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Origem da música eletrônica!

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Os três homens formaram uma associação informal que, com o apoio do director técnico da Rádio de Colónia, foi pioneira na criação de estúdio de música electrónica na Alemanha. As primeiras experiências musicais, apresentadas em Paris, datam de 1952 e revelam a utilização de técnicas de serialismo integral, na sequência do desenvolvimento pós Segunda Escola de Viena. Os processos de composição seriais foram motor do desenvolvimento da síntese electrónica, com o intuito de poder manipular, individualmente, cada uma das propriedades dos sons, distanciando-os assim da sua origem primitiva. A grande questão punha-se: "será que os sons electrónicos, enquanto fonte universal de material sonoro, podem gerar um sistema estruturador coerente correspondente ao tonalismo?" A resposta estaria num estudo mais aprofundado da síntese sonora, com base nos conhecimentos matemáticos da acústica musical. Foi consensual que o gerador de sinais era o instrumento mais adequado como fonte do material electrónico. Produz sons sinusoidais (simples) que, sobrepostos, formam todos os outros sons. Outros aparelhos foram utilizados, para além do gerador de sinais: geradores de ruídos, o monocórdio, e o melocórdio - um instrumento com a capacidade de produzir Klangemodelle (sons formados pela sobreposição de determinadas frequências).
Desenvolvimentos de Stockhausen
O estúdio foi amplamente divulgado na comunidade musical. Stockhausen foi um dos compositores que estabeleceu uma longa ligação com o estúdio. Lá, realizou muitas das suas obras, entre elas os Studier I e II. Utilizou nesses estudos ferramentas como o cálculo de frequências com base em relações harmónicas, o serialismo de intensidades e durações, o eco e a reverberação, a inversão sonora ou a note mixtur. A técnica da note mixtur baseia-se na sobreposição de sons sinosoidais que não apresentam relações harmónicas com um som fundamental. Na produção do efeito de reverberação, utilizavam-se inicialmente câmaras de reverberação onde o som era emitido e regravado. Caíram em desuso pelo espaço que ocupavam e foram substituídas por métodos mais simples. Para a modulação dos sons eram empregues filtros afinados para certos centros de frequências, que permitiam favorecer ou empobrecer o som num certo campo de harmónicos. Kontakte (1958-1960) é uma das obras mais importantes de Stockhausen, que combina sons electrónicos com a execução, em tempo real, de partes para piano e percussão.
Em 1956, o músico compôs Gesang der Jünglinge, o primeiro trabalho de grande porte do estúdio de Colónia, baseado em um texto do Livro de Daniel. A obra é citada como inaugural da música eletroacústica. Paralelamente, um desenvolvimento tecnológico importante foi a invenção do sintetizador Clavivox por Raymond Scott e auxílio de Robert Moog.

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Desenvolvimentos dos franceses
O grupo francês foi resultado da iniciativa de Pierre Schaeffer, engenheiro electrotécnico, criador do conceito de música concreta, assim chamada por partir da gravação e transformação em estúdio de objetos sonoros (sons do ambiente, dos ruídos aos instrumentos musicais) recusando a utilização de instrumentos electrónicos. Eles foram responsáveis pelas primeiras mixagens. Na mesma época, Paul Boisselet realizava experimentos com osciladores eletrônicos. As primeiras composições de Schaeffer, que incluíam a manipulação sonora por meio da variação da velocidade ou do sentido de leitura das gravações, tinham um efeito musical fraco, incoerente pela sua natureza fragmentária. Em 1948 foi apresentada peça Etude aux chemins de fer, e no ano seguinte, Variations sur une flûte mexicaine, outra obra da música concreta. Mais tarde, com a melhoria da tecnologia e em associação com o compositor Pierre Henry e o engenheiro Jacques Poullin, fundando em 1958 o Groupe de Recherches Musicales, surgiram as primeiras composições de resultado satisfatório: Symphonie pour un homme seul, primeira sinfonia de música concreta, e a ópera Orpheé 51, esta última utilizando aparelhos como o Morphophone e os Phonogènes, que operavam sobre gravações em fita magnética.
Como resultado do desacordo gerado entre franceses e alemães, no curso de Verão de Darmstadt (1951), Schaeffer publicou o ensaio Esquisse d’un solfège concret que veio reafirmar e sistematizar as suas ideias no panorama de então. Os seus estudos levaram-no à publicação, em 1966, de Traité des objets musicaux, com base dos estudos preliminares de Esquisse d’un solfège concret. Nesse trabalho, Schaeffer estabeleceu 33 critérios de classificação divididos pelas três dimensões fundamentais do fenómeno sonoro – o plano harmónico, o plano dinâmico e o plano melódico – que permitiam 54 mil combinações distintas.
Apesar dos estudos aprofundados que efectuou, Schaeffer não conseguiu mais do que meras ligações passageiras com compositores como Boulez, Messiaen, Milhaud, Varèse e Stockhausen, estes talvez desencorajados pelos resultados sonoros pouco refinados. À medida que técnicas de processamento electrónico se tornavam mais aceitas, os princípios da música concreta perdiam prosperidade. A conjuntura forçou Schaeffer à mudança para um perspectiva mais universal - experiences musicales – o que levou à aproximação ao conceito da Elektronische Musik. No início dos anos 1960, Henry fundava o seu próprio estúdio, Xenakis começava já a utilizar os computadores, dois exemplos entre as muitas outras linhas de inovação, chegando assim ao fim o monopólio de Schaeffer.
No curso de Darmstadt os cientistas Robert Beyer e Meyer-Eppler apresentaram trabalhos sobre a síntese sonora electrónica que despertaram o interesse de alguns dos compositores presentes, entre eles Herbert Eimert.

