. Eu não teria guardado pra mim tudo aquilo que eu deveria ter falado. E não por internet, eu deveria ter feito mais ligações, exteriorizado as coisas que eu sentia, dado mais realidade àquilo tudo. Digo... Foi real, aconteceu, mas poderia ter sido tão diferente se eu (não que dependesse só de mim, mas se eu da minha parte) tivesse agido com mais maturidade, tivesse pego a merda do telefone e ligado, conversado, não dito tantas palavras duras, ou dito quantas palavras duras fossem necessárias. Mas ter falado. E ter exigido respostas. Hoje, particularmente, eu estive pensando nisso mais do que eu normalmente penso, mas se um dia que eu pudesse voltar no tempo e alterar qualquer fato que eu quisesse, seria esse, eu teria feito as coisas de uma maneira diferente, eu teria sido mais compreensiva, teria dado mais valor, teria pensado melhor antes de falar. Teria ficado em casa pelo menos um dia, porque faria diferença. Faria toda a diferença do mundo ficar em casa. Eu teria resolvido uma coisa de cada vez, teria me focado melhor.

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Não!! HAHAHA Não foi nada disso.
O filme, como eu expliquei, se trata de um jogo que é utilizado pelos personagens pra fugir da realidade. Porém o menino e a menina do filme acabam se apaixonando, acabando por iniciar um relacionamento virtual (e à distância), mas não é saudável. O meu relacionamento com essa menina nunca foi saudável, talvez até por ter sentimentos demais e oportunidade de menos de depositar aquilo ali uma na outra. Durante todo o tempo que eu estive com ela, nós vivemos de planos. E também na época em que nós nos relacionamos, tanto eu quanto ela estávamos com diversos problemas, eu mal saía do meu quarto, ela também quase não saía do dela e era assim que a gente vivia. Se você for ver o filme, vai entender o que eu falo. Não tem bem a ver com suicídio ou morte, eu acho que tem mais a ver com suicídio da alma, que nesse caso, era o que tinha acontecido com a minha. Eu não tinha nem forças mais pra querer melhorar o meu estado. Aí quando ela terminou comigo (pra ficar com outra pessoa, aliás), eu pensei que fosse morrer, no começo. Nisso eu inverti toda a situação, não queria mais ficar em casa, estava sempre querendo beber pra esquecer dela e toda vez que eu lembrava, me dava um nó na garganta. E depois disso eu acho que o tempo acabou me fazendo acostumar com a falta que ela fazia, eu fui parando de querer saber dela o tempo todo, fui parando de falar sobre isso. De vez em quando eu sinto saudades, mas eu tento não me martirizar mais por isso, não ficar pensando em toda essa história.
Foi por isso que eu fiquei um pouco incomodada quando a pessoa ali veio perguntar aquelas coisas, porque sei lá... Eu não sei o que eu faria se essa menina aparecesse de novo, não sei qual reação eu iria ter. E aí me perguntam essas coisas que me fazem ficar pensando nisso, não é o tipo de coisa agradável de se recordar. Eu até não ligo de falar sobre isso, mas eu não gosto mais de pensar em hipóteses sobre essa pessoa em particular.

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