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Fale um pouco sobre eletronica(dj's, origem) e sugira algumas músicas?

Música eletrônica (português brasileiro) (AO 1990: eletrónica/eletrônica) é toda música que é criada ou modificada através do uso de equipamentos e instrumentos electrónicos, tais como sintetizadores, gravadores digitais, computadores ou softwares de composição. Os softwares são desenvolvidos de forma a facilitar a criação.
Por sua história passou de uma vertente da música erudita (fruto do trabalho de compositores visionários) a um elemento da música popular, primeiramente bastante relacionado ao rock e posteriormente discernindo-se como um gênero musical próprio (principalmente relacionado com a música popular nos sub-estilos considerados dançantes tais como o techno, acid, house, trance e drum 'n' bass, desenvolvidos a partir do auge da música disco no final da década de 1970). Atualmente existem várias ramificações do estilo, tanto eruditas como populares.
Originalmente relutada por ter sua tecnologia evoluída muito mais rapidamente que sua estética, só passou a ter princípios e tradição após a Segunda Guerra Mundial, com o trabalho de franceses na música concreta e de alemães na Elektronische Musik.
obs.: É importante salientar que, por definição, música eletrônica é toda música criada através do uso de equipamentos e instrumentos eletrônicos. Entretanto, a partir da grande popularização da música eletrônica dançante a partir da década de 1980, esta passou a ser conhecida pelo público geral pela denominação simples de música eletrônica, o que prevalece até hoje.
Década de 1850 a 1940: os primeiros artistas e equipamentos
A habilidade de gravar sons é absolutamente necessária para a produção de música eletrônica, e é certamente bastante útil. O primeiro precursor do fonógrafo foi inventado em 1857 quando Leon Scott gravou pela primeira vez impressões de som em cilindros revestidos em carbono. Duas décadas depois, em 1878 Thomas A. Edison patenteou o fonógrafo, que utilizava cilindros similarmente ao dispositivo de Scott. Apesar do mecanismo ter se mantido inalterado por um tempo, Emile Berliner desenvolveu o fonógrafo em disco em 1897.
Data de 1897 o mais antigo instrumento musical electroacústico. Foi uma invenção de Thaddeus Cahill, conhecida como dinamofone ou telarmónio. A máquina consistia num dínamo eléctrico, associados a indutores electromagnéticos capaz de produzir diferentes frequências sonoras. Estes sinais eram comandados por um teclado e um painel de controlos e difundidos pela linha telefónica, cujos terminais estavam equipados com amplificadores acústicos, colocados em locais públicos. Veio a verificar-se que a emissão musical interferia com as chamadas telefónicas, o que era insustentável. O instrumento tinha a capacidade de sintetizar sons com os timbres desejados, por sobreposição de parciais harmónicos. O sistema que permitia este desempenho tornava a máquina extremamente complexa e de dimensões gigantescas.

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O compositor Ferrucio Busoni mostrou interesse pela invenção, potencialmente geradora de novos conceitos harmônicos, não tendo no entanto apoiado diretamente o projeto. A tecnologia foi posteriormente usada para o desenvolvimento do órgão Hammond. Entre 1901 e 1910, Cahill desenvolveu três versões maiores e mais complexas que o original, a primeira pesando sete toneladas, e a última, acima de duzentas. Com a queda do interesse público, em 1912 a empresa de Cahill estava falida.
O teremim e o movimento futurista
Com o final da Primeira Guerra Mundial os primeiros avanços foram no sentido de tornar os equipamentos mais econômicos e compactos. Uma dessas invenções foi o teremim, desprovido de teclado, munido de dois detectores de movimento que controlavam o volume e a altura do som a partir do movimento livre das mãos do executante. Um outro exemplo de instrumento é o Ondas Martenot, inventado em 1928 por Maurice Martenot e usado em obras como "Turangalîla" e "Trois Petites Liturgies" de Olivier Messiaen. Mais tarde surgiram instrumentos polifônicos como o Givelet e o órgão Hammond, cujos potenciais foram imediatamente reconhecidos e explorados. O Givelet tinha a capacidade de ser programado, o que foi mais tarde largamente ultrapassado pelos sintetizadores e pelos computadores que viriam a surgir cerca de 25 anos mais tarde. Produzido por Laurens Hammond a partir da fundação de sua empresa em 1929, o órgão Hammond era baseado nos princípios do telarmónio junto com outras tecnologias como as primeiras unidades de reverberação.
O movimento futurista, iniciado na Itália pelo poeta Filippo Marinetti, rapidamente expandiu-se pela Europa, na defesa da liberdade da expressão artística, que se revelou na música pela utilização de técnicas de produção sonora não convencionais até então, dando-se valor ao que é considerado "barulho". Luigi Russolo propôs, na década de 1910, em The Art of Noises,6 a composição musical a partir de fontes sonoras do meio ambiente, na busca da variedade infinita dos ruídos. O efeito prático desta proposta foi a construção de instrumentos produtores de ruído como o Intonarumori. O primeiro concerto da série The Art of Noises ocorreu em 21 de abril de 1914, e em junho concertos similares ocorreram em Paris.
O compositor francês Edgard Varèse, foi pioneiro na exploração de novos conceitos de expressão musical. A sua técnica de instrumentação revelava um ruptura com a escola vigente no Conservatório de Paris, quebra essa absolutamente necessária para a aceitação de fontes electrónicas na composição musical. O conceito de análise e de "regenese" dos sons foi explorado por Varèse na sua obra instrumental, obrigando-o a utilizar os instrumentos como componentes de massas sonoras de diferentes timbres, densidades e volumes. As aspirações de Varèse no campo da música electrónica foram bloqueadas por razões financeiras e pelo deficiente apoio que recebeu.

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Os finais de romances mais tristes da TV

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Rachel e Finn em 'Glee': Em sua primeira briga, em vez de pensar em casamento com Rachel (Lea Michele), Finn (Cory Monteith) a leva para uma estação de trem para que a gata vá a Nova York perseguir seus sonhos de estrelato. Logo depois, ele tentou reatar com ela, mas a gata então disse que não. Mais tarde eles regressaram.

Os finais de romances mais tristes da TV

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A primeira temporada, intitulada American Horror Story: Murder House, tem como assunto principal a infidelidade. Explorando temas como o amor, a família, e o perdão. A história ocorre em 2011, seguindo a família Harmon do psiquiatra Ben (Dylan McDermott), sua esposa Vivien (Connie Britton), e sua filha adolescente Violet (Taissa Farmiga) que se mudam de Boston para Los Angeles depois de que a Vivien tem um aborto, e o Ben tem um caso extraconjugal. Os Harmons se mudam para uma mansão restaurada e logo se encontram com os ex-residentes da casa, os Langdons: Constance Langdon (Jessica Lange), e seus dois filhos, Tate (Evan Peters), e Addie (Jamie Brewer), e o desfigurado Larry Harvey (Denis O'Hare). Ben e Vivien tentam reacender seu relacionamento, como Violet, sofrendo de depressão, encontra conforto com Tate. Os Langdons e Larry frequentemente influenciam a vida dos Harmons, como a família descobre que a casa é assombrada pelos fantasmas de seus antigos habitantes.

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Ross e Rachel em 'Friends': Eles formavam o casal ideal até que decidiram dar um tempo na relação e Ross ((David Schwimmer) acabou se envolvendo com outra mulher. Depois de uma longa noite implorando perdão, Ross não conseguiu ser desculpado por Rachel (Jennifer Aniston). Pouco tempo após da traição, eles tiveram uma filha. O final foi feliz para os dois quando a série chegou ao fim.
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Olivia e Fitz em 'Scandal': Ele é o presidente dos Estados Unidos. Ela era Diretora de Comunicação da Casa Branca. Ele era casado, mas a secretária era o amor de sua vida. Fitz ((Tony Goldwyn) se declarou para Olivia (Kerry Washington) e decidiu se divorciar de sua mulher. Mas ele faz algumas descobertas, se sente traído, desiste de viver a paixão e reata com 'Mellie'.
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Joey e Pacey em 'Dawson’s Creek': Na trama do seriado, Joey (Katie Holmes) percebe que sente alguma coisa por Pacey ((Joshua Jackson). Mas eles tinham objetivos de vida muito diferentes. No baile de formatura, ele diz que a garota merece algo melhor e ela concorda. No final da trama o casal se reencontrou.
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Carrie e Aidan na série 'Sex and the City': Muita gente torcia para Carrie (Sarah Jessica Parker) ficar com o bonitão Aidan ( (John Corbett). Mas depois de muitas idas e vindas, o gato não suportou as traições de Carrie com Big. Eles até se reconciliaram, mas logo depois voltaram a romper porque ele já não confiava mais nela.
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